LOUIS TOMLINSON PO'v

- Não se aproxime! - indaguei meu coração estava a mil, não queria que Harry se afastasse, queria saber oque o moreno iria fazer, porém tinha medo, medo do fato de Harry ser um desconhecido, e um desconhecido que mexia com meus sentimentos. - Vai se f* - Disse ainda confuso, enquanto isso Harry aproximava-se ainda mais, o cacheado franzio o cenho¹, desconhecia que o pequeno usava tais palavreados, aos olhos de Harry o menino de olhos azuis era um pequeno e inocente garotinho, e o mesmo estava pronto para tirar toda aquela inocência.
( N/a: family friend gente kkk não falem palavrões).

- Calma gatinho... - Harry disse com sua voz rouca e um tom de voz arrastante, o modo como o mesmo falava fazia com que qualquer mulher ajoelha-se na mesma hora em seus pés, ou caísse em deleito de seu corpo nu, corei com meus pensamentos. - Pelo visto meu pequeno gatinho e um danadinho, achei que era inocente mas pelo visto...

- Não complete! - Digo irritado. - E não me chame assim, minha mãe me deu um belo nome, me chame por ele. - o moreno a minha frente riu da minha ousadia, assim como eu mesmo o moreno não esperava que eu fosse soltar tamanhas palavras e regalias. - E pare de ler meus pensamentos.

- Tá bom gatinho. - bufei irritado, esse demônio parecia não ouvir oque dizia, sempre procurava provocar-me, Harry afastou-se finalmente e sentou-se na beirada da cama de costas para mim, parecia estar tenso, preocupei-me com seu ato inusitado porém eu prefiri não perguntar o motivo e não demostrar preocupação, queria evitar demostrar sentir algo, mesmo que pouco, por Harry.

          Vi Harry abaixasse como se fosse pegar algo que estava no chão, quando o mesmo trouxe o objeto para cima eu vi que era o livro ' crepúsculo ' que estávamos discutindo anteriormente, eu não havia notado que tinha derrubado o livro, estava focado nas palavras sagaz do filho de lúcifer e esqueci do resto do mundo ao meu redor. O cacheado jogou o livro perto de meus pés, irritei-me por esse ato, 'oque custava aproximar-se e dar o livro em minhas mãos?', arregalei os olhos e afastei esse pensamento, porque queria que Harry aproximar-se de mim, sendo que desde que conheci o moreno desejei muitas vezes que o mesmo se afastasse, sumisse, me esquecesse e desaparecesse de minha vida, e derrepente eu necessitei de seu contato e de sua aproximação.

- Leia este livro, muito melhor do que um casal que se amam loucamente e no final os dois se matam como dois idiotas. - Harry disse e me olhou vagamente por alguns segundos, por alguns segundos nossos olhos se encontraram e foi como se eu tivesse sentido um choque percorrer pelo meu corpo, logo o moreno voltou a olhar para frente desconectando nossos olhos e me causando algo de estanho.

- Não afronte a grande literatura... Só irei ler esse livro porque e bom variar as vezes. - Digo dando de ombros, obrigado capeta. - peguei o livro e sorri ao sentir a textura da capa em minhas mãos.

- Gatinho assim você me ofende. - Harry disse, o moreno levantou-se da cama e virou-se em minha direção, ' finalmente ' pensei, já estava agoniado por Harry não olhar em meus olhos e aproximar-se de meu corpo e causar sensações estranhas, porém o moreno não aproximou-se, ficou em pé e parado na beirada da cama, sorrindo maliciosamente, os olhos de Harry percorriam pelo meu corpo me avaliando, pois estava eu meio sentado e meio deitado a cama, minha camisa estava um pouco levantada e mostrava um pouco de meu abdômen, pelo modo que estava deitado o meu pequeno short estava marcando o volume em minha frente, meus cabelos estavam bagunçados e eu tinha um olhar inocente.

- Vai ficar aí me observando? - digo envergonhado, sabia que algo nada bom se passava na cabeça do cacheado, corei com seu olhar que me consumia.
(N/a: NADA BOM? daqui a pouco você conhece, quero saber se vai achar ruim.... Kkkk)

- Prefere que eu me aproxime, toque seu corpo, beije cada parte de sua pele, te cause excitação e deslise meus lábios por seu membro, adoraria ouvir seus gemidos angustiados, querendo mais e mais, gritando meu nome e... - Meu rosto estava da cor de um tomate, minha respiração estava descontrolada.

- P-pare a-agora m-mesmo! -  não pude ouvir mais, meu corpo estava quente e Harry sabia disso, pude imaginar o moreno fazendo tudo que havia dito, sabia que era errado, mais meu corpo clamava por aquilo, meu membro deu sinal de vida e me envergonhei, pois era notável que a frente do meu pequeno short estava  com um enorme volume, Harry abaixou seu olhar e viu isso, o mesmo estava lendo meus pensamentos, o moreno queria saber oque se passava em minha cabeça naquele momento, e só oque se passava era que eu estava desmontado com as palavras ditas pelo filho de lúcifer.

