⚔️ Seventy three ⚔️
Boa leitura 💜 (focado mais no nosso Jungkook, porque capítulo passado foquei no Tae)
" O passado e o presente. O presente e o passado estão conectados . ~ 2020, Dear Class of 2020, Min Yoongi. "
N A R R A D O R
Jungkook encarava Taehyung com os olhos semicerrados e marejados. Não podia acreditar que estavam brigando por causa da garota novamente. Por último, suspirou profundamente e desistiu de tentar argumentar. Se trocou rapidamente e saiu do quarto, mesmo com os chamados tristes e desolados do ômega. Pegou as chaves do carro e saiu batendo a porta com força.
Quando entrou no carro e pisou no acelerador, nem sabia aonde estava indo. Só precisava tomar um ar. Estava meio submerso ainda na discussão que tivera a minutos atrás. Afinal, estava certo em não se importar mais com Jihyo? A mesma garota que o fez passar por um inferno. E novamente, estava causando uma briga entre eles. Novamente.
Sem saber, dirigiu para casa dos pais, que também era sua antes de se mudar. Ficou feliz em encontrar os dois carros na garagem, mesmo sendo uma segunda feira de tarde. Parou o carro na frente da casa e desceu, estranhou quando precisou tocar a campainha e não simplesmente abri-la com sua chave.
A mais velha abriu a porta sorridente enquanto falava com alguém, provavelmente seu pai. Os olhos brilharam quando viram a figura de Jungkook, mas logo desanimou quando viu a feição triste, irritada e chorosa do mesmo.
- Filho... - chamou e sem dizer mais nada, o puxou para um abraço de urso materno. Jungkook se permitiu chorar e ser acolhido pela mãe.
Hwa Young ficou abraçando o filho por mais um tempo e quando o mesmo se acalmou e se desvencilhou, foram para dentro da casa. Jungkook foi recebido com um abraço do pai, mas não demorou muito para ser puxado pela mãe até a área da piscina. Se deitou em uma espreguiçadeira e logo fechou os olhos com a claridade do sol. A mãe se sentou na do lado, encarando o filho. Não iria o pressionar a falar, apenas queria saber se estava bem e como tudo estava indo.
- Eu sei que você quer perguntar, omma. - quebrou o silêncio, virando o rosto para a mulher, que brincou de desentendida e sorriu ao conseguiu arrancar uma risada, mesmo que escassa, do filho.
- Não irei te pressionar. Você me fala se quiser, caso não queira, está tudo bem. Ficarei aqui o tempo que precisar, Jungkook. Sou sua mãe. - Disse, mesmo que quisesse muito saber o porque da tristeza do mesmo.
O alfa apenas ficou de olhos fechados, sem dizer nada e sem ouvir nada de mãe. Passou-se minutos e quando não se sentia mais fraco, quando recuperou suas forças, procurou a mão da mãe, que entendendo, entrelaçou os dedos alheios e começou um carinho lento no dorso.
- Jihyo voltou, omma. - disse simplista, abrindo os olhos e olhando para a mãe, que logo obteve uma feição confusa e irritada.
- O que ela fez? Está encrencando com você e com Taehyung novamente? - Tanto como Jungkook, Hwa Young sabia o tipo de pessoa que Park Jihyo era, sabia todo o mal que ela fez para o filho e sabia que faria qualquer coisa para protegê-lo dela, mesmo o mesmo tendo 20 anos.
- Não exatamente. Taehyung encontrou com ela, ela continua na escola. - se sentou de frente para a mãe e suspirou. - Não sei o que pensar, mas de acordo com ele, Jihyo está diferente, totalmente mudada.
- Então porque você está assim?
- Porque ele está se preocupando com ela, omma. Depois de tudo que ela nos fez passar, ele consegue ter compaixão e empatia por ela.
- Não o culpe por isso, meu filho. Você mudou completamente e agora é uma pessoa boa e com um coração gigante.
- Eu sei, eu entendo o pensamento dele, mas porque justo ela? Eu odeio ela, ela me fez passar por um inferno, ela atrapalhou minha vida por anos, atrapalhou meu relacionamento com o Tae duas vezes, me fez ficar separado dele por meses e ele ainda consegue ter empatia por ela. Como?
- Omegas não são como alfas, querido. Eles não são valentões como vocês, eles possuem um coração cheio de amor para dar e não conseguem ver alguém na miséria.
- Ele disse que ela poderia estar passando por algo difícil, assim como eu passei. Ela usa roupas menos chamativas, não provoca mais alfas e nem pode mais voltar da escola sozinha.
- Ele te contou isso? - Jungkook assentiu. - Porque não consegue dar uma chance?
- Uma chance? - disse incrédulo. - Depois de tudo, você ainda quer que eu de uma chance a ela? - suspirou. - Ela me atormentou e me usou por anos e nunca fizemos com que ela saísse da escola e agora ela quer uma chance? Quantas chances eu deveria dar para aquela garota?
- Se acalme, Jungkook. Só estou tentando ajudar. - pediu e o filho assentiu. - Concertando o que eu disse, porque você brigou com o Taehyung por causa disso? Ele não pode se preocupar?
- Ele pode, ele tem todo o direito e liberdade, mas o que me deixou irritado é por ser ela. Jihyo causou muita dor e sofrimento para o Tae e eu sei disso, porque lá no fundo, eu consigo sentir a mágoa que ele carrega todos os dias pelo o que ela fez. Eu não quero que ele se machuque novamente, não quero que ela machuque ele, não quero que nosso relacionamento seja interrompido.
- E porque seria?
- Ela pode vir com desculpas e mentiras novamente, eu não quero isso. Só queria seguir em frente e esquecer que algum dia ela já existiu na minha vida. Eu dei dois passos, mas parece que voltei quatro.
- Você não está voltando ao passado, querido. Esse não é o passado.
- Sim, omma. Esse é o passado.
- Porque seria o passado? Até onde eu saiba o Taehyung carrega uma marca sua e vocês moram juntos. Vocês cresceram e evoluírem e nenhuma pessoa irá mudar isso, filho.
- Não irei deixar ela mudar isso, mas eu não fico mais com Taehyung na escola porque não estudo mais lá, então não sei o que ela pode fazer. Não sei se ela pode humilhar ele como fez, mentir para ele, agredir ele, vai saber, omma. A gente sabe como ela é louca.
- Taehyung não é uma criança. Ele sabe se cuidar. Eu tenho certeza que ele sabe o que está fazendo e além do mais, Jimin e Yoongi conhecem muito bem a personalidade de Jihyo, não vão deixar nada acontecer e vão alertar ele quando algo parecer suspeito.
- Não estou dizendo que ele é uma criança, estou dizendo que não posso acompanhar de perto o que está acontecendo e não posso o proteger como antes, mesmo ele sendo independente com apenas dezoito anos. Ela é capaz de qualquer para me ter, você sabe disso.
- O que você está sentindo é apenas raiva ou medo? - perguntou, mesmo com receio de Jungkook se sentir desconfortável. - Está com medo dela machucar ele e por isso está encobertando isso ficando bravo? Esta com medo de Taehyung se envolver demais e se tornarem amigos a ponto de você precisar conviver com ela?
- Claro que sim, omma. - foi sincero, deixando a mãe surpresa com a resposta. - Estou com raiva, mas claro que estou com medo também.
- Do que, Jungkook?
- Dela. Do que ela pode fazer. Com ele, com a cabeça dele, comigo. Com a gente. Ela é o motivo da nossa briga de novo. De novo e a garota nem mesmo chegou perto de mim.
- Querido... eu sei que ela te fez muito mal, ok? Sei de tudo que ela fez detalhadamente, mas ela não pode mudar e se arrepender de tudo que fez?
- Pode, mas isso não mudará meu pensamento e sentimento por ela. Eu nunca vou gostar dela e nunca serei capaz de sentir empatia, porque toda vez que eu penso nela, que o nome dela vem na minha mente, eu sinto raiva, ódio.
- Você não pode tentar? Pelo Taehyung?
- Não sei... - rolou os olhos para o lado, pensando na possibilidade de se esforçar.
- Não te direi o que fazer, filho, mas quer um conselho? - disse depois de um tempo em silêncio.
- Sim....
- Sei que não irá querer fazer isso, mas se ele quiser ajudar ela, mesmo que não é do seu gosto, tente apoiar ele, o ajude, mas sempre o proteja. Não deixei ele confiar de primeira nela, sempre o alerte. E por último... dê uma chance a ela.
- Uma chance?
- Todo ser humano muda. Taehyung te deu uma chance e você mudou, eu e seu pai sempre acreditamos em você e cá está, melhor do que nunca. Quem sabe ela não é capaz de mudar. Não estou dizendo para ser amigo dela, sei que isso é pedir demais, mas tente ver quem ela se tornou, tudo bem?
- Ok, omma. Eu posso tentar isso. - disse com os ombros caídos e um pequeno beiço nos lábios. Hwa sorriu e apertou as bochechas do filho, dando um beijo rápido na maçã do rosto.
- Onde ele está agora?
- Em casa, eu precisava tomar um ar, então apenas o deixei lá sozinho com Yeontan.
- Não vai ir conversar com ele? - perguntou e viu os olhos de Jungkook se perderem em uma imensidão de luz negra. Não sabia o que fazer, para falar a verdade. - Não pode não voltar para casa.
- Não, eu irei voltar, só não sei quando. - deu de ombros. - Não sei o que falar para ele, não sei se eu deveria apenas deixá-lo fazer o que quer ou deveria apoiá-lo e ajudá-lo nisso. Aliás, é a Jihyo.
- Um ser humano.
- Um ser humano que já me causou dor e já causou dor nele também. - virou o olhar debochado para a mãe. - Está usando o mesmo argumento que ele.
- Talvez porque é um argumento muito válido? - riu fraco e Jungkook sorriu minimamente. - Fique aqui um tempo, coma com a gente, volte e converse com Taehyung.
- Tudo bem, obrigado. - agradeceu e teve os cabelos acariciados pela mãe.
- Como você está com isso? - pegou as duas mãos e as juntou perto de si. Jungkook se encolheu, dando de ombros. - Me conte, já sinto sua falta aqui em casa. Seu pai também.
- Bom, se fosse há alguns meses atrás eu estaria em um bar enchendo a cara, mas eu cresci, aprendi, amadureci e estou lidando com isso bem, mas não sei se ele está.
- Ele carrega uma marca sua! Me diga você. - empurrou o filho, o fazendo rir. - Se concentre. Feche os olhos e pense nele. - Jungkook fez o que a mãe disse. Respirou profundamente e apenas lembrou de Taehyung, seu sorriso e seus olhos. Precisou disso para saber que o garoto estava estudando enquanto ouvia música.
- Tae está estudando e consigo sentir o coração dele bater na batida da música que ele está ouvindo. - disse e sorriu bobo, mesmo bravo com o garoto, ele tinha um poder sobre o corpo do alfa que nem ele mesmo entendia. - Ele está bem, triste, mas bem. - abriu os olhos e viu o sorriso largo da mãe.
- Então, estamos resolvidos?
- Estamos, omma.
- Que tal ficar para o almoço? Vamos comer comida japonesa. Já deve estar chegando. - se levantou e esticou a mão para Jungkook pegar.
- Tudo bem... - se deixou levar pelo momento, até porque não seria tão ruim um almoço com seus pais. Pegou a mão da mulher, que o puxou para dentro da casa.
Foram para dentro da casa e tiveram um almoço divertido e falante, por parte dos pais. Jungkook comeu em quase completo silêncio, apenas falava quando alguma pergunta era direcionado a si ou tinha algo interessante a comentar. Depois da refeição, o alfa logo tratou de se apressar para voltar para casa.
- Cuidado, não dirija muito rápido. - Hwa Young pediu e lhe deu um beijo na bochecha, fechando a porta após Jungkook dar partida com o carro.
Passou o caminho inteiro pensando como falaria com Taehyung. Poderia passar anos, séculos, mas nunca saberia como resolver uma briga. Sempre iria ter aquele medo de piorar a situação ou dizer algo que não deveria.
Estacionou o carro na garagem e subiu no elevador. O tempo de espera parecia uma eternidade, mesmo morando no quinto andar. Quando chegou, tirou os sapatos antes de entrar em casa. Estava um silêncio, nem Yeontan estava na sala. Fechou a porta com cuidado e presumiu que Taehyung se encontrava em seu estúdio e acertou.
Quando entrou, encontrou Taehyung sentado no chão, com uma calça larga cinza, uma blusa branca três vezes maior que si, seus óculos redondos grandes, os cabelos enrolados cobrindo a testa enquanto rabiscava alguma coisa em uma folha. Levantou os olhos quando ouviu o barulho da porta, mas logo desviou o olhar quando viu o rosto de Jungkook.
- O que está fazendo, Tae? - fechou a porta e debruçou as costas sobre ela, percebendo a tensão no ar.
- Onde você estava? - questionou sem levantar o olhar, ignorando a pergunta de Jeon.
- Eu precisei tomar um ar, desculpe por ir embora assim... - balançou a perna no ar, tentando atrair a atenção do omega, obtendo sucesso. Taehyung levantou o olhar e segurou-o, esperando Jungkook falar mais alguma coisa. - Podemos conversar?
- Você vai gritar comigo de novo? - foi seco, mesmo não querendo. Jungkook negou com a cabeça. - Então podemos.
- Me desculpe. Não deveria ter gritado com você e isso não é uma desculpa, apenas uma resposta, mas Jihyo sempre me deixa irritado e ela nem precisa chegar perto de mim. - tentou soar calmo. - Mas ela chegou perto de você.
- Mas ela não me machucou, ela não me tocou, pelo contrario, se não fosse por ela, eu teria sido atropelado. - gesticulou com as mãos, tentando manter a calma também.
- Mas ela causou isso, Tae. Não enxerga o quão tóxica ela consegue ser para a gente? - trocou o peso do corpo para a outra perna, o fitando.
- Eu não estava querendo dizer que irei me tornar amigo dela, irei andar com ela para cima e para baixo, eu só estava querendo dizer que talvez devêssemos nos preocupar com ela. Apenas isso. Qual é o problema?
- O problema é que é a Jihyo! - exclamou, aumentando um pouco o tom de voz, mas se controlou quando viu Taehyung se encolher. - Eu não quero ela perto da gente.
- Porque não pode dar uma chance? Ela pode mudar, pode ter se arrependido, são seres humanos.
- Você quer ter contato com ela? - perguntou e Taehyung suspirou, rolando os olhos para desviar da feição triste do namorado. - Não precisa mais me responder, eu já sei a resposta. - disse decepcionado.
- Eu so estou preocupado com ela e com o que ela está passando. Você não viu como ela está agora, não viu o quão diferente e submissa ela está. Mesmo sendo ômega, ela nunca foi assim, amor. - tentou o convencer. Se levantou e se aproximou dele, pousando as mãos na cintura máscula e colocando o rosto perto do outro.
- Mas você precisa me entender. - colocou uma mão na bochecha alheia e a outra pousou no pescoço quente. - Ela não me faz bem, já me fez muito mal e não quero que nem você e nem eu tenha contato com ela. Mesmo que ela tenha mudado.
- Então a gente está preso. - disse sem se afastar e Jungkook concordou.
- Você precisa mesmo se preocupar com ela?
- Não é isso que faz de mim quem eu sou? - disse, sorrindo perto dos lábios alheios. Jungkook não pode deixar de sorrir também e sentir suas mãos tremerem.
- E deixar você se envolver com ela não me faz um péssimo namorado? - brincou, mesmo sendo verdade. Tinha o rosto de Taehyung a centímetros do seu e conseguia analisar cada traço e cada detalhe de seu rosto.
O Kim não disse nada, apenas ficou encarando os olhos grandes de Jungkook, que segurou o contato visual. E quando percebeu, faria qualquer coisa pelo alfa, fizeram um juramente e nada poderia os destruir. Essa era a diferença. O amor os faria ultrapassar qualquer barreira.
- Tudo bem, desistirei dela. - cedeu, recebendo uma feição surpresa do outro. - Se isso te faz ficar mais seguro e calmo, eu abro mão.
Jungkook o olhou por segundos, rolando os olhos por todo o rosto delicado. Acariciou a parte de trás do pescoço dele e suspirou, não sabia o que fazer. Se sentia em um quarto com quatro paredes, que os esmagavam cada vez mais, sem opção.
