Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2

- Pete? - Venice perguntou, vendo o homem assentir. Ele pensou por mais alguns segundos, então negou novamente com a cabeça. - Eu não lembro, desculpa.

- Tudo bem, querido. Você não tinha como lembrar mesmo. Eu fui embora quando você era bem bebê, de 4 pra 5 anos, eu acho. - Explicou Pete com um sorriso carinhoso.

- E você me conhece de onde? - Perguntou Venice, muito curioso.

- Eu era.. Bem.. - Pete coçou a nuca. - Era amigo do Vegas.

- Ah. - Venice assentiu. - E por que você foi embora?

- A minha vó estava doente, e eu fui com ela prós Estados Unidos tratar da doença dela por lá. - Respondeu Pete.

- E ela tá bem agora?

- Está ótima! - Então Pete se levantou e estendeu a mão para Venice. - Vamos, eu vou te ajudar a achar seu pai..

Antes que Venice pudesse pegar a mão de Pete, alguém o empurrou para longe. Era Kan.

- Fica longe do meu filho! - Kan gritou, raivoso. Pete se virou para olha-lo e a expressão de Kan mudou para surpresa. - Pete!

- Kan! - Pete disse, forçando um sorriso enquanto sentia uma forte dor nas costas. - Tudo bem?

- Pete, meu Deus, desculpa! - Kan pediu. - Eu não sabia que era você! Eu achei que fosse algum sequestrador querendo levar o Venice!

- Tudo bem, eu entendo. - Pete respondeu, e realmente entendia, embora suas costas reclamassem de tanta dor.

- Pai! - Venice correu para os braços de Kan, que o pegou no colo.

- Meu amor. - Kan dizia enquanto apertava o filho em seus braços. - Onde você tava? Eu te procurei por todo mercado.

- Eu fui pegar doce, e quando voltei você tinha sumido! - Explicou Venice, com os olhinhos voltando a se encher de lágrimas. - Eu pensei que você tinha me deixado porque fui mal criado! Desculpa!

- Oh, meu bebê. - Kan depositou vários beijos pelo rostinho molhado do filho. - Eu nunca faria isso. Nunca! E não precisa pedir desculpas, você não fez nada de errado.

Venice chorou baixinho enquanto deitava a cabeça no ombro de seu pai. Kan fazia um carinho em suas costas enquanto se voltava para Pete.

- Pete, quando você voltou? - Kan perguntou com um sorriso.

- Eu voltei faz poucos dias, Kan.

- E sua vó, como está? O tratamento correu bem?

- Ela está perfeita, foi muito duro no início, mas minha vó é guerreira e conseguiu vencer a doença. - Disse Pete emocionado, lembrando da luta que sua vó e ele enfrentaram nos últimos dois anos. - Agora ela está mais saudável que eu.

Os dois sorriram com carinho pela vó de Pete.

- Pai.. - Chamou Venice com um biquinho nos lábios. - Vamos pra casa? Quero minha festa!

- Festa? - Pete perguntou confuso.

- É. Hoje é aniversário do Venice. - Explicou Kan.

- Sério? - Pete perguntou surpreso, vendo Venice sorrir grande e assentir animadamente com a cabeça.

- Sim, tô fazendo 7 anos! - Venice disse, fazendo o número com os dedos.

- Eu não sabia, parabéns, Venice! - Pete disse com um sorriso. - 7 anos? Nossa, e eu fui embora quando ele tinha 4 aninhos, já é um rapazinho!

- Um homem! - Corrigiu Venice, fazendo os dois mais velhos rirem.

- Um homem. - Concordou Pete.

- Por que você não vai pra festa? - Kan deu a ideia. - Traz a sua vó também. É uma festa de criança, obviamente, mas Khun, Kim, Kinn e os outros também vão estar lá.

O sorriso de Pete vacilou por um momento.

- Ah, eu.. Eu bem que gostaria, Kan, mas.. - Pete coçou a nuca, envergonhado.

