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Lembrou que tem mãe Ludmilla?

Personagens novos...

Renato e Silvana Oliveira

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Duas semanas depois

Pov. Brunna

Acordei com Ludmilla me olhando e mais uma vez corei, acho que já posso considerar isso normal, já que vivo corando. Dei um sorriso e ela deu um beijo em meu rosto, levantei e fui para o banheiro escovar os dentes. Saí e ela estava sentada na cama.

- Bom dia Lu. - disse e ela sorriu.

- Bom dia Bu. - ela disse e deu um beijo no canto da minha boca me fazendo corar. - Dormiu bem?

- Dormi sim e você? - perguntei.

- Dormi também, e você filho? - ela disse se ajoelhando e levantando minha blusa para dar um beijo na minha barriga.

- Ele também dormiu bem Lu. - disse e ela levantou.

- Vamos tomar café? - ela perguntou.

- Vamos. - disse e ela segurou minha mão.

- Mas antes deixa eu fazer uma coisa. - ela disse e me beijou, um beijo lento e cheio de delicadeza.

Descemos e ela já havia preparado o café da manhã, tinham muitas frutas, pão de queijo, sucos, leites, biscoitos.

- Então senhorita, que tal um pão de queijo? - ela disse vindo dar na minha boca, mas senti um enjoo.

Sai correndo para o banheiro e segundos depois ela veio atras de mim, segurou meu cabelo. Fiz minha higiene e sai do banheiro.

- Está melhor Bu? - ela disse e eu assenti. - Desculpa, eu não sabia que ia te dar enjoo.

- Nem eu sabia Lu, mas estou bem. - disse e ela me abraçou.

- Ainda quer tomar café? - ela perguntou.

- Sim, menos pão de queijo. - disse rindo. - Obrigada por se preocupar.

- Sempre vou me preocupar linda. - ela disse e eu corei.

Descemos novamente e dessa vez consegui tomar café. Ela disse que essa semana não vai à empresa para organizar tudo para eu e o bebê. Agora estamos indo para a casa dos pais dela, se eu estou nervosa? Muito.

- Não se preocupar Bu, eles vão amar você. - ela disse como se tivesse escutado meus pensamentos.

- Mas e se eles não gostarem de saber que estou morando na sua casa? - perguntei nervosa.

- Agora é nossa casa Bu, não precisa se preocupar com isso, já contei mais ou menos tudo para eles. Eles só querem conhecer você. - ela disse e eu assenti.

- Ta bom Lu, você tem feito tanto por mim. - disse e ela me deu um selinho.

- Faria muito mais. - ela disse sorrindo.

- Lu, o que a gente tem? - perguntei envergonhada.

- Não sei Bu, mas eu quero te conhecer. - ela disse e eu assenti. - Você não quer?

- Quero Lu, e o pouco que eu já conheço, tô gostando muito. - disse e sorri.

- Que bom Pequena, chegamos a humilde residência dos meus pais. - ela disse rindo.

- Isso é enorme. - disse encantada com a mansão.

- Vem, vamos entrar. - ela disse abrindo a porta do carro.

- É linda a casa dos seus pais. - disse e ela assentiu. - Por que você não mora com eles?

- É que eu queria ter minha independência, sem viver na sombra deles. Gosto de ter meu canto sabe? - ela disse e eu assenti.

- Eles são muito bravos? - perguntei.

- Minha mãe é um pouco, mas só quando ela não gosta. Já meu pai é super tranquilo. - ela disse e eu assenti.

Tocamos a campainha e uma mulher veio abrir, pelo que pude perceber é a empregada da casa. Agora estamos na sala esperando os pais dela virem.

- Filha. - um senhor alto de sorriso bem parecido com o da Lu falou abraçando-a.

- Oi pai. - ela disse ainda no abraço.

- Lembrou que tem mãe Ludmilla? - a mulher de mais ou menos a idade do homem disse.

- Também estava com saudades mãe. - Lu disse abraçando a mãe. - Bom gente, quero que vocês conheçam Brunna.

- Olá minha filha. - o homem disse e me abraçou sorrindo. - Sou Renato.

- Prazer em conhece-lo sr. Renato. - disse nervosa.

- Sem o sr minha filha, só Renato ou Renatão. Eu ainda dou um caldo. - ele disse rindo e dei uma risada leve.

- Oi Brunna, sou Silvana. - a mulher disse sorrindo e também me abraçou. - É linda sua namorada filha.

- É... nos não namoramos senhora. - disse baixo e toda vermelha.

- Sem senhora querida, só Silvana ou Sil. E não namoram ainda né, porque eu conheço o olhar da minha filha de longe. - Silvana disse só para eu ouvir e corei ainda mais.

- Já estão de segredinhos mãe? - Ludmilla perguntou rindo.

- Coisa de mulher, você não entenderia. - Silvana disse brincando. - Agora me conta como vai esse bebê.

- Ele está bem, fomos ao medico e a Ju disse que ele está saudável. - disse e ela sorriu.

- Que bom querida, Ludmilla? Já comprou os moveis do quarto do bebê? - Silvana perguntou.

- Comprei hoje pela internet, chega amanhã e depois Bu e eu vamos escolher os detalhes de cor, essas coisas. - Ludmilla disse.

- E ela está cuidando de você direito querida? - Silvana perguntou.

- Está sim, ela tem cuidado muito bem. - disse e Lud sorriu.

- Amanhã mando uma equipe para ajeitar o quarto filha, vocês escolhem as cores e eles vão deixar o quarto pronto amanhã mesmo. - Renato disse.

- Obrigada pai. - Lud disse.

Renato saiu para comprar algumas coisas e Silvana foi para a cozinha. Apesar deles terem empregados, Silvana disse que só ela faz a comida. Agora estamos somente eu e Ludmilla aqui na sala.

- Então Lu, eles gostaram de mim? - perguntei apreensiva.

- Sim Bu. - ela disse e sentou ao meu lado. - Você é linda sabia?

- Para Lu. - disse envergonhada.

- Mas é verdade, não precisa ficar vermelha. - ela disse e corei mais ainda.

Ficamos num silencio confortável olhando uma pra outra até ela se aproximar e tocar meu rosto fazendo um leve carinho, aproximamos nossos rostos, até nossos lábios se tocarem e iniciamos um beijo apaixonado. Terminamos o beijo e dei mais alguns selinhos nela, vendo o sorriso mais lindo do mundo.

- Eu tô apaixonada por você Bu. - Lud disse segurando minha mão.

- Eu também estou apaixonada por você Lu. - disse e voltamos a nos beijar.

- Sem querer interromper, mas o almoço está pronto. - ouvi a voz de Silvana e interrompi o beijo, corei violentamente.

- Então vamos almoçar. - Ludmilla disse como se só estivéssemos conversando e a mãe dela estivesse chegado.

- Não precisa ficar com vergonha Brunna. - Silvana disse e eu corei ainda mais.

Fomos para a cozinha e sentamos para almoçar, comi coisas leves até porque estava um pouco enjoada ainda. Mas a mãe de Lud disse é que super normal, e que ela teve muitos enjoos quando estava gravida de Ludmilla. Renato chegou para almoçar conosco e almoçamos entre conversas, a mãe de Lud contou varias historias de quando ela era pequena. Terminamos de almoçar e voltamos para a sala. Passamos um pouco da tarde ali até decidirmos ir a uma praça que ficava próximo a casa dos pais dela.

- Lu, tô cansada. - disse e me aconcheguei nos braços dela.

- Quer ir embora? - ela perguntou.

- Não, eu gostei de ficar aqui com seus pais. Só estou um pouco cansada. - respondi e ela assentiu.

- Está tudo bem querida? - Silvana perguntou.

- Está sim Sil, só estou um pouco cansada. - disse.

- Leva ela lá pra casa Lud, assim ela pode dormir um pouco. - Sil disse.

- Comprei picolé gente. - Renato disse.

- Obrigada. - todas falamos juntas.

- Renato, nós vamos pra casa. Brunna precisa descansar um pouco. - Sil disse e ele assentiu.

Voltamos para a casa dos pais da Ludmilla e eu subi para o quarto que era da Lud e acabei pegando no sono com ela me fazendo cafune.

Pov. Ludmilla

Deixei Bu no quarto e desci para ficar com meus pais na sala.

- E ai? O que acharam dela? - perguntei.

- Ela é doce, gentil, dá pra ver que é apaixonada por você. - minha mãe disse.

- Não deixa ela escapar Lud. - meu pai disse.

- Não vou, quero que ela seja minha namorada. - disse e eles assentiram.

- E porque não pergunta se ela aceita? - meu pai perguntou, já que ele tinha ido comprar as alianças.

- Ela é especial demais pra mim, quero que seja especial. - disse e ele assentiu.

- Leva ela pra um lugar especial pra vocês e pede, dava pra ver no olhar dela que ela queria dizer que era sua namorada. - minha mãe disse.

- Vou fazer isso, obrigada. - disse e eles me abraçaram. - Tenho que contar uma coisa.

- Pode falar filha. - meu pai disse.

- É... eu pedi para registrar o filho dela. - disse meio sem jeito.

- E ela? - minha mãe perguntou.

- No começo ela não queria porque achava que eu queria fazer por obrigação. Mas ela aceitou depois que eu disse que queria cuidar dos dois e ser uma papa para o bebê. - disse.

- Então nos vamos ser avos? - meu pai perguntou.

- Sim. - disse nervosa.

- Parabéns filha, cuida dessa menina. Ela já está sofrendo demais com a rejeição dos pais e do progenitor dessa criança. - minha mãe disse me abraçando.

- Vou cuidar mãe, eu amo a Brunna. - disse.

Ficamos por mais alguns minutos conversando e Brunna estava descendo as escadas com uma carinha de sono.

- Você está bem? - disse e ela me abraçou.

- Você não estava lá quando eu acordei. - ela disse manhosa.

- Desculpa, prometo que vou estar quando você dormir de novo tá? - disse e dei um selinho nela.

- Vocês são muito fofas juntas. - minha mãe disse e Brunna corou. - Não precisa ficar vermelha.

- Ela é assim mãe, toda tímida com elogios. - disse e ela escondeu o rosto no meu pescoço.

Ficamos por mais um tempo conversando até decidimos ir para casa. Nos despedimos dos meus pais e fomos para o carro. Brunna pegou no sono dentro do carro, acho que a gravidez está deixando ela com muito sono. Segui o caminho em silêncio até chegar em casa, estacionei o carro e peguei ela no colo ainda dormindo e levei-a para o quarto.

Fiquei deitada com ela até ela acordar e ir tomar banho, quando ela saiu do banheiro estava com um mini short e uma blusa minha, que ela disse que agora é dela. Eu por instinto puxei ela e dei um beijo apaixonado, ela apenas deixava eu comandar o beijo e minha mão foi descendo pelo seu corpo, até que ela corou e se afastou.

- É... ainda não Lu. - ela disse envergonhada.

- Tudo bem Bu, eu vou esperar o tempo que for. - disse e dei um selinho nela. - Vou tomar banho.

Entrei no banheiro e tomei um banho, sai apenas com uma calça de moletom cinza e um top preto. Brunna estava sentada na cama me esperando, descemos e decidi pedir pizza. Comemos e depois decidimos ir dormir. Agora ela está aqui deitada sob meu peito e arranhando meu abdômen de leve.

- Bu... ta ficando difícil controlar. - disse e ela parou de me arranhar.

- Desculpa. - ela disse toda vermelha.

- Não tem problema amor. - disse e ela sorriu.

- Você me chamou de amor. - ela disse e me deu um beijo.

- É, espero que você não se incomode porque é isso que eu quero que você seja. - disse e ela sorriu.

- Não esperava por isso. - ela disse vermelha. - Mas, eu também quero que você seja meu amor.

Ela disse e eu levantei e peguei uma caixinha de veludo que tinham duas alianças, mais cedo pedi para meu pai comprar. Sentei novamente na cama de frente pra ela.

- Sabe Bu, eu não ia te pedir isso agora. Mas eu preciso dizer que desde a primeira vez que eu te vi, soube que era você a pessoa ideal. Eu não imagino mais minha vida sem você, nem sem o nosso filho. Eu te amo Bu, fica comigo? Aceita ser minha namorada? - perguntei nervosa.

- Aceito meu amor, eu te amo demais Lu. - ela disse e me beijou.

- Posso colocar? - disse abrindo a caixinha.

- Que lindas Lu. - ela disse sorrindo e coloquei a aliança no dedo dela.

Ela colocou a aliança no meu também e trocamos alguns beijos.

- Quer assistir um filme? - perguntei e ela assentiu.

- Qual? - ela perguntou.

- Pensei em um de terror, mas você deve ter medo. Então pode ser Velozes e furiosos 8? - perguntei e ela assentiu.

Coloquei o filme e deitei na cama, ela se aconchegou em mim e ficamos assistindo o filme. Ela me dava alguns beijos e mordidas no pescoço enquanto arranhava meu abdômen. Minha situação já estava deplorável, mas como ela tinha dito que ainda não, vou esperar.

- Te amo Lu. - ela disse e escondeu o rosto no meu pescoço.

- Também te amo pequena. - disse e voltamos a assistir o filme.

Terminamos de assistir o filme, desliguei a televisão e desci para beber agua. Subi e ela ainda estava acordada me esperando. Deitei e ela colocou meu braço na cintura dela para dormir de conchinha.

- Boa noite Lu. - ela disse.

- Boa noite meu amor. - disse e dei um beijo no pescoço dela.

Ficamos ali até pegarmos no sono, agora sim eu posso dizer. BRUNNA GONÇALVES É MINHA NAMORADA.

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