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⚔️Thirty five⚔️

Boa leitura 💜

" Você conseguiu fazer meu coração sentir muito mais do que amor, um sentimento mais forte, mais intenso, mais verdadeiro, um sentimento muito além da vida e muito além do amor "

Jungkook POV

- Como está indo a sua primeira semana de punição com o Taehyung? - Seokjin me perguntou assim que me sentei na carteira ao lado dele na sala de aula -

- Não posso dizer que está chato, mas também não posso dizer que está legal - suspirei e deitei o rosto sobre os braços, mas logo levantei, encarando a figura risonha do mais velho ao meu lado - Estudar é chato! - fiz um beico e deitei a bochecha no meu antebraço, fazendo uma expressão fofa Seokjin - Mas tudo parece mais legal e interessante ao lado dele! Estou até recebendo elogios dos professores e do diretor, mas isso não ajuda, estou perdendo tempo estudando, enquanto eu podia estar beijando ele e abraçando ele o mais forte possível - ele riu alto, levando a mão a boca -

- Ninguém mandou apostar que os dois não iriam ficar juntos, tinha que pensar um pouco, já que Yoongi portava uma marca dele antes!

- Mas Hoseok o marcou depois de fazermos a aposta, idiota! - estiquei a mão e dei um tapa na sua testa -

- É verdade! Então você que não pensou antes. Os dois falam que se amam até por troca de olhares

- Não fale nada que você é assim com Namjoon! - agora foi a vez dele me bater na testa -

- Cadê o Taehyung?

- Sei lá, disse que queria ficar um pouco com Yoongi e Jimin, ele me chamou, mas pensei melhor deixá-lo um pouco sozinho com eles...

- Ele ja sabe sobre você ter escolhido a cidade de Seoul para morar e estudar? - minha expressão ficou séria, sem nenhum sorriso e nenhum traço de felicidade -

- Não. Nem vai ficar sabendo, então cale a boca! - falei rápido e ríspido - Ele vai chorar e implorar para que eu fique... Nunca mais pensei nisso depois do dia que te contei

- E acha que escondendo dele vai ser o jeito certo dele não chorar e possivelmente te odiar quando descobrir? E quando você o marcar? Como vai fazer? Não podemos ficar tão separados assim...

- Eu não sei! Nem sei se vou mais para lá, talvez eu fique por aqui mesmo, com ele, ao invés de deixá-lo e só pensar em mim, porque talvez até lá estejamos unidos tanto fisicamente como emocionalmente

- Posso te aconselhar?

- Quer dizer dar aquele conselho de mãe chata? - ele me mostrou o dedo no meio e eu ri fraco -

- Se eu fosse você, eu não iria... Não iria suportar viver longe de quem amo, a dor e a saudade seria insuportável

- Talvez eu converse com ele mais para frente, só quando eu tiver a certeza que ele é meu!

- Vamos andar pela escola? - assenti e nos levantamos - Porque não marcou ele no segundo cio? - ele falou um pouco alto demais, chamando a atenção de alguns no pátio. Lancei um olhar mortal para ele - Desculpa, sabe que as vezes falo um pouco alto demais

- Porque ele me pediu para não marcar, disse que não estava preparado... Tipo, você e Namjoon estão juntos há mais de 2 anos, mas ele só te marcou ano passado porque você pediu que esperasse... Eu entendo ele, porque entendi você na época, mas no segundo cio dele eu quase enlouqueci, por pouco não marquei ele...

- Certeza que entende ele? Eu consigo ver a tristeza nos seus olhos quando tocamos nesse assunto, ou quando falamos sobre não estarem comprometidos - abaixei a cabeça, encarando meus dedos e logo colocando as mãos no bolso da calça jeans - Porque não fala com ele? - me culpei, por ter medo de falar sobre isso com ele. Aliás, eu achei que compreendia ele, mas às vezes é óbvio que não entendo e que nunca vou entender isso -

- Porque sei que ele não vai entender o que quero e ele vai se magoar, achando que aquele meu lado possessivo voltou e que só quer ele, só que na verdade eu só quer protegê-lo, assim como eu prometi fazer

- Você não vai saber se ele entenderá se não tentar! - finalmente levantei meu olhar, mas não para Seokjin e sim para Taehyung que estava sentado no banco, junto a Jimin e Yoongi, enquanto balança os pés no alto e ria de algo que conversavam, sorri instantaneamente e puxei Seokjin para o outro lado, se não Taehyung nos chamaria para sentar com eles e eu não queira atrapalhar -

- Ele me falará que entendeu, só que na verdade não entendeu e vai ficar magoado, nunca mais querendo olhar na minha cara e provavelmente quebrar o laço amoroso que temos e que ainda nem se comprometeu fisicamente...

