Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

28° Capítulo

Meu coração começou a bater rapidamente, encarei papai e o mesmo me olhou com uma expressão confusa também.

- É , com licença o que aconteceu? Não pedimos transferência.

- Eu pedi. - Todos os olhares foram voltados para Spencer - Bom, pensei que seu pai poderia ficar em um hospital melhor.-Ele deu de ombros como se estivesse se desculpando.

- Qual hospital, Spencer ? - Dou um suspiro alto de antecendência, já imaginando o quão exagerado o Spencer podia ser.

- Hospital Mount Sinai, é um dos melhores que conheço, seu pai vai ser bem cuidado lá.- Ele da um sorriso de lado como se estivesse com vergonha, mas eu sabia realmente que era o modo dele de demonstrar que tinha dinheiro suficiente para gastar com o que quisesse.

Minha boca se abre em um perfeito "Oh". O Hospital Mount Sinai, além de um dos melhores, é um dos mais caros hospitais do mundo. Ele definitivamente passou dos limites.

-Spencer? Podemos ter uma conversa? Em particular ? AGORA!- O encaro, meus olhos já estavam em chamas e eu poderia apertar o pescoço dele a qualquer momento.

- Ah... Podemos, com licença senhor Williams.- Ele acena com a cabeça e se direciona para a porta, esperando-me.

- Me chame apenas de Jorge!- Meu Pai esboça um sorriso reluzente para o Spencer. Mas o que é isso? Eles viraram amiguinhos assim tão rápido? Papai, você realmente não sabe com quem está se metendo.

Dou um beijo na testa do papai e sigo Spencer para fora da sala.

- O que porra você pensa que está fazendo? Como você se mete na minha vida dessa maneira? Você não tem esse direito, minha vida particular não diz respeito a você.- eu trovejo e solto a raiva que estava contida em mim. Cruzo os braços e fico batendo o pé como forma de inquietação. Ele não tinha o direito de interferir.

- Rose, eu só achei que você ficaria mais tranquila sabendo que seu pai vai estar em segurança em um hospital melhor...- ele tenta se aproximar de mim mas eu dou rapidamente um passo para trás.

Dou uma risada irônica interrompendo o mesmo.

- Segurança? Spencer, esse é um dos hospitais mais caros que existem, nem se eu virasse "Prostituta" conseguiria pagar uma diária.- Solto a palavra prostituta sem querer e vejo ele fazer uma cara de desgosto quando pronuncio essa palavra e logo tenta me interromper, mas consigo ser mais rápida.- E não venha falar que vai pagar, eu não vou aceitar, meu pai não vai aceitar. Por qual motivo você vive sempre se intrometendo na minha vida?- Ponho as mãos nos cabelos e os puxo, demonstrando a minha frustração.

-Rose, calma, eu só estou tentando te ajudar, tentando ajudar o seu pai. Eu me importo com você, já deveria saber disso.- Ele cruza os braços e em seguida passa a mão nos cabelos, despenteando-o completamente.

- Eu não quero ter que te dever mais favores, Spencer.-Solto um suspiro longo e amenizo minha voz.

- Isso não é um favor, Rose deixa de ser orgulhosa, aliás a empresa oferece convênio e já que você trabalha lá, seu pai tem direito.- Ele da um sorriso, tentando me acalmar.

- Spencer, para de mentir - reviro os olhos sabendo que aquela discussão não daria em nada. - Tudo bem, eu vou aceitar a sua interferência, mas... eu irei te reembolsar todo o dinheiro gasto, assim que eu terminar de pagar a casa.- Dou as costas pra ele sem esperar a resposta, só consigo escutar um resmungo vindo dele quando volto para o quarto do papai.

Após alguns minutos já estávamos no outro hospital. Spencer ficou um tempo na recepção tentando resolver o resto da papelada da transferência, não sei como ele conseguiu, mas ele tinha todos os dados do meu pai, inclusive os seus documentos. Resolvi não protestar, não iria levar a lugar algum. Papai está dormindo devido a alguns medicamentos que tomou, já são quase 3 da manhã e eu estou aqui andando de um lado para o outro.

- Você deveria descansar um pouco- A voz de Spencer ecoa na sala de espera, me fazendo suspirar.

- Não estou cansada, apenas um pouco preocupada.-Coço um pouco os olhos, denunciando a minha exaustão.

- Por que não se senta e conversamos um pouco? Acho que fará bem a você.- Ele inclina um pouco a cabeça para o lado, parecendo inofensivo.

Se ele estava fazendo tudo aquilo pra me ajudar, eu devia ao menos conversar com ele, por mais idiota que ele fosse. "Sem falar que ele está com você às 3 da manhã em um hospital" meu subconsciente me avisa. Respiro fundo e caminho até ele me sentando em um sofá de 2 lugares, o mesmo me estende um copo completamente cheio de café do Starbucks e em seguida preenche o lugar vazio ao meu lado.

- O que deseja saber ? - Pergunto bebericando um pouco do líquido quente. Uhmm...isso está muito bom. Tomo mais um pouco e tento manter minha concentração nas minhas mãos, evitando olha-lo.

- Não posso negar, Rose, mas há algo em você que chama a minha atenção, eu ainda não sei o que é, mas você é uma mulher muito surpreendente...Gostaria de saber mais um pouco sobre você... sua família... o que quiser me contar.

- Não sei o que tem de especial em mim, você provavelmente deve estar cansado e delirando...- Ele me da um olhar de censura e eu paro de discutir.

Começo a pensar no que falar, tiro meus sapatos pra ficar um pouco mais confortável ali e ponho meus pés no sofá fechando meus olhos e dando um longo suspiro.

- Minha mãe faleceu quando eu ainda era menina, tinha uns 11 anos, ela e papai eram donos da empresa " Always "de advocacia. Papai era bem conhecido, um dos melhores advogados que já conheci, mamãe também era excelente, mas devido a doença. - Dou uma pausa - Ela teve câncer. Tivemos que procurar os melhores médicos, mas infelizmente ela não resistiu. Nos dois primeiros anos, o papai estava levando "na boa" não demonstrava, me dizia que tudo ficaria bem, até o dia em que a agência faliu. Havia algumas economias guardadas onde estava poupando para a faculdade, começamos a ter que usar já que ele não conseguia mais empregos fixos. Foi aí um dos motivos que não fiz a faculdade também. - Paro um pouco e o encaro, os olhos dele estão claros e serenos, sua expressão não é fria e ele encara profundamente meus olhos me causando arrepios- Ele começou a se envolver com bebidas e jogos, quando percebeu que a economia estava acabando, começou a fazer alguns trabalhos aqui e outros ali pra tentar levar um pouco mais de dinheiro pra casa. Eu procurei alguns empregos também, mas ninguém queria uma garota sem experiência. No dia em que descobri que perderíamos a casa, eu quase surtei, na verdade eu surtei. Fui até os caras, um deles foi bastante legal, me explicou que não podiam deixar passar por tais motivos, mas me deu um prazo para quitar a dívida. Foi na mesma noite que conheci Henry. - Suspiro-
Naquela noite eu poderia ter sido sequestrada, molestada ou sei lá o que, mas apenas confiei nele. E hoje trabalhamos juntos e estou quase conseguindo pagar a casa.

Spencer se aproximou, como se quisesse contar um segredo, colocou uma de suas mãos em meu rosto e acariciou o mesmo. A atitude dele me deixou com a respiração presa, não sabia exatamente o que ele estava fazendo. Nossos olhares se encontraram novamente e aquela sensação que havia dentro de mim todas as vezes que eu o via voltou a acontecer. Ele se aproximou ainda mais, eu conseguia sentir a sua respiração quente em meu rosto, a distância estava quase mínima, fechei meus olhos e senti seus lábios roçarem os meus, quando escutamos o barulho da porta sendo aberta.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro