Capítulo 5
- Chegamos, principezinho. - Avisou Kan, abrindo a porta de trás do carro e tirando o cinto de segurança de Venice.
- Não quero descer, eu quero ir pra casa dormir! - Reclamou Venice, com um biquinho nos lábios.
- Você mesmo disse que queria fazer natação, por que tá tão emburrado agora? - Perguntou Kan.
- Eu não sabia que tinha que acordar cedo pra fazer natação, por isso não quero mais! - Explicou Venice.
- Vamos só se inscrever nas aulas agora, meu bebê. Suas aulas não vão ser de manhã. - Mentiu Kan, era a única maneira de conversar Venice à sair do carro. Se preocuparia depois sobre como iria fazer para acordar Venice cedo três vezes já semana, e como aguentar suas birras.
- Hm. - Venice assentiu com a cabeça e ergueu os bracinhos, pedindo colo.
Kan pegou seu filho no colo e fechou a porta do carro, a trancando. Então se dirigiu para dentro do estabelecimento.
Quando entraram, Kan viu que havia uma enorme piscina, que estava dividida entre crianças, adolescentes e adultos.
Kan também percebeu que haviam várias mulheres sentadas - e também de pé -, olhando para a piscina com olhares apaixonados e desejosos.
- Com licença. - Kan chamou a atenção de uma delas.
- Sim? - Ela desviou sua atenção para ele e ela ficou com uma expressão surpresa. - Ah! Olá, lindão! Em que posso ajudá-lo?
Kan sentiu suas bochechas queimarem, era tímido quando uma mulher com atitude o elogiava.
- Ah, eu... - Ele precisou parar por alguns segundos para se lembrar do porquê estava ali. - Eu estou procurando o Professor Chan. Vim inscrever meu filho nas aulas de natação.
- Eu ouvi meu nome? - Alguém atrás de Kan perguntou.
Ele se virou e viu um homem dentro da piscina, olhando para ele.
- Ah, oi! - Kan cumprimentou. - Eu sou Kan, e esse é meu filho, Venice. Gostaria de inscrever ele para as aulas de natação.
Chan ficou parado, dentro da piscina, o analisando de cima à baixo. Kan se sentiu ainda mais tímido, sentiu que Chan poderia come-lo apenas com o olhar.
- Ok. - Chan disse depois de algum tempo, estendendo sua mão para Kan. - Pode me ajudar?
Kan deixou Venice no chão, que reclamou, então estendeu sua mão para pegar a de Chan, que a apertou firmemente com a dele.
Houve uma movimentação ansiosa atrás de Kan enquanto ele puxava Chan para cima.
Quando olhou para o corpo de Chan, Kan percebeu o porquê de tantas mães estarem ali. Chan estava de bermuda, mas não usava nada na parte de cima; sua pele era bronzeada e ele tinha braços e o abdômen musculoso.
- Meus olhos estão aqui em cima. - Chan disse com um sorriso de lado.
Kan arregalou os olhos quando percebeu que estava encarando o corpo de Chan por mais tempo que o necessário. Seu rosto esquentou novamente.
- É.. Vamos fazer a inscrição? - Pediu Kan, forçando um sorriso.
- Pai! - Choramingou Venice. - Eu não quero!
- Mas você já tinha concordado em fazer as aulas, principezinho. - Lembrou Kan, podendo ouvir uma risada de Chan. - Algum problema?
- Não, nada. - Chan respondeu. - É que é fofo você chamar seu filho desse jeito.
- Ah, sim. - Kan sorriu, olhando para Venice que abraçava sua cintura e escondia seu rosto. - Eu chamo meus três filhos assim.
- Se eles são príncipes, você deve ser o rei, certo? - Perguntou Chan, novamente olhando Kan de cima para baixo. - Esse título combina com você.
Kan ficou mais vermelho que antes. Venice rapidamente olhou para Chan com uma expressão irritada.
- V-você tá dando em cima de mim? - Perguntou Kan, surpreso.
