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Os dedos longos e grossos deslizavam entre as páginas amareladas de um livro de capa antiga. Nenhum burburinho era ouvido na sala de paredes frias e grossas feitas de pedras, exceto é claro, pelo som dos caldeirões borbulhando em sua essência.
Vez ou outra, o homem taciturno que lia seu livro atentamente observava a sala que temia sua presença, arqueando uma sobrancelha ou fazendo um comentário ácido para um ou outro aluno que ousava quebrar o silêncio ou olhava de esguelha ao tentar copiar uma poção do colega ao lado.
Os alunos providos de mais inteligência e agilidade que terminavam seus deveres, recolhiam seus materiais e se retiravam do ambiente, deixando uma amostra da poção do morto vivo em cima da mesa do mestre, que se inclinava para trás em sua cadeira e olhava tediosamente o líquido de cor duvidosa no pequeno frasco.
Emma por outro lado, apesar de ter o apoio do professor que era diretor da Sonserina por ser da mesma casa, ficava para trás enquanto os amigos saiam apressados da sala.
Não era como se não fosse boa em poções, não era perfeita mais dava para o gasto. Contudo, o homem a sua frente, conseguia acabar com qualquer entendimento que pudesse ter.
Snape era um homem sério, rígido e meticuloso, possuía uma classe que era um dos fatores principais para que se tornasse elegante e um homem extremamente sexy, no ponto de vista é claro da cacheada.
Ela sabia que estava perdendo tempo demais observando o professor que separava as poções em um canto para depois testá-las, então tratou de terminar de engarrafar o líquido de cor duvidosa e entregar ao homem taciturno, que a olhou diretamente em seus olhos de cor indefinida.
A castanha pensou em esperar e ver se ele diria alguma coisa, contudo o arquear de sobrancelhas e o olhar esnobe direcionado a si a fez sair daquela sala rapidamente.
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Emma não era a melhor aluna de Hogwarts isso era um fato, tanto que precisava fazer algumas aulas extras, poções e DCAT eram uma delas.
Ela não podia negar que adorava fazer reforço de suas aulas de DCAT, Remus Lupin era incrível, suas aulas eram incríveis, sem mencionar a forma dedicada e adorável na qual ele lecionava. Não era cega, apesar de sentir uma paixão quente por Snape, ela não podia negar que Lupin era tão maravilhoso quanto, e suas cicatrizes no rosto o deixavam tão mais atraente do que era.
Suas aulas extras em poções contanto eram diferentes, não eram tão agradáveis assim já que Snape era rigoroso demais, contudo tudo mudava quando ele passeava pela sala e parava atrás dela para observar seu caldeirão. Eram naqueles momentos, que ela fechava os olhos e se permitia respirar o cheiro do perfume que ele usava.
Ela não era boa em identificar aromas, mais sabia que aquele era o perfume mais cheiroso que já havia sentido.
Não haviam muitas pessoas na sala, era um eufemismo quando na verdade só haviam eles dois, já que Snape havia aberto o currículo de aulas extras a pouco tempo, e os alunos ainda tomavam coragem para engessar na aula, que acontecia depois do jantar.
— A senhorita queira prestar atenção no que faz. — disse rígido. — Não quero ter que comprar outro caldeirão por sua culpa. — saiu detrás dela, voltando ao que fazia.
— Sem senhor, desculpe! — respirou mais uma vez aquele perfume antes dele se afastar.
O que Emma não sabia, era que Severus também fazia o mesmo.
Quando ele se aproximou para verificar a poção que ela fazia, ficou incontáveis segundos respirando o cheiro doce de baunilha que emanava de seus cabelos volumosos e cacheados, o cheiro doce o deixava inebriado, mas tão cedo quando percebeu que aquilo era errado, se afastou com a desculpa de que ela fazia algo errado.
Severus tinha total noção de que Emma tinha dezenove anos e era completamente capaz de decidir por si mesma, mas isso não mudava o quão errado era ele ser seu professor e ainda por cima, ter 48 anos.
Ele não era o tipo de homem que se rebaixava por ser mais velho, lá no fundo, havia uma pitada de narcisismo que o possuía às vezes. Mas a razão falava mais alto, e mesmo que sentisse uma forte atração por aquela garota estupidamente estabanada, teria de se manter longe.
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Em um domingo extremamente gelado de agosto, os alunos se preparavam animadamente para um dia inteiro em Hogsmead, podendo descansar um pouco depois de uma semana agitada de aulas e trabalhos para se entregar quase em cima da hora.
Os poucos alunos que ficaram no castelo, apenas esperavam seus acompanhantes para seguirem até o vilarejo, e com Emma não era diferente, por mais que ainda houvesse um pouco de rivalidade entre as casas, ela não se importava de ser vista com alguns grifinórios, em específico os dois pior deles, Fred e George Weasley.
Os três acabaram se dando muito bem quando a garota entrara na escola pela primeira vez, visto que ela era uma Black até então desconhecida.
A questão, era que ninguém apoiava a amizade dos três, já que sempre acabavam aprontando o suficiente para serem pegos e serem levados até a sala de Dumbledore por seus atos.
O dia fora realmente cheio de novidades, terminando com a noite onde todos se encontravam nos três vassouras bebendo um pouco de cerveja amanteigada. Os gêmeos se divertiram enquanto estavam no terceiro copo, diferente de Emma que se encontrava apenas no segundo e já estava alterada.
Os dois meninos vendo que ela sorria demais e se achava na capacidade de fazer tudo que conseguia, não desperdiçaram tempo em lhe fazer uma proposta, na verdade, uma aposta na qual eles sabiam que ia dar merda.
— Então Emma, sabemos o quão louca o suficiente você é! — disse Fred.
— Que tal uma aposta? — disse George com um sorriso no rosto.
— Não há aposta que eu não ganhe, podem dar seu preço. — disse convencida, suas palavras saiam mole de sua boca.
— Bem, sabemos que você gosta de um certo professor. — Fred disse. — Foi um erro ter nos contado isso. — George continuou.
— O que vocês estão pensando em.....
— É óbvio que ele também gosta de você, só um idiota não perceberia.
— Mas nós percebemos. — disseram juntos.
— Que mentira.
Emma não sabia dizer se era a bebida que estava em seu maior efeito, ou realmente era seu próprio coração que se acelerou ao ouvir o que os amigos diziam, mas, imaginar que Severus Snape podia gostar dela, como ela gostava dele a deixava extasiada.
— Não é mentira, e é aí que entra nossa aposta. — sorriram vitoriosos, ela era sonserina mais não era tão corajosa e destemida assim. — Apostamos 10 galeões, alguns sicles e nuque se der em cima dele.
Os olhos da garota se arregalaram, aquela aposta era uma loucura, eles sabiam disso, e se tudo fosse mentira, Severus iria matá-la, ou pior.
Mais e se fosse verdade? No final das contas ela poderia se sair bem, e talvez, não precisasse mais se tocar pensando no temível professor quando ele mesmo estaria fazendo isso.
A cacheada levou mais um gole de cerveja até os lábios, seu coração batia acelerado numa mistura de coragem, atrevimento e medo, não era por causa dos galeões oferecidos, mais decidira tentar, além da bebida podia sentir que a loucura dos Black ajudava um pouco também.
— Fechado então! — disse se levantando. — Mas se eu for expulsa ou pegar detenção, eu mato vocês depois. — disse meio capenga.
Ela deixou os dois Weasley sozinhos na mesa, saiu sem falar mais nada, ainda era cedo para voltar ao castelo mais lá estava ela, disposta a fazer a maior loucura da sua vida enquanto havia coragem.
Ela andou por todo o castelo, apenas para ter certeza de que realmente iria dar em cima do professor, respirou fundo antes de seguir até às masmorras e começar a procurar pelo professor.
Não o havia achado em lugar nenhum, isso porque não havia tido coragem de bater em seus aposentos, mesmo louca para se jogar nele e ver sua reação.
Ela não havia planejado nada, o que iria falar, o que iria fazer, ou o que ele iria fazer qual seria sua reação, só sabia que não tinha mais tempo de pensar, pois batera na porta e já escutava passos pesados vindo para atendê-la.
A porta de madeira escura e pesada se abriu rapidamente, mostrando um Snape diferente do habitual. Ele usava suas típica calça preta e sapato social, mais não vestia o casaco e a capa de sempre, ele apenas usava uma peça de camisa social branca, nunca imaginou vê-lo usar uma cor clara.
— Senhorita Black? — chamou pela segunda vez. — Se veio para ficar parada em minha porta para não dizer absolutamente nada, sugiro então ir embora e me deixar em paz.
— Eu.... — ela simplesmente não sabia o que fazer.
— Por Deus, a senhorita está bêbada? — a olhou, vendo que parecia inquieta, e sim, havia sentido um leve aroma de álcool.
— Talvez! — seus olhos amendoados o encaravam.
— Vamos fazer o seguinte, a senhorita trate de sair de minha porta e ir para sua comunal e eu fingirei que não esteve aqui e não lhe darei uma detenção, ou.....
Severus não teve ao menos tempo de responder, a garota parecia não se importar com a carranca em sua cara e o empurrou para trás numa rapidez que a possibilitou entrar e fechar a porta atrás de si.
Ele estava indignado com tal atitude, e quando fora dizer mais alguma coisa, ela o puxou pela gola da camisa e o beijou.
O corpo da garota prendeu para trás encostando na porta, Severus ainda tinha os olhos abertos assustado com o ato, seus lábios estavam colados mas ele não fazia menção em movê-los, porém não queria se afastar.
As mãos pequenas e delicadas seguiram até o rosto pálido, deslizando até a nuca e segurando alguns fios de cabelo do professor, que gemeu baixo quando ela os puxou.
Naquele momento, Severus deixou a razão de lado, e a puxou mais para si, finalmente movendo os lábios contra os de Emma, que gemeu ao sentir o corpo dele mais próximo.
Os lábios dela eram quentes e macios, a forma com que o corpo delicado se encaixava ao seu era maravilhoso.
Severus sentia seu membro pulsar entre as pernas, nunca imaginou tê-la assim, em seus braços e de uma forma tão inesperada, mas sabia que era errado, afinal, ela estava bêbada.
— Emma... — a chamou entre os beijos. — Senhorita Black. — a todo custo a afastou. — Isso não pode acontecer.
— O.. o que? — o encarou sem entender nada. — Eu achei que gostasse de mim. — fez bico, realmente a bebida falava por ela.
Severus por um momento deixou toda aquela barreira que criara por anos a sua volta e sorriu, achando adorável a forma que seus olhos mostravam estar tristes.
— Eu não sei de onde a senhorita tirou essa idéia de que gosto de você, fiz o máximo para não parecer tão evidente. — sorriu mais uma vez. — Vejo que falhei.
— Então porque não me quer?
— Por vários motivos. A senhorita é minha aluna, sou seu professor e o pior de tudo, você está bêbada.
Ambos ficaram quietos, Severus sério a encarando e Emma o olhando confusa, seu rosto ruborizou naquele momento.
— Mais eu.....quero. — disse baixo, mais já bocejando.
Severus sorriu com a forma dela, ele não diria mais nada, e achou que ela protestaria com alguma coisa, ela olhava para baixo mexendo nos dedos da mão, ficou assim por um tempo, até pender o corpo para frente e Severus a segurar.
O corpo de Emma estava mole e pesado, não demorou para que o mestre em poções percebesse que ela havia se entregado ao sono ali mesmo.
A ajeitando em seus braços, achou conveniente levá-la até seu quarto, seria estranho levá-la até a comunal e alguém os ver daquela maneira.
A ajeitou na cama de lençóis escuros a cobrindo, a olhou por um tempo até se retirar do quarto indo para a sala, onde se sentou na poltrona para ler um livro e acabou pegando no sono.
/..../
Durante a noite que passava devagar, Emma começou a se remexer na cama antes de finalmente acordar.
