Perspectiva da Larissa

Era só o que me faltava.

Retiro a hidratação do cabelo e passo o sabonete em meu corpo, logo me enxaguando. Pego duas toalhas, uma coloco na cabeça e outra em volta de meu corpo. Adentro ao quarto já com lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas. Me agacho para pegar minhas peças íntimas na gaveta e as coloco em cima da cama. Em seguida, separo uma peça de roupa casual.

Logo escuto a porta de entrada sendo aberta e fechada. Ele deve ter chegado. Meu coração logo acelera. Respiro fundo, limpo minhas lágrimas e começo a me vestir. Logo a do quarto se abre.

JK: Amor. — Lhe ignoro. — Eu sei que está chateada, mas vamos conversar.

Lari: Agora que você quer conversar? Depois de dias que, praticamente implorei por isso?! Eu não quero. — Escuto seu suspiro. Pego o sutiã e deixo a toalha cair. O passo pelos meus braços e tento fecha-lo, mas sem sucesso.

JK: Eu te ajudo. — Mal consigo protestar, pois o mesmo já estava com as mãos em minha costas. Seus dedos passearam pelos meus ombros e jogaram meu cabelo pro lado, o que causou um arrepio por todo meu corpo. — Me perdoa, princesa. — Jungkook fecha meu sutiã e beija minha nuca, mas desvio de seu toque.

Lari: Não estou com cabeça agora, Jungkook.

JK: Foi a Lisa. — Escutar o nome de sua ex-namorada me fez ter uma única teoria.

Lari: Tá me traindo?

JK: NÃO! A Lisa estava me mandando mensagens ultimamente, me ameaçando, dizendo coisas como eu estivesse me deitando com ela. A amiga dela, Kim Jisoo...

Lari: Aquela que casou com Taehyung? — Lhe interrompo curiosa e ele afirma com a cabeça.

JK: Eu namorei com ela por algumas semanas há anos atrás. Lisa queria que você visse as mensagens em meu celular e terminasse comigo. — Ele retira do bolso o smartphone e me entrega já na tela na conversa, nas quais leio atentamente.

Lari: Desculpa...

JK: Quem deve te pedir desculpa sou eu. Não deveria ter te ignorado e nem nada. Eu estava muito inseguro para te dizer isso tudo e, no fim, acreditava que você não acreditaria em mim. — Se aproximou mais e acaricia minha bochecha. — Me perdoa, Lari.

Lari: Uhum. — Ele demostra um grande sorriso, fazendo seus dentinhos de coelho se destacarem. Não consigo evitar de sorrir também. Puxa minha nuca e inicia um beijo intenso. Nele se transmitia saudade e paixão.

JK: Estou com saudades, amor.

Lari: Eu também.

Tururu - Tururu - Tururu - Tururu

[...]

Perspectiva de Kim Taehyung

Sinto que estou em um jogo onde tenho que completar a missão, para comemorar e passar de fase. Vai ser difícil conversar com a S/N, pelo que imagino. Talvez ela não queira me ver, mas por agora estou preocupado comigo mesmo. Sinto uma necessidade enorme de vê-la, abraça-la e sentir seus lábios macios. A partir de hoje, lutarei pelas coisas que me fazem feliz, não desistirei facilmente.

KJ: Taehyung, por favor, não faz isso comigo. Eu irei alertar a sua família!

KT: Faça isso, nada e nem ninguém vai me atrapalhar mais. — Me pronuncio fechando a mala e a pondo em pé. Logo as rodinhas fazem barulho, assim que a puxo. — Até mais, Kim Jisoo. — Ali foi minha meia despedida. Eu sei que ela aparecerá de novo. Lhe conheço a um bom tempo, para saber de seus atos de trouxa.

(...)

KT: Um vôo para Seul, por favor. — Peço a recepcionista do aeroporto e assim que ela me dá, lhe pago.

Algumas horas torturantes passei naquele avião. O nervosismo e a ansiedade me atacaram e não tive saída. Tenho que lutar por ela, minhas escolhas trouxeram consequências, e tenho que aguentar toda essa barra.

TX: Bom dia, senhor. Qual seu destino?

[...]

Perspectiva da S/N

S/n: PARA VICTOR! — Reclamo com o rapaz que não cessava as cosquinhas.

VC: Você disse que ia fazer bolo pra mim!

S/n: TA TA TA TA!!! — Entre risos, assumo minha derrota e levanto do sofá. — Sua mísera, quase morro de tanto rir.

VC: Vai preparar meu bolo. — Diz e faz um gesto com a mão, como estivesse me expulsando.

S/n: Folgado. — Lhe dou um peteleco na testa e caminho para cozinha.

Depois de uns 15 minutos, ponho a fôrma no forno. Logo em seguida, pego um recipiente e coloco leite condensado, para fazer a cobertura. Minha atenção vai para o som de batidas na porta.

S/n: Victor, atende pra mim. — Grito da cozinha.

VC: Ok.

Podia-se escutar apenas o som da colher que batia contra o vidro do recipiente em que eu misturava o leite condensado e o chocolate. Um sorriso nasce em meu rosto só de pensar na delícia que vai está minha sobremesa. Mas logo me assusto com o barulho que a porta faz, após ser fechada com brutalidade. Paro o que estou fazendo, e em passos largos vou para sala.

S/n: O que foi Victor? Viu um bicho? — Pergunto brincalhona, porém não deixava passar meu tom de preocupação.

VC: Pior que um bicho.

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OIIII, O QUE ACHARAM?
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CON-TI-NUA 😗✌️😌😉

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Desculpa por qualquer erro de digitação 😉

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