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Do Japão para a Coréia

Um silêncio quase mórbido tomou o ambiente, fazendo assim Yuta se irritar, fugindo dos braços de Ayumi e sua introdução exageradamente extravagante. Katrina ficou boquiaberta assim como Johnny que arregalou os olhos e encarou a garota ao seu lado com um enorme ponto de interrogação em sua testa.

ㅡ Yuta, quando foi que... ㅡ o mais alto dos quatro indagou tentando compreender a situação ㅡ Você se casou no Japão?

ㅡ Ha ha, como isso seria possível... ㅡ Katrina riu mais nervosa do que aliviada, sem confiança em suas palavras ㅡ Não é...?

ㅡ Eu não sei, você sabe como é essa gente rica do Japão. ㅡ Johnny deixou Katrina um pouco mais aflita com sua afirmação ㅡ Yuta explique-se, por que nunca nos contou que é casado? ㅡ seu tom era de deboche, mas um pouco de sinceridade era vista em sua voz.

ㅡ Tem algum anel aqui? ㅡ Yuta levantou suas mãos balançando seus dedos.

ㅡ Você pode ter tirado... ㅡ dessa vez o amigo somente estava brincando com a cara ele.

ㅡ Ah, com certeza, eu sou bem esse tipinho de gente né Johnny? ㅡ abaixou suas mãos com um riso irritado.

ㅡ Ei! Não diga que nosso relacionamento é mentira! ㅡ Ayumi estapeou o ombro de Yuta.

ㅡ É para dizer que sua mentira horrorosa é verdade então?! ㅡ o japonês já se via sem paciência com todos aqueles abraços e toques que a garota lhe dava, além da forma infantil em como estava agindo agora na frente de seus amigos.

ㅡ Pois bem então, nós podemos entrar ou... Ficamos do lado de fora? ㅡ Katrina cruzou os braços enquanto Charlie a fitava rindo baixinho.

Yuta deu entrada aos três que esperavam na porta e os seguiu até a sala. Todos sentaram-se juntos no sofá após Johnny deixar a, até então não notada, sacola da confeitaria, que havia ido com Katrina antes de visitarem o apartamento de Yuta, em cima da mesa de centro da sala. Claramente Ayumi se sentou próxima a Yuta o observando com sorrisos suspeitos, enquanto Johnny e Katrina compartilhavam da mesma expressão incomodados pela presença da até então estranha.

ㅡ Eu já te falei do espaço pessoal Ayumi-chin, quer que eu repita em japonês?

ㅡ Não seja mau Yu-chan.

Yu-chan? ㅡ Johnny levou seus olhos de encontro com os de Katrina com uma leve careta de nojo ㅡ Chega de suspense, nos conte a verdade agora, pode ser Yuta?

ㅡ Ela veio do Japão para ver como eu estava. ㅡ mesmo não acreditando totalmente que tenha sido por isso que a garota fora visitá-lo, era o que Yuta tinha para responder ㅡ Algo à respeito da minha mãe estar preocupada.

ㅡ Não diga como se fosse mentira! ㅡ Ayumi riu ㅡ Yu-chan vem de uma boa família. Eles têm uma das mais famosas e belas pousadas de Osaka. ㅡ essa informação Katrina ainda não sabia, isso explicava sua enorme surpresa ㅡ Desde pequena eu e minha família somos alguns dos empregados lá, foi assim que cresci observando o Yu-chan de perto e aprendi coreano.

ㅡ Ah, não conte como se isso fosse um conto de fadas. ㅡ Ayumi ignorou completamente as palavras de Yuta.

ㅡ Estudamos no mesmo colégio de ensino médio. ㅡ seus olhos pareciam brilhar ㅡ Ele era um dos alunos mais bonitos na minha opinião... ㅡ Yuta cobriu brevemente suas orelhas revirando os olhos ㅡ Acabamos passando menos tempo juntos quando ele decidiu fazer a faculdade de engenharia e eu aceitei seguir as vontades da minha família trabalhando na pousada. Mas... ㅡ ela fitou Yuta que a implorava com os olhos para que omitisse aquela parte ㅡ Um dia Yu-chan e o Nakamato-san brigaram. No fim, Yu-chan fugiu para cá sem me falar nada.

ㅡ Okay... ㅡ Johnny riu brevemente tentando absorver toda a história ㅡ Sinto que algo à mais está faltando. ㅡ cruzou os braços.

ㅡ Mas foi o que aconteceu... ㅡ Ayumi confirmou mais uma vez um pouco nervosa.

ㅡ É mesmo Yuta? ㅡ Katrina agora encarava o japonês que se via um pouco desconfortável com toda aquela conversa.

