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Karma

Oiiii, voltei com mais um capítulo.
Espero que gostem e comentem sobre essa reta final. Trouxe o primeiro contato com o Lorenzo e confesso ainda não me sentir 100%escrevendo, mas juro que dei o meu melhor no momento.

Boa leitura e comentem as expectativas de vocês para os próximos.

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POV Camila

Caixinha de segredos.

Ouvir minha filha contar sobre o beijo com Ariana me fazia lembrar do meu com a Lolo, Sofia me contava com os olhinhos brilhando e eu só sabia sorrir em vê-la feliz. Pelo que ela contou, as duas ainda não conversaram sobre o beijo porque a Ariana precisou fazer alguns trabalhos na faculdade e suas publicações, mas vão se ver hoje à tarde. Sofia mesmo empolgada estava receosa com a Veronica, principalmente porque Ariana é filha única e minha amiga morre de ciúmes, mas sei que ela também apoia as duas.

Há tempos sabemos que as duas se gostam, acho que só elas não notavam isso.

-Acha que a gente pode dar certo, mami?

-Claro, meu amor. Por que não daria?

-Ela está na faculdade.

-E logo você também vai estar. _ Beijei seus cabelos e minha filha deu um sorrisinho de lado. _ Não precisa se preocupar, hm? A Ari gosta de você.

-Acha que ela pode ser minha namorada um dia?

-Tenho certeza disso, mas...

-Sempre tem um “mas”.

-Calma, eu só ia dizer que acho que é você quem terá que dar esse passo.

-Como assim?

-A Ari é tímida para essas coisas.

-Ela parecia um tomatinho, mami. _ Sofia falou rindo e deitei na cama ao seu lado ganhando seu olhar. _ A Ari me lembra a senhora.

-Eu?

-É. Ela é doce, sorri com os olhos e sempre me entende.

-E eu sou assim?

-É. E tem o coração lindo também.

-Você que tem, meu amor.

-Mami?

-Oi.

-Eu te amo.

-Também te amo, meu amor.

Ter esse tipo de relacionamento com meus filhos sempre foi meu sonho desde que engravidei da Sofia, eu queria ser a mãe que eles podiam dividir suas alegrias, medos, dúvidas... Queria ser alguém que eles pudessem contar, ser a mãe que um dia eu precisei e não tive, o colo que acolhe e ensina, a que chama atenção e que enche de amor. E eu consegui.

Eu me sentia feliz por saber que minha filha confia em mim para contar as coisas, o meu maior medo era falhar como mãe, não saber como lidar com os dois na adolescência, mas Lauren e eu estamos fazendo um ótimo trabalho. Aliás, minha esposa e Sofia voltaram a simplesmente ter a relação mais fofa do mundo, às vezes me pego pensando em como foi difícil ver as duas separadas. Como foi difícil ver nossa família separada.

Família.

E pensar que daqui poucas horas talvez encontre o mais novo pingo de gente da família. Sim, Lauren e eu fomos autorizadas a visitar pela primeira vez as crianças do orfanato. A diretora de lá disse que poderíamos conhecer algumas crianças nessa primeira visita, disse que é mais informal para que nós possamos ter um primeiro contato e depois teremos um encontro com a criança “escolhida”. Eu nem sei se essa palavra é certa para usar, mas estou ansiosa demais para pensar nas palavras, só quero conhecer o meu filho.

Lauren está uma pilha de nervos de tão ansiosa, tenho a leve impressão de que ela sequer dormiu essa noite pensando em como seria e se daria tudo certo. Mesmo que ela não diga, eu sei do seu receio com a adoção, ela ainda se sente insegura e eu entendo, mas Lauren quis que continuássemos o processo. Disse que não quer ter o medo de amar uma criança, mesmo se no futuro ela perguntar pelos pais biológicos, o que eu espero que não aconteça.

-Mami?

-Oi, filha.

-Acha que a mamãe aceita ser minha modelo?

-Modelo?

-É, eu tenho que fazer uma roupa para um projeto e queria que ela fosse minha modelo... E como a senhora não pode, pensei dela aceitar.

-Por que eu não posso?

-Porque a senhora meio que é famosa. Sua agência cria roupas de vários famosos e o pessoal ficaria reclamando, eu não gosto.

-Entendi. Quer que eu fale com ela?

-Pode fazer isso pra mim? Eu sei que a mamãe não gosta de exposição, mas queria muito que fosse ela.

-Eu falo, talvez ela aceite. _ Falei brincando com o travesseiro e Sofia sentou na cama com um biquinho fofo. _ O que foi?

-Será que a mamãe aceita um vestido?

-Acho que sim, filha. Ela não usa muito porque vai muito nas obras e atrapalha, mas às vezes usa nas premiações.

-Seria um vestido longo, mas não os de festa.

-Fala com ela, mostra seus desenhos que talvez ela goste.

-Licença. _ Vi Lauren abrir a porta do quarto enquanto secava o cabelo e sentei na cama. _ Já decidiram onde vamos almoçar?

-No restaurante perto da agência, a Sofia ainda vai para o curso e fica perto.

-Vou avisar o Lou então.

-Amor?

-Oi, linda.

-Tem que pegar o Lou no treino depois.

-Sim, senhora. Até pensei que ele não vinha almoçar.

-Eu pedi para ele vir, estava com saudades.

-Se quiser eu posso buscá-lo todos os dias no colégio e depois levo ao treino, assim ele pode almoçar todos os dias com a gente.

-Não precisa, meu anjo. _ Respondi vendo minha esposa se aproximar da cama e bagunçar o cabelo da nossa filha. _ Às vezes ele pode querer almoçar com os amigos ou querer ficar no colégio para descansar.

-Tá bom, mas sabe que eu não ligo de buscar as crianças. Não importa a hora, dou um jeito.

-Eu sei, você é a melhor.

Não importa para o que seja, eu não lembro da Lauren não estar disponível ou reclamar em fazer qualquer coisa pelas crianças ou por mim, nem mesmo quando as crianças iam dormir nas meninas e choravam de madrugada pedindo para vir embora. Ela sempre esteve aqui por nós, mesmo que fosse difícil com a questão do trabalho ou qualquer outro motivo, acho que não poderia encontrar alguém tão incrível quanto a Lauren.

[▪▪▪]

Nervosa.

Segundos de caminhada nos impediam de conhecer as crianças do orfanato. A diretora fazia todas as ponderações sobre as crianças de um modo geral e eu mais prestava atenção no som que vinha das crianças do que qualquer outra coisa. Eu estava louca para conhecer cada uma das crianças e saber como eu iria reagir, como eu me sentiria ou se seria apenas um encontro e só daqui um tempo conseguiríamos sentir algo. São tantas expectativas.

-Crianças, essas são as senhoras Lauren e Camila Jauregui. Elas vieram conhecer vocês, sejam educados e gentis. Combinado?

-SIMMM!

-Fiquem à vontade, queridas.

-Obrigada. _ Agradeci soltando a mão da minha esposa e ganhei seu olhar confuso, ainda não tínhamos decidido como fazer isso. _ Acho que você pode ir para um lado e eu para o outro.

-Tá bom, Linda.

A diretora se afastou um pouco nos deixando mais livres e me aproximei de alguns meninos que jogavam cartas enquanto Lauren ia para o outro lado onde alguns brincavam de bola, eu definitivamente estragaria a brincadeira das crianças se tentasse me aproximar. Tinham mais alguns grupinhos formados por meninas que brincavam de boneca, mas eu sabia que Lauren queria um menino, não queria deixá-las em expectativa.
Expectativas.

De algum modos as crianças sabiam que podíamos ser possíveis mães e tentavam mostrar o quanto eram legais ou espertas, mesmo que isso não me importasse. Acho que prefiro ver os sorrisos, os olhares inocentes e ouvir sobre suas brincadeiras ou o quanto eles acham legal ir ao colégio no ônibus do orfanato. É o mais próximo de uma realidade comum que eles têm.

[▪▪▪]

Uma hora e nada de sentir algo diferente ou alguma criança que me chamasse atenção. Laur estava na mesma que eu, mas estava gostando de passar a tarde brincando com os pequenos e eu também, vim até mesmo brincar com as meninas. Mesmo no início achando de alguma maneira pudesse confundir a cabeça delas, era apenas crianças querendo um pouquinho de amor e atenção, então aqui estamos. Estava me sentindo uma verdadeira criança.

-Olha, essa aqui é a Lily.

-É linda sua boneca.

-Eu ganhei da senhora Harper, ela quer ser minha mãe.

-É? E você gosta dela?

-Gosto bastante, mas ela disse que só pode me levar depois que o juiz deixar. E eu vou ter um quarto cheio de bonecas.

-Que legal, Judy! E seu irmão? Ele também vai? _ Perguntei sentindo uma das meninas mexer no meu cabelo e ela assentiu sorrindo. _ Que bom que vocês vão ficar juntos.

-A senhora Harper disse que ia resolver os documentos do Oliver, que demora. Mas acho que ela ainda não falou com o juiz.

-Ela veio aqui?

-Veio ontem, mas eu queria ir com ela.
-Isso demora um pouquinho mesmo, mas vai dar tudo certo.

-Judy?

-Oi, tia Camila.

-Quem é aquele garotinho ali escondido? _ Perguntei curiosa com um garotinho segurando um ursinho de pelúcia. _ Conhece ele?

-Eu não sei o nome dele, acho que ele não fala.

-Não?

-Acho que não.

-Tia Camila? Quer brincar de penteado?

-Comecem brincando que eu já venho, tá?

-Tá bom.

Levantei de onde estava e segui na direção do garotinho escondido atrás da coluna, ele estava de costas brincando com sua pelúcia, mas pelo tamanho não parecia ter mais que cinco anos. Fazia um tempinho que tinha notado ele sozinho, mas achei que era por ter chegado depois das outras crianças, o que parece que não é o motivo. Me aproximei vendo seu rostinho pela primeira vez e quase congelei, ele simplesmente era a cara da Lauren. Como isso é possível?

-Oi... Posso me sentar aqui perto de você?

Esperei por uma resposta que não aconteceu e sorri fraco antes de sentar ao seu lado.

-Meu nome é Camila. Você é muito lindo, sabia? Seu ursinho também é muito bonito.

-Bob.

-Bob é seu nome? _ Perguntei ganhando um aceno em negação seguido de um sorrisinho, o sorriso mais doce que vi hoje. _ Bob é o ursinho?

-É.

-E qual é o seu nome, mocinho?

-Lolenzo.

-Lorenzo. É um nome muito bonito, sabia?

Mais um sorriso. Acho que ganhei meu dia com esse sorrisinho fofo.

-Por que você não está brincando com as outras crianças?

-Não té, faz dodói no baço. Ele apeta e eu chola.

-Entendi. E você quer brincar comigo?

-Quer! Vai bincar?

-Claro, do que você quiser.

-Vai pedar o carro, tá bom?

-Tá bom. Eu vou esperar bem aqui.

Vi o pequeno Lorenzo sair correndo agarrado no seu ursinho e a diretora se aproximou com o olhar curioso me deixando confusa, mas não tão confusa quanto eu já estava com a resposta dele. Quem tinha apertado seu braço? Por que ele não brincava as outras crianças?

-Vejo que conheceu o Lorenzo.

-Sim, ele foi pegar um carro para brincarmos juntos.

-Sério?

-Sim... Eu posso fazer uma pergunta sobre o Lorenzo?

-Claro, fique à vontade.

-Ele não brinca com as outras crianças?

-Raramente. Lorenzo veio de dois lares totalmente agressivos, primeiro o biológico e segundo o lar temporário, tem dificuldade de socializar. E infelizmente crianças não tem filtros, podem ser cruéis o afastando também.

-Entendi. Mas ele faz algum tratamento psicológico?

-Faz, mas infelizmente é limitado o tratamento que conseguimos oferecer.

-EU PEDOU O CARRO!