- Esta dizendo sobre a marca e o anel? - assenti -

- Sabe que tenho um lado muito possessivo com aquilo que amo e quero proteger acima de tudo, mas ao mesmo tempo parece que com Taehyung é desnecessário isso, é desnecessário ter um anel e uma marca, porque sei que ele é fiel e que nunca me trairia ou algo do tipo

- Sei que não está falando de traição! Sei que está falando sobre mostrar aos outros que ele é de alguém e que não é para ninguém mexer com ele! - suspirei -

- Odeio que você me conhece tão bem. Talvez até melhor que eu mesmo! - ele riu -

- Questão de tempo... - ri junto a ele - Mas você tem que parar com essa possessão de mostrar aos outros que ele é seu, se é isso mesmo que te prende e te faz querer marcá-lo, ai que ele vai te largar. Está entendendo que está pensando só em você? Como acha que ele se sentiria se descobrisse que quer marcá-lo para mostrar que já tem alguém?

- Você sabe muito bem que não é só isso! - meu tom de voz elevou duas vezes - Sabe que é por medo de perdê-lo - sussurrei -

- Sabe que não vai - assenti, suspirando e fechando os olhos fortemente -

- Meu pai me chamou para conversar com ele na empresa hoje, a sós, depois da escola! - falei depois de alguns segundos de silêncio -

- O que que tem? Vai lá! Ele não vai te julgar, kookie. Tem que parar de ter medo do que falar e mostrar seu eu verdadeiro... Tem que parar de ter medo da proximidade e de enrolar para conversar com ele

- Não consigo! Simplesmente não consigo manter o olhar com ele há muito tempo! Não consigo conversar com ele normalmente faz anos! Simplesmente não aceito o fato de mim ter magoado ele tanto que eu chego a pensar que se afastar é a melhor opção! - me exaltei, soltando as palavras quase num cuspe, enquanto passava a mão pelos cabelos claramente nervoso e irritado -

- Hey, calma... Não quero te fazer ficar nervoso, mas sabe que tem que conversar com ele, não sabe? - assenti e me joguei na parede fria do corredor. Seokjin ficou na mina frente e segurou meus ombros - Diga tudo que sempre quis dizer há anos. Peça perdão pelos erros do passado que não teve tempo de se desculpar. Diga que o ama todas as vezes que conseguir, para recompensar aa chances que perdeu. Entendeu?

- Entendi, omma! - murmurei e ele me deu um soco no ombro - Desculpa! Desculpa!

- Não me chame assim, sabe que não gosto! - ele cruzou os braços - Seu idiota! - segurei sues pulsos, tentando descruzar seus braços, tentativa falha. Então simplesmente abracei seu corpo com força, enquanto ria com o queixo em seu ombro. Ele logo descruzou os braços e me abraçou, afagando minhas costas -

- Te amo, Jinnie...

- Também te amo, Jungkook! - sai do abraço -

[...]

- Nos encontramos na sua casa ou na minha? - perguntei a Taehyung, assim que paramos na entrada -

- Na minha - assenti e puxei ele pela cintura, colando nossas testas e então beijei ele brevemente -

- Esta indo para a casa?

- Mark vem me buscar, disse que queria conversar comigo e tomar sorvete, tudo bem para você? - soltei sua cintura -

- Tudo bem, pode ir... - ele assentiu e sorriu, beijando minha bochecha e logo se afastou, entrando no carro onde Mark acenou para mim antes de dar partida e sumir pela rua -

- Vamos lá, Jungkook! Você consegue encarar seu próprio pai, não é nada demais. Apenas uma conversa, nada demais! - minhas mãos suavam enquanto sussurrava para mim mesmo e batia os pés no chão -

Chamei um táxi e fui direto para a empresa. Pensando em como eu agiria na frente dele, o que eu falaria e comi falaria. Tentando montar uma frase mentalmente, encaixando tudo que preciso falar, eu já estava na frente do edifício alto, com vidraças de cor azul marinho.

Entrei pela porta e os seguranças se curvaram em respeito, já que sabiam que eu era filho do chefe deles. A secretária acenou e sorriu, sem questionar o motivo de mim estar ali, já que há tempos não apareço lá, só naquele dia para ajudar Jackson, que aliás estamos nos dando muito bem.

Entrei no elevador e apertei a alça da mala entre os dedos. Cliquei no botão do 15° andar. Passaria para falar com Jackson e depois subiria até o último andar. A porta se abriu e os olhares vieram na minha direção, mas quando viram quem era, voltaram a atenção ao trabalho e me deixaram seguir caminho até a última sala.

- Eae, Jack! - abri a porta, depois de bater e ouvir um "Entre" - Como vai o mais novo empresário renomado da China? - ele sorriu em resposta e foi para o lado, dando passagem para mim entrar e logo fechou a porta atrás de nós, se debruçando em sua cadeira e eu no sofá que havia ao lado -

- Exausto! Quando disse que seria trabalho em dobro não estava mentindo. Porra, isso cansa. - ri alto dele e ele me acompanhou - E você? O que faz aqui?

- Meu pai que falar comigo - ele abriu a boca, cerrando os dentes e fazendo uma expressão do tipo "Fudeu para o seu lado", mas ao mesmo tempo um "Boa sorte" -

- O que ele quer?