- Depende se você aceitar ou não. - Chan respondeu, piscando para Kan.
- T-tudo bem, mas.. Eu sou hétero. - Kan comentou.
- Eu também já fui. - Respondeu Chan com um sorriso.
- Vamos falar sobre a inscrição? - Perguntou Kan, querendo fugir daquela situação constrangedora.
- Claro. - Chan respondeu. - Vamos pra minha sala.
- Pai, não quero! - Gritou Venice, batendo o pé no chão.
- Oh, meu amor. - Kan se voltou para o filho, ficando de costas para Chan e se abaixando. Para Chan, foi impossível não olhar para a parte de trás do corpo de Kan. E, porra, que visão. - Vamos fazer o seguinte, você da uma volta pelo lugar, vê se gosta e, se não gostar, a gente vai embora, ok, lindo?
- Ai! Tá bom! - Venice bufou, inflando suas bochechas. Recebeu um beijo antes de ele começar a se afastar.
- Só não vá cair na piscina, por favor, principezinho! - Pediu Kan.
- O senhor acha que eu sou idiota? - Perguntou Venice, ouvindo Kan e Chan rirem.
- Vamos? - Perguntou Chan para Kan, vendo o outro assentir. - Minha sala é no andar de cima, me acompanhe.
Kan seguiu Chan até o andar de cima. Chan abriu uma porta e ambos entrarem em um escritório grande, com duas mesas, e uma delas estava ocupada por um homem mais jovem, aparentava ter 26 anos ou menos, além de ter um cabelo comprido, o qual estava preso em um rabo de cavalo.
- Kan, este é Big, professor de natação dos adolescentes. - Apresentou Chan. - Ele é muito popular entre as meninas.
- E você é muito popular entre as mães delas. - Big devolveu a provocação, rindo junto com Chan em seguida.
- Infelizmente, para elas, eu já estou de olho em alguém. - Chan comentou, desviando seu olhar para Kan, que fingiu não perceber. - Enfim, Big, este é Kan, ele veio fazer a inscrição do filho dele para as aulas de natação infantil.
Big franziu a testa, encarando o mais velho por alguns segundos antes de assentir e olhar algo em seu computador.
Enquanto Kan fazia a inscrição de seu filho, Venice olhava em volta da grande piscina, vendo pessoas de todas as idades. Até que sentiu alguém cutucar seu ombro.
Venice se virou, encontrando um garoto alguns centímetros mais baixo que ele, com um sorriso grande e fofo.
- Oi, eu nunca te vi por aqui. Você é novo? Veio se inscrever pras aulas de natação? Qual seu nome? Quantos anos você tem? - O garoto disparou as perguntas rápida e animadamente.
- Me chamo Venice, tenho 7 anos e não, não vim me inscrever pras aulas de natação, estou só olhando. - Respondeu Venice, vendo o garoto à sua frente soltar uma risada. - Que foi?
- Venice é um nome engraçado, o que significa? - O garoto perguntou.
- Meu nome não é engraçado! É o nome de uma cidade da Itália! - Venice disse, irritado. - E qual o seu nome?
- Rain, significa chuva em inglês. - Respondeu o menino, então foi a vez de Venice rir. Rain fez um biquinho com os lábios. - O que foi?
- E você falando do meu nome. - Venice debochou. - Você, por acaso, teria um irmão chamado Neve? Ou Arco-íris?
Venice continuou rindo da expressão bravinha de Rain, era fofa. Se pudesse, continuaria o irritando apenas para ver aquela carinha.
- Cala a boca! - Rain ordenou, deixando Venice surpreso e sem fala por alguns segundos.
- O que você falou? - Venice perguntou.
- Cala a boca, seu idiota! - Repetiu Rain, cruzando os bracinhos na frente do corpo. - Não fala mal do meu nome.
- Mas você falou mal do meu primeiro! - Lembrou Venice, vendo Rain dar de ombros e se virar para ir embora. - Ei! Volta aqui!
