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⚔️ Fifty two ⚔️

Boa leitura 💜

"Não há saudade mais eterna que a sentida por um coração que viu alguém deixar esta vida. E não há nada que cure isso além do amor "

Taehyung POV

- Deixa eu ir com você, Halmoni? - pedi quando minha avó disse que iria ao shopping fazer compras.

- Não precisa, Taehy. - me beijou na testa - Logo estou voltando - sorriu e saiu pela porta. Estava com um mal pressentimento de que algo ruim iria acontecer.

Suspirei e me sentei no sofá, mudando os canais da televisão para ver se encontrava algo. Meu coração estava acelerado e como num estalo, as luzes das ruas se apagaram e parecia que nem a lua estava naquele sol. Me encolhi levemente, com medo e continuei a mudar os canais. Todas as luzes da casa piscaram inúmeras vezes e um par de mãos molhadas e pegajosas me pegou pelo ombro. Fechei os olhos com força e desejei que aquilo não era real. Um mínimo fio de algo líquido desceu pelos meus ombros e pingou na minha mão, me deixando ver o que era. Sangue, estava pegajoso e escuro até demais.

- Você me deixou ir, Tae... - a pessoa atrás de mim falou, com a voz falha e sombria. A voz da minha avó. - É tudo culpa sua! Você me matou! Você não foi comigo! É por sua culpa que eu estou morta agora! - Ela exclamava com ódio e raiva transparecendo pela voz

- Eu não... - me virei para trás, assustado, sentindo ela apertar mais meus ombros. Me deparei com a minha avó, com o rosto sangrando, parte da testa quase em carne viva e alguns cortes profundos.

- É TUDO SUA CULPA!

Acordei de supetão, saindo dos braços de Jungkook. Sentei na cama e esfreguei o rosto com as mãos, apavorado. Minha respiração descompassada e os batimentos rápidos completavam o quarto. Fui olhar o horário e eram apenas 5:00 da manhã. Só haviam passado 3 horas desde que fomos dormir. A voz da minha avó rodeava a minha mente atordoada, dizendo que tudo é minha culpa. Suspirei pesadamente e me levantei da cama.

Coloquei a boxer e o meu moletom, indo em direção a varanda. O escuro da noite ainda tomava conta do céu e o sol bem fraco se encontrava longe de tomar o lugar da escuridão. O silêncio das ruas de um domingo era assustador e a ventania balançava as árvores e levava as folhas consigo. Me debrucei sobre as barras de metal e apoiei o rosto nas mãos, olhando aquela imensa escuridão e tentando esvair a minha mente.

- Está tudo bem, Taehyung? - A voz rouca e sonolenta de Jungkook soou atrás de mim e logo seus braços fortes abraçaram suavemente a minha cintura, tendo seu rosto apoiado no meu ombro.

- Só um pesadelo - me permiti relaxar os músculos no seu braço, suspirando alto. Os lábios de Jungkook encontraram a pele do meu pescoço e ele logo depositou um beijo ali e aqui

- Quer conversar? - neguei e Jungkook apertou ainda mais a minha cintura. Engoli o choro e virei de frente para ele, colocando os braços envolta da sua cintura e só então percebi que ele estava sem nada no corpo.

- Não é nada demais, não se preocupe - tentei acalma-lo, já que seu cenho estava levemente franzido. Ele assentiu e passou os braços pelo meu pescoço, me trazendo para mais perto. Rocei meu nariz no dele e capturei sua boca num selinho rápido.

- Você está precisando dormir um pouco mais... - escorreguei, de propósito, minhas mãos para a bunda farta de Jungkook, espalmando uma em cada nádega - Nem pense em fazer isso altas horas da madrugada, ferinha - sorri contra os lábios alheio e apertei sua bunda, ouvindo um rosnado de reprovação vindo dele. - Você nunca rosnou para mim, Tae - disse, indiretamente pedindo para mim rosnar. Ri fraco e rosnei, franzindo o nariz. Um rosnado forte e manhoso, despertando certas coisas em Jungkook.

- Agora você! - ele rosnou de volta de forma autoritária, me puxando pelas coxas e rodeando sua própria cintura com as minhas pernas. Jungkook continuou soltando pequenos rosnados intercalados com beijos em meu pescoço.

- Vem, eu estou com sono - fez um beiço com os lábios, deixando ele fofo. Desmanchei num selinho e ele logo me levou de volta para a cama.