- Irei descobrir agora e depois te conto - levantei e puxei a mala junto, indo até a porta - Boa sorte na papelada seja lá do que

- Valeu! - ele abriu dois botões da sua blusa social, deixando parte do seu peito para fora -

- Cuidado com isso! Se alguém te ver, te agarra na hora - ele riu e eu abri a porta - Tchau - ele acenou e eu sai, fechando a porta com cuidado -

Subi para o último andar e quando cheguei, meu pai esperava de portas abertas, enquanto olhava algumas papeladas e quando ouvir o som do elevador parou o que estava fazendo e organizou os papéis, colocando no canto da mesa. Ele se levantou e ficou parado ao lado da porta, esperando eu entrar para fechá-la e assim fez assim que eu passei por ela e me sentei na cadeira, ereto e desconfortável. Com uma agonia percorrendo meu corpo, me fazendo me remexer na cadeira. Coloquei a mala no chão e ele se sentou na minha frente, com um sorriso presunçoso no rosto, coçando a cabeça, sem saber o que fazer. Me remexi de novo, incomodado com o silêncio instalado no local. Tornei meus lábios uma linha, pressionado entre meus dentes e levantei meu olhar para ele.

- Desculpa... - foi a unica coisa que conseguiu falar sem pensar e programar -

- Pelo que? - ele sem entender, direcionou o olhar para mim, dando seu melhor e mais confortável sorriso, que dava quando me via rir com ele e por um momento me peguei viajando nas memórias e captando todos os dias que eu via ele sorrindo -

- Me desculpe por tudo! Tudo que eu fiz e faço você e a mamãe passarem - meus olhos arderam e pela primeira vez em anos, eu não segurei e deixei as lágrimas caírem e molharem minha blusa - Por tanto tempo eu pensei que me afastar a era a maneira certa de concertar meu erro e fazer vocês pagarem de sofrer por minha culpa, mas eu claramente estou errado! - funguei, abaixando a cabeça, incapaz de olhar nas orbes escuras e tentando achar palavras para dizer - Eu simplesmente fui um completo idiota de fazer isso com vocês. Eu não medi o quão triste vocês ficaram por mão me ter por perto e poder acompanhar minha vida, mas eu também sofri. Houve sim, dias que eu queria correr para os braços de vocês e contar como foi meu dia, dias que eu queria o conselho de vocês mas não tinha coragem de olhar para vocês depois de tudo o que eu fiz, dias em que eu queria sair com vocês e aproveitar enquanto podia, mas eu era e ainda sou incapaz de fazer isso, porque a merda do meu status não me permite ser como eu relamente sou - falei entre fungadas e lágrimas que escorriam, enquanto meu pai escutava atentamente, provavelmente chorando também, já que eu estava com a cabeça abaixada - Me desculpa! Eu sei que você não sabe de muita coisa da minha vida, muita coisa que aconteceu e acontece, muita coisa que eu fiz, erros e acertos, decepções e mágoas, mas eu quero contar a vocês, quero que saibam de tudo. Eu sei que tem muita coisa que eu preciso dizer, mas eu simplesmente não acho palavras para dizer isso - suspirei pesadamente, tentando parar de chorar e enfim, levantei a cabeça, procurando pela figura do meu pai. Ele estava caindo em lágrimas, tanto de felicidade como de tristeza. Me permiti sorrir junto a ele -

- Fiho... - Ele me chamou depois de um tempo em silêncio - Eu te perdoo... - a unica coisa que consegui fazer foi levantar e caminhar até ele, puxando-o pelo pulso para fazê-lo levantar e então abraçá-lo o mais forte possível, ele retribuiu -

Apertei com força seu corpo contra o meu, tentando matar a saudade e pedir desculpas. Há quanto tempo que eu não abraçava meu pai assim, há quanto tempo eu não sentia seu cheiro que me fazia dormir quando pequeno, há quanto tempo eu não me sentia filho de Jeon Hyun-Shik.

- Eu te amo, Appa! - sussurrei, cauteloso e pode sentir ele sorrir e apertar mais meu corpo -

- Eu também te amo, Jungkook, você não sabe quanto tempo eu esperei para ouvir você dizer isso... - Não soltei ele, apenas apertei mais forte -

- Me perdoa mesmo?

- Perdoo, filho... Alias é o que país fazem, apoiam e ajudam em tudo, choram e riem juntos, perdoam e amam acima de tudo

- Acho que podíamos sair algum dia desses, igual antigamente, o que me diz? - finalmente me separei, mas ainda segurava suas mãos com força -

- Eu iria adorar! - ele sorriu, feliz, e eu retribui - Agora eu relamente preciso terminar de rever umas papeladas da empresa, tudo bem?

- Claro! - me afastei, pegando minha mala e indo até a porta -

- Espere um minuto, filho - parei e voltei até a mesa, debruçando as mãos sobre ela - Quero te mostrar algo!

- O que?

- Lembra quando tinha onze anos e fez uma carta para mim? - neguei, tentando captar esse acontecimento nas minhas memórias enquanto ele esticava o braço, pegando o retrato e tirando a foto dele -

- Você tem? - ele assentiu e abriu o papel que estava dobrado em dois -

- Achei que pudesse querer de volta - ele me esticou o pedaço de papel, mas empurrei de leve sua mão -

- Não, pode ficar... É uma lembrança, eu sei e e eu me recuso a tirar isso de você

- Quer saber o que está escrito?

