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3- My Concern.

Hiduna

É muito ruim dizer que, talvez, eu queira desistir de tudo? Não é medo, claro que não, eu apenas estou preocupada. Toda essa situação é estranha.

Pensando sobre tudo que envolve a maldição, eu me lembrei de como a lua pode ser maldosa a cada mês que se passa, e sem mim para controlá-la, o que aconteceria? E pior, o que poderia acontecer justamente comigo? Provavelmente, algo terrível.

E eu sinto essa preocupação justamente por estar perto de acontecer. Sim, um mês se passou desde que Jimin me encontrou na praia, e ainda não consegui dar um mísero passo em direção ao que eu preciso. Três meses é o meu limite máximo para conseguir o que preciso, e se eu não conseguir... Não sei o que fazer, mas sei o que vai acontecer. Tenho dois meses para conseguir ou para voltar para casa. 

— Hiduna, por que está tão preocupada? — Jimin perguntou, se sentando ao meu lado no sofá da sala, observando junto comigo a chuva cair lá fora. A janela e a porta estavam abertas.

O clima estava agradável, mesmo que chuvoso. Eu nunca tive tanta convivência com nada fora do mar, então estou conhecendo tudo agora. Para mim, tempo chuvoso também é agradável, e não apenas quando está tudo ensolarado. É bonito das duas formas.

Além disso, ver a chuva cair me dá uma sensação de liberdade, por algum motivo. Algo que eu queria poder fazer era andar sob a chuva, sentir as gotas geladas caírem em minha pele. Eu espero poder fazer isso um dia.

— Estou preocupada com a lua, Jimin. Você sabe o que está prestes a acontecer, me preocupo com o que vou acabar fazendo — não virei para olhá-lo, sabendo que ele estava prestando atenção.

— Eu sei. Mas não é tão difícil quanto parece, você vai ver — ele tentou me encorajar, colocando uma mão em meu ombro.

— Eu sei, mas... — será que devo contar? Lhe dizer que não era tão difícil porque eu intervia?

— O que foi? Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou, parecendo um tanto mais preocupado agora. O vento que entrava pela janela batia em nossos cabelos, os bagunçando.

— Não era tão difícil porque... — ele precisa saber. — Porque eu intervi. A lua é um pouco mais maldosa do que você imagina. Eu sempre intervia na reação que ela teria em vocês, mas... Se eu não posso intervir agora, se não tenho poderes para isso, o que ela faria comigo?

— Eu não tinha ideia disso... — acredito que ele provavelmente iria dizer mais alguma coisa, porém, não pôde, ao perceber que havia alguém parado na porta, enquanto nos observava.

Com o passar da conversa, eu não percebi que mudei o rumo de minha visão, desviando para a janela, onde se dava para ver o mar, que dava para ver melhor que pela porta.

Olhando para a pessoa, pude ver Yan ali, o que imediatamente fez meu coração disparar. A quanto tempo ele estaria ali? Será que ouviu o que eu disse sobre a lua? Se tiver ouvido, não comentou sobre isso.

— Oi — ele disse, cumprimentando, o vento batendo em seus cabelos claros. Ele parecia estar um tanto tímido. — Jungkook está? Preciso conversar com ele.

— Está na cozinha, eu acho. Pode entrar, Nam. Fica a vontade — Jimin disse, receptivo como sempre, sorrindo para o amigo.

E assim, ele foi até onde Jimin havia indicado, depois de manter seu olhar no meu por milésimos de segundos, mesmo que para mim tenha parecido uma eternidade. Eu continuei sentindo a tensão que havia se formado, até o momento em que ele saiu de meu campo de visão. Quando enfim aconteceu, eu olhei para baixo, sentindo a potência do meu coração batendo, como se fosse sair de meu peito. Eu nunca havia sentido algo assim antes.

— Vai dar tudo certo, nós vamos te ajudar — Jimin disse, e senti que não se referia apenas à lua.

Depois disso, eu preferi ir para meu quarto, já que estava começando a ficar com frio. Além disso, eu aproveitei que a chuva começou a cair com mais abundância, e Jimin me expulsou da sala quando sentiu uma mínima gota de água vinda da porta. Ele fechou a casa inteira depois disso.

— Você não vai agora, Nam, está chovendo muito — ouvi Jungkook dizendo, enquanto me aproximava mais da cozinha. Depois de um tempo em meu quarto, eu comecei a sentir fome.

— Jungoo, eu tenho coisas para fazer em casa — o mais alto tentou argumentar, mas sabia que não teria como sair agora.

— Desculpa, Nam, mas não tem como — Jungkook argumentou mais uma vez, mostrando como o outro não tinha saída.

Sendo assim, Namjoon cansou de lutar, aceitando que teria que esperar, se sentando em uma cadeira da cozinha.

Depois do fim da conversa, eu entrei no cômodo, tendo a atenção dos dois em mim. De certa forma, essa situação toda me desestabiliza, é estranho estar sob o olhar da pessoa que aparentemente estou apaixonada, e além disso, é mais estranho ainda sabendo que essa mesma pessoa pode ser a que vai me ajudar a quebrar a maldição (a propósito, as duas maldições), ou a que vai me fazer sofrer com ela minha vida toda.

— Tudo bem, Hiduna? Precisa de alguma coisa? — Jungkook perguntou, atencioso como também vem sendo. Ele ajudou Jimin, e está fazendo a mesma coisa comigo, mesmo sabendo que a culpa de tudo que aconteceu com seu namorado foi minha.

— Eu estou com fome, na verdade. Não sei o que fazer — eu não sabia cozinhar, além de não poder tocar em nada minimamente úmido.

— O que vocês comem? — Namjoon me perguntou, o que me impressionou. Demorei para conseguir responder.

— Algas — eu disse, simples, não sabendo mais o que dizer.

— E não comem mais nada? — eu neguei. — Nem peixe?

— Não. Seria como comer um parente distante — eu respondi, me lembrando que, na verdade, minha mãe comia.

— Foi exatamente o mesmo diálogo que eu tive com Jimin quando ele chegou — o Jeon sorriu, parecendo nostálgico.

— É verdade, e eu respondi a mesma coisa — o Park disse, também entrando na cozinha. Ele se aproximou para abraçar Jungkook.

— Eu ouvi o que vocês estavam falando da lua — Namjoon confessou, quando todos já estávamos em silêncio. — Você não consegue saber o que vai ser?

— Não, perdi isso quando abdiquei tudo para vir para cá. O que eu sei é que não vai ser fácil.

— Quando vai ser? — inacreditavelmente, ele parecia um tanto preocupado.

— Essa noite — eu respondi, temendo o que poderia acontecer.

Mas não havia o que eu pudesse fazer, a única coisa que eu consigo fazer é enfrentar isso, ser forte e seguir firme.

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