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Capítulo 1

O celular de Vegas começou a tocar, o acordando quase que imediatamente. Sua cabeça doía e pulsava tanto que ele queria pegar o aparelho telefônico e quebrar ele inteiro.

Pegou o celular e forçou os olhos para ver quem o estava ligando. Antes de ficar no nome da pessoa, olhou para o horário, porra, eram 5h da manhã!
Forçando mais um pouco a vista leu o nome no identificador de chamadas, era Pete.

Sua irritação sumiu, Pete estava nos Estados Unidos naquele exato momento, o fuso horário era diferente. Vegas não estava em condições de fazer cálculos naquele momento, mas ele estavam 11 à frente de Pete.

Com um pequeno sorriso - e a cabeça ainda doendo -, Vegas atendeu a ligação.

- Bom dia, a.. - Vegas foi interrompido por uma respiração pesada do outro lado da linha. - Pete, amor? Você tá bem?

- Eu vou só perguntar uma vez. - Pete disse do outro lado da linha, com um tom sério na voz. - Você me traiu com o Tawan?

A dor de cabeça de Vegas sumiu e sua mente ficou em branco. O que? Que pergunta era aquela? De onde Pete tinha tirado aquela idéia?

- Como assim? - Foi o que Vegas disse.

- Sou eu quem faz as perguntas aqui, Vegas. - O tom seco estava deixando Vegas desesperado, ele não se lembrava de nada. - Vou perguntar mais uma vez, e se você não me responder, eu desligo agora e você nunca mais vai saber de mim! Agora: você me traiu com o Tawan?

- Claro que não! - Vegas respondeu mais alto do que pretendia, sua cabeça latejou de dor. - Eu não... Pete! Eu não fiz nada, eu juro! Eu nunca faria algo assim com você! De onde você tirou isso? É alguma brincadeira?

- Brincadeira é o que você fez comigo, seu estúpido! Como pode me trair dessa maneira, quando estou tão longe, cuidando da minha vó?! - A voz de Pete agora estava embargada, o coração de Vegas apertou quando percebeu que Pete estava chorando. - Ainda mais com o Tawan, que sempre tentou nos separar!

- Pete, por favor, me escuta. - Vegas implorou, se levantando de sua cama e andando de um lado para o outro, forçando sua cabeça a pensar, se lembrar que merda ele havia feito na noite anterior. - Eu saí ontem com os meninos pra beber, e o Tawan estava lá, sim, mas não com a gente. Começamos a beber e.. E...

- E você me traiu! - Completou Pete. - Eu vou desligar.

- Não, não, não, não, Pete! Por favor, não desliga, amor! - Vegas pedia, seus olhos enchendo de lágrimas. - Confie em mim, eu não te traí, eu juro! Eu te amo, por favor!

- Se você tiver um pingo de consideração pelo que a gente viveu, não me ligue mais, entendeu? - Então a ligação foi encerrada.

- Merda, não! - Vegas, com as mãos tremendo, a cabeça doendo, e seu estômago se revirando na barriga, ele procurou o nome de Pete nas chamadas, logo encontrando e ligando para ele. - Por favor, atende, por favor..

Mas ele não atendeu. Vegas tentou de novo, e de novo, mesma coisa.
Foi quando ele sentiu sua boca salivando e seu estômago quente, ele correu para o banheiro de seu quarto, se ajoelhou ao lado da privada e vomitou.

- Porra.. - Vegas gemeu quando terminou, deu descarga e se levantou, abriu a torneira da pia e enxaguou sua boca, além de lavar seu rosto.

Ele se olhou no espelho, estava com uma cara péssima, mas isso era a última coisa que estava o preocupando.

Voltou a pegar o celular, ligou novamente para Pete, e dessa vez nem sequer chamou: Pete havia o bloqueado.

- Pete, se isso for uma brincadeira não tem graça! - Vegas gritou com o celular e o jogou na cama. Agarrou seus cabelos e tentou pensar. - Porra, porra, porra! Eu preciso me lembrar! O Tawan chegou.. Começamos a conversar.. Ele me ofereceu uma bebida e..

Um lampejo de lembrança passou pela mente de Vegas. Um beijo.

- Que merda! - Vegas xingou, vestiu uma bermuda qualquer que encontrou mais perto de si dentro do closet e a vestiu, logo saiu correndo por sua casa. - Pai! Pai! Macau!

- O que foi, mano? - Um Venice de 5 anos perguntou, saindo de seu quarto, coçando os olhos com as mãozinhas.