Venice começou a correr atrás de Rain, qie se assustou e começou à correr também, pois estava com medo de Venice o bater.
Eles correram por toda a volta da piscina, até chegarem em uma escada que dava para o segundo andar. Rain entrou por uma porta; a porta do escritório, e correu até Chan.
- Tio! O menino quer me bater! - Acusou Rain, ofegante e com os olhinhos cheios de lágrimas de medo.
Venice entrou correndo na sala segundos depois, sendo parados por Kan.
- Venice! - Kan repreendeu. - Você queria bater no menino?
- Ele falou mal do meu nome! - Acusou Venice.
- Você também falou! - Devolveu Rain.
- Mas você falou primeiro!
- Que mentira! - Então se virou com os olhinhos cheios de lágrimas para Chan. - Eu não fiz nada, tio! Eu só queria fazer um amigo!
- Desculpa pelo meu sobrinho. - Pediu Chan, fazendo um carinho nas costas da criança, à consolando para que o choro passasse.
- Não preciso pedir desculpas, eu conheço bem meu filho, sei que foi ele que começou tudo. - Kan disse, recebendo um olhar irritado e surpreso de Venice.
Ele mentia quase todas as vezes para poder se livrar do castigo? Sim, mas Kan deveria estar do seu lado todas as vezes! Não era para defender um garoto desconhecido.
- Pai! - Protestou Venice.
- Fica quietinho, amor. - Pediu Kan, se abaixando para olha-lo. - Então, o que me diz? Você quer fazer aulas de natação?
- Você disse para eu ficar quieto. - Resmungou Venice, fazendo os três adultos na sala rirem.
- Ok, não precisa ficar quieto. Agora me responde.
Venice parou para pensar um pouco, olhou para Rain, que o olhava de volta com um sorrisinho no rosto, aquilo irritou Venice.
Então, uma ideia surgiu em sua mente.
- Eu quero. - Venice respondeu a pergunta de Kan, vendo seu pai suspirar aliviado.
Venice iria ser o mais chato possível com Rain, iria fazê-lo pagar por ter mentido e feito seu pai brigar consigo.
- Que bom, porque eu já tinha feito sua inscrição mesmo. - Kan riu e então se levantou, se dirigindo para Chan e Big. - Era isso, então. As aulas começam na segunda, certo?
- Isso. - Confirmou Chan.
- Então até segunda! Obrigado, Sr. Chan. - Agradeceu Kan.
- Pode me chamar apenas de Chan, querido. - Chan pediu, piscando para Kan, que ficou desconfortável novamente e sorriu nervoso.
- Ok. Tchau, então! Tchau, Big. - Kan de despediu e pegou Venice no colo. - Até!
- Você é um grande gay e gado! - Big acusou, rindo, depois que Kan e Venice saíram do escritório, ajudando Rain a subir em seu colo. Então a criança começou a mexer no computador, procurando algum jogo.
- Como se você não fosse. - Chan devolveu a provocação, olhando pela janela Kan atravessar a lateral da piscina para fora.
- Você sabia que a gente não tinha vaga e, mesmo assim, me mandou fazer a inscrição do menino! - Big disse. - O que você não faz por um homem gostosão, hein?
[...]
Um mês havia se passado desde que Pete havia voltado dos Estados Unidos, e, por conta de que estavam todos ocupados com os estudos, recém que Tankhun deu a ideia de fazerem uma festinha para comemorar a volta do amigo. Todos aceitaram, porque todos amavam muito Pete e queriam celebrar sua volta. E também porque queria uma desculpa para beber.
Naquele um mês, Pete continuou tendo aulas particulares com Vegas. Ele continuava a provoca-lo, mas não com muita frequência, porque realmente precisava de ajuda com as matérias do curso e não poderia atrasar mais do que já estava.
Mas, de vez em quando, o fazia. Amava as reações de Vegas, as bochechas vermelhas, as respirações ofegantes, os punhos fechados com força, que parecia que Vegas estava se segurando para não o agarrar ali mesmo. Pete não falava em voz alta, mas estava ansioso para o dia em que Vegas jogaria tudo para o ar e o destruiria.