Ouvi a voz do Lorenzo chamar nossa atenção e o vi tropeçar caindo com as mãos espalmadas enquanto vinha correndo, mas levantando rápido sem nem ligar. Me agachei recebendo seu corpinho se chocando ao meu e ele mostrou um carrinho verde, uma miniatura de um carro de fórmula 1. Notei o seu sorriso ansioso e vi a diretora sorrir levemente voltando a se afastar nos deixando à sós, provavelmente querendo deixar que Lorenzo ficasse mais à vontade para brincarmos juntos.

-Seu carrinho é muito bonito, sabia?

-Bigada. Toma, eu empesta.

-Obrigada, anjinho.

Sentei no chão para brincar com Lorenzo enquanto aproveitava para fazer algumas perguntas sobre ele e quando percebi, o pequeno simplesmente estava sentado entre as minhas pernas enquanto contava sobre o carrinho. Lorenzo parecia até um anjinho mesmo, os olhinhos num verde clarinho, a pele branquinha como a neve e os cabelos num castanho escuro. Ele sequer lembrava o garotinho que conheci minutos atrás, talvez ele só precise de amor para se sentir seguro e alguém que o escute.

[▪▪▪]

-Lorenzo, está na hora da tia ir embora.

-Não té mais bincar?

-Quero, mas hoje a tia precisa ir. Outro dia eu volto e a gente brinca mais, pode ser?

Notei Lorenzo sair correndo em direção ao prédio dos quartos depois de pegar o carrinho no chão e suspirei completamente confusa, eu não fazia idéia do que tinha feito de errado, mas precisava ir embora. Chamei Lauren depois que a diretora nos avisou sobre o horário e entrei no carro em silêncio, não conseguia parar de pensar no pequeno fugindo de mim e nem dele falando que alguém apertou seu braço. Ele só tem quatro aninhos, quatro.

-Está tudo bem, Linda?

-Está, eu só fiquei pensando num garotinho que conheci.

-Gostou dele?

-Bastante. _ Fui sincera e ganhei um leve carinho em minha coxa enquanto Lauren prestava atenção na estrada. _ Ele é adorável, acabou de fazer quatro aninhos.

-E como ele é? Fisicamente. Será que o vi pelo orfanato?

-Acho que não, Lolo. Ele estava mais afastado, parece brincar e falar somente quando se sente seguro.

-Entendi. Queria tê-lo conhecido, na próxima me chama pra brincar com ele.

-Ele me lembra você.

-Eu?

-Sim, os olhos verdes clarinhos, cabelo castanho escuro e a pele branquinha como a neve, até suas bochechas gordinhas. _ Falei ganhando seu olhar quando paramos no sinal vermelho e ela franziu o rosto. _ É sério, Amor. E o nome dele ainda é Lorenzo.

-Seria a minha segunda opção de nome para um filho.

-Viu? Será que isso é algum sinal?

-Eu não tive filho fora do casamento.

-Boba.

Vi Lauren rir enquanto eu lembrava do sorrisinho doce que ele dava a cada pergunta que fazia sobre como era um cinema, talvez ele nunca tenha ido ou tenha lembranças. Lorenzo tem as maiores expectativas para um cinema, disse que viu na televisão que pode até colocar óculos e comer muita pipoca no pacote grande de cinema. Crianças e sua inocência.

-Mas e você, conheceu alguma criança que chamou atenção?

-Não nesse sentido, mas gostei de passar a tarde brincando. Pensei que eu fosse sentir algo.

-Eu só senti isso com ele. No início foi curiosidade dele não brincar com as crianças, mas foi só ver aquele sorrisinho fofo que me rendi facilmente.

-Acha que é ele?

-Não sei, não é muito recente responder isso? Hoje foi o primeiro dia.

-Na próxima quero conhecer meu mini clone.

-Amor, posso perguntar uma coisa? _ Mordi o lábio enquanto ela voltava a dirigir, mas dava um aceno para que eu prosseguisse.  _ Você quer mesmo adotar? Tem certeza?

-Tenho, eu tenho certeza de que quero ser mãe outra vez.

[▪▪▪]

POV Lauren

Flashback On

Vingança, justiça, karma...

Eu não estava me importando em como Matthew receberia as acusações que levei hoje cedo à delegacia, só queria fazer o que me segurei por muitos anos. Por muito tempo eu evitei os confrontos com ele por saber que Camila não estava pronta e por achar que minha filha não precisava ver uma briga e achar que era a culpada. Mas agora não importa, ele machucou as duas quando voltou para cá e quis se aproximar por dinheiro, por causa do maldito dinheiro que ofereci anos atrás e ele não aceitou.

-O Hussey está na empresa?

-Bom dia, senhora. Está, mas... Senhora?

Deixei a recepcionista da empresa dele falando sozinha e segui em direção a sua sala, ainda era exatamente igual quando vim aqui pela primeira vez. Abri a porta encontrando Matthew sentado em sua cadeira presidencial e o agarrei pela gola do blazer o jogando na parede antes de dar um soco em sua boca vendo o sangue cair.

-Merda!

-Nunca mais se aproxime da minha família.

-Belo soco, Jauregui. _ Vi o seu sorriso cínico enquanto limpava o sangue e cerrei os punhos, eu poderia matá-lo com minhas próprias mãos. _ Foi mais forte que da outra vez... Merda.

-Acabou o seu joguinho, Hussey. Espero que tenha bons advogados e muito dinheiro para te manter vivo na cadeia porque quem vai atormentar sua vida todos os dias, sou eu.

-O que você quer dizer com isso?

-Que não importa onde você for, eu vou ser o seu pior pesadelo. Você vai desejar nunca ter voltado para os Estados Unidos.

-Até parece que eu tenho medo de uma aberração. _ Ele falou voltando a sentar na poltrona e soltou um risinho. _ Vai fazer o quê? Me processar por me aproximar da pirralha?

-Não, eu vou mandar te matar se você ousar estar no mesmo ambiente que ela ou a Camila.

-Não tenho medo de ameaças, Jauregui.

-Não é uma ameaça, é um aviso. Eu não estou para brincadeiras e não me importo em passar a vida numa cadeia se eu garantir a sua no inferno.

-Você...

-O aviso já está dado. _  Repeti vendo Matthew levantar meio receoso e dei um passo para frente, eu estava louca pra arrancar mais sangue dele. _ Chegue perto da minha família mais uma vez ou mande aquele projeto de demônio mirim que eu te garanto um funeral.

-Você não teria coragem.

-Acha mesmo que não? Eu sou uma Jauregui. Lembre-se disso.

Saí de sua sala vendo a recepcionista agitada, provavelmente sem entender quem eu sou ou o que vim fazer aqui, mas precisei voltar. Jamais me perdoaria se eu não descontasse tudo o que ele causou a Camila anos atrás e agora por usar minha filha no seu joguinho sujo. Entrei novamente em sua sala e dei mais um soco em seu rosto o fazendo cambalear antes de pegar a poltrona e jogar em cima dele fazendo bater em sua costela. E o notebook, cadernos, tudo que vi pela frente antes de dar mais um soco em seu nariz.

-Isso é por ter tocado na Camila.

Mais um soco.

-E isso é pela minha filha.

Outro soco.

Notei Matthew caído no chão gemendo de dor, a sala bagunçada, vários papéis caídos pelo chão e a porta abrir dando a visão de algumas pessoas, provavelmente funcionários. Ajeitei a jaqueta de couro que eu usava e respirei fundo sentindo minha mão doer pelo soco, foi um belo soco, meu professor teria orgulho. Aprendi os golpes certinhos.

-Ótimo dia, com licença.

Flashback Off

-Pensando em que, amor?

-Que tudo está voltando ao normal.

-Isso é bom. Senti falta da nossa família em harmonia.

Eu jamais tocaria num assunto sobre o Matthew com Camila sem prepará-la antes e acho que nem vale mais a pena falar sobre isso, eu finalmente resolvi. É questão de dias até o levarem para a cadeia e o presídio que ele vai é conhecido por “reparar" as agressões contra crianças e mulheres, então eu não poderia estar mais vingada que isso.

O Karma é um Deus e o levou direto para o seu pior pesadelo, o inferno.

Contas bloqueadas e recluso numa cela em breve.

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Quais as expectativas para os próximos??? ❤

30COMENTÁRIOS OU NEM VOLTO

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