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Eu encontrei o Cabral

4 meses depois

Pov. Brunna

Ontem nosso pequeno completou seu primeiro mês, sim, nosso pequeno Theo nasceu há exatamente um mês. Seus cabelos negros, sua pele moreninha e seus olhos castanhos como os de Ludmilla me deixam completamente apaixonada. Ele é tão calminho, tão sorridente, tão perfeito, Ludmilla está completamente apaixonada por ele. Jasmine não está muito diferente, toda vez que ela volta da escola fica brincando com o irmão, que ela acha que é um boneco. Cheguei a pensar que ela fosse ficar com um ciúme terrível dele, mas ela adora quando ele está perto, exceto quando Ludmilla está perto. Mas entendo Jasmine, ela estava acostumada a ter a atenção toda pra ela, principalmente a de Ludmilla, que desde o nascimento de Theo afastou ela um pouquinho, não propositadamente, mas porque Ludmilla tem muito medo de pegar Theo no colo, então quando está com ele acaba não dando muita atenção pra Jasmine que fica triste. Cheguei a conversar com Jasmine, que por esse motivo acabou ficando com febre emocional essa semana e desde então todos os dias tem pedido pra mamar e não quer mais brincar com Ludmilla. Agora estou com Theo no colo enquanto ele dorme tranquilamente e eu espero Ludmilla, que foi buscar Jasmine na escola. Vejo a maçaneta girar e Jasmine entra correndo.

- Mama - ela diz sorrindo.

- Oi bonequinha, como foi a aula? - perguntei beijando seus cabelos.

- Eu fez otlo desenho. - ela disse sorrindo.

- Hmmm, depois eu quero ver. - disse e ela assentiu.

- Oi imão - Jasmine disse e beijou a barriga de Theo coberta pela blusinha. - Ele já vai cordar?

- Vai demorar um pouquinho, ele acabou de dormir. - disse e ela assentiu triste.

- Mas depois ele vai bincar? - ela perguntou.

- Vai meu amor, cadê sua papa? – perguntei.

- Tá fauando com o tio Icky. - ela disse e eu assenti.

- Vamos subir pra tomar um banho? - perguntei e ela assentiu.

- Pode bincar de montar os boquinhos? Você binca? - ela perguntou.

- Brinco meu amor. - disse e ela sorriu.

Subimos para o quarto do Theo e coloquei ele no berço, fomos para o quarto de Jasmine e dei um banho rápido nela, coloquei um short azul bebê e uma blusa branca com detalhes azul, prendi seu cabelo num rabo de cavalo e desci com ela no colo. Felizmente já estou bem, então posso voltar as minhas atividades normais. Cheguei na sala com Jasmine e Ludmilla estava sentada no sofá assistindo televisão, coloquei Jasmine no chão e dei um selinho em Ludmilla.

- Mama vem. - Jasmine disse sentada no tapete da sala e eu assenti.

- Tá bom filha. - disse e sentei no tapete sob o olhar de Ludmilla.

- O Theo está dormindo? - Ludmilla perguntou.

- Está, dormiu quase agora. - disse e ela assentiu.

- Mama, pode bincar de bola? - Jasmine perguntou.

- Pode, pega lá no quarto. - disse e ela subiu correndo.

- Lu? – chamei.

- Oi princesa - Lud disse.

- Brinca com a Jasmine hoje amor, ela sente sua falta. - disse e ela ficou me olhando.

- Mas ela não quer mais brincar comigo Bu - ela disse baixo.

- Ela quer, mas quando você fica com o Theo você esquece ela amor. - disse e ela negou.

- O Theo é pequeno, eu tenho medo de deixar ele cair. - ela disse e eu assenti.

- Eu sei Lu, mas se toda vez que ela chegar perto de você, você afastar ela. - disse e ela me interrompeu.

- Eu não faço isso de propósito Bu, só que eu não sei ficar com ele no colo e brincando com ela. - ela disse e eu levantei.

- Lu, se você pelo menos conversar com ela enquanto está com o Theo no colo ou tentar interagir com os dois, ela não vai ficar mais assim. - disse e sentei no seu colo.

- Eu não sou uma boa mãe né? - ela perguntou triste.

- Mãe não combina muito com você. - disse e ela riu.