- Pete! - Khun gritou assim que abriu a porta de sua casa. Os olhos do Theerapanyakul o analisaram de cima à baixo. Pete estava vestindo uma blusa branca com alguma escrita em japonês, uma mini saía vermelha e um all star azul. - Porra, você tá um gostoso!
- Obrigado. - Agradeceu Pete, entrando na casa quando Khun deu passagem, recebendo um tapa em sua bunda. - Tarado!
- Se eu não te considerasse um irmãozinho, eu te pegaria de jeito. - Khun riu. - Mas por que você tinha que vir tão lindo? Eu chamei um carinha do curso de medicina que eu tô afim, mas se ele ver você, ele vai ficar na sua cola o tempo todo!
- Ai, que exagero. - Pete negou com a cabeça. - Você também tá lindo. Eu super daria pra você se também não te considerasse um irmão mais velho.
- Ah, que amor. - Khun apertou a bochecha de Pete enquanto eles entravam na cozinha. Khun abriu sua geladeira e pegou duas latas de cerveja, dando uma delas para Pete. - Mas, se você veio vestido assim, é porque hoje tem, não?
- Claro! Só preciso escolher minha vítima da noite. - Brincou Pete, abrindo sua cerveja, brindando com Khun e a bebendo.
- Boa noite.. Uau! - Ken entrou na cozinha, parando no meio do caminho quando percebeu como Pete estava vestido. - P-Pete! Oi!
Pete sorriu e olhou para Khun sugestivamente. Khun entendeu na hora.
- Boa noite, Ken. - Cumprimentou Pete, se aproximando de Ken. - Que cara é essa?
- N-nada, é que... Você tá lindo. - Ken comentou, com o rosto vermelho.
- Você gostou mesmo? - Perguntou Pete, vendo Ken assentir com a cabeça. - Quer que dê uma volta pra você ver melhor?
Pete, sem esperar uma resposta, pegou a mão de Ken e deu uma volta, ainda segurando sua mão.
- Retiro o que disse, você não tá lindo. - Ken disse, puxando Pete, colando seus corpos. - Você está um gostoso.
Pete riu e aproximou seu rosto do rosto de Ken, roçando seus lábios nos dele, mas não dando beijo algum. Uma coisa que amava fazer era atiçar outras pessoas, as fazendo enlouquecer e desejar seu corpo, e isso ele fazia com maestria.
- Nossa vocês são muito gays. - Khun reclamou, fazendo os outros dois rirem. - Eu não vou ficar aqui de vela, vou ver se o Top já chegou.
Então ele mandou um beijinho no ar para os dois e saiu da cozinha.
- Quem é Top? - Perguntou Ken, levando sua mão para o rosto de Pete, fazendo um carinho em sua bochecha.
- É o boy do Khun. - Respondeu Pete.
Ken tentou se aproximar para beijar Pete, mas ele se afastou e deu um gole em sua cerveja, arrancando uma risada de Ken.
- Pete, não me provoque. - Avisou Ken, pegando a lata da mão de Pete e dando um gole também.
- Ou o que? - Pete perguntou, aproximando seu rosto de Ken, fazendo os narizes se encostarem. Ken riu.
- Ken! Pete! Olá!
Pete desviou o olhar de Ken, podendo ver Tawan e Vegas entrarem na cozinha, com Tawan agarrado no braço do outro.
A expressão de Vegas fechou quando viu o quão perto eles estavam, Pete sorriu.
- Oi, Tawanzinho. - Cumprimentou Pete, se aconchegando ainda mais nos braços de Ken. - Como você está, querido?
- Estou ótimo. E vejo que você está mais do que bem. - Comentou Tawan, sorrindo para Pete e Ken.
- Maravilhoso. - Concordou Pete, virando o rosto para Ken e beijando seus lábios. O beijo foi correspondido imediatamente por Ken, que apertou sua cintura com suas mãos.