- Pode dormir mais um pouco, eu vou ficar aqui com você - sorri e ele deitou a cabeça no meu peito, fechando os olhos. Lhe dei um olhar terno e acariciei seus cabelos para fazer ele dormir.

- Olha que eu vou preferir nunca acordar para ficar recebendo carinho, hein - riu e me abraçou pela cintura, escondendo o rosto no meu moletom vermelho.

- Sabe, Jungkook... - comecei a falar, pensando que ele já tinha dormido - Quando eu desisti da nossa relação, eu tinha a certeza que era com razão, eu tinha a certeza que estava fazendo a coisa certa. Mas depois de uma semana, ou menos, ou até no momento em que eu te dei as costas, eu percebi ter feito a escolha errada, eu percebi que não deveria fazer isso, porque mesmo com problemas, brigas e discussões, num relacionamento tudo se resolve junto, conversando e se entendendo, mas eu levei isso para o lado pessoal. Achando que se eu não tomasse meu caminho sozinho, eu iria continuar sofrendo e me desgastando, mas não. Mesmo separados, quando eu estava com você, eu me sentia bem, não tanto quanto antes, mas meu coração falhava e eu tinha a sensação de nunca mais querer sair do seu lado. Eu continuei a aguentar essa tortura que eu me dei, aguentei por longos dois meses, até que eu não aguentava mais não estar ao seu lado. - suspirei, pegando na sua mão e entrelaçando seus dedos aos meus - Quando a minha avó sofreu o acidente e você cuidou de mim, eu levei isso na amizade, mas lá no fundo eu sabia que não era, era o começo de uma grande história. Eu estava tão perdido com a morte da minha avó, tão perdido, sem saber o que fazer ou o que pensar, que eu só pensava como tudo isso seria se você estivesse comigo e como num estalo, você apareceu na porta do meu quarto e tudo pareceu parar. - deitei a minha bochecha nos seus cabelos, ouvindo a respiração calma dele - Eu comecei a me debater em você, mas não era por estar recebendo um abraço, eu estava sentindo dor e ódio, mas você conseguiu me acalmar. Com você do meu lado, tudo é mais fácil, todas as dores, dificuldades, problemas. Eu me senti protegido quando você estava comigo. Eu sei que eu tomei a decisão errado, Jungkook e eu sinto muito por fazer você sofrer por dois meses.

- Nunca me peça desculpas por uma decisão que você tomou, Taehyung - a voz rouca dele soou contra meu peito e eu arregalei os olhos, não acreditando que ele estava acordado.

- O quanto você ouviu do que eu falei? - franzi a testa e deduzi que ele havia ouvido tudo.

- Ouvi tudo e o suficiente para saber o quão você está se sentindo culpado e o quando doeu. - colocou minha mão e a sua no lado esquerdo do seu peito, encima do coração - Esse coração aqui, escolheu você. Ele escolheu você para ficar ao lado do seu para o resto de nossas vidas. - assenti, com os olhos marejados, mas que eu logo limpei. - No começo eu pensei que seria rápido, que duraria apenas alguns dias e eu aceitei, mas durou dois meses e na segunda semana, eu já não queria mais aceitar esse fato. Até hoje eu não entendo o que eu fiz de errado e eu vou descobrir, se você vier comigo. - sorriu ternamente, beijando meu queixo - Eu olhava nos seus olhos e sabia que ainda tinha amor ali dentro, você ainda me olhava com aquele mesmo olhar de apaixonado. Eu sabia que você ainda me amava, mas eu não queria aceitar para não criar expectativa. Você me tocava do mesmo jeito de antes, ria da mesma forma, agia do mesmo jeito e apenas o que mudava, era que a gente não tinha uma relação amorosa. Doeu todos os dias dentro de mim, alguma coisa foi arrancada de mim e eu tentei aceitar. - apertou minha mão contra a sua - e o único jeito que eu achei para fazer isso, era escondendo, não deixando nada sair, nenhuma lágrima, perdão, nada. Eu me obriguei a guardar isso só para mim e naquela semana que eu só chorava, foi porque tudo que estava dentro de mim explodiu e eu não aguentava mais. - Jungkook ergueu meu moletom na altura do peito e beijou meu peito - Eu deveria sentir raiva de você, mas a única coisa que eu soube fazer era esperar. Eu nunca desisti da gente e eu nunca vou desistir. Estando do seu lado, a dor sumia, eu me sentia em casa e não queria mais sair dali. Deveria doer tanto em mim, mas não doía, tudo se esvaia.

- Como você aguentou todos esse meses?

- Eu nunca me permiti perder as esperanças. Eu sempre te esperei, Taehyung. Eu sempre te esperei de braços abertos e eu nunca vou permitir você pedir desculpas por alguma decisão que você fez. A vida é sua, você faz as suas decisões. Eu não sinto ódio de você, eu sinto ódio de quem fez isso. - se sentou ao meu lado, pegando nas minhas duas mãos.

- À partir do momento que você colocou essa aliança no meu dedo e eu aceitei ter ela aqui, dividimos os mesmos planos, pensamentos, decisões. À partir de ontem, somos um só. Um coração. Uma alma. Que sempre iremos andar juntos, tomar decisões juntos e nunca desistir um do outro. Não mais

- Era para isso ter acontecido no máximo dois meses atrás. - arregalei os olhos, percebendo a cagada que eu fiz - Mas... eu nunca achava o momento certo para fazer isso, sempre pensava que eu não estava pronto e que você também não. Mas era óbvio que não estávamos prontos, é o nosso primeiro relacionamento de toda nossa vida e nunca, nunca vai existir momento certo para isso acontecer. Eu nunca vou achar um momento certo para fazer nada. Porque se eu não fizer o que eu quero, eu nunca vou descobrir se aquele foi o momento certo - Eu vou parar de lutar com o cérebro, o corpo e o instinto.

- Então vai lutar com o que?

- Com o coração. Com a alma. - franzi o cenho em surpresa e recebi um beijo longo na bochecha - Vamos ficar bem

- Como pode ter tanta certeza? - apertei suas mãos contra as minhas.

- Porque nós nos encontramos um no outro. - Jungkook se aproximou e me beijou longamente. - O nosso amor é maior que tudo, é mais forte que tudo e é o nosso refúgio.

- E-eu posso te perguntar uma coisa? - ele assentiu, me trazendo para seu peito. Me aconcheguei ali e espalmei minha mão no seu peito e coloquei minha perna sobre as suas, sentindo seu membro contra meu joelho. - Você... foi mesmo na casa da...

- Sim, eu realmente fui. - disse, convicto - Mas eu não te trai, eu não beijei ela, eu nem vi ela. Eu estava levando uma papelada para o pai dela, que é sei lá o que da empresa da minha família. Ela não estava lá naquele dia, ela estava na casa das amigas e a minha pulseira deve ter caído no chão da casa dela e ela usou isso contra mim e o nosso relacionamento

- Desculpa por acreditar nela, Jungkook. Ela veio para cima de mim com um papo que você fez amor com ela, que você até deixou uma prova e que você tinha espalhado para a escola inteira sobre meu cio... - Jungkook pediu para mim parar com a mão e eu o olhei nos olhos.

- Foi ela? Ela que fez isso? Ela que colocou na sua cabeça toda essa maluquice? - assenti - Naquele mesmo dia eu comentei com o Jin sobre isso, que eu estava feliz e a gente estava na escola. - sua feição de transformou em raiva - Ela ouviu e usou isso para me ter. Vadia desgraçada - xingou, grunhindo alto.

- Hey, calma, vamos resolver isso, tudo bem? - sorri e voltei a deitar minha cabeça no seu peito - Eu te amo, Jungkook

- Eu te amo muito mais, ferinha - Me sentei e tirei o moletom de mim, querendo sentir minha pele com a dele. Voltei a me enroscar nele e foi a vez dele de tirar a minha boxer.

Eu sabia que tinha tanta coisa para conversar ainda, tanta coisa para esclarecer, mas eu não queria fazer isso agora. O que passou, passou e se tocarmos nesse assunto, tocamos. Nada que a gente disser ou fazer, vai mudar a nossa relação.

- Eu só faço amor com você, bebê - sorri largamente - E mesmo se eu fizesse com ela, não seria amor, seria sexo - cerrou os dentes e os rocou na minha bochecha, rosnando baixo

- Amor e sexo não são a mesma coisa? - me fingi de desentendido, ouvindo Jungkook gargalhar alto.

- Aish, Tae, você entendeu o que eu quis dizer - bateu de leve na minha bunda.

- Promete me marcar no próximo cio? - pedi, manhoso. Senti Jungkook arregalar os olhos, mas relaxar em seguida.

- Está pronto para isso?

- É como você disse, não achamos um momento em que estaremos pronto. Eu estou agindo com o coração e alma, igual você. - toquei o lado esquerdo do seu peito - E ele não aguenta ficar nem mais um segundo longe de você, hyung

- Então eu te prometo que esse mês, você vai se tornar o meu ômega - sorriu contra a minha bochecha, apertando minha cintura nua.

- Eu sempre fui o seu ômega... - ele beijou a minha têmpora e dessa vez, fechou os olhos de vez. Em poucos minutos, Jungkook já dormiu e não me apertava tanto em seus braços.

Sai novamente de seus braços apenas para alcançar o celular e ver o horário. 7:12. Abri o celular e vi algumas mensagens. Da minha mãe, do Jimin, do Yoongi, do meu vô, e dos meus primos. Suspirei pesadamente e cheguei mais perto de Jungkook, de modo que pudesse abraçar a sua cintura e sentir a respiração dele no meu rosto. Levantei minha mão e peguei uma mecha na frente de seu olho, enrolando-a no meu dedo indicador. Sorri minimamente e a coloquei atrás da sua orelha, repetindo isso inúmera vezes com todas as mechas que caiam sobre seus olhos.

- Parece atordoado, Tae... - ainda de olhos fechados, Jungkook comentou com a voz suave e um sorriso genuíno no rosto. Sua voz estava tão passiva e calma, igual o mar em seus dias de paz, que era facilmente confundida com ele.

- Tem que parar de fingir que está dormindo, Jungkookie - falei com a voz no mesmo tom. Passiva e calma, sorrindo de forma doce para o alfa a minha frente. Voltei a mexer cuidadosamente nos seus fios, ignorando o sorriso bobo que Jungkook estava deixando escapar de seus lábios.

- Quando vai me contar o que está havendo com você, Kim? - finalmente abriu os olhos e a luz de seu olhar clareou a minha visão. Sua feição estava preocupada e triste ao mesmo tempo. - Tem que me contar o que está acontecendo, Taeh

- Eu não quero, Jungkook. Só vai me fazer sofrer mais do que eu já estou - neguei com a cabeça, pousando minha mãe no seu pescoço.

- Coloca a sua mão aqui - colocou a palma da sua mão na minha frente e eu tirei a minha mão do seu pescoço e coloquei sobre a sua, ouvindo as alianças tilintarem. - Quando eu coloquei essa aliança no seu dedo, eu não coloquei só para dizer que estávamos comprometidos e só para mostrar o nosso amor. Não, Taehyung. Não foi para isso. - suspirei, assentindo - Amor não é a base só do que a gente sente, Tae. Você tem que confiar, tem que se abrir e contar o que está acontecendo, só assim eu posso te ajudar. - ergueu seu dedo anelar e bateu contra o meu, fazendo as alianças tilintarem novamente - Eu coloquei 18 diamantes no seu dedo, para dividirmos as histórias, problemas, pensamentos e desejos. Eu coloquei isso para você saber que pode confiar em mim, pode me falar tudo que quiser, sem medo e inseguranças. Eu vou te ouvir e tentar te ajudar.

- Tudo bem... - suspirei, tirando minha mão de cima da dele e pousando-a na sua cintura por baixo do edredom - Eu estou assim porque... o pesadelo que eu tive hoje foi que... a morte da minha avó foi tudo culpa minha, ela me culpava e...

- Xiii... - sussurrou, beijando meus lábios suavemente. Uma lágrima quente e grossa escorreu pelo meu olho e se juntou ao beijo suave, deixando o gosto meio salgado. - Vem cá - se sentou e bateu as mãos na sua perna, me chamando. Me ergui do colchão e coloquei uma perna em cada lado da cintura dele, abraçando o pescoço de Jungkook - Não foi sua culpa, Taehy... Nada disso nunca será sua culpa - sussurrou contra meu ouvido e Jungkook puxou a coberta, colocando sobre as minhas costas e envolta de nós, deixando apenas nossas cabeças para fora - Eu estou aqui para você e para o que precisar - assenti, deitando meu rosto no seu ombro.

Esse capítulo é um cute só para amolecer o coração de vocês e matar as saudades desses momentos

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