⚔️ Fifty five ⚔️
Boa leitura 💜
" Ninguém é perfeito, nada é perfeito, nem o amor é perfeito. Se fosse, não seria amor. Não seria sem as brigas, desentendimentos, gritos e confusão. Não seria amor se não fosse do jeito que é "
Taehyung POV
Acordei com a pouca luz do sol que batia contra mim. Olhei a minha volta e percebi estar em uma limusine e com a cabeça em algo musculoso e forte. Todos os edredons a minha volta e uma mão bem conhecida acompanhada de uma aliança se encontrava pousada na minha cintura. Sorri levemente e senti minha barriga roncar. Fiz uma careta e me sentei no banco, olhando para o lado, onde Jungkook tinha os olhos vidrados em mim e um sorriso singelo no rosto.
- Oi - me aproximei e selei seus lábios, recebendo com prazer um gosto de morango da sua boca e da sua língua, que acariciava todos os locais da minha boca.
- Oi, preguiça - bagunçou os meus cabelos e me entregou uma sacola de papel, um tanto pesada - Sua mãe fez para a gente comer no caminho se ficarmos com fome. Deve estar com fome - assenti, mordendo o sanduíche. - Vem cá - esticou o braço, me chamando.
- Você tá mais carinhoso desde que voltamos, Jungkook... - deitei minha cabeça no seu peito e dobrei as pernas no banco, de modo que eu ficasse de costas para ele e o rosto virado para a janela.
- Não é minha culpa se você é tão fofo e eu quero te proteger de tudo. - soltei uma risada nasalada - E eu sempre vou ser carinhoso com você, Taehyung. E não é porque eu acho que você precisa de cuidado, porque eu sei que você sabe se cuidar sozinho e sim porque eu acho que devo fazer isso como um bom namorado.
- Como eu te amo, Jungkook... - Ele riu alto, deixando um beijo na minha cabeça. - Ainda estamos longe de chegar? - bebi um pouco do suco e olhei para a estrada. Mato e mato, pedras que formavam uma grande montanha. E do outro lado, um rio agitado com um sol nascente forte e radiante. O canto dos pássaros pela manhã soavam pelo ar e passavam pelos meus ouvidos e o choque das águas contra ela mesma e contra as pedras recheava aquele vazio silencioso.
- Na verdade, não. Você dormiu muito, falta apenas quarenta minutos - Jungkook levou a mão que estava pousada no meu peito para a minha bochecha, fazendo um carinho gostoso ali. Deu uma pequena mordida no seu pulso que estava abaixo do meu queixo. - Depois não sabe porque te chamo de ferinha - rosnou, puxando minha orelha de leve e me trazendo para mais perto.
- A fera aqui não sou eu, é você - me deitei, praticamente, nele, como se ele fosse me ninar.
Deitei meu rosto no seu coração, ouvindo as batidas repetidas e calmas. Jungkook contornou os braços envolta de mim, me segurando. Abri quatro botões da camisa dele, adentrando minha mão ali e coloquei minha cabeça na pele macia, sentindo seu peito subir e descer mais puramente. Espalmei minha mão em seu peito e senti ele se arrepiar sob meu toque, vidrando seu olhar brilhante em mim, com um sorriso bobo nos lábios. Comecei a desenhar desenhos no seu peito, desenhos que representavam o que era nosso amor e por um instante, eu esqueci tudo que tinha a minha volta e fiquei imerso nos desenhos ali. Como se eu estivesse flutuando nas nuvens, ou melhor, no nosso amor.
- Sabe o que é o nosso amor? - perguntei e Jungkook negou com a cabeça - Ele é o maior quebra cabeça que alguém tem que resolver, só que ninguém consegue e nunca vai conseguir. A gente nunca vai descobrir exatamente o que sentimos um pelo outro, nunca vai conseguir explicar o que é o nosso amor, porque isso que é amor. Foi e ainda é o meu maior e mais difícil quebra cabeça, mas eu não me importo, porque eu tenho você e enquanto você estiver comigo, a gente vai montando peça por peça. - falava enquanto desenhava uma âncora no peito dele, com pequenos detalhes.
- Então a gente vai terminar isso, porque eu sempre vou estar aqui com você - desceu o olhar para meu dedo, olhando os movimentos que eu fazia - Uma âncora? - levantei o olhar até encontrar as orbes escuras e luminosas dele.