Pete ouviu um bufar, mas não abrir os olhos para saber que era Vegas.
Vegas se soltou de Tawan e foi em direção à geladeira, pegou uma cerveja e saiu apressado da cozinha novamente, com Tawan atrás de si.
Pete parou o beijo quando sentiu as mãos de Ken em sua bunda, as apertando fortemente, arrancando um suspiro seu.
- Melhor parar por aqui. - Pete sussurrou, sentindo Ken distribuir beijos pelo seu pescoço.
- Também acho. - Ken comentou, mas não parou de beija-lo.
- Para. - Pediu Pete, afastando o rosto de Ken do seu pescoço, rindo junto com ele.
- Vamos dançar? - Perguntou Ken, vendo Pete assentir. Ken pegou em sua mão e entrelaçou seus dedos. - Então vem.
[...]
Algumas horas tinham se passado, a casa de Khun, Kinn e Kim estava cheia de universitários que estavam bêbados que estavam se pegando e dançando.
O único no meio de toda aquela diversão que não parecia estar se divertindo com nada era Vegas.
Ele já tinha perdido a conta de quantas latas de cerveja ele tinha bebido, mas já estava em algum estágio entre estar alegrinho e estar alucinado dançando igual um maluco.
Vegas olhava amargamente Pete se agarrando com Ken no meio da sala, dançando todo alegre nos braços dele. Aquela cena fazia ele sentir um gosto mais amargo que o da cerveja na boca.
- Amor. - Tawan chamou manhoso ao seu lado, sacudindo seu braço. - Vamos dançar! Desde que chegamos aqui você não saiu desse sofá.
- Me deixa, Tawan! - Vegas fez um movimento brusco, fazendo Tawan soltar seu braço. Ele ouve um bufar de Tawan, mas nem olha para ele.
- Se você não for ali dançar comigo, eu vou achar alguém que o faça. - Ameaçou Tawan, não obtendo resposta de Vegas. Tawan bufou novamente e se levantou, se afastando de Vegas.
Vegas bebeu o resto da lata em um gole só, amassando o alumínio e jogando longe.
Vegas olhava para Pete com carranca, sentindo todos os seus músculos tencionarem, se controlando ao máximo para não ir até eles espancar Ken por estar tocando o seu Pete.
A gota d'água foi quando Pete beijou Ken, olhando diretamente para si.
Vegas se levantou em um salto, cambaleou um pouco, mas logo se recuperou e caminhou apressadamente em direção daqueles dois.
Vegas arrancou Pete dos braços de Ken, acabando com o beijo. Então empurrou Ken.
- Você fica aí! - Ordenou Vegas, quando Ken tentou avançar contra ele. Então se virou para Pete, que tinha um sorriso pequeno em seus lábios. - Você vem comigo!
Vegas segurou com firmeza o pulso de Pete e o arrastou para o primeiro canto sem ninguém na casa, um corredor que dava para o banheiro da casa.
Vegas prensou Pete contra a parede, segurando seu pescoço. O sorriso de Pete aumentou ainda mais.
- Por que você tá com esse sorrisinho na cara? - Vegas perguntou irritado, embolado pela bebida.
- Você precisa de bebida pra tomar alguma atitude. Se não fosse ela, você ficaria vendo eu dar pro Ken na sua frente, e você não moveria um músculo! - Acusou Pete, rindo. Mas sua risada sumiu quando Vegas apertou ainda mais seu pescoço.
Vegas, então, avançou e tomou os lábios de Pete em um beijo agressivo, que foi correspondido na hora por Pete.
A mão de Vegas soltou o pescoço de Pete e desceu para sua cintura, agarrando-a firmemente com ambas as mãos e colando seu corpos.
- Fuck! - Vegas xingou, parando o beijo por alguns segundos, soltando um suspiro de alívio por finalmente ter beijado Pete novamente. - Eu senti sua falta!
