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⚔️Thirty six⚔️

Boa leitura 💜

" Aprenda que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para, para que você o conserte. Aprenda que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decorra sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores "

Taehyung POV

Andava pelos corredores da escola com Jimin e Yoongi ao meu lado. Eles riam e conversavam. Não estava prestando atenção no que falavam ou o motivo da risada, estava totalmente distraído com os pequenos detalhes do chão. Minha cabeça estava abaixada, minhas mãos no bolso da calça jeans e meu capuz, tampando uma parte do meu rosto. Jungkook teve que ir ao médico e chegaria um pouco mais tarde. Suspirei, tentando achar um motivo coerente para meu coração estar doendo e meu peito apertado, meus olhos ardentes e minhas mãos trêmulas e suadas no bolso da calça. As pessoas passavam do meu lado com um olhar incrédulo, sussurrando para o colega do lado ou rindo da minha cara. Não sei o porque disso, justo agora que Jungkook não estava na escola. Parecia que as pessoas caçoavam de mim, brincavam com a minha cara. Obviamente eu não ligava, nunca fui o tipo de pessoa que se incomoda com o ato dos outros, mas esse me incomodou, me incomodou de uma forma absurda que eu fico com vontade de gritar para todos para cuidarem das próprias vidas e deixarem a minha em paz. Meus punhos estavam cerrados no bolso da calça, minhas veias do braço, saltadas para fora e meus dentes cerrados na boca. A raiva tomava conta do meu corpo, o ódio era totalmente te nítido pela minha aparência, a vergonha fazia com que minhas bochechas ficassem vermelhas, e a preocupação e o medo florescia a cada passo que eu dava.

- Hey, Tae... - Jimin me cutucou com o cotovelo - não liga, eles são um bando de idiotas... - deitei a cabeça em seu ombro, suspirando, tentando achar um motivo para esquecer que os outros riam da minha cara -

- Espera só ver quando o Jungkook chegar aqui... as pessoas vão parar de rir e cochichar na hora - Yoongi bagunçou meus cabelos dentro do capuz. Soltei uma risada baixa -

-Taehyung! Taehyung! - um voz feminina gritou do outro lado do corredor. Jihyo e um grupo de meninas com as cabeças abaixadas e tímidas cercavam o corredor - Parece que alguém foi trocado, não é mesmo? Ou não é amado o suficiente para ser marcado? - balancei a cabeça, tentando entender aonde ela queria chegar com aquilo. Ela se aproximou, junto com as meninas tímidas e envergonhadas atras dela -

- O que quer dizer com isso? - fiquei frente a frente com ela. Todos os olhares dos alunos do corredor já estava sobre nós e alguns risos abafados ecoavam pelo corredor -

- Quero dizer que ele te traiu... E não te ama o suficiente para deixar você portar uma marca dele

- Deixe ele em paz, sua cobra! - SeokJin se pôs na minha frente, cuspindo as palavras na cara de Jihyo - Pare de inventar desculpas...

- Quer prova? - ela empurrou Jin para o lado e o mesmo segurou meu ombro, para mim não avançar -

- DO QUE VOCÊ ESTÁ FALANDO? SUA DOENTE! - gritei na cara dela, apontando um dedo e ela soltou uma risada debochada - Pare de falar besteira...

- Não é besteira... ele foi na minha casa e te traiu comigo... - ela falou como se fosse a coisa mais normal do mundo -

- Esqueceu que eu não acredito nas suas palavras?

- Eu te provo... - ela colocou a mão no bolso traseiro da calça, retirando um objeto brilhante - Olhe!