          Harry viu aquilo como uma carta branca para de aproximar o moreno voltou a engatinhar na cama, mesmo estasiado com a grande excitação que estava sentindo eu estava nervoso, 'oque ele fará comigo?' era oque pensava, e aquilo me assustava, nunca estive com nenhum homem ou mulher antes, tive meu primeiro beijo com harry, minha primeira experiência com alguém, eu sabia como acontecia o ato sexual, eu sou um adolescente já vi muitos vídeos, mais nunca fui praticar oque aprendia nos vídeos, estava com medo do que poderia acontecer agora. Tomando consciência dos acontecimentos respirei profundamente e juntando toda a coragem que tinha eu ditei:

- Tchau Harry. - Pulei rapidamente da cama, eu estava com medo, não estava pronto para algo como aquilo, muito menos com um desconhecido, eu sentia sensações estranhas por Harry, mais não o bastante para dizer que o amo e que estou pronto para me entregar loucamente pelo mesmo.

- Vai negar seus sentimentos Louis William Tomlinson? - Harry sentou-se no meio da cama enquanto eu estava como uma lagartixa grudada na parede, pronto para correr a qualquer momento na sensação de perigo, franzi o cenho¹ com sua fala, não lembro-me de ter dito meu nome para ele.

- Como sabe meu nome completo? - meus olhos estavam arregalados, eu estava surpreso, além de Harry ser um demônio, que apareceu do nada em meu quarto, ele podia ouvir meus pensamentos, então sabia oque sentia, oque se passava em minha cabeça, e agora sabia tudo sobre mim, de forma assustadora. Pego-me pensando que Harry poderia ser um serial killer, que me investigava por bastante tempo e agora decidiu que iria me atrair para depois matar- me e fingir que eu fugir de casa, assim como eu vi em algumas séries de tv, ou quê o mesmo seria a morte em pessoa, que estavam atraindo para suas garras horrendas e querendo me levar para viver com ela, esses pensamentos são assustadores, não sei porque penso sobre isso.

          Harry se mantia sentado, olhando fixamente para mim, seu olhar me penetrava, eu sabia que o moreno estava a ouvir meus pensamentos, ele fazia isso normalmente, nao me dava privacidade e se divertia com a bagunça que era minha cabeça, 'Saia da minha cabeça seu capetudo' pensei e pude ver Harry surpreso.

- Não me chame assim gatinho, assim me ofende. - o moreno fingia estar ofendido, colocou a mão em seu peito e fez a maior cara de surpresa e tristeza ao mesmo tempo, Harry e um belo ator devo acrescentar.

- Pare de ouvir meus pensamentos e responda a minha pergunta, como sabe meu nome?  - Pude demostrar minha frustração somente com uma frase e Harry notou isso.

- Eu sei tudo sobre você e sua familia... - Harry disse de forma misteriosa, e no final sorriu como se aquilo fosse totalmente normal, pela primeira vez desde que conheci Harry eu senti muita raiva de seu sorriso lindo.

- Como assim?

- Estou respondendo de mais não acha? - Harry perguntou porém não deu tempo que eu respondesse, pois o mesmo respondeu sua própria pergunta. - Eu acho. Bom, eu tenho que voltar para meu lugarzinho, vou te deixar sozinho, não morra de saudades meu pequeno gatinho... - caminhou em direção a porta do quarto e a abriu, fiquei desesperado, se alguém o visse era o fim.

- VOLTA AQUI! - Tentei falar de modo normal, mais minha fúria não deixou, gritei estridemente, minha voz ecoou no local, Harry olhou uma última vez para mim, sorriu e fechou a porta.

          Segundos depois que Harry saiu a porta foi aberta novamente, eu achava que seria Harry voltando para me provocar e não responder minhas perguntas, já tinha percebido que o moreno gostava de me ver frustado, gostava de me provocar e agora gostava de me deixar surpreso e sem respostas. Assim que a porta foi aberta totalmente pude ver minha mãe sonolenta, com os cabelos bagunçados e um fofo pijama para dormir,  e me bati mentalmente por esquecer que todos haviam ido dormir e eu estava a gritar e chamar atenção.

- Louis meu filho, oque houve? Porque está gritando? - mamãe olhou para todos os lados do quarto, ela esperava que tivesse um bandido armado no local porém não havia ninguém além de Louis e a mesma. - Então não vou usar isso aqui. - ela mostrou uma frigideira que estava em sua mão atrás de seu corpo, tive que segurar a risada com aquela cena.

- D-desculpa mamãe, eu vi um gato na janela e me assustei. - tentei ser o mais convincente possível, rezava para que a mesma não me fizesse diversas perguntas, esperava que somente essa desculpa servisse para que ela voltasse a seu quarto para voltar a dormir.

- Você está parecendo uma mulherzinha medrosa, da próxima vez guarda esse medo aí, quase tive um ataque cardíaco com seu grito, fui a cozinha pegar essa frigideira, pensei que estávamos sendo assaltados por homens altamente armados. - mamãe divago e tive vontade de rir de sua preocupação excessiva, ou nem tanto, já que não e normal no meio da noite seu filho está gritando feito louco.

- Desculpa mãe, da próxima vez eu grito baixinho...
(N/a: eu maliciei algo que eu escrevi na maior inocência, na próxima vez ele grita baixinho com o Harry KKKKKKK)

- Que? Nem grite menino, quer matar sua mãe infartada? Depois de uma dessas eu vou dormir, o melhor a se fazer agora, você também ehn mocinho. - A mulher saiu fechando novamente a porta do meu quarto, eu sabia que dona Jay estaria agora mesmo resmungando a deus e ao mundo e me xingando aos sete ventos.[...]

××

O que estão achando da fanfic??
Dicionário:
Franzir o cenho ¹ : Se constranger, estranhar, desconfiar, reprovar.