- Venice! - Vegas se aproximou de seu irmão, o pegando no colo. - Onde está nosso pai? Você o viu? E Macau?

- Papai disse que ia fazer leite pra mim. - Venice respondeu, e Vegas se apressou para a cozinha. Venice aproveitou a carona e deitou a cabeça no ombro de seu irmão.

- Pai! - Vegas o chamou entrando na cozinha, atraindo a atenção de seu pai que tentava preparar um café da manhã.

Kan abriu a boca para desejar aos filhos um 'bom dia', mas Vegas pôs Venice em seu colo e meteu as mãos em seus bolsos.

- Cadê seu celular? Aqui! - Vegas se afastou dos dois e procurou o nome de Pete. Depois de alguns segundos o encontrou com o nome "Genrinho Pete".

Ligou para ele e esperou, mas Pete não atendeu, tentou de novo e dessa vez não chamou também. Pete havia bloqueado Kan, assim como bloqueou ele.

- Vegas, tudo bem? - Kan se aproximou, tocando no ombro de seu filho.

Vegas se virou e olhou para seu pai, os olhos cheios de lágrimas assustaram Kan.
Sem pensar duas vezes, Kan puxou Vegas para um abraço, que chorou, tanto que molhou seu ombro, mas ele não se importou.

Venice ficou triste vendo seu irmão mais velho chorar e, querendo consola-lo, fez carinho na bochecha molhada dele com sua mãozinha.

- Oba! Abraço em família! - A voz de Macau foi ouvida, alegre, entrando na cozinha. Assim que ele percebeu o clima no cômodo, sua animação foi embora. - O que aconteceu?

- É o que eu quero saber. - Kan respondeu, sentindo Vegas se afastar dele. - O que aconteceu, Vegas? Pra quem você estava ligando?

- O Pete.. - Vegas disse entre soluços. - Eu traí ele!

[...]

Venice acordou antes mesmo que o sol, estava tão animado! Era um dia muito especial para ele.

Ele se levantou de sua cama num salto, vestiu sua pantufa e correu para o primeiro quarto perto do seu: o de Macau.

- Mano, mano! - Venice tentou abrir a porta, mas estava trancada. - Mano!

Não obteve resposta, Venice se chateou, mas não por muito tempo, correu para o próximo quarto, dessa vez de Kan. A porta dele estava aberta e Venice entrou.

- Pai! - Venice ligou o abajur ao lado da cama de seu pai, iluminando seu rosto. Ele subiu em cima da cama e começou a sacudi-lo. - Acorda, acorda, acorda!

- Hm. - Kan disse, abrindo um dos olhos. - Que foi, Venice? Que horas são?

- Não sei ver as horas. - Foi o que Venice respondeu. - Mas o sol ainda não nasceu.

- Por que você me acordou de madrugada? - Kan perguntou com uma expressão sofrida.

- Que dia é hoje? - Perguntou Venice, pondo suas mãos em sua cintura, olhando para seu pai com uma sobrancelha erguida.

- Domingo. - Respondeu Kan com um sorriso, percebendo na hora onde Venice queria chegar. Quis provoca-lo um pouco. - E por ser domingo você deveria deixar seu pai dormir mais um pouco.

- Pai! Hoje não é só domingo! - Venice reclamou com um biquinho nos lábios. Kan segurou a vontade de rir.

- Não é só domingo? Hoje tem algo importante? - Venice assentiu, com um grande sorriso. - Você pode ajudar o pai a lembrar? Não tô conseguindo.

- É meu aniversário! - Venice gritou, com os olhos cheios de lágrimas. - Você esqueceu!

- Não! - Kan puxou Venice para abraça-lo. - Eu não esqueci, eu só estava brincando com você. Desculpa o pai, por favor?

Kan se afastou de Venice e limpou suas lágrimas, vendo Venice assentir de novo.

- Desculpa. - Kan pediu novamente. - Então hoje meu bebê está fazendo 7 anos, não é? Tá tão grande, meu principezinho!

- Sim! Agora sou um homem! - Venice disse com um sorriso orgulhoso, podendo ver seu pai rir.

- Sim, claro, um homem! - Kan concordou. - Agora deita aqui comigo e vamos dormir mais um pouco.

- Não quero dormir! - Venice resmungou, irritado. - Quero meus presentes! Quero meu bolo!