Ela estendeu a pulseira na minha direção e eu a peguei, sentindo meu peito se contrair e meus corpo estremecer. O letreiro escrito Jungkook pousou na palma da minha mão, brilhando contra meus olhos, já marejados. O brilho dos diamantes soltavam uma luz que costumava ser única. A pulseira que costumava ficar no pulso de Jungkook, estava nas mãos de Jihyo, e agora na minha. Meu coração que costumava transbordar amor, rasgou em trocentos pedaços. A minha confiança, se esvaiu, num piscar de olhos e num toque de diamante. E mesmo sendo a pessoa que não acredita nas palavras do outro, eu acreditei. Acreditei porque é tão surreal que é incapaz de não acreditar. Apertei a mesma entre meus dedos, tentando me livrar do pesadelo, que está acontecendo e vai acontecer. Minhas pernas estremeceram, meu corpo fraquejou, as lágrimas escorriam pela minha bochechas e caiam no moletom dele, porque eu sinto saudades quando ele não está por perto, na verdade, sentia. A única coisa que eu quero é um tempo para mim, sem ele querendo saber o que houve. Eu corri, corri sem rumo, corri sem destino, corri sem amor, corri com ódio, raiva e tristeza. Soluçando alto e tentando controlar as batidas rápidas do meu coração, eu me joguei no banco do pátio, abraçando meus joelhos, apertando a pulseira na minha mão e escondendo o rosto entre minhas pernas.

Não entendi porque ele fez isso. Não entendi porque espalhou a minha vida sexual para todos. Não entendi porque me traiu, logo com ela. Não entendi porque contou um segredo, que não é da conta dele, não mais. Ele quebrou a minha confiança, como um cristal. Ele rasgou o meu amor, como as ondas do mar. Ele perdeu todo o meu carinho, como uma criança quando chora porque deixou o doce caiu no chão. Ele me perdeu, do jeito mais inesperado possível. Eu não pensei direito nas consequências, não antes, não pensei na probabilidade do Jungkook surtar e decidir acabar com a minha reputação. Nesse momento, eu só não quero ele perto de mim, não agora, não quero os lábios dele nos meus, não mais, não quero os braços dele envolta de mim, não nesse momento. Eu não quero ele agora. Eu só queria ficar sozinho, tentar espairecer a mente e tentar sentir ódio, mas não sinto, só sinto tristeza e dor, mas não ódio. E mesmo falando para mim mesmo que eu não o amo, eu sei que o amo, sei porque ele é meu tudo, meu inteiro e minha metade, ele é a minha lua e o meu mar, ele é o meu amor. A pessoa com quem eu presenciei os melhores três meses da minha vida, a pessoa com quem eu compartilhei a primeira troca de saliva e o primeiro dançar de lábios, meu primeiro cio e meu primeiro e único amor.

Os gritos de Jin ecoavam pelo terreno da escola. Ele gritando com Jihyo antes e agora gritava pelo meu nome, tentando me encontrar e sem nem mesmo avisar fui puxado pelo pulso para um abraço. Os braços do mais velho me envolveram num ninho e os meus envolveram seu pescoço. Deixei os soluços aumentarem de frequência e som e as lágrimas molharem a blusa branca de SeokJin, que me consolava com carinhos no meu cabelo. Jimin e Yoongi chegaram depois de alguns segundos e se sentaram no banco. Me separei, passando a mão pelo meu rosto molhado. Me sentei no banco, ao lado de Jimin e SeokJin se abaixou ao meu lado, se apoiando no meu joelho. Soltei a pulseira, que ainda estava na minha mão. Ela caiu no meu colo, brilhando no tecido da jeans azul.

- P-porque ele fez isso? - funguei, gaguejando e tentando formular o que havia acontecido já minutos atrás. Jimin passou o braço envolta do meu pescoço, fazendo com que eu apoiasse a cabeça em seu ombro. Yoongi permaneceu intacto, olhando um ponto fixo no chão, pensativo e SeokJin apenas deu de ombros, suspirando -

- Não creio que ele fez isso... Conheço Jungkook há anos, ele não faria isso! - Jin murmurou, audível apenas para nos -

- Mas ele fez! - Yoongi se pronunciou, alterando o tom da voz para mais alto - Não merece o amor de Taehyung

- Não podemos julgar ele sem saber a verdade, as palavras estão vindo da boca de Jihyo. A garota que tentou tirar você dele, Tae... - Jimin acariciou meu ombro - Não deveria tomar uma atitude sem perguntar se ele realmente perguntar isso a ele - assenti e funguei, pegando a pulseira da minha perna -

- Eu costumava brincar com ela quando estava entediado, eu costumava beijar o letreiro e dizer que ela é preciosa e que combina com ele... - sorri de canto -

- Vai ficar tudo bem, Tae-yah - Jin deu seu melhor sorriso, me confortando - Eu acho melhor você ir para a sala, Jungkook estará chegando daqui a pouco e vai querer ver você. Creio que você não quer, não é?

- Sim... - funguei, passando a mão pelo rosto e me levantando -

- Eu vou falar com ele, ok? - Jin se levantou e me abraçou -

- Obrigada, Jinnie hyung! - sorri e puxei Jimin e Yoongi para irem para a sala junto comigo -

[...]

Peguei meu material e fui sentar na última carteira. Meu coração ainda estava doendo e meu peito se contraindo, as lágrimas escorriam, minhas mãos trêmulas, apertando a pulseira dele.

- Fiquem aí na frente, preciso ficar sozinho - Jimin e Yoongi iriam pegar os materiais para se sentarem comigo no fundo, mas não deixei - Por favor...

- Tudo bem! - me joguei na carteira, enfiando a cara na minha mala -

- Esse moleton tem o cheirinho dele... - inspirei a manga do moleton, esfregando o nariz no moleton -

- O que vai fazer? - Jimin suspirou, se jogando na carteira vazia na minha frente e Yoongi do meu lado, também vazia. Já que todos costumam sentar bem na frente -

- Vou ver se ele foi mesmo na casa daquela vadia e devolver a pulseira dele - balancei o acessório na altura dos meus olhos - Se ele realmente foi, eu vou terminar tudo na hora e nunca mais olhar na cara dele... - resmunguei -

- Isso é impossível! - Yoongi estalou a língua no céu da boca - Ele tem uma punição a comprir...com você - ele aportou para mim e eu resmunguei em desaprovação -

- Ele vai ter que me liberar disso, eu não fico sozinho com ele... - neguei várias vezes com a cabeça -

- Vocês não precisam ficar na sua casa, pode ser na biblioteca, no pátio, em qualquer lugar que vocês quiserem - Jimin deu de ombros, dando sugestões -

- O problema nem é ficar sozinho com ele, o problema é saber o que ele fez e ter que conviver com isso, lembrar disso toda vez que eu for vê-lo, chorar todos os dias, por saudade, medo e ódio...

- Não importa quantas vezes você tentar esquecer ele, Tae... Amor nunca morre, nunca vira ódio, nunca evapora, nunca diminui a intensidade, nunca deixa de ser amor. Porque amor é amor e nada tem comparação - Yoongi se aproximou, se abaixando ao meu lado - Só seja forte, como sempre foi e sempre vai ser, se conseguir, tudo dará certo, ok? - assenti e os alunos começaram a entrar na sala, junto com o professor de edição física -

- Bom dia, alunos! - ele falou alto, chamando a atenção de todos e recebendo um silêncio devastador - Explicarei o jogo na quadra, alguém não irá fazer aula? - levantei minha mão sem pensar duas vezes e o professor veio na minha direção - Hey, Taehyung... O que está fazendo aqui no fundo e porque não vai fazer aula? Vamos jogar basquete hoje - pressionei os lábios, apertando minhas mãos umas contra as outras e tentando conter o choro -

- N-Não aguento... - ele olhou para a minha mão e viu a pulseira que eu segurava com força entre meus dedos -

- Problemas? - assenti - Tudo bem, pode ficar aqui ou dar uma volta pelo pátio, assistir ao jogo, conversar com o diretor... Fique a vontade, tudo bem? - sorri e ele passou a mão pela minha cabeça - Tudo vai se resolver, qualquer que for ele... - ele tocou o nome de Jungkook com a ponta do dedo - Esse cara te ama muito e sei que é mais uma daquelas barradas de alças, não?

- Sim, professor... - ri fraco - Ele fez uma burrice que não tem volta

- Tudo tem volta... Pode demorar dias, meses, anos, mas têm... Agora, eu preciso dar aula... Fique bem - ele seguiu até a porta e os alunos seguiram-o, incluindo Jimin e Yoongi, que antes de saírem mandaram um beijo no ar para mim -

- Você nem imagina o que eu sinto agora - olhei para a pulseira e deslizei meu dedo sobre o nome dele, sussurrando com a voz embargada pelo choro -

Guardei a pulseira no bolso da mala e me levantei, saindo da sala, me impedindo de ficar sentado, lamentando pelo acontecimento, pelo medo, pela raiva e pelo amor. Enfiei as mãos no bolso e quando passei pela sala de Jungkook, o mesmo estava focado na tarefa, com os cabelos arrumados, o lápis apoiado nos lábios e o cenho franzido. Ele virou o rosto na minha direção, sorrindo largamente e , mesmo que fosse um sorriso de dor e tristeza, eu sorri. Sorri porque eu me permito sorrir, quando ele sorri. Caminhei até a quadra em que estava tendo aula e me sentei na arquibancada, ficando de pernas de índio e unindo minhas mãos em um ato de nervosismo. Os omegas da sala, que eram em maioria, jogavam basquete de um lado da quadra e os alfas, jogavam de outro. Jimin passou a bola para Yoongi em um salto e o mesmo pegou, enterrando a bola na cesta. O time foi a loucura e gritaram o nome dele. Yoongi hyung era realmente bom nisso.

- Parabéns, hyung! - gritei batendo palmas e ele se virou, sorrindo e voltando ao jogo -

Uma menina se aproximou, se sentando ao meu lado, com um copo de água na mão. Abaixei a cabeça, envergonhado pormuitos motivos, mas ela riu baixinho.

- Oi, Taehyung - ela olhou para o jogo, enquanto balançava as pernas - Sabe quem eu sou?

- Sei... - olhei na mesma direção que ela, prestativo com o jogo - Você é da minha sala e se chama Hyuna. Kim Hyuna, já fizemos um trabalho de história juntos - ela sorriu, assentindo -

- Está tudo bem com você? - ela olhou para mim, com um olhar preocupante - Vi que estava chorando no pátio, depois de Jihyo ter te zoado e também te vi na sala, chorando...

- São problemas... - dei de ombros - Já deve saber o motivo, todos sabem... - dei de ombros de novo, brincando com os fios do meu cabelo, que caiam sobre meu rosto -

- Na verdade não... Não sei, sabe que sou muito tímida e não tenho tantas amigos, além da Ailee, ela é da nossa sala, sabe quem é, né?

- Sei... - deixei meus ombros caírem - Jungkook fez uma cagada gigantesca, contou a todos uma coisa pessoal, quebrou a minha confiança - ela abaixou a cabeça, envergonhado -

- Não precisava me contar, eu realmente não precisava saber...

- Eu confio em você, noona!

- Mas nem conversamos direito e você já confia em mim? - ela arregalou os olhos, usando um tom brincalhão e que me fez rir baixo -

- Saímos para tomar sorvete depois de fazer o trabalho na minha casa e você me defendeu quando uns caras queriam mexer comigo

Três semanas atrás

- Hyuna, tudo bem? - parei em frente à carteira dela e ela levantou o olhar - Onde vamos fazer o trabalho? Pode ser na minha casa

- Tudo bem, depois da aula? - assenti - Eu irei ver com meus pais hoje e te aviso amanhã, pode ser?

- Tudo bem, se eles deixarem você vai para casa comigo, pode ser?

- Claro... - ela sorriu e eu retribui -

[...]

- Noona, eu cansei... - me joguei no tapete da sala de estar, fazendo ela soltar uma risada gostosa -

- Já acabamos, Taehyung... Aliás, ficou ótimo. Merecemos um 10 nesses trabalho - levantei e ela pegou o notebook, colocando no seu colo - Vou salvar, você imprimi?

- Pode ser - assenti e ela salvou, fechando o notebook e se virando para mim -

- Quer ir tomar sorvete? - assenti freneticamente - Onde quer ir?

- Tem uma sorveteria aqui perto, podemos ir lá - ela assentiu e nos levantamos. Peguei minha carteira e meu celular -

[...]

- Você quer do que, Taehyung? - ela pegou sua carteira, mas eu segurei seu pulso -

- Eu quero de chocolate, mas me deixe ser um cavalheiro e te pagar um! - ordenei e ela se rendeu, jogando as mãos para o alto -

- Tudo bem, eu quero um de morango!

[...]

Depois de tomarmos o sorvete, saímos da sorveteria e começamos a andar em direção a minha casa, enquanto conversávamos e ríamos sem parar. Hyuna me contava histórias engraçadas de sua infância e de seus pais, enquanto eu ria e me curvava, tentando conter a dor na barriga, mas quando me levantei, sem querer esbarrei o ombro em uma pessoa. Um alfa, para ser exato, só pelo cheiro consigo saber, já que estava muito bem acostumado com isso. Ele parou e me lançou um olhar mortal. Me encolhi ao lado da Kim, envergonhado e com medo.

- Olha por onde anda, ômega inútil! - ele esbravejou e os meninos atrás dele, riram -

- Foi sem querer... - murmurei - Me desculpa! - ele riu debochado e tentou vir para cima, mas Hyuna colocou a mão na frente, o impedindo -

- Não tente bater nele! - ela ordenou - Foi sem querer, qual é o problema de esbarrar em alguém? Não me diga que nunca aconteceu isso com você. Ou está fazendo isso apenas por ele ser um ômega? Até onde eu saiba, você precisa mais de omegas! Então não julgue e respeite! - ela pegou meu braço e passou pelo lado, me puxando junto e esbarrando o braço nele de novo -

- Obrigada!

Atualmente

- É verdade, mas isso não é um motivo para confiar tanto em mim...

- Meu instinto me diz que você é uma pessoa boa! - ela sorriu -

- Saiba que nem tudo se concerta em um piscar de olhos, nem tudo se concerta se você esperar, nada vai se concertar, se você não batalhar e tentar... - ela falou depois de segundos de silêncio - Tente e batalhe pelo que ama, entendeu?

- Não sei se consigo... É difícil para mim, sabe? Olhar para a pessoa que te machucou e sentir que a ama, mas está triste e mesmo assim tem que batalhar para continuar ao lado dela

- Entendo... Mas amor não tem limites, não existe uma barra que você tem que parar quando chegar nela. E mesmo que para você tenha, ultrapasse... Rasgue a fita que te impede de correr

- Obrigada! - balancei a cabeça numa reverência -

- Não julgue ele sem saber a verdade, não quebre o laço amoroso sem deixar ele contar a versão dele. Não grite com ele, sem saber se ele tem ou não culpa. Não jogue na cara dele o que sabe. Converse... tudo bem? Promete? - ela ergueu o mindinho e eu entrelacei o meu no dela -

- Eu prometo tentar - usei ênfase na última palavra e ela franziu o cenho - Tabom, eu prometo! - ela sorriu -

- Acredito que seremos bons amigos...

[...]

- Jin hyung, cadê o Jungkook? - parei ele no corredor e falei com a voz dolorosa e embargada pelo choro, sentindo o meu peito se apertar e meus olhos arderem -

- Falou que estaria na biblioteca te esperando - assinto e me viro, mas Seokjin segura meu pulso - Hey, vai com calma... Tudo bem? Ele sabe que há algo e tentará descobrir

- Tudo bem, está tudo sobre controle... - sorri e ele soltou meu pulso, acenando enquanto saia pelo portão principal -

Eu sabia que a cada passo que eu dava, eu chegava perto do fim. Chegaria no final do meu paraíso. Enfrentaria a dor e a angústia. Lutaria contra meus próprios sentimentos. Tentaria matar ou impedir todos os sentimentos que florescem a todo segundo dentro de mim, pelo meu todo, não só pelo meu coração. A cada passo, meu coração palpitava e falhava batidas, me pedindo socorro e que eu voltasse atrás da minha decisão de dar um fim, naquilo que a minha consciência já não suportava. A mentira. A parte interna de mim, implorava para que eu fingisse que não há nada de errado e para mim não deixar a minha felicidade. Para mim não destruir o laço amoroso que temos. Já eu, em geral, pede para mim fazer o certo, deixar de lado aquilo que só me machuca, que me mata e tira a minha confiança. Que me trai e ousa em me beijar, fingindo que não fez nada de errado. Ele podia me contar e evitar a minha dor insuportável que eu sinto agora, ele poderia me contar a verdade, pelo menos ele me teria como amigo e teria um pingo da minha confiança, pelo menos ele me diria a verdade.

Apertei as alças da mala entre meus dedos e suspirei fundo, olhando para o extenso corredor que dava a biblioteca. Engoli o choro e passei as mãos pelo rosto, secando as lágrimas e depois puxando meus próprios fios para trás, num ato de nervosismo. Eu andei, lentamente, me preparando tanto emocionalmente e fisicamente. Me preparei para o último beijo. Me preparei para tudo que eu teria que enfrentar à partir do momento em que eu sair daquela sala.

Abri a porta de vidro e Jungkook estava nos puffs, olhando algo no celular. Receoso, eu me aproximei e ele notou a minha presença e guardou o celular, me chamando com as mãos para o seu colo. Eu sorri, verdadeiramente, pelo simples motivo de vê-lo, porque ele é a minha felicidade e a minha maior certeza, ele é o motivo do meu sorriso verdadeiro e mais singelo, ele é a minha vida e o meu amor, mas as vezes precisamos abrir mãos de algo que amamos, para podermos seguir em frente bem e sem mágoas. Doeu, doeu sorrir de verdade, quando na verdade, eu precisava gritar e descontar minha raiva e discórdia. Soltei minha mala no chão e abri os braços, caminhando até ele e sentando no seu colo, enquanto eu abraçava seu pescoço e inalava seu cheiro que eu tanto vou sentir falta. Ele abraçou a minha cintura e brincou com o nariz no meu pescoço. Eu ri baixo, pelo menos eu tinha que aproveitar a minha despedida. Abracei ele com força por longos minutos, deixando com que as lágrimas descessem e molhassem sua blusa. Ele ouviu meus soluços e afagou meus cabelos, beijando minha bochecha. Me afastei, pousando minhas mãos no seu ombros e pressionando minhas pernas envolta de seu quadril.

- Aconteceu alguma coisa? - ele franziu a testa e eu apenas o beijei -

Eu o beijei com todo o amor e carinho. Confiança e lealdade, tentando deixar uma marca e beijar seu coração, para que ele saiba que eu o amo e que nunca deixarei de amar. Eu o beijei, tentando não pensar que sentirei saudades disso. Dele. Eu deixei ele explorar cada canto da minha boca, assim como eu fiz com a dele. Eu acariciei cada canto, sentindo seu gosto forte e doce, que eu tanto amo. Foi um beijo de despedida. Me separei e olhei no fundo de seus olhos, com dor e paixão. Me levantei e sentei no puff ao lado. Ele me olhou confuso e esperando eu continuar. Respirei fundo e fechei os olhos.

- Jungkook... - chamei depois de algumas minutos de silêncio e ele me olhou, apreensivo - Jungkook, você realmente foi na casa da Jihyo? - falei, com a voz dolorosa


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