ㅡ Charlie! Vamos comer um pedaço de bolo?! ㅡ finalmente Yuta deu atenção à sacola, que estava sobre a mesinha de centro à sua frente, a abrindo e revelando o bolo de morango que Johnny havia comprado.

ㅡ Sim! ㅡ a garotinha se animou junto de Yuta que fugiu do assunto indo até a cozinha buscar os talheres e pratos de sobremesa.

ㅡ Inacreditável... ㅡ Katrina encarou Ayumi de canto enquanto esta seguia Yuta para ajudá-lo ㅡ Ele tem dois braços, não vai morrer se trazer as coisas sozinho... ㅡ murmurou.

ㅡ Está com ciúmes? ㅡ Johnny ria para a garota sentada ao seu lado com um sorriso suspeito.

ㅡ Claro que não. ㅡ riu um pouco desesperada ㅡ Eu só não gosto de garotas que ficam perseguindo homens desse jeito.

ㅡ Claro, tem certeza de que não é por que o homem é o Yuta? ㅡ riu com o olhar da garota o socando o ombro ㅡ Parei, parei! Ei, tá doendo! ㅡ e os dois riram juntos sem notar a presença de Yuta com Ayumi logo atrás.

ㅡ O que é tão engraçado para ficarem rindo à toa? ㅡ o japonês fora direto com um olhar enciumado muito bem expresso.

ㅡ Ei, eu é quem devia estar fazendo as perguntas aqui, não você. ㅡ Johnny retrucou.

ㅡ Ya ㅡ Yuta levantou um dos talheres encarando o mais alto com os olhos arregalados ㅡ, eu estou com um garfo na mão, tem certeza de que é seguro ficar me pressionando desse jeito? ㅡ e deixou os pratos na mesa de centro sem desconectar seu olhar do de Johnny.

ㅡ Oppa bonito, meu bolo... ㅡ Charlotte estava com um bico nos lábios já sentada no chão de frente para a mesa.

Ayumi fora quem acabou servindo todos e ainda fez chá para dividirem enquanto comiam em conjunto. Era um tanto desconfortável para Yuta, que sentia a tensão entre Katrina e Ayumi, como se a japonesa tivesse notado a forma como ele observava a outra e já não gostasse dela. Não saia em momento algum do lado dele como se estivesse vigiando tudo ou protegendo o seu homem. Em resposta, Katrina apenas a encarava de volta. Se Johnny pudesse dizer seus pensamentos em voz alta, seriam: "Eu vejo faíscas saindo dos olhos de vocês". Para piorar a situação de Yuta, que conseguiu se manter afastado do assunto brincando com Charlotte, a garotinha pegou no sono rapidamente e ele a deixou em seu quarto para não ser acordada. No instante em que voltou, a atmosfera havia mudado. Johnny parecia querer rir ao mesmo tempo em que queria correr dali pela sua vida. Com um puxão de braço, o mais alto arrastou Yuta para a cozinha com a desculpa de que iriam lavar a louça.

ㅡ Desde quando você lava louças Johnny?

ㅡ Quando tem conflito entre mulheres e eu prefiro salvar a minha vida do que ficar para ver o final.

ㅡ Do que está falando?

ㅡ Katrina e Ayumi. ㅡ Johnny estava sussurrando.

ㅡ O que aconteceu? ㅡ Yuta captou a mensagem diminuindo também seu tom de voz.

ㅡ A Katrina perguntou por que você brigou com seu pai, mas a Ayumi disse que isso não era problema dela. Não foi muito legal a cara que ela fez quando ouviu isso.

ㅡ E me fez vir aqui com você e deixar as duas sozinhas?!

ㅡ Queria que eu fizesse o quê?!

ㅡ Que tal impedir que elas se matassem? Ayumi fala coisas sem pensar nas consequências, você não percebeu não? ㅡ assim que Yuta finalizou sua sentença, as duas começaram a rir na sala de forma estranha e um tanto ameaçadora.

ㅡ Do que elas estão rindo...? ㅡJohnny indagou um pouco aflito.

ㅡ Como é que eu vou saber? ㅡ os dois se apoiaram silenciosamente na parede que separava a cozinha da sala e espiaram o que estava acontecendo.

ㅡ Ah, eu devo estar louca de tentar conversar com alguém como você...! ㅡ Katrina ria como se pôr de trás de cada riso, um palavrão ecoasse.

ㅡ Aceite a verdade, você está se sentindo ameaçada com a minha presença. ㅡ Ayumi também ria, contudo com deboche.

Os dois garotos estavam encolhidos contra a parede e logo voltaram à cozinha com olhos arregalados. Como elas haviam acabado daquele jeito?

ㅡ Vai lá Johnny.

ㅡ Eu?! Vai você.

ㅡ Se a gente não fizer nada, elas vão se matar de verdade.