- Sua festa vai ser de tarde, meu amor, não agora. - Kan abraçou Venice e o fez deitar ao seu lado. Venice ia reclamar quando Kan entregou-lhe seu celular. - Aqui, pega meu celular e assiste o que você quiser. Mas baixinho, por favor.

Venice bufou, mas fez o que seu pai pediu, se enfiou debaixo das cobertas e começou a assistir o primeiro desenho que apareceu no YouTube.

[...]

Duas horas mais tarde, lá estavam Kan e Venice na cozinha. Venice ria de seu pai todo atrapalhado tentando aquecer o leite para si e preparar o café da manhã dele, de Macau e de Vegas.

- Venice! Não ria de mim! Tô fazendo meu melhor. - Kan pedia, mas ria junto de Venice.

- Olha o aniversariante mais lindo do mundo! - Macau disse enquanto entrava na cozinha junto de Porschay. Macau agarrou Venice e o encheu de beijos.

- Chay! - Kan disse com um sorriso. - Não sabia que você tinha vindo dormir, aqui. Bom dia, genrinho!

- Bom dia, Senhor.. Quer dizer, Kan. - Porschay sorriu tímido para o sogro, o namoro com Macau era recente, ainda não estava acostumado com Kan, sempre o achou com cara de bravo. Mas, quando começou a frequentar a casa deles, descobriu que Kan era uma florzinha.

- Ei! - Venice atraiu as atenções para si. - É meu aniversário, Chay!

- É verdade, desculpe. - Porschay pediu e se aproximou do pequeno, que pulou em seu colo. - Feliz aniversário, meu amor!

- Eu tô muito feliz porquê eu tô fazendo 7 anos! Olha aqui! - Venice se afastou de Chay e fez o número sete com os dedos. - Eu tô fazendo assim!

- Uau! Isso é muita coisa. - Porschay disse, pondo a mão no coração, achando Venice muito fofo.

- Sim! Depois eu vou fazer assim, depois assim, depois assim.. - Venice continuou contando nos dedos os números 8, 9 e 10. - Então eu vou ser velho!

- Você vai ser velho com 10 anos? - Macau perguntou, vendo o irmão assentir.

- Como eu queria voltar a ser velho com 10 anos. - Kan comentou, fazendo os filhos e o genro rirem. - Muito bem, agora se sentem porque o café da manhã está pronto.

Os quatro se sentaram à mesa e, no mesmo instante, Vegas adentrou a cozinha.

- Bom dia, família. - Vegas deu a volta na mesa, vendo Venice estender os braços para si. - E feliz aniversário pra você, coisinha!

Vegas pegou Venice no colo e mordeu a bochecha gordinha do irmão, fazendo o pequeno rir pelas cócegas que aquilo fazia.

- Vai arrancar um pedaço dele. - Kan comentou com um sorriso.

- Queria. - Vegas disse um pouco abafado, por ainda estar mordendo a bochecha do irmão. - Ele tem um gostinho de leite em pó.

Então Vegas soltou o irmão e se sentou à mesa junto com os demais.

- Bom dia, lindezas! - Tawan desejou, entrando na cozinha. O clima esfriou na hora. - Como vocês estão?

- A gente tava bem até você chegar. - Venice respondeu, sorrindo orgulhoso ao fazer seu pai, Macau e Porschay rirem; Vegas apenas deu um sorriso de canto.

Já Tawan sorriu forçadamente para Venice.

- Ah! Muito engraçado, o meu cunhadinho. - Tawan disse. - É seu aniversário hoje, não?

- É. - Venice concordou.

- Quantos anos você tá fazendo? 6? - Tawan perguntou.

- Não! 7! - Venice respondeu, irritado.

- Ah, 7. Entendi. - Tawan assentiu enquanto se sentava no colo de Vegas. - Por que você deixou o Tawan sozinho no quarto, amor?

- Ai, começou. - Macau reclamou, revirando os olhos.

- Desculpe, Tawan. - Pediu Vegas, forçando um sorriso. - Você estava dormindo tão profundamente, não quis te acordar.

- Mas você sabe que Tawan não gosta de acordar sozinho. - Reclamou Tawan com um bico e cruzando os braços, tentando ser fofo. Mas só tentando mesmo.

- Ai, já deu pra mim. - Kan disse com um suspiro, enquanto pegava seu café da manhã. - Vou comer no meu quarto, com licença.

- Pai! - Venice desceu da mesa junto com seu copo de leite e sua torrada, então correu atrás de seu pai. - Me espera, eu tenho perninhas pequenas!

- Que amor! - Porschay comentou, tendo um surto com a fofura de Venice.

- Uma graça. - Tawan comentou, apenas por comentar. Estava mais interessado em tomar seu café. - Você vai vir pra festa de tarde?

- Eu? - Vegas perguntou, recebendo um assentir de Tawan. - Claro que sim. É a festa de aniversário do meu irmão!

- Mas é festinha de criança, amor. Eu não tô muito afim de vir. - Tawan comentou.

- O Venice é uma criança. - Porschay respondeu, sério. - E, se não quiser vir, não venha. O Venice não faz questão da sua presença mesmo.

Dito isso, Porschay se levantou e saiu da cozinha, sendo seguido por Macau.

- Eu amo quando você briga com o Tawan. - Macau disse, dando um beijo no rosto do namorado. Porschay sorriu minimamente.

- Eu odeio quando ele fala daquele jeito do Venice. - Porschay comentou. - Me tira do sério! Qualquer hora eu vou descer a porrada nele.

- Eu vou amar ver isso. - Macau comentou, fazendo Porschay rir.

[...]

- Só um minutinho, Venice. Espera aí! - Kan pediu enquanto subia as escadas para o quarto.

Faltava apenas algumas horas para o aniversário de Venice, e na hora em que estavam arrumando o quintal para a festa, perceberam que haviam esquecido de comprar as velinhas do bolo. Então Kan disse que iria comprar as velas enquanto Macau, Vegas e os empregados terminavam de arrumar as coisas.

- Onde vocês estão indo? - Tawan perguntou, atraindo a atenção de Venice, que jogava no celular do pai.

- Vamos comprar as velas do meu bolo. O mano esqueceu de comprar. - Venice respondeu. Tawan se sentou ao seu lado.

- Entendi. - Tawan pegou o celular das mãos de Venice e desligou a tela. - Posso te fazer uma pergunta?

- Já fez. - Respondeu Venice. Tawan riu.

- Você está na escola, né? -Tawan perguntou, vendo Venice assentir. - Então você sabe ler e soletrar.

- Tô aprendendo. - Venice comentou.

- Então vou soletrar uma palavra pra você, e quero ver se você é tão espertinho quanto diz ser. - Tawan o desafiou, e Venice nunca negaria um desafio. Ele não queria parecer um covarde para Tawan.

- Pode falar. - Venice disse.

- Ok, aí vai; T-A-W-A-N. - Tawan disse as letras separadamente, com Venice repetindo as letras junto consigo. - O que você formou?

- Chato! - Respondeu Venice, com um sorriso brilhante, não se abalando com a risada maldosa de Tawan.

- Você errou, querido. - Tawan disse. - Você soletrou meu nome.

- Então eu acertei. - Venice devolveu. Foi a vez dele de rir da cara de Tawan.

- Ah! Que espertinho você, hein? - Tawan disse, irritado. - E você sabe como se soletra: pirralho insuportável?

- Sei! - Venice assentiu. - T-A-W-A-N.

Antes que Tawan pudesse ter qualquer reação, Kan desceu as escadas, com a chave do carro na mão.

- Achei as chaves, elas estavam mesmo debaixo da cama, Nice. - Explicou Kan.

- Eu te disse. - Venice devolveu. - Você se revira todo quando dorme, papai, acaba caindo tudo debaixo da cama.

- Entendi, vou tentar não me mexer tanto, se não, quando você for dormir comigo, eu vou te perder debaixo da cama! - Kan disse com uma falsa expressão assustada, fazendo Venice rir. - Imagina; perder meu príncipe debaixo da cama!

- Pai, eu não sou príncipe! Sou principezinho. - Corrigiu Venice.

- Verdade, amor. Príncipe é o Vegas, princeso o Macau, e o principezinho é você. - Kan concordou, então se voltou para Tawan. - A gente tá indo, Tawan, avisa o Vegas e o Macau pra mim?

- Claro, sogrinho. - Respondeu Tawan com um sorriso.

- Kan, por favor. - Pediu Kan.

- Ah, para de graça, sogrinho. - Tawan deu um tapinha no ombro de Kan, rindo como se ele tivesse contado a piada mais engraçada do mundo. - Vão logo, antes que dê o horário da festa.

- Verdade. Vamos Venice. - Chamou Kan, dando a mão para o filho. - Tchau, Tawan.

- Tchau, pirralho insuportável. - Venice disse, se despedindo de Tawan.