Ele nem precisava falar, Kan já sabia o porquê daquela hesitação de Pete.

- Não se preocupe, o Vegas não vai estar presente. - Ele disse, tentando parecer o mais conveniente possível. Mas claro que não deu certo; Pete levantou uma sobrancelha.

- Ele não vai estar presente no aniversário do próprio irmão? - Pete perguntou, e Kan sabia o quão difícil de acreditar aquilo era, mas não via outra opção de convencer Pete à ir.

- Não. - Respondeu Kan, disposto à seguir a mentira. - Ele vai estar ocupado.

- Kan, olha.. - Antes que Pete pudesse recusar o convite de Kan, os dois olharam para Venice, que havia recomeçado a chorar.

- O mano não vai no meu aniversário? - Venice perguntou, soluçando.

Kan se desesperou, apenas queria a presença de Pete na festa, Kan gostava tanto dele. Mas não queria que Venice chorasse.
Estava prestes a desmentir tudo quando Venice continuou a falar.

- Tio Pete, como o mano não vai estar na festa, você pode ir? Assim eu não fico triste. - Pediu Venice, fazendo Kan parar e olhar para Pete, esperando uma resposta.

Pete pensou um pouco, mas não tinha o que pensar. Se Venice ficaria feliz se ele fosse à sua festa, ele iria.

- Ok, eu vou. - Pete disse, vendo os outros dois sorrirem grandemente. - Mas só vou se tiver cama elástica.

- Vai ter! - Venice gritou, alegre.

- Então eu vou! - Pete respondeu com um sorriso. - Apenas vou passar em casa, para buscar minha vó. E tem o presente, também..

- Não precisa de presente. - Venice se apressou em dizer, surpreendendo Kan, pois seu filho era a criança mais materialista que ele já tinha conhecido na vida: amava receber presentes.

- Claro que precisa. - Pete retrucou. - Fala pra mim, o que você mais gosta?

- Eu gosto de pintar. - Respondeu Venice.

- Ah, então temos um artista aqui? - Pete perguntou, vendo Venice ficar vermelho e assentir com a cabeça. - Está decidido, vou comprar materiais de pintura para você.

- Oba! - Venice gritou alegre, rindo junto dos outros dois.

- Ok, tenho que ir. Não quero me atrasar pra festa. - Pete disse, se despedindo com um abraço de Kan e bagunçando os fios de Venice.

Kan foi junto com Venice para o caixa, passando as comprar que estava no carrinho.

- O mano vai tá na festa, né? - Venice perguntou de repente, colocando um bombom no meio das compras como quem não quer nada. Kan riu, mas deixou o doce passar pelo caixa: um pequeno agrado pelo susto que Venice tomou.

- Sim. - Respondeu Kan. - Desculpe ter mentido, mas eu queria muito que Pete fosse na festa.

- Tudo bem, eu sabia que era mentira. - Venice disse com um sorriso sapeca, surpreendendo Kan. - Por isso te ajudei com o choro, porque você não sabe mentir.

Kan olhava desacreditado para Venice, podia ser seu filho, mas não conhecia nem metade de sua personalidade.

- Você é um mini manipulador. - Kan disse e Venice sorriu orgulhoso, como se Kan tivesse o elogiado. - Eu não sei com quem você aprendeu isso.

- Você não precisa saber. - Venice disse, pegando o bombom que tinha acabado de passar pelo escâner, abriu a embalagem e pôs o doce na boca, sob o olhar assustado de Kan.

- Vou ter uma conversa com o Vegas e o Macau quando chegarmos. - Kan comentou pondo seu cartão de crédito na máquina para pagar a conta. - Os próprios irmão sendo má influência pro meu bebê. Obrigado, moça.

Kan pegou o carrinho e começou a guia-lo para fora do mercado, sentindo Venice agarrar sua blusa para que não se perdesse novamente.

[...]

- Que bom que vocês chegaram. - Macau disse com uma expressão assustada. - Tá cheio de crianças e eu tava quase ligando pra um exorcista!

Kan riu e Venice correu para os fundos de casa, onde seria sua festa.

- Onde está o Vegas? - Kan perguntou, dando algumas sacolas para Macau e indo em direção à cozinha. Ele pode ouvir o filho bufar atrás de si.

- Quando as crianças começaram a chegar, o Tawan disse que queria ir embora, porque não suportava crianças, então o Vegas disse que iria levá-lo pra casa. - Explicou Macau. - Ele me deixou sozinho pra cuidar de 10 crianças!

- Mas e o Chay? - Perguntou Kan.

- Ele foi pra casa se arrumar. - Respondeu Macau. - Vai voltar daqui a pouco com o Porsche e os outros. Os dois me abandonaram aqui!

- Pobrezinho do meu princeso. - Kan disse com um biquinho, bagunçando os cabelos do filho. Então Kan se lembrou de Pete. - Advinha quem eu encontrei no mercado.

- Quem? - Macau perguntou.

- Eu falei pra você adivinhar.

- Pai, eu não sou bom em advinhações. - Macau reclamou.

- Advinha! - Ordenou Kan.

- Fala logo, pai! - Pediu Macau. - Tô ficando curioso!

- Pois vai ficar curioso. Não quis brincar de adivinhar. - Kan deu as costas para Macau, indo em direção aos fundos da casa, com Macau atrás de si.

- Ah, pai! Não brinca comigo; assim você acaba com a vida de um fofoqueiro! - Reclamou Macau.

Kan apenas riu, mandando Macau ir atender à porta assim que ouviu alguém tocar a campainha. Macau apenas bufou e foi atender a porta: lá estavam seus primos e os amigos deles.

- Oi, pessoal. - Cumprimentou Macau com um sorriso, recebendo cada um com um abraço, e em Porschay deu um selinho. - Nenhum de vocês encontrou meu pai agora no mercado, né?

- Não. - Todos responderam.

- Por quê? - Kinn perguntou.

- Ele tá fazendo todo um mistério sobre quem encontrou no mercado. Não faço a mínima ideia de quem seja! - Explicou Macau. - Isso tá me matando. Tô quase aceitando brincar de advinhações com ele pra saber quem é a pessoa.

- Deve ser uma pessoa importante pro tio estar querendo brincar de advinhações e não falar logo quem é. - Kim comentou.

- Quer fazer uma revelação bombástica! Igual nas novelas mexicanas! - Khun completou animado. - Fiquei curioso também! Vou arrancar essa informação do tio a qualquer custo!

- Tão dramático. - Porsche revirou os olhos, as vezes não tinha paciência com o cunhado.

- Tay! - Venice veio correndo, se agarrando às pernas de Tay. - Que bom que você veio!

- A gente também está aqui! - Porschay avisou, em um tom ciumento. Era o favorito de Venice até Tay chegar e roubar seu lugar.

- Desculpinha. - Venice pediu, dando um abraço em cada um ali.

- Aqui seu presente, meu lindo! - Khun foi o primeiro à entregar o presente para Venice, então os outros foram entregando também, o deixando todo desajeitado, tentando equilibrar os presentes nas mãos.

- São pesados! - Reclamou Venice, vendo todos rirem. - Me ajudem, chatos!

- Pronto, peguei. - Macau pegou os presentes e os deixou em cima do sofá junto com os outros. - Ei, você estava com o pai no mercado, né?

- Sim. - Respondeu Venice.

- Então pode me dizer quem ele encontrou lá. - Completou Macau.

- Eu posso. - Concordou Venice. - Mas não vou.

- Por quê? - Khun perguntou.

- Papai disse pra eu não falar pro fofoqueiro do Macau! - Respondeu Venice, Macau fez careta e os outros riram.

- Por favor, maninho. Estamos todos morrendo de curiosidade. - Pediu Macau.

- Quanto eu vou receber por isso? - Perguntou Venice.

- O que? Você quer dinheiro por isso? - Macau viu Venice assentir. - Menino, sai daqui!

Venice riu e saiu correndo para os fundos da casa novamente.

- Por que você não deu o dinheiro pra ele? - Khun perguntou, irritado.

- Ele vive tirando dinheiro de nós três, ele é um sanguessuga! - Acusou Macau. - Não vou dar nem mais um centavo pra ele.

- Tem certeza? Não quer saber quem seu pai encontrou no mercado? - Porschay perguntou, sorrindo quando o Macau mordeu o dedo, num sinal de ansiedade.

- Ai, que saco! - Macau reclamou. - Eu vou falar com ele, fazer um acordo pra ele não me extorquir toda minha conta bancária.

- Depois conta a fofoca. - Pediu Tay. - Agora vamos pra festa, quero comer todos os doces que eu puder.

Eles começaram a se mover em direção aos fundos casa casa, foi quando a campainha tocou novamente e Macau foi atender.

- Pete?! - Macau gritou, atraindo a atenção de todos.

[...]

- Então era você quem meu pai encontrou no mercado? - Macau perguntou depois de quase 20 minutos de gritaria, surtos, beijos e abraços.

- Sim, era eu. - Pete respondeu com um sorriso, apontando para Venice que estava sentando em seu colo. - O Venice tinha se perdido de Kan e acabou de esbarrando em mim. E na hora que eu ia levá-lo para procurar Kan, ele apareceu e me jogou pra longe do Venice!

- Isso explica esse roxo nas suas costas. - Porsche disse, passando a mão levemente pelo hematoma. Pete usava uma blusa aberta nas costas.

- Desculpa mesmo, Pete. - Pediu Kan novamente, estava muito arrependido de ter machucado Pete.

- Tudo bem, Kan, você fez certo. Eu poderia muito bem ser um sequestrador. - Pete o tranquilizou. - E é melhor você tomar cuidado, viu? Quando você menos esperar eu vou roubar o Venice!

- Mas não vai mesmo! - Kan entrou na brincadeira. - Te arrebento!

- Ah, mas ele é tão bonitinho, não quer dar ele pra gente? - Perguntou a vó de Pete, fazendo um pequeno carinho nos cabelos de Venice.

- Ele não vai dar o Venice pra vocês, porque ele vai dar pra mim. - Tay comentou, piscando para Venice, que ficou vermelho. - Não é, Venice?

- É. - Venice respondeu, tímido.

- Não! O Kan vai dar o Venice pra mim! - Porschay disse, fingindo estar irritado.

- Não importa pra quem o Kan der o Venice, vou roubar ele de qualquer um. - Pete respondeu, apertando Venice nos braços.

- Tá podendo, hein, Nice? - Kim disse com um sorriso para o primo. - Tem três brigando por você.

- É que eu sou irresistível. - Explicou Venice, fazendo todos na mesa rirem.

- Nossa, o Venice nessa idade já sabe o significado de irresistível. - Pol disse com surpresa. - Eu nessa idade comia terra.

- É que ele é meu irmão, a genética é de família. - Explicou Macau, com um sorriso orgulhoso.

- Macau, você comia cola na idade do Venice. - Kan o desmentiu. - E só parou quando eu disse que se continuasse seu estômago ia colar e você ia morrer.

- Nada como uma trauma na infância. - A vó de Pete riu junto de Kan.

Algumas crianças chamaram Venice para brincar, ele saiu do colo de Pete e correu até seus amigos.

Nesse momento, Vegas chegou, sorrindo para a mesa onde seus amigos estavam.

- Cheguei, galera! - Vegas disse, parando no meio do caminho quando reconheceu alguém na mesa que não via à dois anos: a vó de Pete.

Pete, ao ouvir a voz de Vegas, se virou imediatamente para olha-lo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro