Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Quem é você?

Cinco dias depois

Pov Jasmine

- Amor. - escutei a doce voz da minha garota.

- Oi Vida. - disse parando de mexer no celular.

- Me dá atenção, tô com saudades. - Ra disse engatinhando na cama.

- Vem cá então. - disse e ela sentou no meu colo.

- Vou dormir aqui hoje. - ela disse e eu assenti sorrindo.

- O que você vai querer fazer? - perguntei sugestiva e ela escondeu o rosto no meu pescoço.

- Só ficar assim. - ela disse e acariciei seus cabelos.

Ramana é extremamente tímida, me lembra muito o relacionamento das minhas mães, só que minha mama supera bem mais a Ra em timidez. Ela levantou o rosto e beijou meu queixo deixando uma leve mordida, selei nossos lábios num beijo apaixonado, ela levou suas mãos até meus ombros e segurei sua cintura para aprofundar o beijo, ela gemeu na minha boca quando pressionei sua intimidade em mim, finalizamos o beijo e ela sorriu envergonhada.

- Eu te amo demais. - disse e ela sorriu.

- Também te amo meu Amor. - ela disse se aconchegando em meus braços.

- Você me acha criança? - perguntei e ela negou.

- Claro que não Amor, você é mais nova, mas é bastante madura. - ela disse e beijou meu rosto. - Amor?

- Oi Vida. - disse e ela mordeu meu queixo.

- Me leva amanhã pra faculdade? - ela perguntou e eu assenti.

- Vou pedir o carro da minha papa emprestado e levo você. - disse e ela saiu do meu colo.

- Obrigada, quero que você conheça meus amigos. - ela disse e deitou na cama.

- Quer? - perguntei deitando na cama.

- Lógico, você é minha namorada. - ela disse e abracei-a por trás.

- Meninas, vocês vão descer pra jantar? - minha papa entrou no quarto.

- Papa, e se a gente estivesse transando? - questionei e ela riu.

- A porta estaria trancada e eu bati, você que não prestou atenção. - ela disse e eu ri.

- Nós já vamos Madrinha. - Ra disse sorrindo.

- Não demorem, hoje é pizza. - papa disse e ia sair do quarto.

- Papa? - chamei e ela olhou.

- Oi bonequinha. - papa disse e eu sorri.

- Me empresta o carro amanhã cedo? - perguntei e ela assentiu.

- Toma cuidado e não esquece a carteira, você ainda não recebeu a definitiva. - ela disse e eu assenti.

- Pode deixar. - disse e ela saiu do quarto.

- Vamos lá comer pizza? - Ra perguntou arranhando meu abdômen por baixo da blusa.

- Vamos, mas depois você é minha. - disse e beijei seu pescoço.

Fiquei dando beijos em seu pescoço enquanto deixava ela arrepiada e toda vermelha de vergonha. Depois de alguns minutos descemos para comer pizza com todos, ficamos assistindo um filme com muitas mãos bobas minha, o que fazia Ra corar demais. Agora estamos no meu quarto nos preparando para dormir, apesar dela me dar liberdade para tocar nela, nunca fizemos nada, ela diz que não está preparada e eu respeito muito.

- Jasmine, me empresta uma blusa sua? - Ra perguntou saindo do banheiro só de langerrie preta.

- É... Tem ali. - disse sem conseguir tirar os olhos de seu corpo.

- Obrigada. - ela disse indo até o closet.

Ela voltou com uma camiseta college preta que pegava em suas coxas e deitou na cama se aconchegando em meus braços. Beijei sua testa e ela me olhou sorrindo com suas covinhas fofas.

- Amo seu sorriso. - disse e ela beijou meu queixo.

- Também amo o seu, amo tudo em você. - ela disse e eu sorri.

Puxei-a para um beijo apaixonado, ela levou a mão até meu abdômen enquanto a minha estava em seu rosto para controlar o beijo, pedi passagem com a língua e ela cedeu, explorei cada canto da sua boca e finalizamos o beijo. Ficamos assim por horas até ela decidir ir dormir porque eu poderia ficar beijando ela pra sempre.

Pov Ludmilla

Desde que Brunna ficou com febre, tenho resolvido tudo em casa no escritório, mesmo que demore um pouco mais, prefiro ficar perto da minha Pequena. Agora ela está deitada em meus braços enquanto faço um leve carinho em seus cabelos, os meninos já saíram faz meia hora, eu estou apenas aproveitando ficar agarrada com ela um pouco. Fomos ao médico ontem e o psiquiatra receitou novamente um calmante, mas só quando ela estiver em crise. A frequência de consultas com a psicóloga voltou a ser de quinze em quinze dias, já que depois dessa notícia da Mia ela voltou a ter muitos pesadelos durante a noite. Senti seu braço agarrar minha cintura e percebi que ela estava acordando, ela beijou meu pescoço e sorriu tímida.

- Bom dia Lud. - ela disse e beijei sua testa.

- Bom dia princesa, tudo bem? - perguntei e ela assentiu suspirando.

- Tudo, hoje você vai para a empresa? - ela perguntou e eu neguei.

- Só quando você realmente estiver bem. - disse e ela assentiu suspirando.

- Não queria incomodar. - ela disse e escondeu o rosto no meu pescoço.

- Você não faz isso, eu amo você e deixaria tudo só pra você ficar bem. - disse e ela assentiu suspirando.

Ficamos em silêncio até ela decidir tomar banho comigo, eu apenas aproveitei a companhia, trocamos muitos beijos, mãos bobas até sairmos do banheiro, colocamos uma roupa leve e descemos para tomar café, agora estamos na cozinha comendo e ela está no meu colo toda manhosa.

- E o contrato do prédio residencial? - ela perguntou e mordeu seu misto quente.

- Está resolvido, ontem consegui resolver a maioria dos documentos, as obras começam na próxima segunda. - disse e tomei um pouco de suco.

- E as duas escolas? - ela perguntou e beijei seu ombro.

- Na próxima semana. - disse e ela assentiu sorrindo. - E a nova coleção?

- Sai no próximo mês, vai ser uma coleção no seu estilo mais ou menos. - ela disse e olhei confusa.

- Meu estilo? - perguntei e ela assentiu sorrindo.

- Seu jeitinho de se vestir, eu acho lindo, você não é muito feminina, mas também não é masculina. - ela disse e eu assenti sorrindo.

- Então você gosta de como eu me visto? - perguntei e ela assentiu antes de voltar a comer.

Ficamos conversando enquanto comíamos, ela parecia estar bem mais calma. Quando terminamos tiramos a mesa e fomos para a sala, deixei Bu assistindo televisão e sob um pouquinho de manha consegui convencê-la de me deixar trabalhar no escritório. Fiquei por algumas horas trabalhando e resolvendo alguns assuntos por telefone, liguei para alguns donos dos terrenos e marquei uma reunião para a próxima semana. Liguei para a empresa da Bu para perguntar se estava tudo bem, Emilly está segurando tudo lá com a ajuda da Fernanda, já que Brunna não está em condições muito boa para ir à empresa. Escutei batidas na porta e vi Brunna entrando com seu short branco e uma camiseta preta minha que pega quase na coxa, seus cabelos presos num coque frouxo e seus óculos deixando ela com um ar sensual, ela segurava um pequeno livro e me olhava de um jeito inocente.

- O almoço está pronto Lud. - ela disse mexendo no óculos e eu assenti.

- Já estou indo, só vou juntar os papéis. - disse e ela assentiu sorrindo.