Kan parou ao ouvir o que o filho disse, Tawan gelou.

- Nice, onde aprendeu isso? - Kan perguntou, vendo o filho apontar para Tawan.

- Tawan..

- Ajudei ele à xingar um pirralho que está incomodando ele na escola. - Tawan se apressou em explicar, não queria levar um soco de Kan por ter xingado o filho dele.

- É verdade, Venice? - Kan perguntou, cruzando os braços.

- Sim. - Venice concordou com a cabeça. - Agora aquele chatão não vai mais brincar comigo!

- Exato, Venice! - Tawan o encorajou com um sorriso. - Mas nada de bater, se não você perde a razão.

- Entendi. - Venice assentiu novamente, acabando por convencer Kan.

- Certo. Agora vamos, Nice. - Chamou Kan, indo em direção à porta, abrindo e saindo por ela.

- Valeu, Venice. - Tawan agradeceu, vendo Venice estender a mão para ele. - Que foi?

- Eu tenho um preço pra manter minha boca fechada. - Explicou Venice. - Ou você quer que eu conte pro papai que você me xingou?

Tawan fechou os punhos, se segurando ao máximo para não fazer uma loucura. Então pôs a mão no bolso e tirou uma única nota solta que tinha ali e entregou para Venice.

- Só isso? Que pobreza! Você tá precisando de ajuda? - Venice perguntou com deboche. - Isso não dá nem pra comprar uma bala!

- Venice, some da minha frente! - Tawan ordenou, vendo Venice correr porta afora enquanto ria. Ele bufou quando a porta foi fechada. - Odeio crianças!

[...]

- Pai, a gente já comprou as velas, vamos pra casa, eu quero minha festa! - Venice reclamou novamente. Depois de terem comprado as velas do bolo, Kan parou no mercado para comprar algumas coisas que estavam faltando em casa.

- Calma, Nice, aó falta algumas coisas. Seja paciente. - Kan pediu enquanto analisava as coisas na prateleira.

- Mas eu quero minha festa! - Venice bateu o pé no chão, olhando para seu pai irritado. Kan riu e bagunçou os cabelos do filho.

- Você é muito mimado, te criei mal. - Brincou Kan. - Se eu te comprar um chocolate você espera mais um pouquinho?

- Sim! - Venice assentiu, então saiu correndo daquele corredor e foi para o corredor que tinha as prateleiras lotadas de doces.

Ficou admirando as prateleiras, pensando em qual doce pegaria. Depois de alguns minutos, resolveu pegar uma barra de chocolate e um salgadinho, se Kan reclamasse ele usaria a desculpa de que era seu aniversário, então Kan cederia. Na verdade, seu pai e irmãos sempre cediam para qualquer coisa que ele quisesse.

Quando voltou para o corredor que Kan estava, não o encontrou. Venice se sentiu um pouco nervoso, mas não precisava se preocupar, ele pensou, só iria para o próximo corredor e o encontraria.

Não aconteceu. Venice começou a correr pelo mercado, não achando seu pai em lugar algum.
Ele deixou seus doces em uma prateleira qualquer, não estava mais querendo os doces, só queria seu pai.

O coraçãozinho de Venice começou a bater fortemente no peito, assim como seus olhos se encheram de lágrimas.

- Pai.. - Venice chamou com a voz baixinha e chorosa em meio aos soluços. Levou suas mãos para seu rosto, para limpar seus olhos. Acabou batendo nas pernas de alguém.

- Opa! Desculpa, pequeno. - O homem pediu com um sorriso grande e que mostrava suas covinhas, que desapareceu ao vê-lo chorando. - Tudo bem?

Em resposta, Venice chorou mais ainda. O homem se ajoelhou à sua frente, fazendo um pequeno carinho em seus cabelos.

- Calma, calma; passou. - Ele dizia, mas Venice não se acalmava. - Onde estão seus pais?

- E-eu não sei! - Venice respondeu. - Eu fui pegar doce e ele sumiu!

- Certo. Qual seu nome? - Ele perguntou. - Eu posso te ajudar a encontrar seu pai.

- Venice.

- Venice? - Os olhos homem dobraram de tamanho. - Venice! Sabia que conhecia você de algum lugar. Lembra de mim?

O choro de Venice parou um pouco, olhando como curiosidade pro homem à sua frente. Então negou com a cabeça.

- Claro que não lembra, eu fui embora à muito tempo. - O homem voltou a sorrir. - Sou eu: Pete.

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