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Magnitude

Oiii, pessoas do meu ❤

Voltei com mais um capítulo para vocês e espero que gostem.
Obrigada mais uma vez a maravilhosa leitora que me ajudou a recuperar o capítulo, então aqui está ele.

Lembrando que estamos em reta final.

Comentem as expectativas de vocês, a relação com o Matthew é totalmente inédita, ou seja, não estava na primeira versão da fanfic.

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Dois Dias Depois
POV Lauren

Dia dos pais.

Faz um pouco mais de meia hora que acordei e vim entregar o presente do meu pai que já estava todo bobo com os outros que também ganhou. Todos os anos as crianças juntam sua mesada e fazem com que meu pai babe ainda mais por eles, ele em contrapartida adora ser mimado pelos netos. Sorri ao ver o quanto meu pai gostou dos ingressos para um jogo de basquete e vi o meu filho empolgado mostrando a blusa do Brasil.

-Cadê a Sofia, Linda?

-Está no quarto, disse que precisava ajeitar o presente.

-Mas ela já não entregou? _ Questionei antes de lembrar que o presente era para o Hussey. _ Esquece. Deve ser o do cara.

-Ei? Não quero que você fique triste.

-Eu não consigo mais, Camila. Está me machucando demais a presença dele.

-Calma, vai ficar tudo bem, hm?

-Não vai.

-Eu já menti alguma vez? _ Neguei com a cabeça vendo minha esposa sorrir serena tocando o meu rosto. _ Então confia no que estou dizendo.

-Tá bom.

-Vai lá chamar sua filha, por favor.

-Tá... Cami, hoje podemos comer brigadeiro?

-Vou fazer um bolo de brigadeiro, pode ser? _ Ganhei um beijo na ponta do nariz e envolvi sua cintura. _ Mas quero um sorriso como pagamento.

-Pronto.

-Não, quero o meu sorriso favorito.

Vi seu biquinho fofo e acabei rindo, hoje é para ser um dia incrível com minha família e não quero que meu humor estrague, pelo menos não hoje. Subi até o quarto que as crianças estão dormindo e vi Sofi mais uma vez agarrada no tal presente, agora terminando de fazer um lacinho. Dei duas batidinhas na porta ganhando a atenção da minha filha e me aproximei sentando na beira da cama que Louis estava usando por esses dias.

-Sua mãe pediu para você descer.

-Eu já vou, estou só ajeitando o presente.

-Tudo bem, mas não demora. _ Falei levantando e ela estendeu o pacote me olhando. _ Que foi? Eu não vou entregar isso pra ele.

-Hã?

-Não vou entregar presentinho para o Matthew.

-Mas é seu, mamãe.

-Meu?

-É. Eu comprei pra você. _ Ela falou parada na minha frente com o pacote e continuei parada tentando assimilar. _ Que foi? Não vai pegar?

-E-eu pensei que fosse pra ele.

-Não. Esse é seu, toma.

-Obrigada, bonequinha.

Peguei o pequeno pacote antes de puxá-la para um abraço apertado e senti uma lágrimas cair, significa muito receber esse presente. Sentei na cama com o intuito de abrir o pacote e Sofia sentou no meu colo como quando era só um pinguinho de gente, mexendo na minha orelha. Desamarrei o laço vendo a caixinha que Sofia buscou dias atrás no shopping e abri vendo um cordão dourado com dois pingentes de bonequinhas, uma maior e uma menor.

-É lindo, filha.

-Você gostou mesmo?

-Eu amei. Somos nós duas?

-É. Feliz dia dos pais, mamãe. _ Ganhei um beijo estalado na bochecha e sorri como se tivesse ganhado na loteria. _ Obrigada por ser minha mãe.

-Te amo, bonequinha.

-Também te amo. Mamãe?

-Hm.

-Podemos ver as estrelas hoje?

-Claro, filha. O que você quiser.

-Mamãe? _ Ouvi minha filha chamar mais uma vez, mas agora num tom mais sério. _ Você me ama desde a barriga da minha mãe, certo?

-Sim.

-Por que você quis ser minha mãe?

-Primeiro porque eu amei a sua mãe e você era um pedacinho dela. Depois eu comecei a sonhar como seria pegar você em meus braços, como seria seu sorriso, a sua voz... E foi ali que entendi que eu não só amava você por causa da sua mãe, você já era a parte mais linda da minha história, era a filha que o meu coração escolheu.

-Meu coração também te escolheu.

-Fico feliz em ouvir isso. Mas por que essa pergunta, mocinha?

-Eu perguntei ao Matthew. _ Ela falou desviando o olhar para o chão e mexeu na minha orelha _ E ele não soube responder porque queria ser meu pai. Só que estava tentando não morrer se sentindo culpado.

-Entendi.

-Eu acho que ele nem sabe ser pai.

-Com o tempo ele pega o jeito.

-Mas eu não quero que ele pegue o jeito, mamãe.

-Como assim?

-Ele não me ama de verdade, sabe? E eu também não o amo... Eu tentei, só que não consegui.

-O amor nunca vai ser uma obrigação, filha.

-Eu juro que tentei me aproximar, mas é como se ele fosse um estranho. Sei que ele está doente, mas está magoando meu coração saber que ele nem se preocupa se eu estou bem. _ Ela falou deixando uma lágrima cair e beijei sua testa. _ Eu deixei todo mundo triste por causa dele e ele nem se importa que eu esteja bem... E... E agora eu não sei mais se a senhora me ama igual.

-Ei? Olha pra mim.

-Desculpa.

-Olha pra mim, bonequinha. _ Falei ganhando um biquinho trêmulo e mais lágrimas caindo. _ Independente se você quisesse conviver com o Hussey, eu jamais te amaria menos. Você é e sempre será a minha filha, sempre.

-Mas eu magoei você, mamãe.

-Não importa. Eu te amo, filha.

-Eu não quero mais ficar perto do Matthew.

-Então você não vai ficar. Eu prometi que respeitaria sua decisão, não foi?

-Sim.

-E nada mudou. Nós conversamos com ele outra vez e fica tudo bem, hm?

-Mas o Junior disse que eu seria egoísta se me afastasse do pai dele.

-O Junior é um bobão. _ Percebi um sorrisinho em meio às lágrimas e beijei sua testa. _ Não liga para o que aquele mané fala. Filha?

-Oi, mamãe.

-Fico orgulhosa de você ter tentado se aproximar do Matthew ao saber que ele estava doente.

-Mas a senhora odeia ele.

-Odeio. Mas fico orgulhosa de ter criado uma garotinha com o coração mais doce e bondoso.

-Mas eu fui idiota.

-Não foi. Você agiu como pensou ser o certo e tudo bem, hm? Infelizmente algumas pessoas não merecem segundas chances. _ Toquei a ponta do seu nariz e ela franziu. _ Você vai aprender com o tempo. Agora vamos descer, hm?

-Vamos. Só deixa eu lavar o rosto primeiro.

-Não demora.

-Tá bom.

-Sua mãe tinha razão.

-No quê? _ Sofi perguntou parada na porta do banheiro e segurei o pingente do colar. A Camila sempre tem razão.

-Ela disse que tudo ia ficar bem. Ela acertou.

-A mami sempre acerta. Ela é a mami.

-É, ela é a mami.

[▪▪▪]

-Cuidado com a cabeça na beira da piscina, filho.

-Pode deixar, mami.

Tem um pouco mais de dez minutos que descemos e meus filhos já correram para a piscina enquanto meu pai começava a assar o churrasco com seu mais novo kit. Minha mãe estava preparando os acompanhamentos e Camz ficaria com as sobremesas, eu ajudaria com o que elas precisassem e as crianças na limpeza das louças pós-almoço. Tínhamos feito essa divisão para que todos pudéssemos curtir o dia sem estarmos exaustos de tarefas.

-Leite condensado.

-Obrigada, Lo.

-Michele, rala duas cenouras para mim, por favor. _ Ouvi minha mãe pedir e assenti indo até a geladeira. _ Não esquece de descascar primeiro.

-Sim, senhora.

-Amo como você fica obediente com sua mãe por perto.

-Está me zoando, Karla?

-Talvez. _ Vi Camila me olhar risonha e minha mãe riu baixinho. _ Mas é tão bonitinho você toda obediente.
-É que ela pode me tacar legumes. Tinha que ver a mira quando eu roubava comida na panela antes de ficar pronta.

-Boba.

-É sério, ela já me tacou chuchu e cenoura.