ㅡ Ah, cara a culpa disso tudo é sua, vai lá você fazer alguma coisa.

ㅡ Minha culpa?!

ㅡ Não, imagina. ㅡ ironizou.

ㅡ Foi você que trouxe a Katrina aqui para começo de conversa...!

ㅡ Ah, mas eu ia lá saber que você estava fazendo casa para a sua namoradinha japonesa?!

ㅡ Como se eu tivesse uma!

ㅡ Engraçado você dizer isso já que ela está na sua sala agora!

ㅡ Yu-chan... ㅡ um sussurro.

ㅡ AAAHH! ㅡ Yuta e Johnny deram um pulo com a voz repentina os tirando daquela discussão.

ㅡ Sua amiga não gosta muito de mim... ㅡ Ayumi indagou.

ㅡ Deus do céu...! ㅡ Johnny levou a mão ao peito ㅡ Não faça mais isso garota!

ㅡ Vamos para a sala... ㅡ Yuta também se via de coração acelerado pelo susto que tomou.

Obviamente Katrina nem se importava mais em olhar para Ayumi. Johnny se sentia desconfortável por Yuta ao vê-lo obrigado a se sentar entre as duas garotas que a pouco queriam se assassinar. Num suspiro apertado, o japonês se cansou.

ㅡ Tá legal, o que vocês querem saber?

ㅡ O que aconteceu entre você e seu pai? ㅡ Katrina fora direta.

ㅡ Tínhamos um acordo de eu fazer engenharia para expandir nosso nome em outras cidades e estados do Japão. Mas meu pai tem uma dívida com a família Kinoshita ㅡ Ayumi apertou o tecido de sua saia cumprida ㅡ, por isso eles tem uma posição mais acima na pousada e Ayumi um emprego garantido. ㅡ fitava por vezes os olhos de Johnny e outras os de Katrina ㅡ Um dia eu escutei as cozinheiras conversando, falavam sobre a dívida ser paga de uma forma diferente à que eu acreditava e que explicava os benefícios que os Kinoshita recebiam.

ㅡ Me diz que não é o que estou pensando. ㅡ Johnny quase murmurou aquelas palavras.

ㅡ Juntando as duas famílias. ㅡ brevemente Yuta fitou a garota ao seu lado esquerdo que parecia envergonhada com tudo aquilo ㅡ Eu teria que me casar com a Ayumi-chin para quitar a dívida do meu pai, por isso nós brigamos. Desde o início nós fomos embora da Coréia para que eu pudesse crescer com a minha noiva e aceitar ficar com ela para o resto da minha vida. Essas foram as palavras da minha mãe... Por isso eu fugi de casa, mas obviamente fui encontrado e levado de volta. Então fizemos um acordo, eu provaria que posso viver de forma independente aqui ou voltaria e faria tudo o que me mandassem... ㅡ por fim cruzou os braços irritado por seus amigos terem o obrigado a contar seu segredo.

ㅡ É, estou sem palavras. ㅡ Johnny se aconchegou no sofá perplexo.

ㅡ Isso é... Cruel. ㅡ Katrina sentiu um peso em seu peito.

ㅡ Por isso vim atrás do Yu-chan...

ㅡ Claro... ㅡ o tom de Yuta fora de ironia, contudo Ayumi pareceu não ter notado.

Aquela revelação deixou todos tensos dentro do apartamento do japonês. Assistiram alguns filmes para matar o tempo e com a chegada de Charlotte, agora desperta e com fome, além de já estar ficando tarde, Katrina e Johnny decidiram ir embora.

ㅡ A Ayumi vai ficar aqui com você? ㅡ Johnny indagou, visto que Katrina não perguntaria, mas estava morrendo de curiosidade para saber.

ㅡ Esta noite sim, mas amanhã vamos à um hotel... ㅡ Yuta sorriu fino mesmo que não tivesse animação alguma para tal ação.

ㅡ Como assim?! ㅡ e a canadense o encarou indignada.

ㅡ Ah, não vai acontecer nada demais, vamos, vamos. ㅡ Johnny riu levando a outra embora pelos ombros ㅡ Boa noite Ayumi... Yu-chan... ㅡ se pôs a rir sussurrando algo para Katrina que Yuta não conseguiu compreender o que era.

Após as despedidas, o garoto ajeitou o sofá para Ayumi enquanto ela tomava um banho e preparou o jantar. Quando ficava estressado ou entristecido gostava de ocupar sua mente com algo, por isso fora cozinhar. Não trocaram muitas palavras aquela noite, Ayumi estava agindo estranho ficando calada daquela forma de repente, contudo Yuta preferiu que fosse assim, não estava nem um pouco afim de relembrar o que havia passado enquanto morava no Japão.

Capítulo 12 ↬

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