- Como sabe? - sorri minimamente, voltando a desenhar a âncora.
- Você sempre ficava desenhando isso no meu peito e eu apenas observava. - sorri, beijando seu peito - Que quando passou um tempo, eu passei a decifrar os desenhos que você fazia pelos movimentos e esse aqui, eu já decorei de ponta a ponta. - olhou novamente para meus dedos, deixando o olhar penetrar ali - Mas você também não só desenhava isso, como vivia desenhando um quebra cabeça, dois, na verdade. Um sem cor com um coração preto e outro preto com um coração branco. E eles se encaixavam perfeitamente
- Como sabe a cor dos corações e das peças? - franzi o cenho, imaginando uma âncora ali.
- Porque você me falava. Porque você só desenhava isso? - dei de ombros, mas eu sabia o porque, só não queria falar - Não precisa se esconder, Taehy...
- Porque você é a minha âncora - balbuciei, formando um bico nos lábios. Jungkook me puxou um pouco para cima apenas para selar meus lábios e esfregar seu nariz contra o meu. - E porque você é a metade do meu quebra cabeça - sorriu mais ainda e apertou os dedos contra mim, me abraçando mais forte.
- E que tal tatuarmos isso? - arregalei os olhos, parando de fazer os desenhos e dando a minha total atenção ao alfa em cima de mim.
- O que... - falei quase inaudível, não acreditando no que acabei de ouvir. Passei as palavras novamente pela minha cabeça.
- Podíamos fazer uma âncora e uma peça do quebra cabeça - começou - Eu faço a âncora no pulso direito e você faz no pulso esquerdo - sorri largamente, vendo que ele realmente começou a ficar empenhado nessa ideia - Aí eu faço uma peça do quebra cabeça no pulso esquerdo e você faz no pulso direito, hum? Que tal? - me ergui e o beijei longamente, sorrindo contra sua boca - Acho que isso é um sim.
[...]
- JUNGKOOK! - gritei da cozinha, atrás dele que guardava todas as compras e limpava vagarosamente o chalé, nem tão pequeno, mas aconchegante. Bem decorado, limpo e apenas precisávamos abrir as janelas para entrar luz do dia. Jungkook apareceu na frente do balcão, com equipamentos de esqui na mão - O que exatamente eu deveria fazer com isso? - perguntei, desconfiado ao ver um pote com medicamentos contra a insônia e dores de cabeça na sua mala.
- Porque está mexendo na minha mala? - pareceu muito preocupado de primeira, mas só não queria me falar a verdade.
- Está tomando remédios para dormir e para dor de cabeça? - ele pegou os remédios da minha mão e os guardou novamente, como se não quisesse que eu soubesse. Suspirei e cruzei os braços - Não consegue dormir?
- Antigamente... - tentou soar normal, mas falhou - Hoje eu só tomo às vezes, eu estive tendo problemas para dormir de um ou dois meses para cá e dor de cabeça também. - suspirei, o chamando com o dedo indicador. Jungkook deixou os equipamentos no chão e se aproximou com os olhos pidões.
- Da próxima vez é melhor me contar que está tendo problemas para dormir e dores de cabeça, ouviu? - assentiu, passando os braços pela minha cintura, me abraçando - É sério, Jungkook! Sabe que esses remédios nunca são a melhor opção
- Eu sei, mas eu fui no médico, ele pediu para mim tomar um remédio por uma semana e ver se resolve, mas não adiantou nada, então eu comecei a tomar remédios por conta própria - assenti, dando um beijo no seu pescoço. - Aish, Tae. Sabia que parece minha mãe? - brincou, rindo contra meu pescoço.
- Eu posso ligar para ela agora e dizer que está tomando remédio, ou melhor, posso ligar para a minha mãe também e pedir para ela te dar uma bronca - ameacei, pegando meu celular do balcão.
- Nana... - resmungou, me puxando pelo pulso para um beijo - Prometo não tomar mais, ferinha - o olhei, desconfiado. - Eu juro! - me beijou novamente e voltou a fazer as tarefas.
- Aish... - resmunguei, olhando os remédios na mala dele. Suspirei e fechei a mesma, voltando a arrumar as coisas e dar uma geral na casa. - Você disse que aqui tem praia, não é?
- Aham - resmungou, tirando o pó da lareira.
- Como vamos na praia se está frio e talvez vai nevar? - o encarei, incrédulo. Ele riu, me fazendo franzir o cenho.
- A praia não é aqui, Taehy... não iremos ficar os sete dias nesse chalé. Iremos passar três dias e meio aqui e iremos para outro local, que tem a praia. Mas não é uma praia famosa e cheia de pessoas. É mais calma e reservada - assenti - Tenho certeza que você vai gostar e eu vou tirar muitas fotos suas
- E eu suas, bobo - mostrei a língua, balançando o quadril de um lado para o outro feito uma criança.
[...]
- Eu cansei - me joguei no sofá ao lado de Jungkook, olhando para a televisão - Futebol é uma merda, Jungkook
- Futebol é a maior arte que essa humanidade já viu - me trouxe para perto, passando o braço pelos meus ombros - A gritaria, a multidão pulando e balançando camisas e bandeiras, é tudo muito lindo! - exclamou, igual um fanático por futebol
- Isso é loucura. Os jogadores criaram malucos e fanáticos por isso. Já deu até briga por aí - cruzei os braços, arrancando risadas de Jungkook.
- Brigas são normais, Tae... - deu de ombros, começando a ficar eufórico e animado quando o time dominou a bola e corria em direção ao gol - GOL! - gritou, jogando os braços para o alto e gritando feito um doido. - GANHAMOS, PORRA! - riu, me levantando do sofá e me rodando no ar e pulando ao mesmo tempo.
- Me solta! - exclamei, batendo no braço dele, enquanto ria da felicidade dele - Jungkook!
- Ta, tá, desculpa - me colocou no chão e voltou a se sentar ao meu lado no sofá -
- Lembra daquela tradição que quando nos mudamos para uma vizinhança nova, temos que dar algo para os vizinhos?
- Sim. O que que tem? - desviou o olhar para mim, franzindo o cenho.
- Pensei em fazermos bolinhos de arroz e alguns macarons e entregar para a vizinhança - Jungkook saiu, beijando minha têmpora rapidamente - Eu saí aqui na frente e olhei ao redor para ver se havia muitos moradores aqui
- E aí? - ergueu uma sobrancelha.
- Não tem aqui do nosso lado, mas se andarmos um pouco, tem um pequeno vilarejo e umas casas nas redondezas. - apoiei o queixo no seu ombro, erguendo os olhos na direção dele - Podemos fazer os bolinhos de arroz e os macarons e entregar? Por favor? - fiz um beiço com os lábios e sorriu gentilmente.
- Tabom, mas já vou dizendo que não sei cozinhar e muito menos fazer doces. - me puxou em direção a cozinha, colocando uma música alta na televisão.
Jungkook pegou dois aventais que estavam guardados e me entregou um. Ficou parado no mesmo lugar com cara do tipo "Não sei o que fazer", ri baixo e caminhei até o armário de alimentos, pegando tudo o que for necessário e jogando para Jungkook, que ia colocando na bancada. Peguei uma panela, a batedeira, um fouet para mexer a massa e o recheio do macaron, uma peneira e tudo que for necessário.
- Por onde começamos? - se aproximou de mim, ficando ao meu lado e olhando todos os ingredientes na mesa.
[...]
- Agora nós fechamos as embalagens com essas fitas brancas e fechamos as caixinhas com os bolinhos de arroz - peguei uma fita branca do saquinho e fechei a embalagem transparente, que tinha dois macarons de cor vermelho e branco, com merengue das duas cores. E depois fechei a caixinha que continha quatro bolinhos.
- Assim? - Jungkook deu um laço perfeito na embalagem, erguendo na minha frente com um olhar duvidoso. Assenti, sorrindo. Terminamos de fechar todas as embalagens e caixas e nos vestimos apropriadamente para o frio que fazia lá fora. Colocamos um daqueles casacos gigantes de pelo com capuzes fofinhos, cobertos de pelo e calças quentes.
- Agora nós iremos caminhando até aquele vilarejo e entregaremos para eles - caminhei até a cozinha e peguei as duas sacolas na bancada e dei uma a Jungkook.
Volteeeeei! Tudo bem com vocês, nenes? Desculpa ter sumido essas duas últimas semanas, começou minhas provas, feriado, e tudo mais. Mas eu to de voltaaa e dessa vez eh com tudo, juro que tento postar outro amanhã
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