Seus olhos procuravam um pouco de claridade, conseguindo ao finalmente acostumar os olhos com a claridade de algumas velas acesas no ambiente.
Ao se mexer na cama, olhou para os cobertores escuros, percebendo instantaneamente que aquele não era seu quarto. Levou as mãos até a cabeça sentindo uma pequena pontada de dor, no mesmo momento se arrependera em ter bebido já que era fraca demais para aquilo.
Se levantou, sentindo o corpo arrepiar quando os pés descalços tocaram o chão frio. Não se lembrava de ter ido até ali, ou de ter tirado os sapatos, mas um flash de memória tomou conta de sua mente.
A imagem de Snape rondava sua mente, a face do homem assustada quando.... Céus ela havia o beijado, e quando se deu conta desta memória desejou cavar um buraco e enfiar a cabeça dentro.
Mais havia sido tão bom, os lábios quentes e finos contra os seus, as mãos grossas segurando sua cintura. Um arrepio percorreu todo seu corpo.
Saindo do quarto para explorar melhor o lugar, ou melhor, procurar pelo professor que havia cedido seu quarto para ela, encontrou a lareira da sala acesa, esquentando o ambiente que ela confessava estar gelado. Não havia nada de muito interessante fora algumas estantes com livros e um sofá junto de uma poltrona onde ela pode ver exatamente a figura do mestre em poções sentado, dormindo com um livro aberto no colo.
A passos lentos e leves, ela se aproximou do mais velho, fios negros de cabelo caindo pelo rosto marcado do professor que dormia tranquilamente.
Ela sorriu com a cena, nunca imaginou algum dia ver o temível professor tão tranquilo quanto naquele momento.
Ele era lindo para ela, sua presença marcante a deixava maravilhada e por uma fração de segundo ela se viu sentada no braço da poltrona, acariciando o rosto do homem que suspirava calmamente.
Os dedos delicados deslizaram pelos fios negros de Snape, logo descendo pelo rosto alvo cheio de expressões, ela sabia que era errado, mais os lábios finos e rosados do professor eram tão convidativos que não resistiu em se aproximar e lhe dar um selo longo e calmo.
Ao se afastar depois de alguns segundos longos, sentiu seu braço ser puxado levemente a assustando e a fazendo encarar Severus, que a olhava atentamente.
— Acha mesmo que pode abusar de mim, e sair assim como se nada houvesse acontecido? — a encarou sério.
— Eu....eu só queria...... Eu não queria faz...
— Queria sim. — disse a interrompendo. — Mais sabe de uma coisa? Eu também queria, não agora que eu estava dormindo, mais ontem, quando veio aqui e me beijou! Eu a queria pra mim, por inteira. — sua voz estava mais grossa que o normal.
— E por que não o fez? — Emma não fazia idéia de onde estava tirando coragem para ter aquele diálogo.
— Acho que era meio óbvio. Estava bêbada, e se eu fizesse algo, aí sim seria abuso, não acha?
— Talvez mas, e agora? Não há motivos para não o fazer, não estou bêbada e tenho certeza que o senhor professor, quer tanto quanto eu. — ambos olhavam nos olhos um do outro, as íris exalando luxúria
— Tem razão. — Severus sorriu de forma marota, uma de suas mãos deslizando pela perna da garota que estava coberta pela calça que usava. — Mas acha que será assim tão fácil? Acha que pode vir aqui bêbada, me beijar, e o fazer de novo quando estou dormindo e sair ilesa? Se acha, está muito enganada.
— Isso significa que irei ser punida? Posso considerar como uma detenção?
— Como quiser. — encerrando a conversa por ali mesmo, Severus puxou de forma rápida Emma de onde estava sentada na poltrona para sentar em seu colo.
Emma se sentia nervosa, não imaginou que estaria em uma situação como aquela, sentada no colo de seu professor que deslizava as mãos pelo seu corpo, observando cada reação que ela fazia.
Lambendo os lábios ansiosa para o beijar, ela sorriu com o arrepio que sentiu quando os dedos de Snape levemente entraram por debaixo da camiseta que usava, acariciando com as pontas deles o baixo ventre e subindo vagarosamente pela barriga, numa carícia leve e demorada.
O simples toque a fazia se contorcer, podia sentir sua intimidade formigar e umedecer necessitando de um toque maior. Ela se sentia meio envergonhada pois, Severus a tocava e a encarava fixamente nos olhos.
Os mesmos dedos que deslizava por seu tronco, realizavam novamente até o baixo ventre, desta vez perdendo o pouco contato que tinha para poder abrir o botão e o zíper da calça.
— Está com pressa senhorita? — sorriu ao vê-la suspirar profundamente mostrando impaciência.
— Um pouco, em vista de que me prometeu minutos atrás. M
Com um sorriso, Severus a fez sair de seu colo e se levantou a puxando pelas mãos seguindo até outra sala que Emma não fazia idéia que teria.
Snape abriu a porta e logo estavam na sala de aula, a garota de cabelos cacheados se mostrou surpresa, não fazia idéia de que aquela porta daria aos aposentos de Snape, talvez fosse esse o motivo de sempre estar trancada e ninguém nunca conseguir abrir.
Seus pensamentos se dissiparam em poucos segundos, quando sentiu as mãos grossas a erguer pela cintura e a colocar sentada na mesa de mogno escura, ficando um pouco mais alta que ele.
Severus gostava de fazer as coisas devagar, mais confessava para si mesmo que já estava mais do que na hora de ser mais ousado.
Fora com uma rapidez surpreendente que quando fora posta sentada na mesa, sentiu o mais velho a puxar para mais perto, as pernas de Emma entrelaçando na cintura do pocionista ao mesmo que seus lábios de encontraram, trazendo um delicioso arrepio no corpo de cada um.
As mãos grossas não pediram passagem quando invadiram a camiseta que a aluna usava, tomando caminho para o meio das costas onde encontrou o feixo do sutiã e o abriu.
Emma gemia baixo cada vez que o professor apertava sua cintura ou qualquer lugar de seu corpo, sempre prendendo a respiração quando ele se aproximava dos seios e logo tirava as mãos de perto.
Severus beijava cada canto possível, os lábios rosados e agora inchados até a clavícula onde deixava chupões e leves mordidas. Ele não negava que a cada vez sentia seu membro mais duro, fazia questão de mostrar isso a Emma o friccionando entre as pernas delas.
As mãos procurando mais contato, puxou a camiseta da aluna para cima, o sutiã antes solto caindo de seus braços a deixando a mostra. Os olhos negros encarando os dois montes médios, os bicos rijos, sua boca salivando para poder prova-los.
Quebrando o beijo, segurou um dos seios enquanto levava os lábios ao outro, sugando e mordiscando avidamente o bico sensível.
— Severus.... — gemeu. — Ahhhhhhh...
Snape deu atenção igual aos dois seios, se saboreando alí por longos minutos antes de fazê-la deitar sobre a mesa fria. Emma gemeu com a temperatura da madeira fria com seu corpo quente, mais não se importou, apenas observando o professor deslizar sua calça por suas pernas, e começar a chupá-la sem aviso prévio.
Seu corpo se curvou com o toque dos lábios em sua carne, podia sentir a língua deslizando lentamente por sua buceta úmida. A mão grossa segurava em um de seus seios o massageando, a outra friccionava seu clitóris, fazendo movimentos em círculos, enquanto suas próprias mãos prendiam nós cabelos negros e pressionava entre suas pernas.
O gemido era alto, ecoava pela sala. Emma sentia seu corpo pegar fogo, um fino fio de suor escorria entre seus seios.
Severus se afastou vendo a garota implorar por mais, a visão que tinha dela deitada em sua mesa nua era maravilhosa, o corpo brilhando pelo suor, a respiração ofegante.
A questão era que Snape se sentia sufocado, ainda estava completamente vestido. A olhando com malícia, ele tirava a camisa branca que usava, a jogando em um canto qualquer. Seus dedos deslizavam pelo zíper da calça que usava, desmanchando o cinto e o botão os tirando e ficando apenas de box.
— Levante-se. — disse.
A cacheada fez o que ele pedira, ficando sentada na mesa o vendo despido a não ser pela box preta.
Snape não tinha um corpo sarado, mais era perfeito para ela, as cicatrizes em cada canto a faziam imaginar as lutas e batalhas nas quais as conquistou, o achava maravilhosamente sexy com elas.
A tatuagem de caveira e cobra no ante braço agora apagada denunciavam seu ex trabalho para o lorde das trevas, mais ela se excitava fácil com homens aparentemente mals, mas ela sabia que Snape não era assim.
— Eu quero que desça, e vire de costas. — sua voz era potente, ele enrolava o cinto que antes usava.
Snape não estava preocupado em prepara-la o que acharia imprudente, mas ela também não havia dito nada.
Descendo da mesa, ela o encarou mais uma vez até parar em seu membro que marcava a cueca, ela não precisava vê-lo sem aquele pedaço de pano para saber que era grosso e grande.
Ela lhe sorriu maliciosa e se virou, apoiando na mesa e empinando o bumbum. O homem sorriu com sua atitude, se aproximando do corpo pequeno e passando o cinto por volta do pescoço dela, fazendo de tudo para ficar meio folgado e não machucá-la.
Não havia mais nenhuma peça de roupa os separando, a box preta já havia sido jogada ao chão. Com um pouco de ajuda, Severus conseguiu fazer com que a garota abrisse as pernas, ele acariciava seu membro, vez ou outra o esfregando na bunda morena antes de aproximá-lo da entrada da jovem e começar a dar leves pinceladas antes de forçar a entrada.
Emma gemeu quando sentiu a glande a invadir, uma dor tomou conta de si junto de uma ardência que aos poucos parecia sumir. Snape parava para dar a ela espaço para se acostumar, e quando o fazia, segundos depois ela empurrava o quadril para mais contato.
Ambos gemiam com os movimentos de estocada, Emma extasiada pelo pouco de ar que lhe era tirado por conta do cinto em seu pescoço, e as penetração fortes e certeiras dentro de si.
Ela sentia seu ventre contrair, anunciando estar próxima de um orgasmo mais até isso Snape parecia conseguir controlar, pois quando sentir estar pronta ele diminuía a aceleração de suas estocadas, para depois voltar com força.
— Tão gostosa. — gemeu.
O ambiente era carregado de pura lascívia, os sons dos gemidos e estocadas ecoava pelas paredes, anunciando o fim próximo de ambos.
A garota estava tão próximo de seu gozo quanto imaginava, e quando finalmente o fez, gemeu alto.
— Oh daddy.......ahhhhhhhhhh
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— Isso foi errado em tantos níveis. — Severus comentou enquanto aninhava a garota em seu braços, agora deitados em sua cama.
— Está arrependido? — o encarou.
— Em toda minha vida até agora, tive muitos arrependimentos, mas esse não é um deles. — a olhou a vendo sorrir. — Sabe, olhando para você, ninguém poderia perceber que é pervertida e gosta de homens mais velhos. Sequer que tinha esse fetiche de me chamar de "daddy". — a provocou.
— Pois saiba professor, que não só tinha esse fetiche de lhe chamar de "daddy", como de fazer e dizer outras coisas mais. — sorriu, já subindo no colo dele mais uma vez, podendo sentí-lo duro mais uma vez.
— São no máximo cinco da manhã, a senhorita pode escolher entre dormir e me mostrar seus desejos. O que acha?
— Eu adoraria dormir. Mais adoraria muito mais sanar sua curiosidade, daddy!
Feito por: 007_Aylin
᯽“Esta obra faz parte do Projeto: Especial de Dia dos Pais - Wattpad Collab, feito em conjunto com autores do Wattpad, sendo todos maiores de 16 anos. Algumas das obras apresentadas no projeto podem ter conteúdo maduro, sendo de responsabilidade de cada autor a classificação."᯽
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