- Melhor não, não quero chorar mais do que estou chorando - ele riu e eu acompanhei -

- Tudo bem, então... Se quiser pode me pedir, aliás é seu.

- É melhor eu ir! Não quero atrapalhar - caminhei de novo até a porta e antes de sair, me virei - Meu herói! - os cantos da boca se voltaram para cima e se alargasse um pouco mais, certeza que iriam rasgar -

[...]

- Tae? - chamei assim que entrei na sua casa - Bebê? - Ninguém respondeu e então subi as escadas depois de dar um "oi" para SunHee, empregada de Taehyung e a mesma disse que ele estava em seu quarto - Kim Taehyung apareça seu danado! - gritei pelo corredor e o rangido da porta quebrou o silêncio -

- Meu deus, kookie... Aconteceu alguma coisa? - a voz doce e carregada de preocupação ecoou pelos meus ouvidos e eu direcionei meu olhar a ele, que tirou o capuz do meu moleton -

- Só queria te assustar - caminhei até ele e baguncei seus cabelos antes de entrar no quarto e tirar minha blusa branca, deixando meu abdômen a amostra -

- O que temos para hoje?

- Temos história, matemática e biologia, preparado? - me sentei no carpete e ele me acompanhou, se sentando na minha frente de pernas de índio -

- Sempre estou preparado para te ver sofrer! - ele soltou uma risada gostosa e pegou minha mochila, tirando os livros e cadernos de dentro dela -

- Seu idiota! - ele me mostrou a língua e eu estiquei a minha mão para apertar a ponta do seu nariz -

- Vamos lá, o que sabe sobre o que aprenderam em matemática hoje? - rolei os olhos para cima, pensativo - Escreva aqui - ele me deu meu caderno e um lápis - Coloque alguns exemplos também e depois te dou a tarefa, ok?

- O que você vai fazer enquanto eu escrevo isso?

- Vou entender a matéria! - ele abriu os três livros, um em cima do outro e colocou seus óculos redondos, passando a mão pelos cabelos logo em seguida em um gesto provocativo -

Fiquei encarando ele ler e ler por longos minutos, enquanto ele mordia a ponta de uma caneta e escrevia alguns itens no caderno. Sorri feito um idiota por conseguir achar ele incrivelmente bonito e sexy mesmo lendo.

- Meu querido nerd! - sussurrei para mim mesmo, mas ele ouviu, já que sorriu -

- Para de me encarar e faça logo! Depois não teremos tempo para fazer algo! - ele disse envergonhado -

- Sempre teremos tempo para fazer algo. Eu posso tirar tempo da galáxia, só para você. Eu posso tirar forças do infinito, só para você. Eu sou capaz de tudo, só para você - ele levantou a cabeça e sorriu timidamente e logo ficou de joelhos, caminhante até mim e se sentando no meu colo, de costas para mim -

Abracei sua cintura com força e depositei um beijo molhado na sua orelha e no seu pescoço antes de afundar meu rosto na curvatura, inalando o cheiro que ele emanava. Taehyung deixou os músculos relaxarem, descansando a cabeça no meu peito e apertando minhas mãos.

- Eu também sou capaz de tudo por você, kookie - ele disse quase num sussurro -

Estiquei minha mão até seu rosto e tirei os fios de cabelos que caiam sobre seus olhos, arrumando-os atrás da orelha, em um gesto carinhoso e calmo.

- Esta com fome? - perguntei e ele assentiu - Vou gritar, tampe os ouvidos! - ele assentiu e pressionou a bochecha no meu peito, usando meu peito para abafar o grito e tampou a outra orelha com a mão - SUNHEE! VENHA AQUI, POR FAVOR! - ele riu alto e balançou as pernas no alto -

- Me chamou, Sr. Jeon?

- Só Jungkook, por favor! - ela assentiu, arrumando uma mecha de cabelo atrás da orelha - Pode fazer um lanche para nós? Esse menino aqui está com fome - bati de leve na sua barriga -

- Claro, o que gostariam?

- Traga o que achar melhor - ela assentiu e antes de sair do quarto, ela se virou -

- Vocês formam um belo casal! - tanto eu quanto Taehyung sorrimos e agradecemos assentindo com a cabeça e então saiu do quarto -

- Ela é um amorzinho de pessoa - Taehyung comentou, se ajeitando nas minhas pernas -

- É sim, gosta dela?

- Ela é como uma irmã mais velha para mim, trabalha aqui em casa desde que eu era pequeno. Ela começou como babá, foi a única que eu quis, mas quando Mark e Jackson começaram a ficar comigo, ela passou de babá para empregada, mas ainda ainda cuida de mim - ele falou nostálgico -

- Porque não gostava de babás?

- Porque elas pareciam malvadas e que iriam me fazer mal, mas a SunHee conquistou a minha confiança, porque na época ela só tinha 18 anos, então ela brincava comigo

- Hmmm... Sabe que elas se chamam babás para cuidar e proteger a criança, né? - ri baixinho, enquanto sorria e ele inclinava a cabeça, para olhar na minha direção -

- É, mas aquelas outras pareciam velhas e rabugentas... Minha mãe era a única que não concordava com isso, meu pai ficava rindo enquanto falava que elas realmente não prestavam! - ele arregalou os olhos, se sentando de frente para mim e pousando as mãos nas minhas coxas - Foram bons momentos... Acredita que minha mãe achava que eu tinha que ter babá até os 12 anos? - ri alto, tombando a cabeça no colchão atrás de mim e ele deu um tapa fraco no meu peito nu - Mas ai meu pai não deixou...

- Meu bebê cresceu, mas ainda parece um comigo - segurei seu rosto entre as mãos e rocei meu nariz no dele, enquanto ele me acompanhava nos movimentos e fechava os olhos, sorrindo sem mostrar os dentes -

- O que foi falar com seu pai? - depois de nos separar, ele abaixou o olhar, desviando do meu, como se estivesse com vergonha de perguntar -

- Não precisa ficar com vergonha de perguntar, eu falaria de qualquer jeito... Mas... Eu disse tudo, pelo menos a metade, do que eu tinha que dizer... Pedi desculpas pelo sofrimento que eles passaram por minha causa, disse porque fazia isso e disse que o amo - ele subiu o olhar, com um sorriso satisfeito nos lábios -

- Como se sentiu?

- Bem e amado novamente... - ele sorriu e me deu um breve selinho, pousando as mãos na minha cintura -

- No final tudo da certo, mesmo que não pareça... E tudo para nós dará certo, não é?

- Espero que sim... - fiquei triste ao lembrar da proposta dos meus pais, que na verdade era mais um desafio e que pelos meus cálculos eu iria conseguir cumprir, por ele, pelo Taehyung, na verdade, ele vai conseguir -

- Me promete que nunca vai me deixar? - meu coração se apertou, enquanto eu olhava na imensidão de medo em seus olhos - Promete que sempre vai me proteger e me amar?

- Eu prometo, pequeno. E você? Me promete que sempre vai ficar comigo? Para sempre? Mesmo com obstáculos, com consequências, você vai ficar comigo? - ele assentiu, enquanto jogava o capuz por cima da cabeça, puxando para baixo, numa tentativa de esconder o avermelhado nas suas bochechas -

SunHee entrou no quarto, com uma bandeja com sanduíches, suco e uma salada de frutas. Tudo do bom e do melhor, como sempre fez.

- Obrigada, noona! - Taehyung agradeceu, chamando ela para um abraço. Ela abaixou e abraçou Taehyung por alguns segundos, enquanto um sorriso surgia em seus lábios -

- De nada, Tae... Aproveitem - ela se separou -

- Obrigada, Hee... - sorri e beberiquei um pouco do suco de laranja -

[...]

- JEON JUNGKOOK! - Taehyung gritou, chamando minha atenção - Você está aí há mais de 3 horas e não escreveu uma palavra, que merda é essa? Não aprendeu nada, é? - ele se exaltou um pouco, tentando soar sério, mas não conseguiu, deixando com que a voz brincalhona tomasse conta -

- Não consigo pensar, você está na minha frente, apenas de moleton, sem nada por baixo, de óculos de grau, seus cabelos bagunçados e que que eu me concentre? Está pedindo demais, bebê! - culpei ele, falando manhoso e deixando meus ombros caírem -

- Você é um bebezao, sabia? - ele brincou e riu, acompanhei ele - Vamos! Eu vou te explicar e depois te ajudo a fazer as tarefas, pode ser? - assenti e ele se levantou, indo até o closet e voltando com uma calça moleton -

- Não, não, não! Pode tirar a calça - cruzei os braços e estalei a língua no céu da boca -

- Não! E vamos logo com isso, já são quase 6 horas da tarde! - ele se sentou ao meu lado, puxando o livro consigo e colocando sobre a minha perna - Então, sabe pelo menos do que se trata?

- Sei, é sobre a família Real no Brasil e a Independência - ele sorriu e me beijou na bochecha -

- Tudo bem...

[...]

-

... Um cidadão é um indivíduo com direitos e apto para votar, escolher seus representantes políticos. Naquela época, eram cidadãos apenas os homens, maiores de 21 anos e com renda superior a 100 mil réis. Assim, poucos eram cidadãos, pois um senador poderia ser eleito com pouco mais que trinta votos. Entretanto, para assumir o cargo, não bastava ser eleito, tinha que ter o reconhecimento do Imperador - ele terminou de explicar e logo suspirou - Entendeu?

- Você explica muito bem, Tae! - peguei o caderno e um lápis e comecei a ler o enunciado da tarefa -

- Entendeu o que está perguntando?

- Entendi mais ou menos... - torci o nariz, coçando a nuca e sorrindo tímido -

- Esta pedindo para você explicar o processo da Independência no Brasil detalhadamente, tipo, eu acabei de te contar toda a história, agora é só você resumir ela, contar os principais fatos, como ocorreu, porque ocorreu e etc... Vamos, quero isso agora! - levei o lápis ao caderno e comecei a escrever sem pensar, apenas captando cada palavra dita por ele e resumindo em extensos quatro parágrafos - Agora vamos para matemática - ele trocou o livro e o caderno - Do que se trata a matéria? - ele apontou uma caneta na minha direção -

- Potência com expoente fracionário - revirei os olhos, cansado -

- Ya! Essa matéria não tem o que explicar, é praticando que você aprende, vamos lá! - assenti e ele abriu meu livro, na tarefa -

[...]

- Pronto! Vamos para biologia agora! - resmunguei um palavrão e joguei o livro na minha cara - Vamos, kookie... Falta apenas uma matéria, já estudou e fez as tarefas para matemática e história... Ciências é fácil

- Já estamos sentados há mais de três horas aqui, até seus pais já chegaram e não saímos daqui até agora! Eu estou cansado - ele riu e deitou a cabeça no meu colo, esfregando o nariz na minha barriga nua -

- Não fica assim... Vai valer a pena depois... - Vai mesmo, pensei para mim mesmo ao projetar na minha mente minha casa e a faculdade em Seoul -

- Tudo bem, vamos lá! - me auto encorajei e ele sorriu, se levantando e trazendo o livro de ciências e o caderno para meu colo e antes que prosseguisse, eu o cortei -

- Percepção sensorial... - ele bateu a caneta no livro, num movimento de acerto - a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas

- Esta sabendo bem, hein... Conte-me mais

- Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. - praguejei, gesticulando com as mãos -

[...]

- Deve estar cansando de tanto estudar e fade tarefa - Ele levou uma das mãos a minha bochecha, acariciando o local. Deitei o rosto na palma de sua mão e fechei os olhos, aproveitando as carícias dele - Vem, vamos deitar um pouco. Vou te fazer cafune, quer? - assenti e ele afastou todos os livros, cadernos e canetas ao meu redor, me puxando para cama -

Me deitei, apoiando a cabeça no travesseiro. Taehyung me cobriu e se deitou ao meu lado, dobrando o braço, apoiando o cotovelo no colchão e o rosto na palma da mão, enquanto me olhava e levava sua outra mão aos meus cabelos. Fechei os olhos por sentir as pálpebras pesadas e querendo se fechar. Taehyung começou um carinho preguiçoso nos meus cabelos e descendo para a minha bochecha. Levei minha mão até a sua cintura, o puxando para mais perto, e mesmo de olhos fechados pude sentir ele sorrir e se aproximar, deitando a cabeça ao lado da minha e passando a perna por cima de mim, sem cessar o carinho preguiçoso nos meus cabelos e tentar me fazer dormir.

- Dorme, amanhã é quinta... Podemos chegar mais tarde, a primeira aula é educação física e eu posso chegar um pouco atrasado fazendo hora com você... - sorri e ele beijou minha bochecha antes de descansar a cabeça no meu ombro, levando a carícia preguiçosa pela extensão do meu braço e pernas -

E foi mergulhado nas carícias de Taehyung que eu adormeci profundamente. E foi nos meus sonhos, onde eu me dei conta que eu não quero mais Seoul, não quero mais faculdade e nem uma casa, aliás minha casa é o Taehyung e eu não me vejo em Terra firme a não ser ele. Eu posso facilmente cursar uma faculdade de administração aqui e morar aqui, com Taehyung. E mesmo insistindo para mim mesmo que eu deveria seguir caminho a carreia, algo me prende aqui. Taehyung me prende aqui. Mesmo que eu fosse, eu pararia e olharia para trás, sabendo que eu estou abandonando a minha casa, para ir para um refúgio, ou tentar ver como um refúgio. Mesmo no portão de embarque, eu pararia e voltaria correndo para ele, sabendo que não posso abandoná-lo, porque ele me salvou, me resgatou, me deu um lar e me deu amor. Eu me entrego de corpo e alma para ele. Entrego a minha vida a ele, eu entrego minha felicidade e meu coração. Eu só não abro mão de deixá-lo para trás, para tentar criar meu próprio nome da sociedade, sendo que eu posso tentar fazer isso aqui, mesmo com a melhor faculdade se localizando em Seoul, eu posso ser feliz com Taehyung em qualquer situação.

Eu desisti de Seoul, desisti da faculdade, desisti da possibilidade de ter uma casa. Eu desisti do meu, não mais, sonho. Meu sonho se tornou ele. Eu desisti por ele. Eu desisti porque não faz mais sentido eu ir embora, deixando a minha casa para trás, deixando Taehyung para trás.

[...]

- Querido? - Choon-Hee passou a mão pelo meu rosto, numa tentativa de me acordar. Despertei lentamente, forçando a visão - Taehyung está lá em baixo e pediu para mim te chamar...

- Oi, Hee! - me sentei - Tudo bem, já estou indo... Só vou colocar uma blusa - ela assentiu e saiu do quarto -

Peguei o celular, vendo que já se passavam de 22:00hrs e Seokjin já havia me mandado várias mensagens. Joguei o celular no colchão e cocei os olhos, mexendo os ombros em movimentos circulares, para relaxar os músculos e depois peguei o celular, abrindo as mensagens.