- Não. - disse, decidido, mesmo que aquilo incomodava seu coração e sua mente.
- Não? Como assim? - ficou confuso.
- Podemos dar uma chance a ela. Uma única chance. - Taehyung abriu um largo sorriso. - Mas não quero que ela te toque, não quero que ela te machuque e eu quero sempre saber o que está acontecendo.
- Mas...
- E eu vou te levar e te buscar na escola todos os dias para certificar de que você não corre risco de ela te sequestrar. - falou sério, mas Taehyung riu, só que logo fechou a cara quando percebeu que Jungkook falava sério. - Ela é louca, não vou correr o risco de te perder.
- Tudo bem, meu amor.
- Uma única chance.
- Uma única chance. - mordeu o lábio, atraindo o olhar de Jungkook para o local. - Me desculpe, Jungkookie-ssi... eu deveria ter pensado em você também, em como iria se sentir. Sei que ela te incomoda e eu fui egoista em só pensar no que eu quero.
- Está tudo bem. Eu te desculpo.
Taehyung o olhou por um rápido segundo antes de se enroscar no pescoço alheio, o abraçando forte. Jungkook ficou surpreso com o ato, mas o abraçou de volta, encaixando o rosto na curvatura do pescoço e sentindo o cheiro doce que emanava da pele macia. Ficaram abraçados por minutos, sem falar nada, apenas ouvindo a respiração um do outro, aproveitando o calor humano que compartilhavam e apreciavam a companhia alheia.
Jungkook o afastou apenas para o inclinar para trás e se aproximando, selar os lábios rapidamente, em um beijo intenso e molhado. Era incrível como se reconectavam, mesmo depois de uma briga ou discussão. O amor deles sempre estava acima de tudo. Jungkook podia não estar de acordo com Taehyung querendo ajudar Jihyo, mas quando a questão é o amor, ele se esforçaria.
- Então, o que está fazendo? - se separou e apontou para as folhas e a bagunça no chão.
- Estou tentando desenhar igual você, olhe! - se animou e puxou Jungkook para o chão, mostrando os rabiscos que tentara fazer, aliás, não era um desenhista profissional, mas o alfa conhecia muito bem sobre arte.
- Um melhor que o outro. - foi sincero, olhando cada detalhe de cada desenho. Jungkook se prendeu nos ali, folheando os papéis lentamente e sorrindo com o mal jeito do menor, mas o nítido esforço que usava.
Taehyung o fitou intensamente com um olhar brilhante e apaixonado. Era bobo por cada detalhe do rosto dele. Dos olhos até a pequena cicatriz que tinha. Jungkook podia não estar o ouvindo, mas em sua mente, estava dizendo o quanto amava ele e o quanto ele era especial e precioso.
[...]
- Para o seu quarto, Jihyo. - o pai ordenou em tom autoritário, fazendo a filha baixar a cabeça e dar um sobressalto.
- Posso ir dar uma caminhada lá fora antes? - tentou novamente pedir para sair, mas recebeu um não de cara.
- Não pegue tão pesado com ela, querido. - Jihye, sua mãe, tentou a defender, mas lhe causou um tapa forte na cara dado pelo marido. Park Misuk levantou a mão novamente e avançou, mas a mulher segurou o pulso alheio e o fulminou com o olhar.
- Omma... - chamou com a voz cortada. Não era a primeira vez que a mãe era agredida em seu lugar. - Largue ela. Ela não fez nada.
- Ela não te educou, pelo jeito. - puxou seu pulso com força do aperto da esposa e se voltou para a filha. - Já para o seu quarto antes que eu desconte minha raiva em você. - gritou, assustando a menina.
- Não toque um dedo nela. - se pôs em frente a filha, a protegendo. Jihyo aproveitou a chance e saiu correndo para o seu quarto, recuperando o ar.
Oie... não fiquem bravos (as) comigo, eu sei que vocês não gostam dela, mas a passagem dela aqui não será longa e estou fazendo isso porque preciso de tempo e desenvolvimento até o grande passo. ALIÁS, estou estudando os melhores meios para vocês interagirem comigo. Beijos.
Mil desculpas pela demora 😬😬
Vejo vocês no próximo? 😆^_^
⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️
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