1° Capítulo
Nova York, 15 de agosto de 2017
Olá! Me chamo Rose Williams, tenho 19 anos e nesse exato momento estou a procura do meu primeiro emprego, já que não consegui fazer a faculdade dos sonhos por falta de condições financeiras e estar prestes a perder a casa. Moro com meu pai na grande Nova York, mas nasci no Brasil. Perdi minha mãe quando eu ainda era bem nova e desde então vivo com meu pai. Seu nome é Jorge Williams, sempre esteve presente, era um homem trabalhador, um excelente advogado, mas depois da morte de mamãe ele se envolveu com jogos e bebidas,levando a falência os negócios da família.
Vou começar a contar minha história desde o início, quando descobri que seríamos despejados de nossa própria casa.
Estava na sala assistindo tv quando escutei a campainha tocar, me levantei para atender, porém papai foi mais rápido.
- Posso ajudar?- Consigo ouvi-lo dizer.
- Senhor - Ele da uma pausa- Williams, viemos buscar os papéis da casa.
Nesse mesmo instante congelei. Quem eram aquelas pessoas e por que queriam os papéis da minha casa? Me levantei rapidamente, indo até onde meu pai se encontrava.
-O que está acontecendo aqui? Quem são essas pessoas? - Olhei para meu pai com os olhos embaçados. Somente o fato de pensar em perder minha casa já me fazia passar mal.
-Filha, eu posso explicar. Deixe o papai conversar com eles e já já estará tudo bem, eu prometo! - Assim ele saiu fechando a porta em minha frente. Caminhei até a janela onde pude ver o que estava acontecendo. Longos minutos se passaram ate que papai voltou para dentro.
-Agora pode me explicar o que está acontecendo? - Minhas mãos estavam trêmulas e sentia meu estômago dar voltas.-
-Rose, eu estava bêbado, sai do bar e fui direto para o cassino que fica na esquina do meu antigo escritório - ele respira fundo e fala calmamente. Eu já imaginava o que estava por vir, nunca pensei que papai tivesse a audácia de fazer isso. - Eu apostei tudo que tinha, comecei a ganhar e fiquei feliz por trazer mais dinheiro pra casa esse mês, já que os trabalhos que pego não são o suficiente. Eu já estava vindo pra casa quando gritaram "Tudo ou nada", eu acabei entrando, estava confiante e acabei por apostar nossa casa...- Não esperei que ele terminasse, me virei e subi para o quarto imediatamente. Eu não podia deixa aquilo acontecer.
Na mesma noite fui até o cassino conversar com o cara, mas o mesmo me pediu um valor muito alto pela casa. Eu disse que não conseguiria arrumar o dinheiro em tão pouco tempo. Pitter, como o rapaz se chama, me deu um prazo de 1 ano para pagar, disse que sentia muito, mas ele não podia fazer mais que isso.
Sai de lá agradecida, mas com o pensamento nas possibilidades de onde tiraria o dinheiro. Comecei a pensar na hipótese de ser stripper, mas o dinheiro não seria suficiente. Estava quase perto de casa quando começou a chover. Ótimo, era tudo que eu estava precisando pra piorar ainda mais o meu dia.
Já estava explodindo de raiva, e pra piorar, um carro passou e jogou água em mim. Eu quase surtei naquele momento, quando de repente o mesmo estava dando ré e um figura masculina surgiu quando o vidro foi aberto.
- Moça, me perdoe eu estava em alta velocidade e não consegui frear a tempo. - Eu conseguia ver em suas palavras que ele estava sendo sincero, apenas dei um sorriso fraco pois não estava afim de começar uma briga.
- Tudo bem, já estou perto de casa mesmo nã..... - Ele me interrompeu-
-Posso te dar uma carona? E não diga não! Te devo isso por ter te molhado. - Ele deu um sorriso, e a propósito que sorriso.
- Bom, não tenho escolhas mesmo, então vamos lá. - Entrei no carro vendo que a rua estava deserta e a chuva só aumentava. Sim eu sabia dos riscos que estava correndo, mas sabe quando você vê verdade nos olhos da pessoas? Então, eu senti isso nesse momento.
Fomos o caminho conversando e quando chegamos em minha casa a chuva estava muito intensa para que eu saísse do veículo . Ficamos a conversar e por calor do momento eu disse a ele o que estava acontecendo, e por sorte o mesmo me disse que era chefe da editora Bannett e que estava a procura de uma secretária. Ele marcou uma entrevista para mim dentro de 2 meses já que estaria viajando a negócios. Achei super estranho, porém não tinha escolha eu precisava salvar a casa.
Assim que a chuva passou, sai do carro e adentrei minha casa, papai estava dormindo. Mal podia esperar para lhe contar a novidade, embora ele tenha feito isso continua sendo meu pai e eu o amo. Tomei um banho calmo e por fim vesti meu pijama de panda e adormeci rapidamente.
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