Ela mandou um beijo no ar, que logo fiz um gesto como se pegasse e levei minha mão até a boca, ela gargalhou antes de sair me deixando com um sorriso bobo no rosto. Terminei de juntar alguns papéis e fui até o banheiro lavar a mão, logo em seguida fui até a cozinha. Bu estava sentada com nossos filhos conversando, me aproximei deixando um beijo em cada e sentei ao lado da minha esposa para comermos. Conversamos durante o almoço inteiro, em alguns momentos percebi Brunna dispersa, mas logo voltava a conversar e sorrir. Após o almoço voltei a trabalhar no escritório com Jasmine, ela desempenhava bem essa função de assistente. Obviamente que eu tinha que auxiliar, mas ela pegava rápido então ficava tranquila, no final da tarde terminamos o trabalho e subi para tomar um banho bem relaxante. Fiquei quase meia hora dentro da banheira para aproveitar aquela água quente, saí do banheiro, coloquei uma cueca box e top brancos e um short de algodão. Raramente usava camisa dentro de casa, então só prendi os cabelos num rabo de cavalo e sentei na cama olhando um jogo que passava na televisão até escutar um grito vindo da sala que me fez levantar na hora e sair correndo.

Pov Jasmine

Depois que terminei meu expediente, tomei um banho e desci para ficar um pouco com minha mãe, que foi beber água agorinha mesmo. Escuto a campainha tocar e abro vendo uma senhora de cabelos castanhos claros, óculos, um pouquinho baixa e com um sorriso que eu jurava ter a sensação de conhecer.

- Boa tarde senhora, deseja falar com alguém? - perguntei educada e a mulher sorriu.

- Boa tarde, gostaria de falar com a Brunna, ela está? - a senhora perguntou e eu assenti.

- Seu nome é? - perguntei e ela sorriu estranho.

- Sara Jolie, ela não me conhece. Vim para uma entrevista para a vaga de empregada doméstica. - ela disse e eu assenti, mesmo estranhando a roupa bastante elegante da mulher.

- Claro, pode entrar, ela deve estar vindo, só um minuto. - disse e a mulher entrou.

Eu ainda estranhava o fato de ter conhecido essa senhora ou a semelhança dela com alguém, mas quem seria? Minutos depois vi minha mama voltando e fui falar com ela, já que provavelmente ela deve ter esquecido a tal entrevista.

- Mama, tem uma mulher que veio para a entrevista. - disse e ela olhou confusa.

- Que entrevista? Sabe que só entrevisto na empresa. - ela disse e eu assenti.

- Mas ela disse e é pra trabalhar aqui em casa. - disse e ela assentiu.

Seguimos para onde a mulher estava em pé e percebi minha mama paralisar, como sempre estivesse tomando algum choque silencioso. A mulher que antes sorria educada, agora tinha um ar maléfico e de superioridade diante da minha mama que deixou uma lágrima cair.

- Sentiu minha falta Brunna? - a mulher disse rindo maléfica.

- Não... Isso... Não... Não... Não - minha mama falava e mas lágrimas desciam.

- Eu disse que iria voltar sua desgraçada, você acabou com minha vida. - a mulher falava e eu estava alheia a tudo.

- Mia... - minha mama falou e percebi suas mãos tremendo.

- Quem é você? - perguntei olhando a mulher.

- Você não contou pra essa bastarda quem sou eu Brunna? Eu sou sua avó garota. - ela disse com desdém.

- Mia? - perguntei e ela riu.

- Vejo que você não é como essa aí, ainda desse jeito Brunna? Quando você vai ser normal? - ela perguntou sarcástica.

- Sai dessa casa agora. - disse séria e ela riu.

- Cala a boca pirralha. - ela disse e cerrei os punhos.

- Sai agora. - disse e ela riu mais.

- Eu vou acabar com você Brunna e é bom saber que depois de todos esses anos você continua sofrendo, continua lembrando da sua infância, eu deveria ter deixado ele te machucar mais, deveria ter deixado ele te fazer sofrer muito mais. - a mulher disse e fui pra cima dela já dando um soco na cara.

- Sua desgraçada. - disse com raiva e dei três socos na cara dela. - Nunca mais chegue perto da minha mama.

Peguei-a pelos cabelos e joguei do lado de fora, logo os seguranças novos, acho que por isso ela conseguiu entrar, eles não deveriam conhecer ela também, eles notaram que empurrei ela a força da nossa casa e tiraram ela a força daqui. Voltei para dentro de casa sem deixar a tal Mia reagir e observei minha mãe parada tremendo como se estivesse em outra dimensão e as lágrimas rolando.

Ele me batia forte no rosto e eu sentia um ardor terrível, senti suas unhas cravadas em meus braços e ele me prensando na parede por um pouco de comida largada no prato.

-Você vai aprender a não desperdiçar meu dinheiro. - meu pai e começou a me bater.

- Mama, mama. - chamei preocupada vendo ela tremer em pé. - Mama?

-Você vai aprender a nunca mais tirar notas baixas. - meu pai tirou o cinto e bateu em minhas pernas.

Ele me levou até o banheiro me deixando apenas de calcinha e ligou o chuveiro, me jogou em baixo e começou a me dar cintadas fazendo arder ainda mais por eu estar molhada.

- Mama, fala comigo. - disse preocupada e vi suas mãos indo até a cabeça.

- Você vai aprender a nunca mais dizer pra ninguém que está triste. - meu pai dizia enquanto apertava meu braço.

Ele me empurrou na parede e me deu um soco no estômago fazendo eu perder o ar.

- PAPAAAA, AJUDA. - gritei enquanto via minha mãe agarrada em seus cabelos.

Tentei me aproximar e tentar segurar sua mão, mas ela me empurrou com uma força sobrenatural, olhei e ela tremia e chorava sem ao menos parecer estar na nossa realidade. Vi minha papa descendo as escadas e Theo ao seu lado, apenas apontei em direção a mama e logo minha papa correu.

- Mama... Me ajuda. - pedi enquanto apanhava e minha mãe olhava.

- NÃO... PARA... - minha mãe gritava e minha papa tentou abraçá-la, mas foi empurrada com força.

- Bu, sou eu amor... Bu. - minha papa tentava segurar ela.

- PAPA... Perdón... Por favor. - mama implorava em espanhol como uma lembrança.

- Bu, sou eu... Olha pra mim Bu. - minha papa tentou abraçá-la, mas foi empurrada novamente com força.

- No hago más, perdón Papa. - minha mama falava enquanto apertava seu próprio corpo.

- Bu, sou eu... A Lud. - minha papa abraçou forte minha mama.

Ela prendeu os braços da minha mama tentando fazê-la parar de se debater. Percebi as unhas da mama cravando nas costas da minha papa com força, mas ela em momento algum soltou minha mama.

- Sou eu Bu, a Lud...É a Lud. - minha papa dizia enquanto apertava ela contra seus braços. - É a Lud, a Lud.

- Você vai aprender.

Ele pegou um pedaço do vaso quebrado e eu tentei fugir, mas ele conseguiu cortar minhas costas e eu gritei de dor ele me empurrou no chão de novo, e me cortou mais duas vezes, o sangue já estava manchando minha roupa e a dor estava insuportável, senti mais um tapa em meu rosto.

- NÃO ME MACHUCA... NÃAAAAO - minha mama gritou e vi sangue nas costas da minha papa.

- Bu, sou eu. A sua Lud, escuta minha voz, é a Lud. - minha papa falava calma abraçando ela forte.

- Lu... - minha mama sussurrou parecendo voltar a si.

- É a Lud, a sua Lud... Olha pra mim Bu, é a Lud. - minha papa falava com a testa colada a dela.

- Lud... - minha mama chorava compulsivamente.

- Está tudo bem Princesa, está tudo bem. - minha papa falou e mama parou de apertar as costas dela. - Porra.

- Lud... - mama falava chorando muito.

- Calma princesa. - papa disse e pegou ela no colo indo até o sofá. - É a Lud, a Lud.

Mama agarrou minha papa com força e chorou forte dando para ouvir seu soluço, minha papa apenas dizia que estava tudo bem enquanto acariciava suas costas.

- Lud... - minha mama falava entre o choro.

- Theo pega o remédio dela. - papa disse e Te saiu correndo. - É a Lud minha princesa, a Lud.