Chat on

- Jungkook
- Jungkook
- Jungkook!!!
- Jeon Jungkook, pare de comer o Taehyung e me responda por favor!

- JUNGKOOK!
- PUTA QUE PARIU, KOOKIE! PRECISO DA SUA AJUDA!

Oi! -
Meu deus! Quanta pressa -
Estava dormindo, o que você quer? -

- Até que emfim!
- Eu preciso que me acompanhe até Gwacheon esse sábado

Para que? -

Leva o Namjoon -

- Eu preciso ir visitar a minha prima, é aniversário dela, por favor!

Não -

- Por favorzinho!!! ♡
- Por favorzinho, kookie... Namjoon também vai, mas disse a ela que você vai. Sabe que ela gosta muito de você... Vamos, ela está fazendo 4 anos
- Eu te amo!

Tabom! Eu vou, mas é pela Tammy -

- Obrigada, kookie! Te amo

Eu também me amo -

Chat off

Coloquei a blusa e um moleton e desci as escadas. O chão frio em contato com a sola do meu pé, me fez andar rápido até a cozinha e encontrar Taehyung, sentado no balcão, Choon-Hee levando a louça e Young-Soo não estava presente. Meu olhar se encontrou com o de Taehyung e ele logo sorriu, descendo do balcão e vindo na minha direção, rodeando meu pescoço com seus braços e deixando um beijo na ponta do meu nariz. Segurei sua cintura e sorri contra sua boca. Choon-Hee se virou e encarou a cena fofa com um sorriso nos lábios e um olhar apaixonante.

- Me chamou? - Taehyung assentiu, me puxando até a mesa, onde tinha uma mesa posta. Com pratos alinhados um do lado do outro, talheres ao lado do prato, taças finas e chiques ao lado, junto com um vinho sem álcool - Uau! O que é tudo isso?

- Minha Omma cozinhou para nós e deixou tudo pronto... - ele se sentou e eu me sentei ao lado dele -

- Não precisava, Hee... - olhei para a mulher de um jeito carinhoso e ela abanou a mão -

- Não se preocupe. Taehyung me contou que estava estudando faz tempo, então decidi fazer isso para vocês, já que o pai de Taehyung está em alguma reunião com seu pai... - ela limpou as mãos no avental e logo o retirou, acenando enquanto subia as escadas em direção ao quarto -

- Tae... - chamei -

- Hum?

- Eu vou ter que estudar de sábado e domingo? - ele riu com a pergunta, enquanto eu fazia um bico -

- Não, só quando ter trabalhos que você terá que fazer em finais de semana. Não seria tão rude com você a ponto de fazer você estudar de sábado e domingo, aliás, também quero um tempo nosso - ele bebericou do vinho sem álcool e sorriu sem mostrar os dentes -

[...]

- Não é como se eu fosse te abandonar, Tae. Só ficarei até domingo à tarde e depois voltarei, Jin quer que eu vá - retirei a blusa e o moleton, voltando a me deitar na cama e ele logo veio, depositando o rosto no meu peito -

- Porque ele não leva o Namjoon? - sua voz saiu em tom de ciúmes enquanto ele desenhava no meu peito nu -

- Namjoon também vai, é que a Tammy, prima de Jin, gosta muito de mim e eu gosto dela...

- Tudo bem... Mas se você fizer alguma coisa errada enquanto eu estiver fora, eu te mato, ouviu, Jeon Jungkook? - afaguei seus cabelos e beijei sua testa -

- Ouvi... Não irei fazer nada de errado, pode acreditar

E um silêncio se instalou no local. As nossas respirações se mesclavam com as batidas do nosso coração, que eram nitidamente ouvidas no quarto. E enquanto eu acariciava seus cabelos, ele fazia um carinho preguiçoso na minha barriga. Era exatamente ali onde eu quero ficar para sempre. Era ali onde eu me sentia em casa. Era ali onde nada mais importava. Era ali onde eu encontrava a minha paz e foi ali onde eu encontrei a minha felicidade, meu maior sonho, minha maior alegria, o meu maior desejo, o meu maior amor. O meu querido nerd.

- Jungkookie... - ele chamou, quase numa súplica - Quero ir em um lugar, vamos?

- Mas já está tarde, quer sair nas ruas agora?

- Não... É aqui em casa, nos primeiros dias desde que nos mudamos para cá, eu ficava no telhado, ouvindo música e olhando as estrelas - ele se sentou e eu segui os movimentos - Vamos? - assenti e coloquei meu moleton. Ele me segurou pela mão e me levou para fora do quarto, seguindo até o final do corredor, onde subimos uma espécie de escada e abrimos o que tampava a abertura -

Ele subiu primeiro e segurou a tampa para mim passar. Subi os primeiros degraus e o vento gelado bateu contra meus cabelos e meu rosto. O som da brisa era algo relaxante e confortável. Subi, até estar em cima do telhado de madeira branca lisa.

