Não chola papa
Pov. Ludmilla
Acordei sentindo um desconforto em meu ombro, gemi de dor e Brunna levantou da poltrona e se aproximou.
- O que foi Lu? - Brunna perguntou segurando minha mão.
- Está doendo - disse e ela assentiu saindo do quarto.
- Merda - reclamei pela dor.
- Bom dia senhora Oliveira. - Lucca disse. - Como vai minha paciente?
- Com um pouco de dor. - disse fazendo careta pela dor.
- Já vai parar de doer. - ele disse colocando o remédio pela minha veia.
- Eu vou dormir de novo? – perguntei.
- Não, esse não faz dormir. - ele disse e eu assenti.
- Eu tô passando tanto tempo dormindo. - disse rindo e ele riu.
- É assim mesmo, vou chamar a enfermeira pra te ajudar a tomar banho. - ele disse e eu assenti.
- Pode deixar que eu dou banho nela, a enfermeira só vai fazer o curativo. - Bu disse.
- Tudo bem então, daqui alguns minutos vão trazer o café da manhã de vocês. - O médico disse.
- Obrigada. - disse e ele sorriu saindo do quarto.
- Vamos tomar banho? - Brunna perguntou e eu assenti rindo.
- Por que não deixou a enfermeira me ajudar a tomar banho? - perguntei sentando na cama.
- Porque ontem quando ela te deu banho dormindo, ela não estava sendo muito profissional. - ela disse e eu assenti.
- Tá com ciúmes? - perguntei rindo.
- Um pouco, você é só minha. - ela disse se aproximando.
- Só sua princesa. - disse levantando da cama.
- Eu te amo tanto. - ela disse e escondeu o rosto no meu pescoço.
- Também te amo princesa. - disse beijando seus cabelos.
- Vamos tomar banho que sua filha deve estar chegando. - ela disse e eu assenti.
Ela me ajudou a tomar banho sem molhar o curativo e saímos do banheiro, coloquei uma cueca e top pretos e um short de algodão. Agora Brunna está secando meus cabelos.
- Obrigada por cuidar de mim. - disse e ela sorriu.
- Sempre vou cuidar, assim como você sempre cuidou de mim. - ela disse sorrindo.
- Você ainda não me deu um beijo. - disse fazendo um biquinho.
- Você está de repouso. - ela disse rindo.
- Nem brinca com isso. - disse e ela riu.
Puxei-a para meu colo e colei nossos lábios de uma forma carinhosa, ela pediu passagem com a língua e eu cedi, sua mão apertou minha cintura enquanto ela passeava com a língua pela minha boca. Finalizamos o beijo e ela escondeu o rosto no meu pescoço. segurando sua cintura.
- Posso falar com meu filho? - perguntei e ela me olhou.
- Pode Lu. - ela disse e saiu do meu colo sentando na cama.
- Oi pequeno, obrigada por ser forte e deixar sua mama bem. - disse acariciando sua barriga.
- Ele se comportou muito bem. - ela disse sorrindo e colocando a mão em cima da minha.
- Posso dar um beijo? - perguntei e ela assentiu levantando a barriga toda chapada ainda.
- Eu te amo bebê, fica bem forte pra papa brincar muito com você e sua irmã. - disse e beijei sua barriga.
- Você é tão incrível. - ela disse acariciando meus cabelos.
- A gente vai brincar tanto, se você gostar, vamos jogar muita bola juntos. - disse deixando alguns beijos na sua barriga.
- Lu, está fazendo cócegas. - ela disse rindo.
- Eu te amo tanto bebê. - disse enchendo a barriga dela de beijos e escutando sua risada.
- Com licença senhora Oliveira. - A enfermeira disse entrando na sala.
- Bom dia - disse com as mãos na barriga de Bu.
- Trouxe seu café da manhã, a senhora não pode estar fazendo esforço. - ela disse colocando a bandeja ao lado da cama.
- Ela não está fazendo esforço. - Bu disse séria. - Bom dia.
- Só estou falando porque pode ser prejudicial à saúde dela querida. - a enfermeira disse.
- E eu acabei de falar que ela não está fazendo esforço. - Bu disse séria.
- Obrigada pelo café da manhã. - disse tentando mudar o rumo da conversa e a enfermeira sorriu.
- Nada senhora Oliveira. - ela disse e saiu do quarto.
- Amor, relaxa. - disse e Brunna bufou.
- Relaxa nada Ludmilla. - ela disse séria e levantou da cama.
- Bu, relaxa um pouco. Ela só estava preocupada. - disse e ela revirou os olhos.
- Preocupada Ludmilla? Sério que você está falando isso? - Bu perguntou séria.
- Bu, ela só estava fazendo o trabalho dela. - disse e ela bufou.
- Ok - ela disse e sentou na poltrona.
- Bu, vem tomar café. - chamei manhosa.
- Tô sem fome, vou ligar pra Lari. - ela disse e saiu do quarto.
Fiquei sentada comendo um pouco e tentando entender o porquê desse ciúme. Fiquei alguns minutos sentada e Brunna voltou para o quarto e sentou na poltrona mexendo no celular.
- Bu? – chamei.
- Que foi? Alguma dor? - ela perguntou.
- Não princesa. - disse e ela voltou a mexer no celular.
- Daqui a pouco as meninas estão chegando. - ela disse sem me olhar.
- Bu? – chamei.
- Fala - ela disse sem me olhar.
- Para com isso Bu, vem cá. - chamei e ela me olhou.
- Eu não estou fazendo nada, só estou ajudando você a não fazer esforço. - ela disse e eu bufei.
- Bu, para com isso. - disse e ela assentiu.
- Ok - ela disse.
- Não entendo o porquê disso tudo. - disse e ela levantou da poltrona.
- Não entende Ludmilla? Além dela ter comido você com os olhos ontem e ter passado a mão no seu corpo e só parou porque eu entrei no quarto, chegar aqui e dá uma de enfermeira preocupada pra você ficar longe de mim, você ainda acha que é só o trabalho dela? - ela disse séria e engoli a seco.
- Eu não sabia disso. – disse.
- Não sabia e já foi defendendo ela, se eu pedi pra ela não te ajudar no banho foi por algum motivo né? - ela disse e seus olhos encheram de lágrimas.
- Desculpa amor. - disse e estendi minha mão.
- Tudo bem Ludmilla. - ela disse segurando minha mão.
- Vem cá Bu. - puxei-a para o meio das minhas pernas. - Eu amo você.
- Também amo você Lu - ela disse e beijei-a intensamente.
- Come um pouquinho princesa, nosso filho deve estar com fome. - disse dando um pedaço de bolo.
- Obrigada - ela disse pegando o bolo.
- Pena que você não pode comer. - ela disse rindo.
- Chata, mas meu biscoito água e sal é muito gostoso. - disse e ela riu.
- Muito gostoso. - ela disse e seus olhinhos estavam marejados.
- Que foi amor? - perguntei e ela deixou algumas lágrimas caírem.
- É que você está aqui comigo, fiquei com tanto medo de não ver mais seu sorriso. - ela disse escondendo o rosto no meu pescoço.
- Eu tô aqui princesa, você acha que eu ia deixar você? Nem que eu tivesse que viver de novo. - disse abraçando-a.
- Eu não sei o que está acontecendo. - ela disse e eu ri.
- São seus hormônios amor, aconteceram muitas coisas e você está grávida, sente mais. - disse e ela beijou meu pescoço.
- Quero ir pra casa. - ela disse.
- Pode ir amor. - disse e ela negou.
- Eu quero ir com você, quero dormir e acordar com você me abraçando. - ela disse fazendo biquinho.
- Daqui uns dias vamos e você vai voltar a brigar comigo por fazer bagunça com a Jas. - disse e ela riu.
- Mamaaa, Papaaa - Jas gritou abrindo a porta.
- Oi meu amor - Bu disse pegando Jas no colo.
- Que soudadi mama. - Jas disse abraçando Bu.
- Também meu amor, te amo tanto. - Bu disse e encheu Jas de beijos.
- Papaaa - Jas disse sorrindo e estendeu os bracinhos.
- Oi bonequinha - disse e Bu colocou ela no meu colo.
- Que soudadi, você não deu beijo pla eu domi. - ela disse me abraçando.
- A papa não conseguiu bonequinha. - disse e senti uma lágrima cair.
- Eu sei, a bluxa fez dodói né? - ela disse me olhando.
- Fez, mas eu vou ficar bem. - disse e ela limpou minha lágrima.
- Não chola papa. - ela disse e eu assenti sorrindo.
- Como foi na tia Lari? - perguntei colocando ela na cama.
- Eu domi e ela ablaçou eu. - ela disse sorrindo.
- Gostou né? - perguntei e ela assentiu.
- Ela é minha namolada. - Jas disse sorrindo.
- Quem trouxe você meu amor? - Bu perguntou.
- A tia Patty, ela e a tia Dai e a tia Emi. - Jas mexendo na minha mão.
- E por que elas não entraram? – perguntei.
- Poque a tia Patty fauo pla eu entlar plimeilo. - Jas disse.
- Você está tão linda bonequinha. - disse e ela sorriu.
- Bigada. - ela disse e Brunna pegou ela no colo.
- E você bebê, como você está? - Bu perguntou sentando com Jas no colo.
- Tô bem mama, mas meu blaço ainda tá dodói. - ela disse mostrando o bracinho ainda vermelho.
- Desculpa a papa filha. - disse deixando algumas lágrimas caírem.
- Mas não foi você papa, foi a bluxa. - Jas disse.
- É meu amor, isso não foi culpa sua. - Bu disse limpando minhas lágrimas.
- Você bateu na bluxa. - Jas disse rindo.
- E foi com a sua ajuda bonequinha, você é muito esperta sabia? - disse e ela sorriu.
- Mas agola a mama vai bligar, a gente blincou de lutinha e não pode. - Jas disse e Bu beijou seus cabelos.
- Não vou brigar meu amor. - Bu disse e segurou a mãozinha dela. - Mas eu fiquei com medo da sua papa ter acertado você.
- Não vai, a papa não faz dodói e ela ensinou a abaixar. - Jas disse e eu sorri.
- E você aprendeu direitinho. - disse e ela sorriu. - Viu amor? É uma brincadeira educativa.
- Sei, continuo com medo dessas brincadeiras. - Bu disse rindo.
- Mas não faz dodói mama, só na bluxa. - Jas disse explicando.
- Mesmo assim a mama não gosta. - Bu disse e Jas fez biquinho.
- Mas eu gosto de blincar com a papa de lutinha, po que não pode? - Jas perguntou.
- Tá bom filha, mas se vocês se machucarem as duas vão levar bronca. - Bu disse.
- Ebaaa - Jas comemorou.
- Mas vai demorar um pouquinho pra gente brincar. - disse e peguei um biscoito.
- Po que papa? - Jas perguntou e coloquei a bandeja na cama.
- A papa está dodói, só quando ela ficar boa. – Bu disse e Jas assentiu.
Ficamos conversando enquanto tomávamos café, depois as meninas entraram pra me visitar, elas ficaram a manhã e um pouco da tarde e foram pra casa com Jas, que fez manha pra ir. O médico tirou o soro na minha veia e disse que como a bala passou de raspão e só ficou estilhaço e eles tiraram, daqui um dia mesmo estou indo pra casa. Agora estou aqui com Brunna que está dormindo abraçada ao meu corpo.
- Licença, vim trocar o curativo. - Lucca disse entrando no quarto.
- Tem algum problema ela dormir aqui? - perguntei e ele negou.
- Só tem que tomar cuidado com o ombro, mas como está tudo bem, não tem problema ela dormir aí. - ele disse e eu assenti.
- Vamos trocar o curativo? - Lucca perguntou e eu sentei na cama.
- Lu? - Bu chamou baixinho.
- Pode dormir princesa. - disse deixando um beijo em seu rosto.
- Ela passou a noite perguntando por você. - Lucca disse.
- Ela é um amor. - disse e ele sorriu.
- Vim aqui duas vezes colocar remédio na sua veia e ela estava toda preocupada, é raro alguma grávida dormir no hospital. - ele disse tirando o curativo.
- Ela sempre foi assim comigo, toda cuidadosa. Amo tanto essa mulher. - disse sorrindo.
- Dá pra perceber no olhar de vocês, e vocês formam um casal muito bonito. - ele disse limpando os pontos.
- Obrigada. - disse sorrindo.
- Aquela pequena é filha de vocês? - ele perguntou.
- Sim, é nossa bonequinha. - disse sorrindo.
- Ela é linda, parabéns. - ele disse sorrindo.
- Obrigada. - disse sorrindo.
- Já sabem o que é? - ele perguntou e colocou o curativo.
- Não, está com duas semanas. Mas quero muito um menino. - disse e ele assentiu.
- O bebê de vocês vai ser lindo, a menina já é. - ele disse e eu sorri.
- Quero que pareça com ela, quanto mais versões dela melhor. - disse e ele riu.
- A pequena é idêntica a ela. - ele disse e eu assenti.
- Jasmine parece com ela, mas tem meu jeito. - disse e ele sorriu.
- Pronto, agora é só descansar. - ele disse e eu assenti.
- Só tenho feito isso. - disse rindo.
- Então aproveita pra abraçar sua esposa, beijar, só não pode nada além de beijo. - ele disse rindo.
- Pode deixar, acho que ela não vai querer mesmo. - disse rindo.
- Assim espero, qualquer coisa tranca a porta. - ele disse rindo.
- Pode deixar. - disse e ele saiu do quarto.
Deitei ao lado dela e acariciei seu rosto de leve e com cuidado, já que era o braço machucado. Dei um beijo em seu rosto e liguei a televisão num filme de ação que passava. Terminei de assistir o filme e Brunna ainda dormia tranquilamente.
- Licença, aqui o lanche da tarde. - a enfermeira disse entrando com a bandeja.
- Obrigada, pode deixar aí em cima. - disse e ela assentiu.
- Ela não pode ficar deitada aí, você está se recuperando. - ela disse.
- Ela não está me incomodando aqui. – disse.
- Mas ela não pode ficar aí. - ela disse e se aproximou.
- O médico liberou. - disse e ela revirou os olhos. - Você pode me falar qual seu problema com ela?
- Nenhum senhora. - ela disse.
- Abre o jogo, porque eu fiquei sabendo que você passou a mão em mim quando estava desacordada. - disse e ela engoliu a seco.
- É... - ela ficou sem saber o que dizer.
- Eu poderia processar você, então por favor pare com essa sua implicância e má educação com minha esposa. - disse e ela assentiu.
- Desculpe. - ela disse e eu assenti.
- Espero que minha esposa também receba um pedido de desculpas. - disse e ela assentiu.
- Com licença senhora. - ela disse saindo do quarto.
Sentei para lanchar enquanto Brunna dormia tranquilamente e eu assistia Bob esponja.1
Pov. Brunna
Acordei sentindo alguns beijos pelo pescoço e rosto, abri os olhos e vi aquelas esmeraldas que eu tanto amo e um sorriso lindo com aqueles dentinhos de coelho.
-Boa tarde princesa. - ela disse e beijou meu rosto.
- Boa tarde amor, dormi muito? - perguntei coçando os olhos.
- Com essa fofura toda eu vou morder. - ela disse e beijou meu rosto. - Você dormiu um pouco.
- Você está bem? - perguntei acariciando seu rosto.
- Estou princesa, tá com fome? - ela perguntou e eu assenti.
- Vou buscar o nosso café. - disse e ela negou.
- A enfermeira trouxe faz uns quinze minutos, eu já comi. - ela disse e eu revirei os olhos.
- Será que tem como trocar de enfermeira? - perguntei e ela negou.
- Não precisa Bu, acho que está tudo resolvido. - ela disse e me abraçou devagar por causa do braço.
- Como assim? – perguntei.
- Eu falei com ela e digamos que ela entendeu. - ela disse e me beijou.
- O que você falou pra ela Lu? - perguntei e ela me deu um selinho.
- É um segredo. - ela disse sussurrando e rindo.
- Fala amor - disse e mordi seu lábio inferior.
- Só disse que poderia processar ela e pedi educadamente pra ela ser educada com você. - ela disse e eu assenti.
- Você falou educadamente? - perguntei e ela assentiu.
- Eu sou um amor Bu. - ela disse e eu ri.
- Sei, deixa eu comer que agora eu como por dois. - disse e ela assentiu tirando o braço de cima de mim.
- Claro meu dragãozinho guloso. - ela disse rindo.
- Esse era o momento que você levaria um tapa no braço. - disse e ela assentiu rindo.
- Mas você como uma boa esposa, vai me dar beijo ao invés de tapa. - ela disse rindo.
- Não vou não. - disse sentando na cama. - A Ju vai fazer alguns exames em mim.
- Mas aconteceu alguma coisa? - ela perguntou enquanto eu comia um biscoito.
- É por causa desses acontecimentos, ela quer saber se está tudo bem. - disse e ela assentiu.
- Ju é um amor. - ela disse e eu assenti sorrindo.
- Jas não quer ir pra escola enquanto você não for pra casa. - disse e tomei o suco.
- Você deixou? - ela perguntou e eu assenti.
- Deixei, como a gente está aqui, é melhor deixar a ferinha bem calma. - disse e ela riu.
- Você acha que consigo ir embora amanhã? Mesmo que eu contrate alguma enfermeira. - ela perguntou.
- Eu não sei amor, ele não falou pra ficar amanhã e depois? – perguntei.
- Falou, mas ficar aqui é tedioso. - ela disse fazendo biquinho.
- Logo passa meu amor. - disse e nos beijamos.
- Amor? O que aconteceu com a Isabelle? - ela perguntou.
- Ela está internada em estado grave, mas está estável. - disse e ela assentiu.
- E o que vai acontecer se ela ficar viva? - ela perguntou.
- Vai responder por sequestro, porte ilegal de arma, agressão e tentativa de homicídio. - disse e ela assentiu.
- Então nos livramos dela? - ela perguntou.
- Acho que sim. - disse e ela sorriu.
- Desculpa fazer você passar por tudo isso. - ela disse segurando minha mão.
- A culpa é só dela amor. - disse e acariciei seu rosto.
Sentei no colo dela e iniciamos um beijo apaixonado, minhas mãos foram direto para sua nuca e arranhei bem devagar fazendo ela ronronar, sua mão apertou minha cintura possessivamente deixando o braço machucado livre. Ela pediu passagem com a língua e eu cedi, ela explorou cada canto da minha boca e apertou minha cintura me fazendo gemer abafado na sua boca. Finalizamos o beijo com um selinho e fiquei arranhando sua nuca bem devagar fazendo ela ronronar.
- Licença, boa tarde filhas. - Renato disse.
- Boa tarde Renato. - disse sorrindo.
- Oi pai. - Lud disse.
- Como você está? - ele perguntou e eu continuei arranhando sua nuca bem devagar.
- Eu tô bem pai... Hmm... - Ludmilla disse fechando os olhos.
- Se eu não estivesse vendo ela arranhando sua nuca, acharia que você está gemendo por outra coisa. - Renato disse e eu corei.
- Quem dera, mas a senhorita aqui não vai querer. - ela disse e eu corei ainda mais.
- Lu - disse envergonhada e tirei minha mão de sua nuca.
- Não sei como a Brunna ainda cora com o que você fala. - Renato disse rindo.
- Nem eu, mas acho isso tão fofo. - Lud disse e me deu um selinho.
- Cadê a Silvana? – perguntei.
- Está lá fora fazendo uma entrevista com o médico pra saber se essa daí está bem. - ele disse rindo.
- Mas e aí pai? Como está a empresa? - Lud perguntou colocando minha mão na nuca dela.
- A Patty e a Emilly estão segurando a empresa. E a Daiane, Fernanda estão na da Brunna. - Renato disse e voltei a arranhar bem devagar.
- Elas são tão incríveis. - disse e eles sorriram.
- Na mesma hora que saíram do hospital ontem, elas dividiram todas as responsabilidades, a Lari sabia que é a única que acalma a Jasmine sem ser vocês, então levou ela pra casa. - Renato disse.
- Minha filha é apaixonada pela Lari. - Lud disse rindo.
- Eu sei, e sua mãe morreu de ciúmes por isso. - Renato disse rindo.
- Ela tem que entender que minha filha quer ficar com a namorada dela. - Lud disse rindo.
- Namorada? Já? - Renato perguntou.
- Uhum, ainda perguntou a Patty se podia dividir. - disse rindo.
- Minha neta é esperta, a Lari é linda. - Renato disse.
- Minha filha puxou a mim, não vê a gostosa que é minha esposa? - Lud disse e eu corei.
- Lu - disse envergonhada.
- Parei pequena, mas é verdade. - ela disse e escondi meu rosto no pescoço dela.
- Eu e sua mãe estamos auxiliando às meninas e indo as reuniões por vocês. - Renato disse.
- Obrigada pai, vocês são incríveis. Mas e o senhor Costa? - Lud perguntou.
- Ele está cuidando da filha, mas tem consciência de tudo que ela fez. - Renato disse.
- Eu gosto tanto dele, ele me ensinou muitas coisas... Hmmm. - Lud disse enquanto eu arranhava sua nuca.
- Eu sei filha, temos uma longa amizade, mas a filha dele fez suas escolhas. - Renato disse.
- Eu vou ter que depor? - ela perguntou.
- Sim, vocês duas e a Jas. - Renato disse.
- Queria minha filha longe dessa história. - disse e Lud pousou sua mão em minha coxa.
- Eles precisam saber exatamente o que aconteceu quando Isabelle levou ela. - Renato disse.
- Eu sei, mas ela é tão pequena. - disse e me aconcheguei nos braços da Ludmilla.
- Está tudo bem princesa. - Ludmilla disse e beijou meus cabelos.
- Com licença, boa tarde. - Silvana disse entrando. - Oi filha.
- Oi mãe - Ludmilla disse beijando a mãe.
- Oi meu anjo - Sil disse e beijou meu rosto.
- Oi Sil, como vai? – perguntei.
- Estou bem, mas e meu bebê? Está tudo bem? - Sil perguntou colocando a mão na minha barriga.
- Está sim, o único bebê que precisa se cuidar é a Lu. - disse e ela assentiu.
- E você filha, está bem? - Sil perguntou.
- Estou, daqui dois dias tô em casa pra voltar a rotina. - Lud disse sorrindo.
- Não mesmo, você vai descansar. - disse e ela negou.
- Mas eu já tô descansando amor. - ela disse e eu arranhei sua nuca bem devagar.
- Você vai descansar né? - disse e deixei alguns beijos pelo pescoço dela.
- Assim é maldade. - ela disse e arranhei bem devagar sua nuca.
- Você vai descansar? - perguntei manhosa.
- Vou... Hmmm... Isso é tão bom... - ela praticamente gemeu por eu estar arranhando sua nuca.
- Melhor nora, só você pra convencer essa teimosa. - Silvana disse e eu ri.
Ficamos conversando durante a tarde e começo da noite, Silvana ficou de passar pra dar um beijo em Jas. Agora estou deitada com Ludmilla assistindo um filme de comédia romântica. Ela não está gostando muito, mas como eu pedi pra assistir, ela simplesmente aceitou. Sua mão está pousada sob minha cintura me aconchegando em seus braços, volta e meia ela me dá alguns beijos, até porque a única que está prestando atenção no filme sou eu.
- Eu te amo princesa. - ela disse.
- Também te amo meu amor. - disse e nos beijamos.
- Licença senhora Oliveira - a enfermeira entrou no quarto.
- Boa noite - Ludmilla disse sentando e sorriu.
- Trouxe o jantar e seus remédios. - a enfermeira disse. - Desculpe pela forma que agi com a senhora.
- Desculpada. - disse séria e Lud me olhou.
- Esses dois são para dor. - a enfermeira disse estendendo os remédios.
- Obrigada. - Ludmilla disse e tomou os remédios.
- O jantar está aqui em cima, precisando de alguma coisa podem me chamar. - a enfermeira disse e saiu.
- Desculpada? - Lud perguntou me olhando.
- Você não achou que eu daria sorrisos pra ela né? - perguntei rindo e sentei na cama.
- Não mesmo. - ela disse rindo.
- Vamos comer. - disse e ela assentiu rindo.
Comemos entre conversas e muitas trocas de carinho, mas como o esperado Ludmilla logo pegou no sono, deixei um beijo em seu rosto e sentei na poltrona reclinável para dormir.
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