Você vai se arrepender por isso
Pov. Ludmilla
- Você vai se arrepender disso - disse cerrando os punhos.
O soco me fez imaginar Brunna apanhando em casa e o ódio subiu. Fui pra cima dele e dei um soco na cara dele fazendo ele cambalear, dei mais três socos e um chute no meio das pernas dele, ele caiu no chão gemendo de dor e dei um chute na cara dele fazendo sua boca sangrar ele se levantou e me deu um soco na costela. Dei uma rasteira nele fazendo ele cair e dei um soco na boca do estômago fazendo ele gemer pela dor, dei mais três socos na cara dele e um chute no meio das pernas.
- Eu só não te mato porque tenho uma mulher e uma filha me esperando em casa, então agradeça a elas - disse e entrei no carro.
Segui para casa, meu rosto ainda estava sangrando e minha costela dolorida, cheguei em casa e os seguranças vieram me perguntar se estava tudo bem, se poderiam fazer alguma coisa, mas estava tudo bem. Entrei em casa e Brunna me olhou surpresa e veio em minha direção.
- Lu, o que aconteceu? - ela perguntou preocupada.
- Eu acabei brigando - disse simples e tranquei a porta.
- Vem, vamos limpar isso logo. - ela disse e subimos para o quarto. - Vai arder um pouco.
- Ai Bu. - disse assim que ela começou a limpar o machucado.
- Calma amor - ela disse e colocou mais um pouco de soro. - Vai lá tomar um banho pra eu fazer um curativo.
- Tá bom Bu. - disse e tirei a roupa.
Tomei um banho e saí do banheiro, Brunna estava sentada na cama me esperando, peguei uma cueca box e um top e sentei na cama.
- Agora me fala com quem você brigou? - ela perguntou enquanto fazia um curativo próximo a sobrancelha.
- Com o Jorge. - disse e fiz uma careta de dor pelo remédio arder.
- Por que Lu? - ela perguntou e deu um beijo no meu rosto.
- Ele me deu um soco e eu acabei meio que batendo nele - disse e ela arqueou a sobrancelha.
- Por que vocês brigaram? - ela perguntou.
- Ele foi acertar as contas pelo soco no dia da festa e eu já queria enfiar a porrada nele por ter tocado em você, então a gente brigou. – disse. - Você vai ficar bolada comigo?
- Agora eu tô com raiva porque ele te machucou, óbvio que não vou ficar bolada - ela disse e me deu um beijo. - E esse roxo aqui? Foi ele?
- Foi Amor, mas passa devagar que está doendo - disse e ela assentiu.- Ai Bu.
- Tô passando devagar Lu - ela disse e me deu um selinho. - Pronto, agora coloca um short e vamos descer.
- Tá bom Amor - disse e coloquei um short.
- Eu não sabia que era horrível te ver machucada assim - ela disse toda manhosa e me abraçou.
- Não foi nada princesa, só um acerto de contas - disse e beijei seu pescoço. - Eu trouxe uma coisa pra você e pra Jas.
- O que Lu? - ela perguntou me olhando e acariciando meu rosto.
- Esqueci no carro - disse e ela assentiu. - Vamos descer?
- Vamos, só vou pegar a Jasmine no quarto. - ela disse e saímos do quarto.
Saí de casa, peguei os ursinhos e a caixa de trufas no carro e entrei em casa. Jasmine ainda dormia tranquilamente, agora no carrinho enquanto Brunna estava sentada no sofá.
- Pra você amor - disse estendendo o ursinho panda médio e a caixa de trufas.
- Obrigada Lu. - ela disse pegando e me encheu de beijos. - Te amo muito.
- Também te amo pequena - disse e puxei-a para meu colo. - Esse aqui é pra Jasmine.
- Que lindo - ela disse vendo o ursinho em versão menor.
- Mas tem que lavar antes de dar pra ela - disse e ela assentiu.
- Você é um amor - ela disse e se aconchegou em meus braços.]
- Te amo princesa - disse e ela abriu a caixa de trufas.
- Também te amo Lu - ela disse e me deu um selinho. - Eu amo esse chocolate.
- Eu sei - disse e ela sorriu.
- Hmmmm... - ela gemeu comendo.
- Esse barulho na cama é melhor - disse e ela corou.
- Lu. - ela disse envergonhada.
- Desculpa - disse rindo.
- Você é ridícula - ela disse e eu ri. – Toma.
- Isso é muito gostoso - disse depois que comi a trufa.
- É o melhor chocolate - ela disse e eu beijei seu pescoço.
- Você é muito mais gostosa que qualquer chocolate - disse e ela corou.
- Lud... - ela disse toda envergonhada e escondeu o rosto no meu pescoço.
- Parei - disse rindo. - Parece criança, toda suja de chocolate.
- Sério que está sujo? - ela perguntou.
- Sim, está sujo bem aqui - disse e sujei sua bochecha com um pouco de recheio da trufa.
- Lu - ela disse e eu ri.
- Deixa eu limpar - disse e passei a língua na bochecha dela.
Ficamos sentadas comendo e aproveitando o momento até Jasmine acordar pra mamar e ficamos brincando até a noite.
Pov. Brunna
- Lu, amanhã a Patty vem buscar a Jasmine. - disse e ela assentiu.
- Tá bom Amor - ela disse deitando na cama. - Espero que a Patty não ensine bobagem pra minha filha.
- Ela não vai, eu acho - disse rindo. - E Jasmine só tem dois meses, não tem como ela ensinar nenhuma besteira.
- Não subestime a Cris. - ela disse rindo e viajei nos pensamentos. - Agora me diz, no que você está pensando?
- Como você sabe? – perguntei.
- Você morde os lábios e mexe as mãos - ela disse e entrelaçou nossas mãos. - Agora me fala, no que você tanto pensa?
- Amanhã a gente vai encontrar com eles de novo - disse e me aconcheguei em seus braços.
- Infelizmente, mas é só amanhã. - ela disse e beijou meus cabelos. - E eles não vão fazer mais nada contra você, e se tentarem alguma coisa eu vou estar aqui.
- Obrigada Lu – disse. - Eu queria ter visto você batendo no Jorge.
- Acho que amanhã você vai ver as consequências - ela disse rindo.
- A mulher dele estava junto? – perguntei.
- Não, pelo menos eu não vi - ela disse e eu assenti.
- Eu sempre tive vontade de dar um tapa na Mia - disse e ela riu.
- E por que não fez? - ela perguntou.
- Acho que por respeito, mas agora não sinto mais afeto nenhum – disse.
- Entendo Linda - ela disse acariciando meu cabelo.
- E depois do que ela fez tentando de alguma forma tirar minha filha, eu sinto mais vontade de fazer isso. – disse.
- Então faz, no máximo você vai ficar com um corte na sobrancelha, uma dorzinha na costela e vai ser cuidada por uma mulher muito gostosa que tem o melhor beijo do mundo, assim como eu fui - ela disse e eu corei.
- Você... É... Merda... Você - tentei falar, mas fiquei super envergonhada.
- Calma princesa, não precisa ficar nervosa - ela disse sorrindo e me deu um selinho - Mas no caso quem vai cuidar de você sou eu mesma.
- Só você pra me acalmar assim - ela disse rindo. - Amor?
- Oi princesa - ela disse.
- Você se incomoda por eu... Você sabe... É... Eu... Eu... Eu - tentei dizer, mas comecei a ficar nervosa só de imaginar a resposta dela.
- Calma princesa, fica calma e fala - ela disse me abraçando e fazendo carinho nas minhas costas.
- Incomoda meu jeito?... É... De travar quando... Quando eu sinto medo ou... Fico nervosa - disse e ela negou.
- Claro que não Bu, eu acho fofo isso em você, eu fico triste em saber que isso foi provocado no seu psicológico por coisas ruins, mas eu acho fofo e não me incomoda nenhum pouco - ela disse e eu sorri.
- Obrigada por não se incomodar - disse e ela assentiu.
- Eu amo tudo em você, tudo e não mudaria nada - ela disse e me deu um selinho. - Mas e você? Te incomoda?
- Agora não mais, quando eu era mais nova incomodava, mas eu acostumei. Antes eu não conseguia controlar... Agora travo bem menos pra falar - disse e ela assentiu.
- Se você quiser a gente pode ir à um psicólogo e um fono, mas você é perfeita do jeito que é - ela disse acariciando minha perna.
- Eu não quero ir agora Lu, futuramente a gente vai - disse e ela assentiu.
- No seu tempo pequena - ela disse e me deu um selinho.
- Obrigada - disse baixo e ela me deu um selinho. - Amor, o que o Marcos descobriu?
-Seus pais são os financiadores de um dos maiores tráfico de drogas em Cuba, foi encontrado alguns desvios nas contas da empresa quando seu avô ainda era vivo, a polícia só está esperando para juntar mais pistas e prendê-los. - ela disse e segurou minha mão.
- Acho bom eles pagarem pelo que fizeram - disse e ela assentiu.
- Queria ter como comprovar as agressões que você sofreu - ela disse acariciando meu rosto e eu sorri fraco.
- Também, mas não temos provas, e eu já fico muito feliz deles pagarem pelos outros crimes e ainda ficarem sem dinheiro, o que pra eles e bastante doloroso - disse e ela assentiu. - E também você já bateu no Jorge.
- É, eu até pensei que chegaria a matar ele, mas não poderia perder nenhum minuto sem você e sem ver Jasmine crescendo. - ela disse e eu sorri.
- Eu te amo Lu, obrigada por sempre cuidar de mim - disse e demos um beijo casto.
- Também te amo pequena - ela disse. - Amor?
- Oi Lu – disse.
- Você e a nossa filha são as melhores coisas que já me aconteceram, nunca esqueça disso - ela disse e me beijou.
- Você é meu anjo - disse e ela sorriu.
- Sabe Bu, eu estava pensando aqui, você tem vontade de se casar com essas coisas tudo né, festa, cerimônia, essas coisas? - ela perguntou.
- Tenho Lu, eu sempre sonhei em casar assim com a pessoa que eu amasse - disse e ela assentiu. - Mas por que?
- Eu quero que a gente faça isso - ela disse e eu sorri.
- Sério? - perguntei animada.
- Uhum, eu só queria esperar tudo se resolver. Mas agora já resolvemos o problema com Caio e o da empresa - ela disse segurando minha mão. - Então Srta. Coelho, casa comigo de novo? Agora do jeito que você sempre sonhou.
- A Srta. Coelho eu não sei, mas eu caso de novo e quantas vezes mais você quiser - disse e ela sorriu e beijou minha mão.
- Eu sou a mulher mais feliz do mundo Brunna - ela disse e me beijou.
- Para de me chamar de Brunna, tá estragando o clima - disse ainda próximo a sua boca e ela riu.
- Tá bom Brunna, parei - ela disse rindo e dei um tapa no braço dela.
- Boba - disse rindo.
- Agora vamos dormir, porque amanhã temos muita coisa pra resolver. - ela disse e eu assenti.
- Boa noite Lu - disse sorrindo.
- Boa noite minha princesa, tenha lindos sonhos - ela disse e beijou meus cabelos.
Me aconcheguei em seus braços sentindo seu carinho e comecei a arranhar seu abdômen até eu pegar no sono.
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