Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

44° Capítulo

Assim que Spencer se foi, fiquei alguns minutos conversando com o papai, ele estava muito animado por ter conseguido um novo trabalho, as coisas estavam começando a ir bem. Caminhei até o quarto e parei de frente as fotos que ali estavam. Peguei uma que mamãe estava e a abracei.

-Você faz falta, mamãe...-Dou um sorriso, e colocando a foto no lugar adentro meu quarto e vou direto ao guarda roupa. Separo uma roupa um pouco ousada, mas não vulgar, essa noite promete muita coisa. Uma saia risca de giz com uma camiseta branca e o scarpin preto vão ter que servir.

Estou feliz por Spencer ter me contado um pouco do seu passado, mas ele não aparentava estar bem, algo o estava incomodando bastante e eu preciso saber o que é.

Direciono-me para o banheiro e dispo-me completamente, analisando em seguida a silhueta estampada no espelho. Eu mudei bastante, aquela garota fraca e sensível se foi. Meu mundo deu um giro de 365° tão rapidamente que eu nem consigo acreditar...

Respiro fundo e entro no box do chuveiro, esperando a cascata de água quente lavar toda a angústia que estava sentindo. Tomo meu banho tranquilamente, aproveitando pra analisar tudo que ocorrera por esses tempos.

Sou interrompida dos meus pensamentos com o bip do meu celular, alertando que havia uma mensagem de texto.

Saio do chuveiro e enrolo uma grossa toalha ao meu redor, pegando o celular logo em seguida e deixando escapar um sorriso bobo ao ver o remetente.

"Espero que nosso jantar ainda esteja de pé. Sinto sua falta."
                           ~Spencer.B

Não sei o porquê, mas vejo-me rodopiando pelo quarto como se fosse uma princesa que acabara de ser beijada por seu príncipe encantado. Era isso que o Spencer era pra mim: O meu príncipe encantado. Orgulhoso, cabeça dura e amável.

Suspiro e visto a roupa que tinha escolhido, colocando em seguida um pouco de maquiagem para esconder as olheiras. Dou uma última olhada no espelho e vejo uma palidez estranha inundar meu rosto. Respiro fundo e aperto minhas bochechas, dando uma coloração viva e destacável em meu rosto.

Papai estava lendo algum artigo quando desci as escadas, então não quis atrapalhar. Vou até o carro e dou partida para casa de Spencer. Durante o caminho mantenho minha mente ocupada ao som de Dusk Till Dawn, cantarolando baixinho e deixando a música me envolver.

Chego na frente dos grandes portões e toco o interfone.

-Residência dos Bennett.- Uma voz feminina fala através do aparelho.

-Sou eu, a Rose...- Falo baixinho e um tanto constrangida.

-Oh, Srta. Williams, pode entrar.- Os portões se abrem e adentro a residência.

Pigarreio e olho para o espelho do carro. Respira, Rose. Dou 3 batidas na porta e em questão de segundos ela é aberta, mas para a minha surpresa não era o Spencer, e sim uma senhora de cabelos grisalhos. Franzo o cenho e ela me da passagem.

-Boa Noite, Senhorita Williams, o Senhor Spencer está a sua espera no escritório.- Ela dá um sorriso radiante e por um momento eu relaxo, seguindo-a até o local mencionado.

Ela abre as portas de correr do cômodo deixando-me passar logo em seguida. Minha respiração fica presa quando o vejo.

Tão lindo, usando uma roupa totalmente despojada e os cabelos bagunçados e molhados...o olhar intenso e aquele maldito sorriso que faz minhas pernas tremerem.

Ele se move lentamente em minha direção e para alguns centímetros do meu rosto. Seu hálito de menta me fez suspirar pesadamente, aguardei o beijo mas ele não o fez. Olhei em seus olhos e ele pegou minha mão, levantando-a na altura dos seus lábios e beijando os nós dos meus dedos.

Aquele gesto simples e gentil fez meu estômago dar voltas, só consegui olha-lo com ternura e minha ânsia por beija-lo fez meu corpo formigar ainda mais.

-Boa noite, Srta. Williams, espero que sua viagem até aqui tenha sido bastante proveitosa.- Ele inclina a cabeça e da um pequeno sorriso.

Tive que me controlar e respirar fundo para não pular nele naquele momento. Esse homem é a minha perdição...

-Foi bastante agradável, obrigada.- Retribuo o sorriso e analiso o ambiente ao meu redor. Velas estavam espalhadas por todo o canto, uma mesa redonda com duas cadeiras preenchiam o centro do lugar e as janelas abertas proporcionavam uma deslumbrante visão do Luar. Ele tinha feito tudo aquilo pra mim? Uou

- Pensei que não viria - Ele diz fechando a porta e me direcionando para uma das cadeiras, ocupando em seguida a que restara.

- Eu não perderia por nada. - Pisco pausadamente e sorrio.- Estou curiosa em relação as suas intenções hoje, me deu muito o que pensar.- Mordo o lábio.

- Acredito que eu possa esclarecer suas dúvidas depois do jantar.- Ele fala um tanto distante mas imediatamente se recompõe.

Spencer se levanta da cadeira e caminha em direção a um grande móvel antigo no canto da Sala, pegando em seguida uma garrafa.

-Vinho?- Ele pergunta apontando para a bebida em sua mão. Balanço a cabeça afirmativamente e o vejo desaparecer do local.

Não demorou muito, pude ouvir as portas se fechando mais uma vez e o som da rolha do vinho saindo ecoando pelo ambiente. Ele se pôs atrás de mim e despejou um pouco do líquido em minha taça, fazendo o mesmo com a dele logo em seguida. Ele voltou ao seu lugar e levantou a taça para um brinde.

-A nós.- Ele sorrio e pude ver um brilho em seu olhar.

-A nós.- Retribui o brinde e dei um longo gole na bebida. Estava delicioso.

A noite foi calma, após o brinde conversamos um pouco e a comida foi servida. Não estava com muita fome, minha ansiedade estava batendo na porta para perguntar o real motivo daquele jantar, mas a insegurança deixava minha voz de refém.

Ele se levantou mais uma vez e alcançou o controle que estava em sua mesa, apertando alguns botões e fazendo ecoar pelo ambiente o dueto de Florence e The Machine.

Caminhando em minha direção ele pegou a minha mão e olhou em meus olhos.

-Me daria a honra dessa dança?- Um sorriso tímido invadiu seu rosto e eu corei em resposta, estendendo minha mão em seguida e ficando de pé.

A melodia nos envolveu completamente, nossas respirações estavam sincronizadas e sentimentos exalavam no ambiente. Ali era apenas eu e ele...nós.

Somos interrompidos por batidas na porta, vejo o Spencer bufar e revirar os olhos, afastando-se de mim e indo ver o que se tratava. A mulher que havia aberto a porta para mim entrega um celular a ele e consigo perceber um v formado em sua testa quando o mesmo atende o telefone.

Não sei o que havia acontecido, mas a cor do Spencer mudou de um bronzeado para um branco-gelo, deixando-me ainda mais nervosa.

-Merda!!.- Vejo-o desligando o telefone e imediatamente ele vem ao meu encontro.-Rose, temos que ir, vamos.- Ele pega a chave do carro que estava em sua mesa e estende a mão para que eu a segure.- Precisamos sair daqui, te explico depois.

Seguro sua mão e pego a bolsa que estava no chão. Caminhamos apressadamente até a saída, mas o Spencer muda a trajetória e entra em uma porta localizada logo a sua direita.

Era uma garagem enorme, bastante iluminada e com máquinas de vários tipos e tamanhos. Ele suspirou ao olhar pra mim e continuou caminhando até chegar em um Audi Q5 preto. Provavelmente iríamos usá-lo, mas por qual motivo? Não tive tempo para pensar e quase que de imediato já estava no banco do passageiro. Spencer entrou com voracidade e deu partida no carro sem nem esperar.

Saímos da garagem as pressas, os portões de entrada já estavam abertos e isso facilitou bastante. Pude notar dois carros atrás da gente, ambos parecidos com o do Spencer. Meu pânico aumentou, mas fui pega de surpresa com uma mão apertando minha coxa.

-Vai ficar tudo bem, eles são da minha equipe.- Ele disse apertando suavemente minha coxa e esboçando um sorriso reconfortante.

Respiro fundo e não faço perguntas. Nosso trajeto não foi longo, logo paramos em frente a um cais onde uma pequena lancha estava ancorada. Franzo o cenho e olho para o Spencer.

-Não vamos ficar na cidade hoje.- Ele aperta minha mão e sai do carro. Tento organizar meus pensamentos, mas nada sai coerente. O que está acontecendo? Ele precisa me explicar. Saio do carro logo em seguida e pego sua mão, acompanhando-o até a embarcação e subindo na mesma.

O silêncio preencheu o ar quando o Spencer deu partida no motor e seguiu em direção ao mar aberto. Minha curiosidade estava me matando, minha ansiedade já estava a mil, eu precisava falar alguma coisa.

-Para onde estamos indo?- Abro a boca pela primeira vez em muito tempo. Vejo-o apontando para o ouvido e percebo que o barulho do vento e do motor estão muito altos. Repito a pergunta mais uma vez, dessa vez me aproximando do ouvido dele.

-Você verá.- Ele olha pra mim e um sorriso radiante ilumina sua boca, deixando-me mais calma.

Ficamos em silêncio por mais alguns minutos, aos poucos consegui observar luzes vindo de uma pequena ilha no meio do mar, e por incrível que pareça estávamos indo naquela direção.

Spencer sorriu quando desligou o motor e pôs os pés em terra firme, pegando-me pela cintura e me fazendo descer da lancha.

Não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Uma casarão quase que totalmente coberto de vidro invadia o local, rodeado por luzes de todos os cantos e uma imensa floresta densa em seu fundo. A Lua refletindo na água era uma das melhores visões que eu já presenciara.

Caminhamos para dentro da Casa e meus olhos se arregalaram quando vi os móveis que ali estavam. A decoração era perfeita em todos os sentidos, o tom de vida que aquele lugar trazia era indescritível.

Sinto alguém atrás de mim, o hálito quente de menta o denunciava completamente. Ele passa as pontas dos dedos pelos meus braços, subindo lentamente até meu pescoço e colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. Todo o meu corpo entrou em combustão quando ele depositou um beijo no encontro do meu ombro e do meu pescoço. Seus lábios estavam macios e quentes, sua respiração estava um pouco alterada, o que a fez virar rapidamente para ele.

-Eu preciso de você agora...- Ele segurou meu queixo e me fez olhar em seus olhos.- O quanto você me quer?- Ele passou a mão pelas minhas costas e apertou suavemente, em nenhum momento quebrando nosso contato dos olhos.

-Mais do que você imagina...- Digo baixinho e me inclino para beija-lo, enterrando a mão em seus cabelos e deslizando a outra em seu peito.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro