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My Angel - 2° Temporada Final

Pov Ludmilla

Escutei um disparo e olhei para Theo caído sentado na areia. No primeiro momento achei que Mia tivesse atirado nele, mas ela acabou caindo no chão e soltou a arma. Olhei para os lados procurando saber de onde veio o tiro e vi Brunna parada apontando a arma enquanto sua mão tremia muito.

- Você está bem filho? - perguntei e Te assentiu.

- Tô bem papa, foi o peso dela que me derrubou. - ele disse levantando.

- Chama a polícia agora Jas. - disse tirando a arma de perto com o pé.

- Já está vindo papa. - Jas disse com o rosto todo molhado de lágrimas.

- Bu? - chamei e Brunna parecia distante. - Bu? Bu? Me dá a arma Princesa.

Sua mão tremia muito, mas ela continuava com a arma apontada e com o olhar distante da realidade. Abracei-a por trás para não correr o risco dela disparar e fiquei dando beijos em seu pescoço para deixá-la relaxada enquanto travava a arma. Depois que consegui, tirei-a de sua mão com cuidado e ela tremia nervosa. Virei-a de frente para mim e selei nossos lábios num selinho demorado enquanto abraçava ela com força.

- Bu? - chamei e ela pareceu voltar para a realidade.

- Lu... Eu não... Lu. - ela se agarrou a mim chorando.

- Calma Princesa, eu vou resolver isso, só fica calma. - disse aconchegando ela em meus braços. - Te?

- Oi papa. - Te disse.

- Ajuda sua irmã a levar o Lorenzo para o carro e fiquem lá dentro. - disse e ele assentiu.

- Vem Lore. - Te pegou ele no colo.

- Papa, a mama está bem? - Lore perguntou me olhando.

- Está carinha, fica quietinho lá que a papa já vai. - disse e ele assentiu.

- Vamos lá pra dentro pequena. - disse e Bu chorava agarrada em mim.

Depois de alguns minutos escutei a sirene tocando e Brunna se agarrou ainda mais, eu sabia que ela precisava tomar seu remédio antes que tivesse uma crise feia. Mesmo com ela parada, peguei-a no colo e levei até o banco do carona do carro, procurei o remédio na bolsa dela e ela tomou mesmo com dificuldade. Percebi duas viaturas e uma ambulância parando e os policiais descendo com as armas na mão, beijei os cabelos de Brunna e fechei a porta do carro travando o mesmo fiz um sinal para abaixarem o vidro.

- Mãos para o alto. - um policial disse e eu obedeci.

- Quem é você? - o outro perguntou.

- Ludmilla Oliveira, foi minha filha que chamou a polícia. - disse e ele olhou para o meio das minhas pernas. - Sou interssexual, tenho um pênis.

- Okay. - o policial disse.

- A mulher ainda está viva, mas quase sem pulso. - um policial gritou e a ambulância saiu.

- Quem deu o tiro? - o policial perguntou sério.

- Minha esposa. - disse séria também.

- Algemem ela. - ele disse e eu neguei.

- Não, eu estou com três menores de idade no carro e minha esposa a ponto de ter uma crise nervosa, deixa eu levar o carro até a delegacia com eles ou pelo menos deixar as crianças com alguém. - disse e ele me olhou desconfiado.

- Quem são eles? - ele perguntou.

- Meus seguranças, essa mulher que vocês levaram tem ordem de restrição de 300 metros da gente, foi legítima defesa. - disse e ele assentiu.

- Vocês vão até a delegacia explicar tudo isso. - ele disse e eu assenti.

- Tudo bem. - disse e entrei no carro.

Eles foram escoltando tanto a mim quanto os seguranças, liguei para o Romulo e para Patricia e seguimos para a delegacia. Quando chegamos Patty já havia chegado com uma cara nada boa, Brunna havia pegado no sono e tive que sair com ela no colo porque os policiais não se deram o trabalho de pedir uma cadeira de rodas.

- Boa tarde, sou o delegado... - escutei aquela voz.

- Marcos, e aí? - perguntei e ele olhou.

- Ela está bem Lud? - ele perguntou e eu assenti.

- Aquele remédio dela. - disse e ele assentiu.

- Pega uma cadeira de rodas. - ele disse e um policial foi buscar.

- Seus policiais são horríveis, muito mal educados. - disse e ele assentiu.

- Quem deu o tiro Lud? - ele perguntou e olhei para Brunna.

- A Bu, mas foi legítima defesa, ela estava com a arma na cabeça do nosso filho. - disse e ele assentiu.

- Vou ajudar vocês okay? - ele disse e eu assenti.

- Aqui, coloca a bandida aqui logo. - o policial disse e eu trinquei o maxilar.

- Bandida é o caralho, fala direito da minha mulher. - disse e o policial me olhou assustado.

- Sabia que isso é desacato? - o policial disse sarcástico.

- Então me prende, mas espero que tenha dinheiro para contratar os melhores advogados. Porque se eu pisar numa cadeia por sua culpa, você vai pagar por cada minuto que eu ficar lá, ou você acha que eu sou idiota o suficiente pra não lembrar que você foi um merda que ajudou na redução da pena dela? - questionei e ela ficou assustado.

- Oi? - Marcos olhou confuso.

- Lembra que você queria entender como ela reduziu tanto a pena por bom comportamento mesmo brigando quase todos os dias? Está aqui na sua frente. - disse e o policial estava muito nervoso.

- Vamos ter uma conversa cabo. - Marcos disse sério.

Coloquei Brunna na cadeira enquanto observava de longe minhas crianças no carro e Patty com eles me esperando. Marcos com a maior atenção do mundo levou a gente para prestar depoimento, na verdade só eu. Felizmente lá na praia tinham várias câmeras perto de onde estávamos, os seguranças também ajudaram muito e a ordem de restrição também. Por alto estava tudo resolvido e fomos liberadas por enquanto, já que expliquei toda a situação da Brunna e que no momento era melhor ela descansar. Os seguranças foram para o carro com um sorriso debochado para os policiais e levei Brunna no colo até o carro.

- Resolveu Lud? Vou ajudar no que for necessário, já chamei mais dois advogados para auxiliar o Romulo. - Patty disse me abraçando.

- Vai ficar tudo bem, o Marcos é o responsável dessa delegacia agora. Ele nos conhece e temos provas o suficiente para provar inocência. - disse e ela assentiu sorrindo.

- Quer que as crianças vão lá pra casa? - ela perguntou e eu neguei.

- A Bu iria acordar chorando sem eles por perto. - disse e ela assentiu.

- Precisa de alguma coisa? - ela perguntou e eu neguei.

- Só segura a construtora, preciso ficar com eles essa semana e resolver tudo. - disse e ela assentiu.

- O tempo que precisar, o Romulo está lá dentro resolvendo algumas coisas e os dois advogados já estão à caminho. Cuida da Bru e não deixa ela se sentir culpada por defender o filho se aquela mulher morrer no hospital. - ela disse e eu assenti.

Fomos para casa em silêncio, todos os três estavam assustados demais para falar alguma coisa. Quando chegamos mandei todos para o banho e depois irem para o meu quarto. Subi com Brunna ainda dormindo e dei banho nela, coloquei apenas uma langerrie e uma camiseta minha antes de deixá-la na cama e descer para pegar as coisas no carro.

Depois de tudo organizado, conversei com os seguranças e subi para o quarto. Os três estavam sentados na cama me esperando, peguei uma roupa e fui para o banheiro, tomei um banho rápido e voltei para o quarto só de top e calça de moletom. Deitei na cama e coloquei Brunna deitada em meu peito, ela mesmo dormindo se aconchegou em meus braços e beijei seus.

- Deita aí crianças. - disse e eles obedeceram.

- Papa, por que a mamãe não acorda? - Lore perguntou abraçando a mãe.

- Ela tomou um remédio para dormir filho. - disse e ele assentiu.

- Ainda não acredito que a mama fez isso por mim. - Te disse fazendo carinho na irmã.

- Ela daria a vida por qualquer um de vocês. - disse e eles sorriram.

- Ela vai ficar bem? - Jas perguntou e eu assenti.

- Vai ser difícil, a mãe de vocês nunca matou um mosquito, que dirá atirar em alguém. Mas a gente vai cuidar dela, não tem mais ninguém para nos fazer mal. - disse e ela assentiu.

- Ela não deveria ter acordado já? - Te perguntou e eu neguei.

- O remédio da um capote de duas horas, mas ela está cansada da praia. - disse e eles assentiram.

- Eu te amo mama, e agora que eu como legumes e verduras eu posso te proteger tá? - Lore disse no ouvido da mãe.

Ficamos deitados assistindo um desenho e logo percebi Jas dormindo agarrada no irmão que também dormia. Lore no meio da cama com um dedo na boca dormindo, percebi que estava ficando frio e levantei com cuidado. Peguei duas cobertas bem quentes e cobri a gente voltando a aconchegar Brunna em meus braços. Desliguei a televisão e fiquei pensando em como resolver isso tudo, eu sei que está tudo a nosso favor, mas mesmo assim me preocupo.

(...)

- NÃÃÃÃOOOO - Bu gritou acordando todo mundo.

- Amor, calma. - disse sentando na cama e abracei-a forte.

- Meu filho Lu... Meu filho. - ela disse cravando as unhas nas minhas costas.

- Ai Bu...Tira a unha daí. - disse e ela me olhou confusa. - Me dá a mão Bu.

- Desculpa. - ela disse agora com as mãos em meus ombros.

- Calma. - disse dando vários selinhos nela.

- Meu filho Lu. - ela disse e eu sorri.

- Qual deles? - perguntei e ela olhou para trás.

Ela abraçou cada um deles e voltou para sentar entre minhas pernas, ela apoiou a cabeça em meu peito e fiquei fazendo um leve carinho em suas mãos enquanto deixava beijo em seus cabelos.

- Mama, muito obrigada por tudo. - Te disse e deu um beijo no rosto dela. - Eu te amo muito.

- Também te amo filho. - ela disse e ele sorriu largo.

- A gente vai passar por tudo juntos okay? Tudo. - Jas disse e beijou a mãe.

- Você acordou, agora eu pode abraçar né papa? - Lore perguntou e eu assenti.

- Que abraço gostoso bebê. - Bu disse e Lore estava agarrado nela.

- A papa vai proteger a gente mama? - Lore perguntou olhando para Bu.

- Ela sempre protege, sempre. - Bu disse e beijou meu rosto.

Escutei o celular tocando e estiquei o braço para atender. O coração acelerou quando vi que era o Marcos ligando.

Ligação on

-Lud?
-Oi Marcos, tudo bem?
-Sim, quero falar sobre o que aconteceu.
-Manda.
-A Brunna precisa depor amanhã cedo, Mia está em coma pelo tiro na cabeça, os médicos acreditam que ela nem acorde mais, Brunna tem uma pontaria e tanto.
-Isso pode prejudicar a Bu? Porque se for eu assumo tudo, a arma é minha.

- Lu? - escutei Brunna me chamando preocupada.

- Pelas imagens legítima defesa, mas ela tem que depor logo, antes que comecem os rumores de que tem algo escondido.
-Tá bom, amanhã a gente se apresenta.
-Ah, sobre o policial, ele está para ser expulso da corporação.
-Então não teremos problemas?
-Não, mas vamos ter um problema se você não fizer um churrasco nesse final de semana.kkkk
-Pode deixar que eu vou providenciar.Kkkk
-Agora deixa eu terminar de resolver esse B.O.
-Tá bom, valeu pela ajuda aí.
-Tchau Oliveira.
Ligação off1

- Oi princesa. - disse sentando na cama.

- Está tudo bem Lu? - ela perguntou vindo para o meio das minhas pernas.

- Está, mas você tem que ir amanhã depor. - disse aconchegando-a em meus braços.

- Ela morreu? - ela perguntou e eu neguei.

- Não, ainda não. - disse e ela me olhou assustada.

- Eu não queria... Eu... Eu... Eu - interrompi ela com um selinho.

- Você protegeu o nosso filho, a culpada do que aconteceu foi ela. - disse e ela assentiu tímida.

- Mama, eu tô com fome. - Lore disse manhoso.

- Eu vou fazer um lanche tá? - Bu disse e mordi seu pescoço.

- Vou pedir trio de cheeseburger com batata frita e refrigerante. - disse sorrindo. - Liga aí e manda trazer o que vocês quiserem.

- Vou amassar então. - Te disse e eu ri.

- Aquele cheedar derretido. - Jas disse e entreguei o celular.

- Manda trazer dois trios pra mim, estou morrendo de fome. - disse e Bu me olhou.

- Espero que a academia esteja em dia. - ela disse e eu ri.

- Continua trincado pra você. - disse e ela corou.

- Boba. - ela disse e eu ri.

Passamos o final da tarde assim, com conversas leves e tentando esquecer o que aconteceu. Brunna realmente ficou mais tranquila, mas como já era de esperar ela ficou com um pouco de febre, mas logo dei o remédio. Agora ela está agarrada em minha cintura enquanto faço um leve carinho em suas costas, ela dorme tranquilamente e ouço seu ressonar. Saí devagar para não acordá-la e desci para ver como estão as crianças, já que Brunna dormiu relativamente cedo.

- Lore, está na hora de dormir. - disse descendo as escadas.

- Tá bom papa. - ele disse saindo do sofá.

- A mama vai dar beijo de boa noite? - ele perguntou esticando os braços.

- Não, hoje você que vai dar beijo de boa noite, ela já está dormindo. - disse pegando ele no colo.

- Tchau irmãos, boa noite. - ele disse e eles levantaram.

- Boa noite meu lindo. - Jas disse e beijou o irmão.

- Boa noite irmão. - Te disse e beijou o irmão.

- Quando vocês forem dormir passem lá no quarto. - disse e eles assentiram.

Subi com Lorenzo no colo e levei-o para o quarto, coloquei ele na cama e fiquei esperando ele dar boa noite para Brunna.

- Boa noite mama, eu amo você muito grandão. - ele disse e beijou o rosto dela. - Vamos?

- Vamos carinha. - disse e peguei ele no colo.

- A mama dorme igual princesa. - ele disse e eu ri.

- É, ela é minha princesa. - disse e ele assentiu.

- Amanhã eu vou falar com o Diego para brincar comigo. - ele disse e entrei no quarto dele.

- Ele é seu amigo? - perguntei deitando na cama com ele.

- Ele brincou uma vez, mas eu fiquei com medo. - ele disse mexendo na minha orelha.

- Não precisa ter medo, as pessoas vão gostar de você do jeitinho que é. - disse e beijei a ponta do seu nariz.

Ele ficou me contando sobre a escola enquanto fazia um leve carinho em seus cabelos que nem percebeu quando pegou no sono. Deixei um beijo em seus cabelos e fui para o meu quarto, verifiquei a temperatura da Brunna novamente e deitei ao seu lado fazendo um leve carinho.

- Papa. - Jas entrou no quarto.

- Oi Bonequinha. - disse e ela deitou ao meu lado.

- Aqui é quentinho. - ela disse se aconchegando em meus braços.

- Você está bem com tudo isso? - perguntei ajeitando uma mecha do seu cabelo.

- Só fico preocupada com a mama, o tratamento estava indo tão bem e hoje ela quase teve uma crise. - ela disse triste.

- Eu não esperava por aquele tiro, mas eu sei que a reação dela foi uma reação de mãe. E quando tudo aconteceu, ela só se assustou, vai ficar tudo bem. - disse e ela assentiu.

- Eu não quero que ela sofra nunca mais, ela já passou tanta coisa. - ela disse e beijei seus cabelos.

- Essa latina aqui é muito forte e agora não tem ninguém para atrapalhar mais, vai ficar tudo bem. - disse e ela sorriu.

- Eu sei que estou grande já, mas posso dormir aqui hoje? - ela pediu e eu ri.

- Sempre que quiser Bonequinha. - disse e ela sorriu largo.

- Papa, eu já estou indo dormir. - Te disse da porta.

- Já volto filha. - disse e levantei.

- Eu não fiz nada. - ele disse e baguncei seu cabelo.

- Eu sei. - disse e saímos em direção a seu quarto.

- O que foi papa? - ele perguntou sentando na cama.

- Eu quero saber como você está, tem esse jeito durão, mas eu quero saber o que você está sentindo. - disse e ele se jogou nos meus braços.

- Eu fiquei com medo papa. - ele disse chorando.

- Está tudo bem agora campeão. - disse acariciando seus cabelos.

Ele ficou chorando e aconcheguei-o em meus braços até se acalmar.

- A mama vai ficar bem? - ele perguntou e eu assenti.

- Ela está bem, só está assustada. - disse e ele assentiu. - Eu te amo muito campeão.

- Também te amo papa. - ele disse e deitou na cama.

- Sempre que você quiser pode falar comigo, sobre tudo. - disse e ele sorriu.

- Eu sei papa. - ele disse e beijei seu rosto.

- Dorme um pouco, amanhã você tem aula. Mas a tarde quero levar vocês num lugar para distrair a mente. - disse e ele assentiu. - Boa noite filho.

- Boa noite papa. - ele disse e cobri ele.

Saí do quarto dele e voltei encontrando as duas mulheres da minha vida, Bu dormia tranquilamente e Jas com um biquinho nos lábios subi na cama e deitei entre elas que em alguns minutos já estavam dormindo em meu peito. Deixei um beijo em cada uma e dormi tentando relaxar um pouco.

(...)

Pov Brunna

Acordei sentindo beijos pelo meu pescoço e vi aquelas esmeraldas brilhando e aquele sorriso lindo. Lud estava em cima de mim sem colocar o peso me enchendo de beijos pelo rosto e pescoço.

- Bom dia minha latina. - Lud disse e eu sorri.

- Bom dia meu amor. - disse e ela beijou meu pescoço.

- Dormiu bem? - ela perguntou e eu assenti.

- Deixa eu escovar os dentes pra falar com você. - disse e ela sentou na cama.

- Não demora. - ela disse e eu levantei.

Fui até o banheiro e escovei os dentes, saí e Lud estava fazendo carinho no cabelo de Jas, que eu não lembro como chegou no quarto, mas estava dormindo ali.

- Eu te amo Lud. - disse dando um selinho nela.

- Também minha princesinha. - ela disse e me puxou para seu colo.

- Ela dormiu aqui ou veio agora cedo? - perguntei e ela deitou comigo na cama.

- Dormiu aqui, eu conversei com eles, só o Lore que não entende muito bem as coisas, mas está bem também. - ela disse e eu sorri.

- Será que agora teremos paz? - perguntei e ela assentiu sorrindo.

- Acabou tudo que um dia atrapalhou a gente. - ela disse e eu sorri.

- Eu sou ruim por não me sentir culpada pelo tiro? Eu sei que fui eu, mas eu só queria proteger meu filho. - disse e ela me aconchegou em seus braços.

- Nunca se sinta culpada por proteger nossa família, nunca. - ela disse e eu assenti.

- Eu te amo tanto. - disse e ela selou nossos lábios.

O beijo era calmo e muito carinhoso, sua mão pousou em minha cintura colando nossos corpos e ela explorou cada canto da minha boca. Levei minha mão até sua nuca e arranhei bem devagar enquanto deixava ela dominar o beijo até o ar se fazer necessário, finalizamos o beijo com alguns selinhos e mordi seu lábio inferior.

- Te amo minha princesa. - ela disse e escondi o rosto no seu pescoço. - Bu?

- Oi Lud. - disse e ela beijou minha testa.

- Eu quero levar você e as crianças para distrair a mente, relaxar. - ela disse e eu assenti.

- Onde? - perguntei e ela riu.

- Vocês decidem. - ela disse e eu assenti.

- Tá bom amor. - disse e ela me deu um selinho.

Escutei uma batida na porta e Lorenzo entrou já de uniforme, como ele é muito independente, só deixamos a roupa e mochila organizadas e o despertador dele. A única coisa que ele pede ajuda é para o cabelo e amarrar os sapatos, ele até sabe, mas de manhã nem pagando ele faz.

- Bom dia mama, bom dia papa. - ele disse com um sorriso lindo.

- Bom dia meu amor. - disse e ele subiu na cama.

- Bom dia carinha. - Lud disse e ele veio para o meu colo.

- Eu já estou pronto. - ele disse orgulhoso.

- Deixa eu colocar esse sapato aqui. - Lud disse pegando o sapato que ele deixou no chão.

- Jas... Jas? - chamei fazendo um leve carinho em seus cabelos.

- Mais cinco minutos. - ela disse manhosa e eu ri.

- Acorda filha. - disse e ela me olhou.

- Tô com preguiça mama. - ela disse e beijei seu rosto.

- Levanta para se arrumar. - disse e ela assentiu.

- Bom dia Jas. - Lore disse sorrindo.

- Bom dia Lore. - ela disse de olhos fechados.

- Se atrasar vai andando até lá ou de ônibus. - Lud disse e ela deu um pulo da cama.

- O ônibus pra lá demora demais. - ela disse saindo do quarto e eu ri.

- Realmente ônibus horrível. - Lud disse colocando Lore no chão.

- Vai lá para a sala assistir desenho, leva a mochila, daqui a pouco a gente está descendo. - disse e Lore saiu correndo.

Levantei da cama indo para o banheiro enquanto Lud foi ver se Te tinha acordado. Ela voltou e se juntou ao banho comigo, trocamos tantos beijos que nem percebemos o tempo passar. Saímos do banheiro e coloquei um roupa leve e prendi o cabelo num coque frouxo, já que temos que ir à delegacia. Descemos depois de prontas e fiz um café da manhã rápido com a ajuda da Lud, minhas crianças de cara amassada pareciam ter despertado um pouco e foram se arrastando para o carro. Seguimos o caminho escutando Lorenzo falando demais, nunca vi uma criança tão animada de manhã.

Paramos na escola e descemos do carro sob o olhar de muitos alunos e pais, que nos olham como referência, uns de família "perfeita" outros como família "desajustada", mas o que realmente importa é o que somos, a família Gonçalves Oliveira. Depois de deixá-los na escola fomos para a delegacia prestar o depoimento, apesar de não poder, eu pedi para Ludmilla ficar na sala só para segurar minha mão. Quase duas horas depois saímos da delegacia e fomos para casa, agora estamos aqui na sala trocando alguns beijos até dar a hora de buscar as crianças.

- Decidiu o que quer fazer? - Lud perguntou enquanto deixava alguns chupões pelo meu pescoço.

- Quero ir ao parque, olhar o verde um pouco, respi... rar. - tentei falar e ela me puxou para seu colo.

- E depois? - ela perguntou segurando minha cintura possessivamente.

- A gente pode passar a tarde lá mesmo, as crianças adoram nadar no lago. - disse e ela levou a mão até minha coxa.

- Quero você Bu. - ela disse e apertou minha coxa.

- Já está quase na hora de buscar as crianças. - disse e ela levantou comigo no colo.

- Eu vou ser rápida, prometo. - ela disse e foi subir as escadas.

- Lu? - chamei enquanto ela deixava chupões em meu pescoço.

- Oi Linda - ela disse e abriu a porta do quarto.

- Devagar tá? - pedi, já que da última ela acabou sendo muito bruta e eu travei com lembranças ruins.

- Nunca mais vou ser bruta com você. - ela disse e beijou meu rosto.

Lud me deitou na cama com cuidado ficando por cima sem colocar o peso, ela selou nossos lábios num beijo cheio de carinho, levei minha mão até sua nuca e arranhei bem devagar enquanto ela explorava cada canto da minha boca, ela levou uma de suas mãos até minha cintura e apertou me fazendo gemer.

- Você é tão perfeita. - ela disse e subiu a barra da minha blusa.

- Eu te amo tanto. - disse e ela tirou minha blusa.

Ela ficou deixando beijos pelo meu pescoço e levei minhas mãos até suas costas livres, já que ela nunca usa blusa em casa. Fiquei alisando suas costas e ela roçou seu membro em mim enquanto deixava uma mordida leve em meu pescoço. Ela desceu os beijos pelo meu corpo até a barra do short e tirou bem devagar enquanto me olhava intensamente me fazendo corar como todas as vezes. Ela tirou seu short e vi um volume enorme na sua cueca, ela ficou entre minhas pernas e trilhou beijos até meus seios cobertos pelo sutiã. Abri o mesmo e ela deu um sorriso de lado mostrando que estava gostando da visão, ela abocanhou meu seio esquerdo e começou a chupar bem devagar, mas com intensidade. Gemi baixinho e ela continuou enquanto eu sentia minha intimidade latejar desejando seu toque, ela lambeu, mordiscou, chupou até ficar sensível e ela fez o mesmo trabalho no outro. Puxei-a para um beijo com desejo a senti seu membro coberto pela cueca roçando em minha intimidade e gemi na boca dela.

- Eu te amo Brunna. - ela disse e tirou minha calcinha.

- Também te amo Lu. - disse tirando seu top.

- Você é linda demais. - ela disse passeando o olhar pelo meu corpo inteiro.

Corei com a intensidade do olhar e ela tirou a cueca dando a visão de seu membro completamente duro. Ela ficou por cima de mim sem colocar o peso e selou novamente nossos lábios num beijo apaixonado, passeei minhas mãos por todo o seu corpo sentindo sua pele arrepiar com cada toque e ela levou seu membro até minha intimidade completamente encharcada de desejo.

- Olha pra mim, sou eu princesa. - ela disse e eu olhava fixamente para ela.

- Ludmiiiiiiiiiilla... - gemi seu nome quando ela me penetrou.

Ela começou a se movimentar dentro de mim bem devagar enquanto deixava eu me acostumar com o tamanho dela. Senti novamente seus lábios no meu seio e ela começou a estocar devagar. Seus movimentos eram precisos e bem cuidadosos, ela estocava lentamente enquanto me olhava intensamente me fazendo gemer ainda mais só pelo seu olhar de desejo.

- Mais rápido Lu. - pedi e ela aumentou a velocidade.

Ela segurou minha cintura possessivamente e começou um vai e vem preciso fazendo os meus gemidos serem ouvidos por todo o quarto. Puxei-a para um beijo apaixonado que foi interrompido por um gemido abafado em sua boca quando ela acertou meu ponto de prazer. Ela percebeu que revirei os olhos de prazer e continuou estocando no mesmo ponto me levando a loucura de tanto prazer que estava sentindo, comecei a rebolar em seu membro em busca de mais contato e ouvi seu gemido rouco, eu sabia que era apertada o suficiente para dar muito mais prazer para Lud, então rodeei sua cintura com minhas pernas e puxei seu corpo fazendo minha intimidade engolir todo seu membro. Ela soltou um gemido e começou a movimentar rápido e preciso me fazendo gemer alto.

Empurrei-a na cama invertendo nossas posições sem tirar seu membro de mim, ela segurou minha cintura e comecei a rebolar em seu membro. Ela me olhava tão intensamente que parecia que ela enxergava além dos meus olhos. Comecei a cavalgar em seu membro escutando seus gemidos, aumentei a velocidade e depois parei rebolando devagar e ela soltou quase um rosnado me puxando para um beijo intenso.

Ela começou a se movimentar dentro de mim enquanto eu explorava cada canto da sua boca aprofundando ainda mais o beijo, gemi abafado quando ela aumentou a velocidade e mordi seu pescoço tentando abafar o gemido inutilmente, já que ela estocava forte e abraçava minha cintura possessivamente. Ela continuou os movimentos até eu não conseguir mais e cheguei ao meu ápice, ela ainda estocou algumas vezes e senti um jato longo em minha intimidade.

- Que saudades. - ela disse ofegante e escondi o rosto no pescoço dela.

- Te amo Lud. - disse e ela me aconchegou em seus braços.

- Também te amo princesa. - ela disse e beijou meus cabelos.

Ficamos em silêncio por quase uma hora enquanto ela fazia um leve carinho em minhas costas. Ela pegou o celular no criado mudo e vi que faltavam quarenta minutos para a saída das crianças, o que significa que só temos dez minutos para nos arrumar. Tem horas que é tão ruim eles estudarem longe, queria ficar aqui com ela mais um pouco.

- Vamos tomar um banho rápido Bu. - ela disse mexendo no meu cabelo.

- Queria ficar aqui. - disse e ela tirou seu membro de dentro de mim. - Hmmm.

- Mais tarde a gente fica assim. - ela disse e sentei na cama.

- Tá bom Amor. - disse e ela sentou na cama. - Me leva?

- Muito manhosa. - ela levantou e me pegou no colo.

Ela me levou até o box e tomamos um banho rápido, coloquei um short jeans e uma blusa preta de mangas curtas, coloquei uma sandália e prendi o cabelo num coque frouxo. Lud colocou um short vermelho e uma camisa branca sem mangas deixando seus músculos aparentes. Troquei o lençol da cama enquanto Lud pegava a carteira e a chave do carro, saímos em direção a escola em meio à muitas trocas de carinho, muito beijos da minha parte, já que ela estava dirigindo. Depois de meia hora dirigindo, Lud estacionou na calçada da escola. Saímos do carro e Lud entrelaçou nossas mãos, seguimos para a entrada da escola e Lorenzo logo veio correndo em nossa direção pulando no colo da Lud.

- Caramba, isso tudo é saudade? - Lud perguntou e ele sorriu.

- Mama, eu consegui brincar com ele. - Lore disse animado e beijei a ponta do seu nariz.

- Que bom filho. - disse e Lud colocou ele no chão.

- Viu seus irmãos? - Lud perguntou pegando a mochila dele.

- Eu não sei papa, mas o Te estava daquele lado ali. - ele disse ajeitando a blusa. - Papa?

- Fala carinha. - Lud disse e ele coçou a nuca.

- Compra doritos pra mim? - ele pediu e Lud me olhou.

- Se não almoçar depois, esquece o vídeo-game. - disse e ele assentiu.

- Vamos lá comprar. - Lud disse e ele correu na frente.

- De onde tem tanta energia assim? - perguntei e ela riu.

- Eu não faço idéia, tem que comprar para os outros também né? - Lud perguntou e eu assenti.

- Sim, porque você tem filhos ciumentos. - disse e ela riu.

Fomos andando até a tal loja e Lore já estava segurando o pacote de biscoito, Lud entrou para pagar os biscoitos e fiquei esperando do lado de fora.

- Oi mama. - Te disse e me abraçou pela cintura.

- Oi meu lindo. - disse e beijei seu rosto.

- A Jas já vem tá? - ele disse e fiquei fazendo um leve carinho em seus cabelos.

- Bu, trouxe seu chocolate. - Lud disse segurando duas sacolas.

- Obrigada Lu. - disse e ela me deu um selinho.

- Já deu de abraçar a minha mulher né? - Lud disse e Te riu.

- Que ciúme. - Te disse levantando as mãos.

- Só estou cuidando da minha princesa, arruma uma pra você. - Lud disse e ele deu língua.

- Amor, vamos para o carro, eu quero almoçar, estou com fome. - disse e Lud me olhou maliciosa.

- Imaginei que estivesse. - ela disse e eu corei violentamente.

- Lu. - disse e ela riu.

- Vamos para o carro, a Jas já está parada lá. - Lud disse entrelaçando nossas mãos.

Seguimos para o carro e Jas estava esperando, entramos no carro e seguimos para um restaurante próximo à empresa. Jas ia contando sobre sua próxima apresentação na escola de música e como ela estava animada. Em poucos minutos chegamos ao restaurante e pedimos uma mesa próximo ao espaço feito para crianças, fizemos nossos pedidos e ficamos esperando eles chegarem enquanto conversávamos.

- Mama, eu pode brincar ali? - Lore perguntou olhando os brinquedos.

- Pode, mas é pra vir assim que eu chamar e toma cuidado pra não se machucar. - disse e ele assentiu antes de sair correndo.

- Onde vamos? - Jas perguntou.

- Vamos passar a tarde no parque. – Lud disse e ela assentiu sorrindo.

- Ainda bem que a escola deixou trocar de roupa, imagina sair de uniforme. - Jas disse rindo.

- Vamos dar mergulho no lago? - Te perguntou e Ludmilla assentiu.

- Vamos, mas depende da latina liberar né? Porque da última vez alguém inventou de ficar doente. - Lud disse e ele coçou a nuca.

- A gente vai mama? - ele perguntou fazendo carinha de bebê.

- Se algum deles ficar doente depois, a coisa vai ficar feia pra você Oliveira. - disse e Lud assentiu.

- Amo você. - Lud disse fazendo voz de bebê.

- Nem tenta, já estou avisando de agora. - disse e ela fez biquinho.

- Tá bom senhora Coelho. - ela disse e fuzilei ela com os olhos. - Desculpa.

Depois de um almoço bem descontraído, fomos para o parque. Lorenzo passou a tarde correndo enquanto Lud, Jasmine e Theo estavam nadando no lago. Eu fiquei só observando sentada em baixo da árvore, agora Lorenzo está entre minhas pernas comendo biscoito enquanto faço um leve carinho em seus cabelos, ele foi o único que não quis ficar no lago com os outros. O sol já estava se pondo e chamei eles para saírem da água, que mesmo com biquinho nos lábios obedeceram. Eles foram trocar de roupa enquanto fiquei com Lorenzo observando a paisagem linda que se formava.

- Boa tarde senhora, uma rosa para a princesinha mais tímida que meu coração conseguiu conquistar. - Lud agachou-se na minha frente.

- Que linda Lu. - disse pegando uma rosa branca.

- Não ganho nem um beijo? - ela perguntou e eu ri.

- Quantos você quiser. - disse e dei um beijo casto.

- Agora me conta como você está. - ela disse sentando ao meu lado.

- Estou bem Amor, eu gosto de sentir o vento, eu fico mais relaxada. - disse e ela passou o braço em minha cintura.

- Bem mesmo? - ela perguntou deixando um beijo em meus cabelos.

- Mesmo, passar essa tarde aqui me ajudou a relaxar. - disse e ela sorriu.

- A gente pode conversar? - Jas perguntou sentando de frente para nós.

- Claro filha, agora ou depois? - perguntei e Te sentou ao lado dela.

- Agora, nós queremos falar algumas coisas. - Te disse e assentimos. - Você primeiro Jas.

- Bom, primeiro eu quero agradecer. Agradecer a você mama, por ter lutado para que eu nascesse mesmo quando todos te fizeram escolher, obrigada por me escolher. E obrigada papa por ter me amado sem ao menos me conhecer, obrigado por ter dado sua vida por mim no dia do tiro, obrigada a vocês duas por serem as melhores mães do mundo, obrigada por me protegerem até de mim mesma. Eu amo vocês demais e peço perdão por cada lágrima que fiz cair dos seus olhos por ser mimada e egoísta. Eu sou completamente apaixonada por vocês e vocês são o meu orgulho, eu tenho orgulho de dizer que sou uma Gonçalves Oliveira e que tenho as duas mães mais fodas do mundo inteiro. - Jas disse e lágrimas? Dava pra encher uma piscina.

- Aproveitando o que a Jas falou, eu quero que vocês saibam que tanto eu quanto esse baixinho aí temos muito orgulho de vocês, eu agradeço por cada vez que vocês me protegeram, por terem me ensinado a ser um cara de bem, por darem o melhor de si, só para verem nossa felicidade. Obrigado por serem presentes em nossas vidas mesmo com tanta correria nas empresas e agora por completar nossa família com esse baixinho. Acho que falo por nós três que temos um puta orgulho de sermos filhos de vocês. - Te disse e agora? Duas piscinas cheias.

- Eu vou deixar vocês de castigo por me fazerem chorar. - Lud disse e eles se jogaram no nosso colo.

- Eu pode falar também? - Lore perguntou animado.

- Pode bebê. - disse e ele sorriu largo.

- Eu amo vocês muito grandão. - ele disse e sorrimos igual bobos.

- Nós amamos vocês. - Lud e eu dissemos juntas.

Ficamos nesse abraço por minutos, nunca nada falou tanto quanto esse silêncio para mim. Sentir a sinceridade em cada palavra que eles usaram, em cada olhar, me fizeram passear por todas as lembranças e perceber eu nunca estive sozinha, cada um deles estava comigo, seja me dando um carinho, um beijo, um abraço, um "te amo mama", eles sempre estiveram ali. A palavra que me define hoje é gratidão, gratidão por tudo que aconteceu porque nos aproximou ainda mais. Gratidão por poder ter essa família incrível, que mesmo com nossos defeitos e problemas estamos aqui, gratidão por acordar todos os dias e perceber que a mulher que estou me tornando a cada dia é capaz de tudo, principalmente pelo que ama. Gratidão por ter filhos incríveis e que tem orgulho de quem somos, gratidão por minha mulher maravilha que sempre fez de tudo só para nos proteger. Apenas gratidão.

Pov Ludmilla

As coisas acontecem e na maioria das vezes nunca percebemos o que a vida realmente quer ensinar. Seja grato por aquele amigo que fica do seu lado quando o mundo te dá as costas. Seja grato pelos problemas, porque você fica mais forte e descobre quem são os verdadeiros, seja grato por sua família, não a definida por um laço sanguíneo, mas a família definida pelo amor. Seja grato.

A vida foi realmente uma caixinha de surpresas, casada com uma mulher incrível, três filhos lindos, empresária de sucesso? Se me perguntassem dezessete anos atrás, eu riria de uma imaginação tão fértil para alguém que foi tão humilhada pela sua condição. Mas hoje eu percebo que ter crescido diante de cada palavra ruim me fez ser essa Ludmilla. Parece que a vida sabia que eu precisava ser forte, principalmente por uma latina de olhos castanhos. Hoje temos nossa família, nossos filhos, nossa vida, mas nada disso seria possível se nossa vida tivesse sido perfeita. Então obrigada Jorge, Mirian, Isabelle, Caio, obrigada por terem existido em nossas vidas. Por que agradecer a eles??? Porque sem eles talvez não tivesse encontrado o amor da minha vida, então obrigada. Mas principalmente obrigada por pessoas tão incríveis como Patty, Lari, Ra, Daiane, Fê, Maitê, Ju, Emilly, Miguel, Marcos, Romulo, Mãe, pai. Obrigada por existirem nessa novela que é a vida, sempre nos surpreendendo. A vida é realmente um trem-bala, então não deixe de viver por divergências, adversidades, enfrente cada uma delas e procure o melhor em você. Bu sempre diz que eu sou o anjo dela, mas eu não acredito muito nisso...

...Talvez ela seja My Angel, sem ao menos perceber.

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Obrigado por lerem a fic. Desculpe pelos contratempos que eu tive no meio da fic...

Obrigada aos que leram, votaram e comeram a fic. Vou postar outra fic esses dias então AGUARDEM...

Vou fazer uma fic de Alfas e Ômegas. O que vocês acham??? (Vai demorar um pouco pra ser postada, mais quero saber o opinião de vocês)

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