- Papa como a Jasmine chama. - ela disse.

- Você é uma papa incrível, só que ninguém é perfeito. Aquela baixinha é apaixonada pela papa chata dela, se você tiver alguma dificuldade de brincar ou ficar com os dois, me chama que eu te ajudo. - disse e ela assentiu.

- Tá bom princesa, ela está muito chateada comigo? - ela perguntou.

- Ela está triste, ela quer você jogando bola com ela, brincando de lutinha e essas besteiras que vocês aprontam. - disse e ela assentiu rindo.

- Faz tempo que a gente não brinca. - ela disse e eu assenti.

- Tenta dar atenção para os dois, eu não quero ela com ciúmes do irmão de novo. - disse e ela assentiu.

- Ela gosta dele pra caramba né? - ela disse e eu sorri.

- É o boneco dela. - disse rindo.

- Ponto mama, já pegou. – Jasmine disse com a bola na mão.

- Posso jogar com você? - Lud perguntou e Jas ficou olhando.

- Pode papa. - Jasmine disse sorrindo.

- Vem cá bonequinha. - Lud chamou Jasmine.

- Eu não fez nada papa. - Jas disse e Ludmilla colocou ela sentada em sua outra perna.

- Eu sei meu amor, desculpa a papa? - Ludmilla perguntou.

- Po que papa? - Jasmine perguntou inocente.

- Porque a papa não brincou com você esses dias. - Lud disse e beijou seus cabelos.

- Você não gota mais de eu? - Jasmine perguntou.

- Eu te amo bonequinha, é que a papa é meio complicada. - Ludmilla disse e Jasmine assentiu.

- Então vai bincar? - Jas perguntou animada.

- Vou, e sua mama vai ficar com os cabelos brancos bem rápido. - Ludmilla disse e eu ri.

- Nem pensem em fazer bagunça, se não vou brigar com as duas. - disse e elas riram.

- Só faz um poquinho de bagunça mama. - Jasmine disse rindo.

- Sei, vocês duas fazem muita bagunça. - disse e elas riram, ouvi um chorinho pela babá eletrônica.

- Theo acordou. - Ludmilla disse e eu levantei.

- Já volto. - disse e subi as escadas.

Segui para o quarto e encontrei Theo chorando, olhei sua fralda e estava limpa, então sabia que era fome, desci com ele ainda chorando e encontrei Ludmilla jogando vídeo-game com Jasmine no meio das pernas dela.

- Está tudo bem? - Lud perguntou me olhando.

- Está, ele só está com fome. - disse e ela assentiu.

- Você vai ficar com ele papa? - Jasmine perguntou triste.

- Depois nós três vamos brincar, mas agora eu vou brincar com a minha bonequinha. - Ludmilla disse e encheu Jas de beijos.

- Papa - Jasmine disse dando uma gargalhada.

- Calma filho - disse abaixando a alça da blusa.

- Papa pedeu. - Jasmine disse rindo.

- Assim não vale. - Lud disse e Jasmine riu ainda mais.

- Viu mama, eu ganhei. - Jas disse sorrindo.

- Vi filha. - disse sorrindo e coloquei o bico do meu peito na boca do Theo. - Pronto filho.

- Mama, depois pode mamar? - Jasmine perguntou.

- Pode filha. - disse e ela sorriu.

- Você não está muito grandinha pra mamar não? - Lud perguntou enchendo ela de beijos.

- Mas é gotoso papa. - Jas disse sorrindo.

- Meninas, o almoço está pronto. - dona Nete disse entrando na sala.

- Obrigada Nete. - disse e ela sorriu.

- Vovó, fez geuatina hoje? - Jasmine perguntou.

- Fiz meu amor, a de hoje é azul. - Nete disse e Jasmine sorriu. - Bom meninas, eu já vou.

- Tudo bem Nete, pede pra algum dos meninos levarem você. - Ludmilla disse.

- Não precisa menina Ludmilla. - Nete disse.

- Claro que precisa, você só não mora aqui porque não quer. - Ludmilla disse e ela riu.

- Antes de entrar nesse assunto novamente, eu vou pra casa. - Nete disse. - Tchau meninas.

- Tchau vovó - Jasmine disse abraçando-a.