Taehyung escorregou um pouco para baixo, ficando deitado na inclinação do telhado e me chamando com as mãos. Desci para baixo e deitei ao seu lado, colidindo nossos corpos, tentando nos esquentar pelo frio. Passei o braço por cima de Taehyung e ele levantou a cabeça, repousando-a no meu ombro e passando o braço pela minha cintura, enroscando as pernas entre as minhas. Sua respiração quente batia contra a pele fria do meu pescoço e a ponta de seu nariz rocava na minha orelha, enquanto eu começava um carinho lento com a minha bochecha em seus cabelos.

- Olha! - ele apontou para o céu, chamando minha atenção -

Olhei para cima, assim como ele, o céu preenchido de estrelas reluzentes, que refletiam como uma fraca luz sobre nós. A lua cheia preenchia a escuridão, seu brilho único e radiante. As nuvens escuras dançavam no céu, passeando de um lado para o outro. E não importa quantas vezes as pessoas disserem que a lua é mais importante que as estrelas. As minhas estrelas continuam sendo Taehyung e tendo o brilho dele. Comigo elas sempre andarão, lado a lado, céu a céu, dia a dia, noite a noite. A lua já não, ela some por parte do dia e só volta pela noite. Taehyung sempre andará comigo, de corações dados e almas unidas. Pode parecer exagero eu dizer isso, pode parecer papo de louco eu dizer que Taehyung é minhas estrelas e meu brilho no meio da escuridão, mas não é. Se ao menos soubesse ou conseguisse descrever o que sinto por ele, já conseguiria escrever um mandamento inteiro e ainda faltaria mais, eu poderia escrever um testamento inteiro, o maior de todos, mas ainda faltaria algo, algo que só meu coração sabe responder, algo que só ele pergunta e só o coração de Taehyung sabe responder. Algo que permanece em mim e nunca me dará chances para saber o que é, apenas meu coração sabe, sofre e comemora, ganha e perde, mas continua ali, porque é amor e nunca vai deixar de ser. Um sentimento recíproco, nunca deixará de ser recíproco. Um sentimento verdadeiro, nunca deixará de ser verdadeiro. Um sentimento vivo, nunca deixará de ser vivo para passar a ser morto. O amor nunca deixará de ser amor para ser ódio. Fechei meus olhos, apertando mais o corpo frágil e pequeno de Taehyung contra o meu, afundando minha bochecha em seus cabelos e enroscando mais minhas pernas nas suas. Meu coração palpitou e falhou algumas batidas, um sentimento de perda tomou conta de mim e por um momento eu achei que tivesse perdido o meu único brilho, meu único refúgio e meu único amor e ao abrir os olhos novamente, não pude deixar de sorrir. Taehyung estava esfregando a cabeça no meu peito, de olhos fechados e um sorriso travesso nos lábios, enquanto ainda encarava o céu escuro acima de nós.

- Eu te amo! - sussurrei contra seus cabelos -

- Eu também te amo... - ele abriu os olhos, o olhar brilhante e com vida, um olhar apaixonante e sincero - Não é bonito? - ele perguntou manhoso -

- É lindo, assim como você... - ele sorriu, envergonhado e se encolhendo em meus braços, tornando a afundar o rosto no vão do meu pescoço e agarrar meu moleton -

Meus olhos começaram a arder, meu nariz igual e meu coração palpitou algumas batidas rápidas. Apertei minhas mãos na cintura de Taehyung e desejei mentalmente para que eu nunca mais perdesse ele. Não iria saber viver sem ele, eu aprendi a viver com ele, já não sei aprender a viver sem ele. O medo e a insegurança nunca irão deixar nossos corações em paz. Nunca irão sair de nós e deixar que fiquemos totalmente confiantes ao parceiro que escolhemos. Não só confiantes, como ter a confiança a ponto de entregar o coração e a alma a ele. Eu tive essa confiança, Taehyung teve essa confiança e eu não me arrependo de nada que passamos. Não me arrependo das brigas e discussões. Das mágoas e tristezas que eu deixei cicatrizado no coração frágil dele. Das memórias e momentos felizes. Dos sorrisos e olhares mais apaixonantes e sinceros. Dos beijos e dos abraços mais calorosos.

As lágrimas queriam escorrer. Lágrimas de felicidade. Apertei meus olhos com força, tentando impedir, mas foi em vão, as lágrimas desceram em um rio, caindo nos cabelos de Taehyung e na minha blusa. Ele ergueu a cabeça e mesmo com os olhos fechados, ele se moveu, se deitando em cima de mim e apoiando o queixo no meu peito, enquanto seus dedos se entrelaçavam nos meus fios. Abri os olhos e a expressão dele era de preocupação e medo.

-Porque você está chorando, kookie? - a voz dele tomou um rumo preocupante, enquanto ele afagava os meus cabelos. Não respondi apenas puxei ele para baixo e abracei seu corpo com força, enterrando o rosto na curva de seu pescoço - Jungkookie, você está me preocupando! - funguei seguido de uma risada baixa -

- Eu só estou onde eu sempre quis estar - ele relaxou e passou os braços em volta do meu peito, com dificuldade. Ergui seu rosto e num lento movimento tomei seus lábios com calma e carinho, tentando aproveitar ao máximo para sentir seu gosto doce e seus lábios macios dançando com os meus -

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