-Oh, que dó. Tadinha da minha bebê.

-Você está debochando de mim, mocinha?

-Nop. Jamais. Nunca.

-Sei.

-É que eu não posso ficar contra minha sogra, sabe? Código de nora.

-Viu? Eu sempre disse que ela era a garota certa. _ Minha mãe pontuou e eu ri negando com a cabeça. _ Que foi? Eu adoro a Camila.

-Eu sei, quando liga só pergunta por ela.

-Ciúmes?

-Um pouco, mas vou deixar passar só porque amo as duas.

Continuamos cozinhando enquanto eu ouvia minha mãe e Camz planejarem nossa próxima viagem em família, dessa vez com todas as meninas também. Não era muito comum conseguirmos porque tem as questões de trabalho, a nossa rotina, mas dessa vez passaremos quatro dias numa casa de praia em Miami Beach. Ainda que não seja muito tempo, estar com eles é importante, somos como uma família desde sempre e os nossos filhos amam também.

-Mamãe?

-Oi, campeão.

-Eu sei que vamos embora hoje à tarde, mas posso passear com o Magnus?

-Pode, filhote. _ Falei vendo meu filho enrolado numa toalha e tremendo os lábios por ter saído há poucos minutos da água. _ Vai voltar pra água?

-Acho que não, eu quero ficar com o Magnus.

-Então vai colocar uma roupa seca pra almoçar, hm?

-Tá bom. A mami disse que eu posso vir com meu avô de vez em quando, já que agora estou maior.

-Mas só se você prometer obedecer seu avô.

-Prometo.

-Vai lá trocar de roupa.

[▪▪▪]

Em casa.

Depois de um final de semana incrível com minha família, tínhamos chegado em casa e as crianças estavam totalmente apagadas, pelo visto aproveitaram bem esses dias. Camila até chegou ameaçar dormir, mas se agitou com um e-mail que estava na sua caixa de entradas há dois dias sobre o processo de adoção, já podemos iniciar as visitas ao orfanato para termos contato com as crianças.

Eu sabia perfeitamente o motivo de sua agitação. Medo da minha negativa.
Camila sabe que não estou mais tão animada sobre adotar, tenho medo de que no futuro possa acontecer o mesmo que está acontecendo com a Sofia, conhecer o genitor. Mesmo sabendo do sigilo quando acontece uma adoção, minha cabeça cria os piores cenários e isso me deixa mal, é algo que sonhei com Camila, mas que simplesmente não consigo me sentir bem.

Mesmo tendo recebido uma prova de amor da minha filha hoje, sei que Sofia ainda é uma adolescente e pode mudar de opinião mais uma vez querendo conviver com o pai. O que eu espero que não aconteça, mas tenho que estar preparada porque fui pega de surpresa e estou tentando juntar os cacos até agora. É algo que eu não sei se consigo suportar mais uma vez.

-Quando você quer ir ao orfanato?

-Oi?

-Quando vamos ao orfanato, Linda? _ Perguntei deitando a cabeça em suas coxas. Eu sei o quanto é importante para Camila. _ Só consigo ir à tarde, pela manhã está meio corrido.

-Não precisamos ir, meu anjo.

-Precisamos.

-Não precisamos, meu amor. _ Camila falou serena enquanto fazia um leve carinho em meus cabelos. _ Eu não quero que você cobre por isso, hm? Tem que ser bom para nós duas.

-Eu quero e não quero, entende?

-Não muito. Quer conversar sobre isso?

-Eu quero que a gente tenha outro filho, quero muito.

-Mas...

-E se ele quiser conhecer os pais depois?

-Está falando isso pela So?

-É.

-Eu sei que temos uma filha completamente indecisa, que provavelmente os parafusos estão frouxos naquela cabecinha, mas isso não quer dizer que ele ou ela será assim. _ Ela falou e assenti levemente encarando os castanhos dos seus olhos. _ Não estou falando isso pra você mudar de idéia, eu jamais aceitaria uma decisão dessa magnitude tomada no impulso porque eu disse meia dúzia de palavras.

-Magnitude. Tem falado bonito.

-Boba.

-Sua boba.

-Só minha. _ Ganhei um beijinho na testa e sorri feito uma boba apaixonada, eu sou louca nessa latina. _ Apenas relaxa, hm? Deixa tudo se encaixar com a So e depois a gente conversa sobre isso.

-Você estava sabendo de algo?

-Talvez eu tenha ajudado com o presente.
-E me deixou pensar que era pra ele?

-Não, não. Eu apenas guardei esse segredinho de você. _ Vi seu sorrisinho sapeca e balancei a cabeça. _ A So queria te fazer uma surpresa, Amor.

-Eu achei que era pra ele.

-Eu sei. Não imagina como foi difícil ver seu biquinho e não poder contar que o presente era para a mãe chata dela.

-Eu não sou chata.

-É sim, mas eu adoro seu jeitinho ranzinza.

-Te amo.

-Também, meu anjo. E ela não daria um presente para o Matthew.

-Não tenho certeza disso.

-A Sofia tem aquele coração de manteiga derretida, de quem quer abraçar o mundo inteiro achando que as pessoas podem melhorar, mas ele conseguiu manchar o coraçãozinho dela.

-Sério?

-Eu nunca vi a Sofia falar de qualquer pessoa tão magoada. Ela me implorou perdão, Lo. Implorou mesmo. Disse que tinha tentado porque não queria ser uma pessoa ruim, mas que o coração dela doía cada vez que encontrava ele e lembrava do que me fez.

-Ela não me falou isso.

-E nem vai. A Sofia enfiou na cabeça que você não a amava mais porque ela quis conviver com o Matthew.

-Eu falei pra ela que a amo. Ela disse que não quer mais conviver com ele... Que ele não sabe ser pai.

-Ele levou a Sofia no japa, Lo.

-Ela odeia coisa crua. _ Murmurei ganhando seu olhar de “exatamente”. _ Eu acho que ele nem se esforçou para conhecer a Sofia.

-Amor?

-Oi.

-Você realmente acha que ele está doente?

-Nem sei, Camz.

-É muito estranho, Lo. Ele aparece com uma suposta doença terminal e quer conviver com a filha que ele nunca quis, mas não faz um esforço de conhecê-la.

-Faz sentido.

-Tem como investigar em casos assim? Saber se é real essa doença?

-Posso ver com o Shawn se ele conhece alguém, por quê?

-Porque não quero que Sofia seja manipulada como um dia eu fui pelos meus pais. É cruel demais. _ Camila falou e senti sua voz falhar, raramente ela toca no nome dos pais, não se sente bem. _ O meu pai usava o amor que eu tinha pelos meus avós para manipular meu comportamento... E... E eu acho que o Matthew está tentando fazer isso com a doença.

-Eu não vou deixar, hm? Prometo.

-Não quero que ela se machuque, Lolo.

-Ela está bem, princesa. Mas e você?

-Eu?

-É. Você cuidou dela e de mim esse tempo todo, mas como você se sente? _ Perguntei vendo minha esposa suspirar, talvez eu não tenha me atentado do quando isso tenha machucado ela. _ Como você está, minha linda?

-E-eu não sei exatamente, sabe? Eu me senti perdida quando a Sofia passou a conviver com ele.

-Te trouxe lembranças ruins?

-Eu lembrei de quando contei da gravidez.

-E mais o quê?

-De como doeu ouvir que ele não queria a minha filha. _Vi seus olhinhos já marejados e beijei sua mão. _ E... E... E agora ela queria dar amor para quem não merecia. Ele não é bom, Lolo.

-Eu sei. E juro que vou fazer de tudo para proteger nossa família.

-Tenho medo.

-Do quê?

-De não saber como vai ser a reação dele.

-Eu vou estar aqui, fica tranquila.

-Eu sei, você sempre está.

-Vem cá, acho que é você quem precisa de um abraço. _ Me ajeitei na cama e senti Camila se aconchegar em meu peito. _ Estou aqui pra você, hm?

-Eu sei. Obrigada.

-Eu te amo, minha princesa linda.

-Te amo, anjo.

[▪▪▪]

Dia Seguinte
POV Sofia

-Eu disse que vocês iriam se entender.

-Você tinha razão. _ Comentei sentada olhando para a rua enquanto Ariana postava nossa foto. _ A mamãe disse que vai conversar com o Matthew de novo... Sobre eu não querer mais vê-lo, sabe?

-Você não vai mudar de idéia de novo, vai?

-Não. Eu nem queria mudar dessa vez, só fiquei com medo de me sentir mal se ele morresse.

-Eu quis te matar, sabia? A dinda estava tão triste.

-Eu sei. Me sinto mal por ter feito isso, mas na hora achei que era o certo.

-Deveria ter me perguntado antes, Honey. _ Ariana falou e encarei o castanho dos seus olhos por trás do óculos de grau. _ Eu teria falado que segundas chances nem sempre tornam a pessoa melhor.

-Agora eu sei disso.

-Promete que nunca mais vai tomar uma decisão assim sem falar com as suas mães ou comigo?

-Prometo.

-Mesmo mesmo?

-Mesmo mesmo, meu bolinho.

-Senti saudades. _ Ganhei um beijo estalado na bochecha e sorri, fazia um tempinho que a gente não ficava junto. _ Você nem vai mais lá em casa.

-É porque eu não quero atrapalhar.

-Melhore as desculpas, sabe que lá está em casa.

-Mas agora tem o seu namorado, vai que ele esteja lá.

-Eu não tenho namorado, Isabella.

-Mas você disse que gostava de uma pessoa.

-E eu gosto, mas não quer dizer que eu esteja namorando. _ Ela pontuou deitando a cabeça em meu ombro e entrelaçou nossas mãos. _ Nem que seja um homem.

-Então acho que tenho chances.

-Idiota.

-Por que você sempre acha que eu estou brincando?

-Porque você sempre está.

-E o que eu preciso fazer pra você acreditar?

-Sofia!

-Parei, chatinha.

-Soso... Não me chama assim. _ Vi seu biquinho manhoso e beijei a ponta do seu nariz. _ Nós somos amigas, não brinca assim.

-Tá bom. Mas só pra deixar claro, todo mundo que está passando aqui pensa que somos um casal.

-Só porque estamos de mãos dadas?

-Não.

-Então por quê?

-Porque eu estou te olhando exatamente como minha mãe Lauren olha para minha mãe Camila.

-Sofia!

-Vamos logo tomar sorvete, camarãozinho.

-Você quem vai pagar dessa vez.

-Sim, senhorita covinhas.

Fomos andando de mãos dadas até a sorveteria enquanto Ariana voltava a sua tonalidade e eu ainda tentava parar de rir, adoro flertar com ela e ver sua carinha de brava. E mesmo que seja verdade meu interesse nela, tenho medo dela me achar apenas uma pirralha por já estar na faculdade e eu ainda estar cursando o ensino médio, nem faço idéia de como são seus novos amigos. Até cheguei à vê-los na última festa de aniversário dela, mas não fiquei perto porque achei eles meio metidos à riqinhos e arrogantes, acho qui minha mãe me deixa de castigo até o próximo século se eu agir assim.

-Não vai mesmo me contar quem é a pessoa misteriosa?

-Não... É um amor platônico.

-Por que? Você pode ir falar com essa pessoa. Quer que eu ajude?

-Nem pensar.

-Então contente-se comigo.

-Fala isso para a minha mãe Vero. Ela quem vai gostar de você como nora.

-Mas nem fodendo.

-Sofia! Não xinga que é muito feio.

-Você está querendo me matar, é isso?

-Você adora minha mãe, Sofia. Para de ser frouxa.

-Eu amo a dinda na versão normal, não o Hulk pronto pra esmagar quem violar a princesinha dela.

-Então quer dizer que você não encararia uma conversinha com minha mãe, mas diz que me ama? _ Ela questionou com um biquinho e meneei a cabeça para o lado. _ E é por isso que não acredito em você.

-A dinda parece um Hulk quando se trata de você, sabe que é a princesinha dela.

-Ela só está cuidando de mim.

-Eu sei, mas sinto medo do mesmo jeito. E por pensar na minha integridade física que não posso ter essa conversa.

-Frouxa.

-Zelosa.

-Zelosa e frouxa.

-Vai ficar me zoando?

-Talvez.

-Você é demais, Ariana.

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O QUE ACHARAM?❤

Calma, Lauren... Era pra você. ❤

E Camila nunca erra. 🛐

Essas duas... Só elas não vêem. 🤡

Contem as expectativas para os próximos. 😶

Lembrando que Sinu está voltanto e Lorenzo chegando com mais glicose.
😍

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