- Tchau meu amor, tchau meninas. - ela disse e acenamos antes dela sair.

Nete tem ajudado muito a gente, principalmente nesse pós parto. Alguns meses atrás Ludmilla insistiu pra ela morar com a gente, mas ela disse que gostava da casa dela. Ela é um amor de pessoa, poderia ficar aqui pra sempre com a gente. Ela quem ficou com Jasmine quando a bolsa estourou, Ludmilla como da primeira vez, ficou desesperada, mas deu tudo certo e logo estávamos com nosso pequeno nos braços. Terminei de amamentar Theo e coloquei ele pra arrotar antes dele dormir novamente.

Coloquei ele no carrinho e fiquei sentada observando as duas jogando e implicando uma com a outra, Jas tapava os olhos de Ludmilla pra ela perder na corrida de carinhos e Ludmilla só sabia rir como uma papa bem babona.

- Ganhei Jasmine - Ludmilla comemorou.

- Não valeu papa - Jasmine disse e Lud riu.

- Perdeu - Ludmilla disse levantando Jasmine no ar.

- Papa - Jas disse dando uma gargalhada gostosa.

- Vamos almoçar? - Ludmilla perguntou colocando Jasmine nos ombros.

- Vamos, e é pra comer direito Jasmine. - disse e ela assentiu.

- Tá bom mama. - Jasmine disse e Ludmilla levantou com ela.

- Preparada bonequinha? - Ludmilla perguntou e segurou a cintura de Jasmine, que estava em seus ombros.

- Pala o alto e vante. - Jasmine disse e Ludmilla saiu correndo com ela para a cozinha.

- Eu tenho três crianças. - disse rindo.

Empurrei o carrinho até a cozinha onde as duas estavam brincando de espada com a colher, sentei e fiquei observando elas brincando. Ver as duas brincando e sorrindo depois de algumas semanas separadas, era a cena mais linda de todas. Fiquei esperando alguns minutos até elas notarem minha presença e se comportarem para comer. Comemos entre conversas e Theo acordou todo sorridente, fomos para a sala e Ludmilla ficou com Theo no colo enquanto Jasmine brincava com ele.

- Você está rindo filho - Ludmilla disse fazendo aquela voz que todos fazem quando estão com bebê.

- Aaaaa - Theo deu um gritinho e riu.

- Toma imão - Jasmine disse entregando um mordedor.

- Aaaaa - Theo deu mais um gritinho e pegou o mordedor.

Eles brincaram por umas duas horas e Theo começou a ficar enjoado, sua fralda estava suja. Subi pra trocá-lo e aproveitei pra dar um banho nele, que dava gritinhos e sorria, coloquei um macaquinho dos monstros S.A. que Jasmine escolheu pra ele meses atrás, desci com ele que logo reclamou de fome, que criança gulosa essa. Novamente amamentei ele, que pegou no sono rapidamente, coloquei ele no carrinho e sentei para ver um filme de comédia que passava, enquanto Ludmilla subiu para tomar banho e Jasmine brincava com seus bloquinhos.

- Mama, quelo mamar. - Jasmine disse me olhando.

- Vem cá bonequinha. - disse e ela levantou do chão.

- Cadê a papa? - ela perguntou subindo no meu colo.

- Está tomando banho. - disse e ela levantou minha blusa.

- Depois ela binca de bola? - ela perguntou mexendo no meu sutiã.

- Brinca meu amor, é só falar com ela. - disse e ela tentava tirar meu sutiã.

- Mama, eu quelo mamar. - ela disse fazendo biquinho.

- Calma filha. - disse e beijei seus cabelos.

- Não tá tilando. - ela disse tentando abrir o sutiã.

- Pronto, ainda quer brincar filha? - Ludmilla perguntou sentando no sofá.

- Só depois papa, mama não tá abindo. - Jasmine choramingou.

- Calma filha. - disse e abri o sutiã na parte da frente.

- Ponto - ela disse sorrindo e se ajeitou em meus braços.

Ela abocanhou meu seio e começou a mamar enquanto me olhava com os olhinhos brilhando, Ludmilla me olhava de uma forma carinhosa e terna, ela se aproximou e deixou um beijo nos cabelos de Jasmine e me deu um selinho.

- Até hoje não acredito que tenho uma família. - Lud disse sorrindo.

- Pode acreditar, essa é nossa família. - disse e ela sorriu.

- Olha essas crianças, tão lindas. Você não tem um útero, tem uma máquina de perfeição. - ela disse e eu ri.

- O Theo parece com você. - disse e ela assentiu.

- Vai ser um verdadeiro cavalheiro quando ficar maior. - ela disse e eu sorri. - Já essa pequena aqui, é sua cópia.

- Mas tem o seu jeito. - disse olhando Jasmine que mamava.

- A gente podia fazer outro né? - ela disse e eu corei.

- Isso é convite pra me levar pro quarto? Porque filho não dá mais. - perguntei e ela assentiu rindo.

- A Ju já liberou. - ela disse e eu ri.

- Mas você não está merecendo. - disse e ela arqueou a sobrancelha.

- Por que não? - ela perguntou fazendo carinha triste.

- Porque você não buscou meu açai. - disse e ela olhou surpresa.

- Mas naquele dia não tinha como Bu. - ela disse e eu neguei.

- Então não tem como eu ficar com você. - disse e percebi Jasmine quase dormindo.

- Eu busco quantos açais você quiser. - ela disse e eu ri.

- Se meu açai aparecer em casa hoje, eu penso no seu caso. - disse e ela levantou.

- Vou buscar agora. - ela disse e subiu correndo.

Fazem um pouco mais de dois meses que não temos nada, ela está subindo pelas paredes e eu amo saber disso. Óbvio que estou morrendo de vontade também, mas como fiz laqueadura tive que seguir algumas recomendações. Mas como a Ju já liberou, na consulta dessa semana, então podemos voltar a nossa rotina. Percebi Jasmine dormindo em meus braços e ajeitei-a tirando meu peito de sua boca e ajeitando minha roupa.

Fiquei alguns minutos acariciando seu rosto e coloquei ela deitada no sofá, fui até a cozinha pegar água. Voltei para a sala e Ludmilla desceu arrumada, com uma bermuda jeans, uma camiseta preta e um chinello adilette preto.

- Princesa, já estou indo. - ela disse pegando as chaves do carro.

- Isso tudo é vontade? - perguntei rindo e ela segurou minha cintura.

- Eu tô em abstinência, não dá pra ficar tanto tempo assim. - ela disse e beijou meu pescoço.

- Abstinência? - perguntei e ela assentiu.

- Viver de punheta não dá. - ela disse e eu corei.

- Lu - disse envergonhada.

- É sério, eu tô com saudades. - ela disse e me beijou.

O beijo era calmo, transmitia todo carinho e amor que sentíamos uma pela outra, suas mãos apertaram minha cintura colando nossos corpos e eu arrepiei com o contato. Minha mão subiu até sua nuca e arranhei bem devagar fazendo ela ronronar, o beijo foi sem língua, apenas o contato de nossas bocas nos fazendo estremecer, finalizamos o beijo e ela sorriu. Escondi meu rosto no pescoço dela espalmando minhas mãos um pouco acima de seus seios.

- Eu te amo Lud. - disse e ela me aconchegou em seus braços.

- Também te amo princesa. - ela disse e beijou meus cabelos.

- Lu? - chamei ao olhar sua mão sem a aliança.

- Oi princesa - ela disse ainda me abraçando.

- Cadê a aliança? - perguntei olhando pra ela.

- Shiii...Esqueci no box quando fui tomar banho, já volto. - ela disse e subiu correndo, qual a dificuldade de andar kkkkk.

Fiquei esperando ela voltar enquanto fazia um coque frouxo no cabelo, ela desceu toda atrapalhada e nervosa achando que eu iria brigar com ela pela aliança. Ela ficou parada me olhando e coçando a nuca toda nervosa, me aproximei e dei um selinho nela que me olhou surpresa.

- Eu esqueci de colocar, é sério Bu. Eu não ia sair sem aliança de propósito. - ela disse e eu ri deixando um beijo em seu pescoço.

- Eu sei amor, e mesmo que você saísse sem aliança, eu confio em você. - disse olhando pra ela.

- Sério que você não vai brigar? - ela perguntou coçando a nuca.

- Sério amor, mas é pra continuar usando a aliança tá? - disse e ela assentiu.

- Já vou pequena. - ela disse e me beijou.

- Toma cuidado Lu, e não demora tá? - disse e ela assentiu.

- Até daqui a pouco princesa. - ela disse e me deu um selinho antes de sair.

Pov. Ludmilla

Segui na estrada para comprar o açai favorito da minha princesa, vocês podem até que eu sou trouxa demais e é a pura verdade kkk Mas ver aquele sorriso lindo dela é incrível demais, ela faz meu coração acelerar como no dia que me deu um selinho no impulso. E hoje, quase cinco anos depois, ela continua causando as mesmas emoções, sabe aquelas pessoas que dizem que com tempo o amor esfria, acaba? Elas jamais conheceram o amor de verdade, eu me descubro todos os dias mais apaixonada por Brunna, aquele jeitinho tímido e meigo dela, seu companheirismo, sua compreensão comigo, sua forma doce de falar tanto comigo quanto com as crianças, tudo nela me faz ser mais apaixonada. E agora tem nossos filhos, a minha bonequinha que está cada dia mais esperta, mais linda, uma versão da Brunna em questão de beleza, em compensação a baixinha é uma cópia minha no jeito kkkkk Ela é toda cuidadosa com a mãe e o irmão, que pensei que teria ciúmes, seu jeitinho de falar dos amiguinhos da escola com tanto carinho, de falar das meninas e principalmente da Lari, que sinceramente não sei de onde surgiu tanto interesse. Tenho tanta sorte em ter a MINHA filha, hoje agradeço o que aquele canalha fez apesar de não entender o motivo de um ser humano rejeitar um ser tão inocente. Tenho pena desse canalha, porque a Jasmine é uma criança apaixonante, apesar de as vezes fazer algumas manhas, ela é incrível demais. E agora tem o meu campeão, meu pequeno Theo, o garoto é uma mistura perfeita entre eu e Brunna, tem meus olhos e muitos traços de Brunna, ele é tão pequeno, tão frágil, ver aquele sorriso banguela quando ele escuta Brunna, eu ou Jasmine falando é incrível. Eu tenho a família mais perfeita do mundo inteiro. Desci do carro e entrei na loja onde vende o famoso açai da Brunna.

- Boa tarde, três açais com picolé de chocolate branco e todos os acompanhamentos, exceto amendoim, pra viagem. - disse e a atendente assentiu.

Sentei numa banqueta para esperar os pedidos, já que o lugar é muito movimentado, demoraria alguns minutos, fiquei observando o local e vi o advogado de defesa da Mia, ele me olhava fixamente, acenei com a cabeça e ele deu um sorrisinho falso. Olhei para a porta e fiquei observando as pessoas entrando e saindo da loja, percebi um garotinho entrando acompanhado pelos pais, observei melhor e era Caio, mas o que ele está fazendo em Miami de novo? Ele se aproximou pra fazer os pedidos e me olhou, apenas acenei com a cabeça e ele fez o mesmo, provavelmente ele não contou para a esposa que tem uma filha, até porque ele até mudou o garotinho de escola e foi embora para outro lugar, sabia que uma hora ele iria voltar, mas não imaginei que seria tão cedo. A mulher e o menino foram sentar e ele ficou esperando o pedido.

- Me responde uma coisa, qual o real motivo de não ter assumido a Jasmine? - perguntei e ele me olhou surpreso.

- Eu já estava com a Cara, um filho só me traria problemas com ela. Depois que soube que era menina, eu não queria assumir mesmo. - ele disse e eu assenti.

- E qual o problema de ser uma menina? – perguntei.

- Quero um filho pra seguir com minha empresa no futuro. - ele disse e eu ri.

- Você é um canalha sabia? Mas eu tenho que agradecer, a MINHA filha é um amor de pessoa. - disse e ele ficou me olhando. - Ah, não quero você perto dela de modo algum.

- Por mim tudo bem, mas vocês vão contar pra ela? - ele perguntou.

- Sim, mas ela não vai conviver com você, ter seu sobrenome nem vai usar um centavo seu, então não se preocupe. - disse e ele assentiu.

- Espero não te encontrar por aí, porque com a vontade que estou de te bater, você perderia além do seu importante casamento baseado em mentira, alguns dentes na boca. - disse e ele deu um passo pra trás.

- Ludmilla - a atendente disse.

- Sou eu, obrigada. - disse pegando os pedidos. - Espero que não se aproxime dela.

Saí da loja e segui para casa pensando em como pode existir um ser tão desprezível, porque é isso que ele é pra mim. "Depois que soube que era menina, eu não queria assumir mesmo ", ele tem noção de que a Jasmine não pediu pra nascer? Que nojo eu sinto desse projeto de homem, se depender de mim, Jasmine jamais vai se aproximar dele. Segui na estrada lembrando do dia que encontrei Brunna, tão frágil naquela praça, com um olhar tão distante e medroso, minha princesa já sofreu tanto na vida.

Felizmente agora temos uma família feliz, longe de pessoas tão ruins, agora Brunna tem quem pode protegê-la, eu sempre vou cuidar dela e dos nossos filhos. Segui o caminho lembrando do dia em que Jasmine me chamou de papa pela primeira vez, ouvir a minha bonequinha me chamar assim foi como um balde de água fria em todo medo de perdê-la. Estacionei o carro na garagem e entrei em casa encontrando Jasmine brincando com Theo que estava no carrinho, Brunna estava com uma carinha fofa assistindo desenho, uma bebê mesmo. Me aproximei e dei um beijo no rosto de Brunna, que me olhou e sorriu.

- Oi bebê. - ela disse sorrindo.

- Oi minha princesa. - disse e segurei sua mão e dei um beijo. - Bonequinha, oi lindão.

- Aaaaa - Theo deu um gritinho.

- Oi papa - Jasmine disse sorrindo.

- Seu açai princesa. - disse sentando ao lado de Brunna.

- Obrigada meu amor - Bu disse e me deu um selinho.

Ela pegou a caixinha de isopor e tirou o seu açai, o meu e o de Jasmine. Tirei a camisa e Brunna sentou no meu colo como de costume, tomamos o açai enquanto assistíamos desenho, terminamos e Brunna se aconchegou em meus braços, Jasmine colocou o açai na geladeira, já que ela nunca toma nem a metade e voltou a brincar com Theo, que dava seus gritinhos.

- Eu te amo tanto princesa. - disse e beijei os cabelos de Brunna.

- Também te amo Lu. - ela disse me olhando.

-Você não imagina o quanto eu sou feliz por ter vocês comigo, eu amo muito vocês, muito mesmo. - disse e aconcheguei ela em meus braços.

- Aconteceu alguma coisa amor? - ela perguntou me olhando.

- Eu só percebi que minha vida é perfeita com vocês. - disse e ela acariciou meu rosto.

- Eu te amo muito Lud. - ela disse e me deu um selinho. - Mas tem certeza que não aconteceu nada?

- Eu encontrei o Cabral. - disse e ela ficou me olhando.

- Vocês não brigaram né? - ela perguntou preocupada.

- Não minha linda, tivemos um pequeno diálogo na sorveteria. - disse e ela assentiu.

- Sobre a Jas? - ela perguntou.

- Sim, eu perguntei o real motivo de não ter assumido ela. - disse e ela assentiu. - E ele disse que era porque ele não queria estragar a família dele e porque ela é ela.

- Como assim ela é ela? - ela perguntou.

- Ele queria um menino, pra seguir com os negócios dele. - disse e ela assentiu.

- Que idiota. - ela disse.

- Muito, perdeu duas pessoas incríveis e que agora são só minhas. - disse e ela sorriu.

- Então né, a Jasmine meio que já está apaixonada pela Lari. - ela disse e eu ri.

- Eu sei, quando ela crescer vai me dar uma dor de cabeça. - disse e ela riu.

- Você é muito ciumenta. - ela disse e eu ri.

- Sou mesmo, não quero macho idiota perto da minha bonequinha. - disse e ela riu.

- Do jeito que ela é? Duvido muito que goste de algum menino. - ela disse rindo.

- Como assim? – perguntei.

- Ela é sua cópia Lu, e só pelo fato dela ter gostado da Lari, já é meio caminho andado para o "sapabonde", como diz a Dai. - ela disse rindo.

- É, e ela bateu no menino que disse que era namorado dela. - disse rindo.

- Viu? Mas ela ainda é muito pequena pra qualquer relacionamento, vai demorar muito pra isso acontecer. - ela disse e eu assenti.

- Assim espero, mas até lá já preparo um facão. Homem ou mulher, não quero ninguém perto da minha bonequinha. - disse e ela riu.

- Que ciumenta gente. - ela disse e se aconchegou em meus braços.

Ficamos abraçadas assistindo televisão durante um tempo, até Theo reclamar de fome, agora estou aqui na frente da casa brincando de lutinha com Jasmine enquanto Brunna amamenta Theo na varanda.

- Chuta mais alto filha. - disse e ela chutou.

- Assim papa? - Jas perguntou e eu assenti.

- Agora defende filha - disse e dei um soco bem fraco na barriga dela, que caiu de bunda no chão.

- Ai papa, nem espelou. - ela reclamou, mas estava cheia de protetores.

- Tem que ficar atenta filha. - disse e ela assentiu levantando. - Se prepara pra defender vai.

Fui dando alguns socos e ela defendeu perfeitamente, percebi alguns olhares preocupados de Brunna, mas ela não dizia nada. Lutar agachada era bem inusitado, mas só assim dava pra lutar com Jasmine.

- Presta atenção filha. - disse e levantei.

- Vai chutar papa? - Jas perguntou.

- Sim, então presta atenção. - disse e ela assentiu.

Dei um chute em direção à cabeça dela, que desviou e fez um rolamento para trás e ficou em posição de ataque.

- Boa - disse pegando ela no colo e enchendo de beijos.

- Papa - ela disse rindo.

- Agora quero ver se você sabe defender esse. - disse colocando ela no chão.

Ela se preparou e dei um chute, ela desviou, mas coloquei meu pé atrás do dela e fiz ela cair fazendo um barulho, por causa dos equipamentos de proteção. Ela como eu já havia ensinado, segurou meu pulso e virou, ela cruzou as pernas em minha cintura, um pouco mais acima por suas pernas curtinhas e me puxou, me fazendo da um mortal e ela ficar por cima e ficou me olhando. Óbvio que eu facilitava bastante fazendo movimentos pra ajudar sua defesa e ataque, até porque é minha filha e ela é só um bebê.

- Tá lutando bem demais filha. - disse com ela em cima da minha barriga.

- Viu papa, eu ganhei. - ela disse sorrindo.

- Vi minha bonequinha, mas já sabem né? - disse e ela completou.

- É uma ate e não pode bater nos otlos, só se me bater. - ela disse e eu assenti.

Levantei com ela no colo e olhei Brunna completamente séria e Theo no carrinho, ajudei Jasmine a tirar os protetores sentindo o olhar de Brunna sobre mim.

- Filha, me espera lá na sala. - disse e Jasmine assentiu entrando em casa.

- Ludmilla? - escutei a voz de Brunna.

- Oi princesa - disse e ela arqueou a sobrancelha.

- Já falei pra tomar cuidado com essas lutinhas de vocês. - ela disse séria.

- Eu tomo amor. - disse e segurei sua cintura.

- Você escutou o barulho quando ela caiu? - ela perguntou.

- Foi o barulho dos protetores princesa, relaxa. - disse e beijei seu pescoço.

- Se você machucar minha filha, eu vou te bater. - ela disse e eu assenti.

- Tá bom, mas agora me dá um beijo. - disse e ela negou.

- Não mesmo, você está toda azeda. - ela disse e eu ri.

- Na saúde e na doença, cheirosa e azedinha. - disse e ela riu.

- Não lembro disso, e olha que eu lembro de cada detalhe do nosso casamento. - ela disse e abracei-a. - Lu, você está suada.

- Agora você também está, vamos tomar banho? - perguntei e ela riu.

- Eu deveria te bater. - ela disse e abracei-a forte.

- Eu te amo tanto princesa. - disse e ela tentou se soltar.

- Boba - ela disse e eu ri.

- Você deveria falar que me ama também. - disse soltando ela e fazendo carinha triste.

- Eu também te amo, amo muito minha azedinha. - ela disse e me deu um selinho. - Agora vamos entrar que você vai dar banho na outra azedinha.

- Por que eu? – choraminguei.

- Porque você se sujou com ela, agora vai que a gente ainda vai tomar banho. - ela disse e eu assenti.

Entramos em casa e peguei Jasmine levando direto para o quarto, dei um banho bem caprichado nela e coloquei um short e uma blusa sem mangas de pijamas com estampa de ursinho, descemos e ela foi assistir desenho. Theo dormia tranquilamente no carrinho, subi com Brunna para o banheiro e tomamos um banho juntas, trocamos muitos beijos e carícias, mas ela não deixou passar disso porque as crianças ainda está "acordadas".

Descemos e Brunna disse que já tinha feito o jantar enquanto eu brincava com Jasmine, fomos para a cozinha e jantamos entre muitas brincadeiras e conversas, Jas contava toda animada sobre a luta e Brunna me dava uns olhares sérios de vez em quando por isso. Theo acordou no meio do jantar e ficou dando seus gritinhos fofos, agora estamos assistindo televisão, Jasmine está no meu colo enquanto Theo mama.

- Mama? - Jasmine chamou.

- Oi meu amor - Bu disse.

- Depois eu pode mamar? - Jasmine perguntou.

- Pode filha - Bu disse e Jasmine sorriu.

- Ainda não entendo porque você gosta tanto de mamar. - disse e Jas riu.

- Eu disse, é gotoso papa. - Jasmine disse rindo.

- Tá bom seu guloso. - Bu disse e levantou Jasmine para arrotar.

- Agora eu pode? - Jas perguntou.

- Só quando ele dormir meu amor. - Bu disse e Jas assentiu.

- A papa não tem lete né? - Jas perguntou.

- Não mesmo - disse rindo.

- Só a mama. - Jasmine disse brincando com os dedos.

- Vamos dormir meu lindo. - Bu disse deitando Theo no colo.

- Boa noite imão. - Jas disse e beijou a barriga de Theo.

- E você filha? Não vai dormir? - perguntei vendo ela bocejar.

- Não papa, a mama deixou eu mamar. - Jas disse coçando os olhinhos.

Brunna subiu com Theo nos braços e eu fiquei sentada com Jasmine, que lutava contra o sono só pra esperar Brunna descer, tentei fazer Jasmine dormir, mas ela a todo custo tentava ficar acordada. Se Brunna tivesse falado não, ela até tentaria insistir, mas no final aceitaria. Mas Brunna disse que sim, então agora temos uma Jasmine irritada pelo sono e com os olhinhos marejados.

- Quelo a mama. - Jasmine disse escondendo o rosto no meu pescoço.

- Ela já vem filha. - disse acariciando seus cabelos.

- Pronto meu amor, a mama é toda sua agora. - Bu disse descendo as escadas.

- Mama - Jasmine disse saindo do meu colo.

- Vêm cá bonequinha. - Bu disse sentando e Jasmine foi pro colo dela.

- Agola pode mama? - Jasmine perguntou.

- Pode filha. - Bu disse e Jasmine levantou a blusa dela.

- Caram, que vontade. - disse e Bu riu.

- Mama, não tá abindo de novo. - Jas disse manhosa.

- Você nem esperou eu abrir o sutiã. - Bu disse com a sobrancelha arqueada.

- Dicupa mama. - Jasmine disse e Bu abriu o sutiã.

- Pronto, agora pode. - Bu disse ajeitando Jasmine em seu colo.

- Bigada. - Jas disse e abocanhou o seio de Brunna.

Era incrível como o corpo de Brunna continuava perfeito, ela não tinha marca nenhuma de que um dia ficou grávida, seu corpo estava incrivelmente perfeito, tudo nela era perfeito, principalmente aquele sorriso que eu amo. Depois de um pouco mais de meia hora mamando, Jasmine pegou no sono. Subimos e colocamos ela no quarto e fomos para o nosso, percebi que Brunna estava cansada então não tentaria nada, mas de amanhã não passa. Agora estou com Brunna dormindo toda agarrada em mim e sua intimidade literalmente em cima do meu membro, sei que ela jamais faria propositadamente, mas que está me deixando excitada, isso é. Acariciei seus cabelos e fechei os olhos para tentar dormir e esquecer e "problema" no meio das pernas. 1

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