⚔️Twenty four⚔️
Boa leitura 💜
" Quando eu realmente te perdi, eu não vi outra forma a não ser sonhar "
Jungkook POV
Sonhar foi simplesmente tudo o que eu fiz nesses últimos quatro dias. Hoje é sexta-feira, e todos esses longos dias não falei com Taehyung, não via ele pela escola, não via ele me olhando e quando me olhava logo desviava o olhar e abaixava a cabeça, eu não aguento mais ficar longe dele. Eu não prestava atenção nas aulas, não fazia tarefa, não fazia o que o professor pediu e a prova, eu simplesmente tirei zero, pelo simples fato de mim deixar tudo em branco, não liguei. No mesmo dia da entrega das provas o professor falou que o diretor queria falar comigo, e o mesmo disse que iria me dar uma nova chance para ir bem na prova na segunda, já que de alguma forma ele sabia o que estava acontecendo, minha mãe e meu pai tentavam me consolar, falando que vai ficar tudo bem, eu apenas ignorava e voltava a me afundar nas mágoas e dores que haviam dentro de mim, a escuridão estava crescendo cada vez mais, o coração frio e sem sentimento sumiu, dando espaço a um cotação totalmente partido e sem rumo nenhum, sem ter algo para aquece-lo, sem alguém para domina-lo, a única pessoa que consegue fazer isso, já não sei se liga mais para mim, mesmo sem ter ele, cada segundo eu tenho certeza que o amo, que ele é a pessoa certa, que é com ele que quero criar uma família e seguir um caminho, descobrir nosso quebra- cabeça, o mais difícil de todos, umir todas as peças e receber o tão esperado final feliz, tudo naquele mundo parecia sem sentido, nada mais fazia sentido, não tinha mais cor, não tinha mais graça. O sentido da minha vida estava em Taehyung, a minha cor é ele, a cor que ilumina o meu mundo, que ilumina os meus olhos. É a única luz no meu caminho sombrio no qual estou caminhando, é a única luz que pode me salvar, a única luz que pode me dominar, os únicos olhos que podem me transmitir a paz necessária, o único sorriso que me faz sorrir e voltar a vida, e os únicos lábios que eu quero, que eu preciso e a única pessoa que eu amo. Eu não comia direito, não dormia direito, minhas olheiras estavam enormes, minha mãe saia mais cedo todo dia do trabalho para tentar cuidar de mim, tentar fazer eu comer, mas eu falava que só queira ele, queria o abraço dele, eu queria ele. Só ele. Mas isso parece impossível agora. Além de sonhar, eu derramava rios de lágrimas, de dor, de angústia, de tristeza, de raiva de mim mesmo.
Eu sonhava tanto quando estava acordado como quando estava dormindo, sonhava no nosso futuro, no nosso amor florescendo, e como as coisas estariam agora se Jihyo não tivesse estragado tudo. Sonhava com os sorrisos dele, sonhava com os abraços dele, com os lábios, com os olhos dele, eu sonhava com ele todo dia, toda hora, todo minuto, todo segundo, a minha vida inteira eu vou sonhar com ele, para sempre. Como eu disse, ele é meu amor, meu querido nerd e eu nunca vou deixar de lutar e correr atrás dele. É que o amor é mais forte que tudo, ele é a nossa razão para viver, é o nosso suporte, é a nossa felicidade, é a nossa vida.
Eu não sei como Taehyung está, não sei se ele está sentindo minha falta, não sei se ele está exatamente como eu estou. Eu não vou prende-lo a mim, não vou obriga-lo a me amar, não vou faze-lo triste. Eu quero ele feliz, aliás, o amor é a felicidade do outro também, eu não posso pensar apenas em mim, eu tenho que pensar nele primeiro. Eu vou deixa - lo ir, vou deixa-lo partir, se ele quiser, ele pode voar, pode voar como uma borboleta, pode sair de perto de mim, ele pode me esquecer, ele pode me deixar. Eu vou permitir, eu não vou segura-lo, vou soltar ele, deixar ele voar, deixar ele seguir seu próprio caminho, seja comigo ou sozinho. Não importa se ele está comigo ou não, eu sempre estarei ao lado dele, não importa se ele me ama ou não, eu sempre amarei ele, não importa se ele me quer ou não, eu sempre vou querer ele, não importa se ele voar para longe ou para perto, ele sempre estará comigo, no meu coração, nos meus pensamentos, nos meus sonhos, na minha vida. Para todo e eterno sempre.
Eu te prometo, Taehyung, eu não vou te abandonar. Nunca. Eu prometo cuidar de você, para sempre. Eu prometo te passar carinho e proteção, todo dia. Eu prometo te amar, todo dia, todo segundo, em todas as minhas vidas. Eu prometo, amor.
[...]
Depois da aula, eu decidi ir falar com ele, na verdade, ir até a casa dele, eu precisava conversar com ele, precisava ouvir a voz dele, olhar nos olhos dele, isso já iria encher meu coração de ternura. SeokJin já estava praticamente virando meu pai e minha mãe, tentava me fazer comer, dormir, estudar, mas eu não queria, ele sabe disso, aliás veem falado com Taehyung esses dias e um dia desses eu obriguei ele a falar como ele esta, ele falou que Taehyung também estava péssimo, apenas isso, mais nada.
Saindo da sala de aula, fui em direção a sala de Taehyung, o mesmo não estava lá, assim como Jimin e Yoongi também não, andei pelo colégio por uns 10 minutos, para tentar achar ele e nada. Minhas pálpebras estavam pesadas querendo fechar, meus músculos estavam relaxados demais. Eu podia jurar que iria cair a qualquer momento, ou até desmaiar, eu me sentia fraco, indisposto, sem querer fazer nada, apenas ficar deitado, assistindo o vídeo que fiz a ele.
Cheguei em casa e encontrei minha mãe dormindo no sofá, peguei uma coberta de seu quarto e a cobri, deixando um beijo em sua testa, minha mãe passa a manhã trabalhando, volta para casa e tentar cuidar de mim e pela madrugada fica trabalhando. Sei como ela está cansada esses dias.
- Te amo - sussurrei em seu ouvido, antes de me afastar -
- eu também te amo - me virei e vi ela de olhos abertos e sorrindo, retribui o sorriso e subi para meu quarto -
Troquei minha roupa, colocando uma calça jeans e uma blusa básica branca. Arrumei meu cabelo, peguei meu celular e minha carteira e sai do quarto. Minha mãe estava dormindo, me aproximei e abaixei ao seu lado
- eu to indo atrás do Tae, ok? - ela despertou lentamente e sorriu ao ouvir minha fala -
- vai dar tudo certo - ela acariciou minha bochecha - quer passar algo para esconder suas olheiras?
- não precisa... Agora vai descansar - dei um beijo em sua bochecha e me levantei -
- Boa sorte - sorri e sai pela porta -
Me apressei a atravessar a rua, parecia que a cada passo que eu dava, eu estava mais perto em ouvir sua decisão, porém esses passos pareciam anos, pareciam durar uma eternidade. Eternidade. Eu prometo te amar por toda a eternidade.
Meu coração batia forte e rápido, arrepios tomavam conta de mim e minhas pernas estavam estremecendo assim como meus lábios. Eu estava na frente da casa dele. Os dois carros estacionados na garagem, o que significa que os pais deles estão em casa, o que é estranho. Dei passos largos até a porta e quando fui tocar a campainha dei de cara com sua mãe e seu pai, com umas expressões péssimas, iguais os meus pais. Choon-Hee sorriu, assim como Young-Soo.
- Boa tarde - me curvei numa rápida reverência -
- Oi, Jungkook - o pai de Taehyung foi o primeiro a falar -
- Hey, querido - ela ms abraçou rapidamente e abriu mais a porta, para que eu entrasse - veio falar com Taehyung? - assenti - pode subir, só não sei se ele vai querer abrir - sorri de canto e fui em direção as escadas-
O cheiro dele estava na casa inteira, aquele aroma doce e que passava calma e paz para o meu coração, apenas aquilo já me fez me sentir melhor. Parei em frente ao quarto dele e dei três batidas na porta
- NÃO QUERO COMER, MÃE - ele gritou, com a voz abafada e embargada pelo choro, o que fez meu coração se apertar e meus olhos lacrimejarem -
- Sou eu - falei um tanto baixo, mas tenho certeza que ele ouviu -
Ouvi alguns passos rápidos e rastejados dentro do cómodo, meu coração, só faltava sair pela boca, a sensação de estar perto dele já me enchia de alegria, e a vontade de abraça-lo e de beija-lo veio com tudo dentro de mim.
Ele abriu a porta lentamente, até que ele entrou no meu campo de visão, ele estava de pijama, seus cabelos totalmente baguncados, suas olheiras estavam enormes, seus olhos quase fechados, seus ombros caídos e seus lábios estremeciam, seu rosto e olhos vermelhos e inchados, pós choro.
- o que você quer? - ele respondeu frio, cruzando os braços -
- posso conversa com você? - estendi minha mão, para que ele pegasse, mas ele negou com a cabeça e abaixo minha mão -
- acho melhor não... Melhor outra hora - ele tentou fechar a porta, mas interrompi com o pé, fazendo ela abrir de novo -
- Taehyung... Por favor - implorei - nós precisamos conversar - adentrei o quarto rapidamente, ele foi para trás, parando ao lado da cama -
Fechei a porta atrás de mim e a tranquei, colocando a chave no bolso traseiro da minha calça jeans. Seu quarto estava um tanto desarrumado, sua cama toda baguncada, os livros e cadernos espalhados sobre sua mesa e algumas roupas no chão.
- fala logo o que quer e saia daqui - ele sentou na cama, balançando a cabeça, para tirar os fios que caiam sobre seus olhos negros e cintilantes -
- Taehyungie... - respirei fundo e uni toda a coragem que restava - Me desculpa, me desculpa por ser um idiota, por ter errado, por ter feito você passar pelo que passou. Eu não queria isso, não queria que fosse assim, mas você tem que tentar me entender, eu já passei por muita coisa que resultou em coisas ruins, muitas coisas das quais eu não me orgulho, totalmente pelo contrário, tantas coisas que eu quero que suma da minha vida, mas eu sei que isso não é possível, que algum dia eu vou tem que enfrenta - las, mas eu não consigo sozinho, eu preciso de você ao meu lado, preciso do seu abraço. Eu prometo tentar fazer tudo certinho, tudo que você merece, eu vou tentar e vou me esforçar para conseguir, mas você tem que estar ao meu lado, tem que me aguentar. Você é minha força e meu porto seguro, sem você, eu não vou conseguir. Eu sei que eu errei em não te contar muita coisa, ok? Eu estou ciente disso. Se você deixar, eu vou te contar, vou te contar tudo que você precisa saber, você vai ter que me entender - me aproximei mais dele, ficando na frente da cama - Eu sei que você sabe muito bem que eu não fiz nada com Jihyo, sei que você está ciente disso e que todos já te falaram, mas também sei que está com raiva de mim, eu também estou. Me perdoa, Taehyung, me perdoa por ter sido um idiota e ter errado em não te contar as coisas. Mas por favor... Me da uma chance - ajoelhei no chão, unindo minhas mãos na frente do meu rosto - Me deixa tentar, me deixa te dar o tão esperado final feliz, me deixa te amar. Eu prometo fazer tudo como você quer... Mas porra, me perdoa por tudo, Tae - as lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto, tornando minha voz fraca e rouca. Levei meu olhar para cima e Taehyung estava caindo em lágrimas e soluços silenciosos, e suas mãos estavam em sua boca - Eu não vou te obrigar a me amar, não vou te obrigar a ficar comigo, só me perdoa. Eu posso deixar você voar para longe, eu só quero seu perdão - minha voz ficava cada vez mais fraca e Taehyung caia em lágrimas, assim como eu - Pode voar, Taehyung... pode me deixar, você pode me esquecer... Só me perdoe
- Eu confiei em você todo esse tempo, confiei em você para me fazer feliz, e você falhou, você não me contou a verdade, não me contou sobre os problemas que isso causaria, sobre como você era visto na escola, sobre seu passado e sobre seus casos com outros. Apenas Jimin, Yoongi e Jin ficaram comigo, você não teve o trabalho de me procurar. Acha que é fácil? - ele falou entre soluços, com a voz totalmente embargada pelo choro, enquanto enxugava suas lágrimas e abraçava os próprios joelhos - Eu não estou com raiva por aquela menina ter te beijado, estou chateado por você não ter me contado antes os problemas que poderia causar, sobre o seu passado e sobre as consequências que eu teria que enfrentar, eu poderia enfrentar tudo que viesse pela frente porque eu te amo. Mas parece que você não confiou em mim para contar...
As palavras rasgaram meu coração, uma rajada de angústia invadiu meu coração, junto a uma tristeza e raiva de mim mesmo. Eu confiava nele, mas eu estava tão perdido nele que eu nem me dei conta dos problemas que eu causaria. Nem me dei conta que eu podia machuca-ló não contando a verdade, eu pensei que poderia machuca-ló fazendo algo agora, mas não, eu machuquei ele no passado, eu não contei a ele que ele teria que enfrentar problemas ao meu lado. Eu não contei. Não contei porque eu sou um idiota. Porque eu sou um bobo apaixonado. E agora ele está chorando por minha causa, porque eu causei isso.
- Me perdoa... - me levantei e me aproximei mais da cama, apoiando meus joelhos no colchão macio - Eu posso ter errado, e eu ainda vou errar, mas eu preciso de você, preciso de você para enfrentar meus erros e meus medos... Você me fez viver de verdade pela primeira vez em todos meus 18 anos, ninguém nunca me fez mais feliz que você, Tae. Você conseguiu me fazer amar alguém, amar você. Eu realmente quero tentar, eu quero fazer com que todos os sorrisos tenham válido a pena, que todos os nossos abraços iram te confortar para sempre e que eu consiga que te fazer feliz, na medida que você merece. Eu sei que eu não sou perfeito, sei que tenho muitos defeitos, errei muito na vida, fiz muitas idiotices, sei que não mereço você, mas eu quero você, você é meu tudo, Taehyung, você é a minha vida, o meu amor. Eu não quero te perder, mas eu preciso aceitar se você quiser me deixar. Eu posso aprender a viver sem você, mas eu preciso do seu perdão. Antes eu quero que saiba que eu te amo muito e eu precisei te perder para entender o quão precioso você é, o quão lindo você é, o quão incrível você é e o quanto eu te amo. - ele escondeu o rosto entre as mãos e começou a soluçar um pouco mais alto - Taehyung... - chamei e ele me olhou, com os olhos vermelhos e inchados, mas mesmo assim lindos e cintilantes - Eu não te contei porque estava tão focado em ficar ao seu lado que não me dei conta do que eu podia causar não te contando a verdade. Eu confio em você, sempre confiei e sempre vou confiar. Se você me deixar eu vou te contar tudo, vou te contar tudo que você quer saber. Só me da uma chance - meu rosto já estava molhado pelas lágrimas que escorriam - Eu te amo - sussurrei baixinho -
O silêncio tomou conta do local por alguns instantes, os únicos barulhos presentes eram nossos choros constantes, os soluços de Taehyung e a minha respiração um tanto descompassada. Ele voltou a esconder o rosto entre os joelhos, ainda chorando. Retirei meus sapatos sem que ele perceba e caminhei até o lado da cama, me sentei devagar e esperei alguns segundos antes de levar minha mão até seus cabelos e acaricia-los. E aquele coração quente e cheio de sentimentos estava voltando aos pouquinhos, a escuridão em volta de mim estava ganhando brilho, o brilho de Taehyung. Meu coração estava ganhando vida, estava ganhando vida pelo amor de Taehyung.
- eu também te amo, Jungkook - ele levantou a cabeça e olhou na minha direção, sorri e ele retribuiu -
Abri meus braços e ele, ainda chorando, angatinhou na minha direção e se sentou no meu colo, se jogando nos meus braços. Abracei sua cintura com força e ele envolveu meu pescoco com seus braços, escondendo o rosto no meu pescoço, as lágrimas quentes molhavam toda a extensão de meu pescoço, ele ainda chorava, chorava muito, porém silenciosamente. Era tudo que eu precisava para ganhar vida novamente, era o que eu precisava para ter vontade de lutar, era o que eu precisava para querer viver.
Eu estava completo, te-ló em meus braços era a melhor coisa do mundo, poder sentir sua pele era a melhor sensação do mundo, sentir seu cheiro era uma paz infinita, ele era o que eu precisava para viver.
Coloquei ele entre as minhas pernas e abracei com força sua cintura e ele descansou a cabeça em meu peito, junto com sua respiração, que voltava ao normal aos poucos e os soluços cessavam devagar. Comecei a acariciar sua cintura de leve e cantar baixinho para ele, o que fazia ele relaxar. Eu sei exatamente como fazer ele se acalmar, sei como fazê-lo sorrir, como fazê-lo rir e como fazê-lo- dormir.
Depositei um beijo molhado em seu pescoço, um beijo longo, aproveitando para sentir seu cheiro doce e suave que ele emanava. Suas mãos foram de encontro às minhas, ele puxou as minhas de leve, as afastando de sua cintura e entrelaçou nossos dedos com força, voltando às minhas para sua cintura. Seus pés se enroscaram com os meus, trazendo para nós, fazendo com que eu ficasse de pernas de índio e ele ficou encolhido no meio das minhas pernas.
Agora sim eu estava completo, eu estava feliz, eu não preciso de mais nada na vida, só ele, se eu tenho ele, eu tenho o mundo, meu mundo é ele, minha felicidade é ele, minha vida é ele e eu nunca vou cansar de falar isso: Eu amo ele. Meu coração estava quente novamente e repleto de sentimentos, meu corpo estava relaxado, coisa que eu não ficava a dias, um sorriso bobo tomava conta dos meus lábios. Por mais que seja difícil, se ele quiser partir, eu não posso impedir, eu tenho que deixá-lo, eu tenho que amá-lo, mesmo distantes, nos amamos. A única coisa que eu quero agora é ficar abraçado a ele, para sempre, e nunca mais soltá-lo, nunca mais abandona-ló. E sempre amá-lo.
- Eu não quero te perder, não quero te deixar, não quero voar - ele choramingou - eu quero te amar - ele fez um beicinho triste -
- Não voe, fique comigo, para sempre... Pode ser? - ele assentiu freneticamente -
- para sempre, Jungkookie
- está disposto a me deixar tentar?
- eu confio em você
São aquelas palavras que me fazem e me fizeram acreditar em tudo, acreditar no amor, acreditar que tudo é possível, basta batalhar, basta correr atrás.
Ergui ele do colchão e fechei minhas pernas, logo o virando de frente para mim. Ele segurou meu rosto entre as mãos, aquelas mãos delicadas e suaves, quando entraram em contato com a pele do meu rosto, um arrepio percorreu meu corpo inteiro. Minhas mãos foram para a sua cintura e então me aproximei devagar, como se fosse o primeiro beijo, e ele seguiu os movimentos em direção contrária, dando permissão para que nossos lábios se encontrassem e se encaixassem perfeitamente. Foi nesse meio tempo em que as memórias que criamos juntos vieram a minha mente de modo lento, para que eu pudesse relembrar como se fosse ontem, para poder aproveitar um pouco mais delas e para mim usufruir dela para sempre. Seus olhos se fecharam lentamente e seus lábios se entre abriram, tornando sua expressão serena, sorri e selei seus lábios de forma lenta e carinhosa, um beijo doce, calmo e repleto de sentimentos, de carinho, de afeto e de amor. Apenas nossas bocas brincavam juntas, então ele me deu permissão para minha língua explorar cada canto da sua boca e matar a saudade do gosto doce que tinha, fiz o mesmo e nossas línguas começaram a disputar espaço, assim como estavam em sintonia constante. Ele me levou ao paraíso, seu gosto doce ainda permanecia ali, o gosto em que me viciei e que quero experimentar todos os dias.
Depois que o ar se fez necessário, ele tratou de abrir minhas pernas novamente e escorregar para baixo, repousando a mão na minha coxa direita e sua cabeça logo em cima, enquanto a outra acariciava minha perna. Levei minhas mãos até seus cabelos e os baguncei de forma terna vendo ele rir baixinho, escorreguei um pouquinho para baixo também, mas de modo que eu ainda ficasse sentado. Ele puxou uma coberta e se cobriu e cobriu minhas pernas, depois pegou uma pelúcia e a abraçou.
- Kookie hyung... - ele me chamou manhoso -
- Hum?
- Quem é Jihyo? O que ela fez para você e para os outros? Porque você a odeia tanto? E porque ela quer te tirar de mim? - ele fazia essas perguntas lentamente, e quando chegou a última ele apertou minha perna junto a pelúcia - Ela é má - ele esfregou a cabeça na minha coxa - Eu não gosto dela...
- c-como assim ela quer me tirar de você? E porque ela é má? Como sabe o nome dela? E como sabe que eu a odeio? - franziu o cenho, em duvida e ao mesmo tempo confuso - Como sabe de tudo isso?
- Ham... Jihyo... ela veio falar comigo segunda feira e me disse coisas horríveis e também - sua voz começou a falhar e ficar baixa - ela... me bateu e me machucou com as suas unhas - a raiva, que até então não existia dentro de mim, começou a florescer de um jeito que não posso explicar -
Como Jihyo teve coragem de fazer isso? Machucar ele tanto fisicamente quando emocionalmente? Eu a avisei para não chegar perto do que é meu, e ela sabe o que eu posso fazer, como eu posso destruir a reputação dos pais dela e dela na escola, nas redes sociais, na sociedade, onde ela imaginar.
- ELA O QUE? - praticamente gritei e comecei a suar frio -
- shhh... - ele beijou minha perna e acariciou o local - calma... não foi nada demais... eu prometo, não precisa se estressar, tabom? - ignorei totalmente a fala dele -
- o que ela te falou? - me controlei para não ter um surto -
- disse que você disse que eu sou idiota, bobo, infantil - ele estava começando a ficar com a voz embargada pelo choro - e que você só teve pena de mim e se aproximou e enquanto você dizia vocês estavam... fazendo aquele negócio que Jungkookie fez comigo - achei fofo ele se referir de mim na terceira pessoa, mas ao mesmo tempo estava com raiva da Park, como ela pode fazer isso? - Porque ela não gosta de mim? E porque quer te tirar de mim? Você é meu e de mais ninguém - sorri largamente -
- sabe que tudo que ela disse não é verdade, não é? Eu nunca falaria isso de você
- Jin hyung me contou que era mentira e pediu para mim perguntar o que ela te fez... - Jin maldito - Então, o que ela te fez?
- É uma história longa e complicada - cocei minha nuca e ri baixo-
- Taehyungie gosta de histórias longas e complicadas - ele falou com voz de bebê e apertei suas bochechas, roçando meu nariz na sua testa, fazendo ele sentir leves cócegas -
- Quer mesmo saber? - ele assentiu varias vezes -
Parei tudo o que fazia, menos parar de mexer em seus cabelos, e fechei meus olhos, respirei fundo três vezes, trazendo todas as memórias para o tanque, basta girar a chave para acabar com tudo. Era uma história muito longa e complicada. Perdi a noção do tempo que fiquei pensando, que Taehyung começou a cutucar minha bochecha e rir sapeca.
- hey, você tá bem? - balancei minha cabeça, me despertando do pequeno transe - Não precisa contar se não precisa, ok?
- Eu quero - assenti e ele voltou a deitar a cabeça na minha perna-
OBS: Desculpa se ficou ruim ou se teve algum erro
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