- Eu também! - Pete respondeu, levando suas mãos para o rosto de Vegas, o puxando para outro beijo afoito.
Os braços de Pete envolveram Vegas, o puxando para si, querendo ficar o mais próximo dele. Sentia tanta falta dele, do calor dele. Era uma tortura estar perto dele e não poder ter nenhum contato com Vegas.
De repente, o calor sumiu bruscamente e Pete se sentiu ser jogado no chão, junto com uma grande dor em seu rosto.
- Seu filho da puta! Desgraçado! - Tawan o xingava aos berros, querendo avançar em Pete, mas Vegas o agarrou, o impedindo.
Pete, ainda no chão, sorriu para Tawan.
- O que foi, Tawanzinho? Tá bravo porque seu homem me prefere? - Perguntou Pete, rindo ainda mais e desviando do chute que Tawan deu em sua direção. - Opa! Acalme ele, Vegas! Não quero pegar raiva se esse daí me morder!
- Me solta, Vegas! Me solta! - Tawan continuava se debatendo nos braços de Vegas que, mesmo bêbado, ainda tinha forças para segurar Tawan.
Vegas arrastou Tawan para longe de Pete, passando por todos que estavam dançando e bebendo, sem seres notados por ninguém.
- Porra! - Tawan xingou quando Vegas finalmente o soltou, já do lado de fora da casa dos primos de Vegas. Tawan o empurrou, com uma expressão irritada. - Qual o seu problema? Você esqueceu que você tem namorado e que eu sou a porra do seu namorado?
- Tawan, eu quero terminar! - Vegas soltou de repente, deixando Tawan sem palavras por alguns minutos. - Você sabe que nunca iria dar certo! Acabou!
Vegas se virou, na intenção de entrar novamente na casa e ir atrás de Pete, mas Tawan o abraçou por trás. Vegas pode ouvir ele chorando.
- Não, por favor! Vamos pra casa, vamos se resolver, por favor! - Tawan implorou entre soluços, molhando o ombro de Vegas com suas lágrimas.
- Tawan.. - Vegas tentou se soltar, mas Tawan o segurou firmemente. Vegas se irritou. - Me solta, porra! Eu não quero ir com você! Eu quero o Pete! Pete!
- Por favor, vem comigo. Você está cansado. Por favor. - Pedia Tawan, e Vegas sabia que ele continuaria insistindo, ele não viu outra escolha à não ser ir com ele.
Tawan entrou no carro de Vegas no banco do motorista e Vegas no banco do carona. Ele deu partida no carro e começou a dirigir para sua casa.
Quando chegaram, Tawan colocou o carro dentro da garagem. Com alguma dificuldade por Vegas ter dormido e agora estar grogue pela bebida e pelo sono, Tawan conseguiu o levar até seu quarto, o deitando na cama.
- Vem cá! - Vegas chamou, o puxando para um abraço e escondendo seu rosto em seu pescoço. Tawan suspirou aliviado, correspondendo o abraço. - Eu te amo.. Pete.
O coração de Tawan se despedaçou. Ele não era idiota, sabia dos sentimentos de Vegas, mas ouvi-los em voz alta era ainda pior.
- Ei! - Vegas chamou, tocando sua bochecha molhada. - Por que você tá chorando?
- Eu te amo. - Tawan disse, soluçando, podendo ver Vegas sorrir grandemente dar um selinho em seus lábios.
- E por que você tá chorando por isso? - Vegas perguntou com uma risada. Então, de repente, seu sorriso sumiu, dando lugar à uma expressão seria e obscura. - Você quer um motivo pra chorar?
A mão de Vegas, então, foi para o pescoço de Tawan, apertando firmemente.
- Eu vou fazer você pagar por ter ficado com o Ken na minha frente! - Sentenciou Vegas, avançando e beijando Tawan, que correspondeu.
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gente, amanhã não vamos errar hein. é 13! ❤️ (quem não concorda não precisa vir me xingar hein, pfv, aqui somos todos amigoskkkk)
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