Em questão de um pouco mais de um minuto Theo aparece com uma cartela de comprimidos e um copo de água. Minha papa beijava a testa da minha mama enquanto dizia que estava tudo bem, minha mãe parecia ter voltado a realidade, apesar de ainda estar chorando. Minha papa aconchegou-a em seus braços e ficou dando beijos em seu pescoço.

- Ela... Lu... Ela... Ela... - minha mama parecia travar.

- Depois princesa, calma. - minha papa disse e beijou sua testa.

Minha papa ficou ninando ela como de bebê até o choro passar, ela pegou o comprimido e a água entregando para minha mãe. Ela tomou o remédio e escondeu o rosto no pescoço da papa, que logo aconchegou-a em seus braços. Como aquele remédio era forte, alguns minutos depois ela já estava dormindo tranquilamente, mas agarrada em minha papa como se o mundo fosse acabar.

- O que aconteceu aqui em baixo? - papa perguntou me olhando.

- A Mia apareceu aqui. - disse e ela respirou fundo.

- Como assim? O que ela queria? - ela perguntou nervosa.

- Ela disse que tinha outro nome e veio para uma entrevista de emprego, eu não sabia que era ela papa, desculpa. - disse e as lágrimas começaram a descer.

- Calma bonequinha, me diz o que ela queria. - papa disse e eu assenti suspirando.

- Ela veio falar coisas ruins pra mama, eu não sabia que era ela, se não eu nem tinha deixado entrar papa. - disse me sentindo culpada. - Desculpa.

- Você não tinha como saber filha, mas o que ela falou? - ela perguntou.

- Ela falar que a mama deveria ter sofrido mais, acho que isso trouxe lembrança pra ela. - disse e ela assentiu.

- Eu vou acabar com a vida dela, ela vai passar a vida pedindo esmolas, mas eu vou tirar tudo que ela ainda tem. - minha papa rosnou séria.

- Eu bati nela papa. - disse coçando a nuca.

- Por que? - ela perguntou e mordi os lábios.

- Eu não consegui controlar, quando ela disse que a mama deveria ter sofrido mais, a raiva subiu. Eu dei alguns socos e joguei-a do lado de fora da casa. - disse e ela assentiu.

- Obrigada por ter feito isso. - ela disse sorrindo fraco. - Te, liga para a Demi e marca consulta pra amanhã cedo.

- Tá bom papa, mas o que a mama teve? - Te perguntou com o rosto molhado de lágrimas.

- Ela teve um surto de medo, ela sofreu muitos anos com isso, acho que ver a Mia do nada, fez ela ficar assim. - ela disse e beijou os cabelos da mama.

- Vou ligar, já volto. - Te disse.

- Vou levá-la para o quarto, quero a ajuda de vocês em tudo okay? - papa disse e assentimos.

Papa levantou com ela no colo dormindo e foi subindo as escadas devagar, subi atrás e vi as costas da minha papa completamente arranhadas e alguns arranhões tão fortes que até sangraram. Chegamos no quarto e minha papa deitou ela na cama e tirou seu short para deixá-la mais a vontade, ligou o ar condicionado e cobriu ela.

- Suas costas estão sangrando papa. - disse e ela assentiu.

- Desde que ela não se machuque, eu não me importo em ficar com alguns arranhões. - ela disse triste e respirou fundo.

- Obrigada papa, por tudo. - disse e abracei-a forte.

- Eu queria poder tirar cada dor dela, cada trauma, eu daria tudo só pra isso não acontecer mais. - ela disse deixando algumas lágrimas caírem.

- Calma Papa, isso já aconteceu antes? - perguntei e ela assentiu.

- Algumas vezes, mas vocês eram pequenos e foi durante a noite, vocês estavam dormindo. - ela disse e eu assenti.

- Ela ia se machucar né? - perguntei e ela assentiu.

- Ela parece que sente tudo que passou e acaba se machucando, por isso que segurei seus braços com força. - ela disse e eu assenti.

- Licença, já liguei papa, a consulta é amanhã nove horas. - Te disse entrando.

- Obrigada, eu vou tomar um banho rápido e já volto. - papa disse e entrou no banheiro.

- Foi horrível ver a mama daquele jeito. - Te disse deixando as lágrimas caírem.

- Eu sei, mas a gente vai ser forte por ela Te. - disse abraçando ele.

- Ela aguentou tanta coisa. - ele disse olhando para mama dormindo.

- A papa também, só de ver aqueles arranhões e ela tão preocupada em não deixar a mama se machucar, ela é incrível. - disse e ele assentiu.

Ficamos alguns minutos observando a mama dormindo e logo ela começou a se mexer na cama, felizmente a papa saiu do banheiro no mesmo momento.

- Lu? - mama chamou baixinho acordando.

- Estou aqui Princesa. - papa disse e deitou ao lado dela.

- Minha cabeça. - ela disse e subiu em cima da papa.

- Já vai passar, o remédio não dá sono pesado né? - papa perguntou e ela escondeu o rosto no pescoço da papa.

- Não, ele só dá um tipo de desmaio. - minha mãe disse e se aconchegou nos braços da minha papa. - Foi muito forte a crise?

- Você não lembra? - papa perguntou beijando seus cabelos.

- Não muito, eu me machuquei? - mama perguntou preocupada.

-Não, eu consegui segurar sua mão. - papa disse e ela assentiu suspirando.

- Machuquei você? - mama perguntou e papa fez silêncio. - Ludmilla?

- Só arranhou um pouquinho. - papa disse e ela sentou na cama.

- Cadê? - mama perguntou e papa negou.

- Não foi nada demais Princesa. - papa disse e ela arqueou a sobrancelha.

- Cadê Oliveira? - mama disse e papa sentou na cama.

- É nas costas. - papa disse tirando a blusa.

- Amor...Desculpa... Eu não... Não... Não - mama começou a travar chorando compulsivamente.

- Ei? Calma Princesa. - papa puxou-a para seus braços.

Papa ficou com ela em seus braços até se acalmar novamente e ela notar a nossa presença, já que estávamos afastados da cama.

- Vocês viram? - mama perguntou e nós assentimos. - Desculpa, não era pra vocês terem visto.

- Calma mama, somos família lembra? Não precisa esconder nada. - Te disse tranquilo.

- É, e a gente vai te proteger como você sempre protegeu a gente. - disse e ela sorriu com os olhinhos marejados.

- A gente também protege você papa, mas acho que até agora você está muito bem. - Te disse brincando.

- Bom saber disso, que tal pizza pra mais tarde? - papa perguntou tentando deixar o ambiente leve.

- Dessa vez eu escolho o sabor, quero calabresa e frango com catupiry. - Te disse e eu sabia que eram os favoritos da mama.

- Um filme de comédia seria muito bom também. - disse e ela sorriu largo.

- Quero um abraço de vocês. - mama pediu e pulamos na cama.

Ficamos abraçados por vários minutos e enchendo ela de beijos, ela acabou lembrando que eu bati na Mia e riu agradecendo. Resolvemos nem descer, a maratona seria no quarto mesmo, deitamos para assistir o filme e pedimos pizza, que em vinte minutos chegou, ficamos comendo e papa ficou fazendo aviãozinho para a mama comer, já que a mesma disse não ter fome. Conseguimos colocar alguns sorrisos no rosto dela, que apesar de serem poucos, já nos deixava super felizes. Quando deu nove horas da noite percebemos ela ficando com sono e apesar de muitas pessoas considerarem cedo, era importante deixá-la dormir. Nos despedimos das duas e descemos com os copos e caixas, lavamos a pequena louça e subimos para dormir também.

- Boa noite irmã, amo você. - Te disse me abraçando.

- Boa noite irmão, também amo você e tudo vai ficar bem com ela, não fique triste okay? - disse e ele assentiu.

- Okay, mas se eu encontrar essa mulher, eu mesmo vou bater nela. - ele disse e eu assenti rindo.

- Então a gente bate juntos porque eu ainda quero fazer isso. - disse e ele riu.

- Até amanhã minha lesba. - ele disse e eu revirei os olhos.

- Até amanhã encubadinho. - disse e entrei no quarto.2

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro