Ele pode ser seu filho?
Alguns dias depois
Pov. Brunna
- Não vai comer doce agora Jasmine - disse séria.
- Mas mama, por favorzinho. - ela fez um biquinho.
- Não Jasmine - disse e ela saiu da cozinha.
- O que foi esse mini furacão passando pra sala? - Lud perguntou entrando na cozinha.
- Sua filha fazendo manha pra comer doce no café da manhã. - disse terminando de ajeitar o lanche dela.
- Ela é demais, mas a gente já pode ir? - Lud perguntou.
- Uhum, só vou pegar minha bolsa. - disse e ela assentiu.
Subi para pegar minha bolsa e desci encontrando Lud com roupa social e uma mochila de unicórnio bebê nas costas kkkk Seguimos para a escola de Sofia, hoje era dia de reunião e como ela pediu, Ludmilla veio comigo hoje. Agora estamos saindo da escola, mas antes decidimos dar um beijo na nossa bonequinha.
- Tchau mama – Jas disse se jogando em meus braços.
- Tchau meu amor, se comporta. - disse e dei um beijo em seu rosto.
- Tchau papa - Jas disse.
- Tchau minha bonequinha, agora vai lá com sua professora. - Lud disse enchendo ela de beijos.
Jas voltou para a sala de aula e nós seguimos para fora da escola, Lud entrelaçou nossas mãos e fomos para o estacionamento.
- Você vai me buscar na empresa? – perguntei.
- Vou princesa, só que vou demorar um pouquinho, porque vou passar aqui primeiro. - Lud disse.
- Tá bom Amor - disse e ela me beijou sem nenhum aviso.
- Sua boca estava me chamando. - ela disse rindo.
- Estava? - perguntei e ela assentiu rindo. – Boba
Ela abriu a porta do carro e seguimos para a Gonçalve's Indústria de moda. Coloquei uma música calma e fui cantando enquanto Lud dirigia. Desci do carro depois de muitos beijos, algumas mãos bobas e ela seguiu para a empresa. Subi para a presidência e comecei a resolver as coisas.
- Bru, as modelos já chegaram. - Fê disse entrando na sala.
- Obrigada Fê, já desço - disse e ela assentiu. - Não esquece de quarta.
- Tá bom, já avisei a Daiane que não é pra encher a cara. - Fê disse rindo.
- E eu avisei a Ludmilla, quando junta a Patty, Dai e Lud pra beber... - disse rindo.
- Acho que só quem se deu bem nesse quesito, é a Ju. - ela disse.
- Realmente, Emilly é a única delas que tem controle quando bebe. - disse e ela assentiu.
- Ainda mais agora com o Miguel, ela é e papa mais babona. - Fê disse.
- Né, quando Ju contou que estava grávida ela só faltou colocar o exame na testa. - disse rindo.
- Mas aquele pingo de gente é um amor. - Fê disse.
- Nosso homenzinho - disse sorrindo.
Ficamos conversando por mais um tempo, eu adorava saber que a Fê agora trabalha comigo, Ludmilla pediu pra Emilly ficar com ela na empresa. Tenho altas conversas com ela, nesses dois anos me aproximei muito mais da Fê, Lari e Ju, claro que sou amigas das outras, mas é diferente. Toda semana nos reunimos na casa de alguém, nossos filhos também são muito unidos, a Maitê, filha de Fedai já está com 11 anos, Ra filha de Pattyrissa está com 7 anos, e agora temos o nosso primeiro homenzinho, o Miguel, que tem 1 aninho filha de Jully. Todas as meninas resolveram "fechar as fábricas", só que eu sei que Lud é louca pra ter outro filho. Volta e meia ela pergunta se a gente já pode tentar, mas eu quero deixar a Jasmine crescer mais um pouquinho. Desci com a Fê e fomos analisar as modelos, todas incrivelmente lindas. Subi para analisar mais alguns papéis e nem percebi que o dia tinha passado.
- Senhora Gonçalves. - Julia, minha secretária chamou.
- Pode falar Julia - disse sorrindo.
- Sua esposa está lá em baixo. - ela disse e eu assenti.
- Obrigada, avisa que já vou descer. - disse e ela assentiu saindo.
Ajeitei minha bolsa e desci, avistei o carro de Ludmilla e ia seguir em sua direção quando senti alguém me segurando.
- Quanto tempo Gonçalves - aquela voz irritante de Isabelle soou.
- O que você está fazendo aqui garota? – perguntei.
- Só vim avisar que você vai se arrepender daqueles tapas. A Ludmilla vai ser minha de novo. - ela disse.
- Então boa sorte, mas acho que não vai adiantar. - disse e deixei ela sozinha.
Segui para o carro e entrei recebendo o olhar de Ludmilla sobre mim.
- Oi princesa - Lud disse e me deu um selinho.
- Oi bebê, oi bonequinha. - disse e Jas sorriu.
- Oi mama, eu fez desenho olha. - Jas disse animada.
- Nossa filha, que lindo. - disse olhando as mãozinhas de Jas pintadas no papel.
- A gente pintou na palede tobem - Jas disse.
- Que legal filha, o que você acha da gente fazer um quadro com nossa mão? – perguntei.
- A papa tobem poti? - ela perguntou.
- Claro meu amor, se ela quiser. - disse e ela bateu palminhas.
- Lógico que vou fazer, e que tal parar pra tomar um sorvete? - Lud perguntou dirigindo.
- Ebaaa - Jas gritou.
- Amor, quem era aquela mulher que estava falando com você? Acho que conheço ela. - Lud perguntou.
- Isabelle Costa, você sabia que ela estava aqui Lu? – perguntei.
- Não, pensei que ela não tinha voltado. - ela disse.
- Eu também, mas ela disse novamente que você vai ser dela. - disse e ela riu.
- Ela é maluca, você não deu bola né? - ela perguntou.
- Não Lu, mas provavelmente ela vai aprontar alguma. - disse e ela assentiu.
- Bom, ela não entra mais na empresa, então vai ser muito mais difícil tentar alguma coisa. - ela disse e estacionou o carro. - Chegamos bonequinha.
- Vamos tomar sovete. - Jas disse batendo palminhas.
- Vamos meu amor - disse e Lud saiu do carro. - Obrigada Lu.
- Nada pequena - ela disse sorrindo depois que abriu a porta.
- Vamos papa - Jas disse no colo de Lud
- Calma bonequinha - Lud disse e entrelaçou nossas mãos. - Já escolheu o sabor?
- Quelo de Molango - Jas disse sorrindo.
- E você amor? - Lud perguntou.
- De açai com banana - disse e ela assentiu.
- Vou pegar. - Lud disse colocando Jas na cadeira.
Fiquei sentada com Jas enquanto Lud fazia os pedidos. Jasmine me contava sobre o dia dela na escola, pensa numa pessoa que gosta de falar.
- E depois a gente blincou de massinha. - Jas falava animada.
- Que legal filha, hoje vamos ver o filme das princesas tá? - disse e ela sorriu.
- Poti ver o plincesa e o xapo? - Jas perguntou.
- Claro filha, você escolhe. - disse e ela bateu palminhas.
- Aqui meus amores. - Lud disse colocando os sorvetes na mesa.
- Papa, você tobem vai ver a plincesa e o xapo? - Jas perguntou.
- Não sei filha - Lud disse e Jasmine fez um biquinho.
- Poxa - Jasmine disse, eu sabia que Lud odiava filme de princesas.
- Tá bom bonequinha, eu vejo com vocês. - Lud disse e Jasmine deu um sorriso lindo. - Agora toma o sorvete se não vai derreter.
- Tá geuado - Jas disse e eu ri.
- Mas é gelado meu amor. - disse e ela pegou uma colher de sorvete. - Gostou?
- Xim, mas é geuado. - Jas disse.
- Olha esse bigodinho de sorvete. - Lud disse rindo e olhei pra Jas.
- Te foi? - Jas perguntou.
- Sua boquinha filha, deixa a mama limpar. - disse limpando a boca dela.
- A papa tobem xujou - Jas disse rindo.
- Dois bebês - disse e limpei a boca de Ludmilla.
Ficamos tomando sorvete e conversando, decidimos ir embora, mas um menino de olhos castanhos, aproximadamente uns cinco anos esbarrou em mim, enquanto brincava com uma bola.
- Desculpa moça - ele disse.
- Nada lindo - disse sorrindo.
- Cadê sua mãe ou seu pai? - Lud perguntou.
- Minha mãe está comprando sorvete. - o menino disse e a mãe dele virou.
- Lorenzo, já disse pra ficar perto de mim. - a voz de Isabelle soou.
- Você tem um filho? - Lud perguntou surpresa.
- Tenho Lud, agora vamos filho. - ela disse e deu um sorriso cínico pra mim) - Eu não vim pra perder. - Isabelle disse baixo.
- Vamos Bu? - Lud perguntou já com Jasmine no colo.
- Vamos. - disse e ela entrelaçou nossas mãos.
- O que foi meu amor? - ela perguntou.
- Nada bebê, só estou cansada. - disse e ela assentiu.
Seguimos para casa e Lud conversava animada com Jas no carro, eu apenas observava elas e dava alguns sorrisos. Depois que vi aquele menino, fiquei pensando se existe a possibilidade dele ser filho da Lud. Seria muita coincidência o menino se chamar Lorenzo e ter olhos castanhos? Será? Mas Lud teria me contado, até porque eu entenderia se ela tivesse um filho.
- Bu? - escutei a voz de Lud.
- Oi amor - disse e percebi que estávamos em casa.
- Está avoada hoje - Lud disse e eu saí do carro.
- Dia cheio - disse e ela assentiu.
- Leva a Jas, vou estacionar o carro. - ela disse e eu assenti.
- Vem Jas - disse e dei a mão.
Subi para o quarto com Jasmine e dei logo um banho nela, Jas fez uma bagunça enorme no banheiro enquanto dava suas gargalhadas. Coloquei uma calça de moletom e uma blusa sem mangas nela. Descemos e Ludmilla estava sentada no sofá.
- Lu, vou tomar banho. Coloca alguma coisa pra ela ver. - disse e ela assentiu.
Subi e tomei um banho relaxante, mas não conseguia tirar aquele menino dos meus pensamentos. Saí do banheiro e coloquei um short de algodão e uma blusa azul sem mangas, desci e Ludmilla assistia desenho com Jas.
- Hmmm, que cheirinho bom. - Lud disse e beijou meu pescoço.
- Vai lá tomar banho, vou fazer o jantar. - disse e ela assentiu.
- Te amo princesa - ela disse e me beijou.
- Também te amo Lu - disse e ela subiu. - Filha, fica quietinha vendo desenho, qualquer coisa mama está na cozinha.
- Tá mama - Jas disse.
Segui para a cozinha e fiz um peito de frango a milanesa com batatas fritas. Voltei para a sala e encontrei Jasmine deitada em cima da Lud, a cena mais fofa do mundo. Me aproximei e as duas me olharam.
- Vamos comer crianças - disse e as duas sorriram.
- O que vamos comer? - Lud perguntou.
- Peito de frango a milanesa com batatas fritas - disse e elas sorriram.
- Batatas - Jas disse animada.
- Vamos? - chamei e Jas desceu do colo de Lud.
- Vamos, vem papa - Jas disse e saiu correndo.
- Vamos - Lud disse e me deu um selinho antes de sair correndo.
- Eu amo isso - falei sozinha e fui para a cozinha.
Cheguei na cozinha e Lud arrumava a mesa, Jas ajudava do jeitinho dela. Sorri e começamos a jantar, Jas dava suas gargalhadas enquanto Lud fazia suas brincadeiras, eu morria de rir com as coisas que Lud fazia e suas histórias. Terminamos de comer e fui assistir televisão com Jas enquanto Lud lavava a louça, agora estamos vendo A princesa e o sapo.
Pov. Ludmilla
Terminei de lavar a louça e fui para a sala, Jas estava deitada no colo de Brunna segurando uma mecha de seu cabelo. Ia subir já que não gosto de filmes com princesas, eu gosto de desenho, mas filme com princesa não é muito legal.
- Papa, você não vai ver? - escutei a voz da minha filha.
- Vou bonequinha - disse e sentei ao lado de Brunna.
- O xapo vai virar plíncipe papa - Jas disse animada.
- Que legal filha - disse sorrindo e ela voltou a prestar atenção.
Fiquei ali assistindo o filme completamente entediada, mas sabia que minha bonequinha amava, Bu também gostava, mas parecia estar um pouco distante. Na metade do filme Jasmine já dormia.
- Bu? – chamei.
- Oi Lu - ela disse.
- Vou levar Jasmine para o quarto, vamos subir. - disse e ela assentiu.
Peguei Jas e levei-a para seu quarto, coloquei seu unicórnio de pelúcia do seu lado e fui para meu quarto. Brunna estava sentada na cama fazendo um coque no cabelo e estava apenas de roupas íntimas e uma blusa minha, como de costume.
- Que linda essa minha latina. - disse e beijei-a fazendo ela deitar na cama.
- Lu - ela disse, mas voltei a beijá-la.
- Você é tão gostosa. - disse descendo os beijos pelo seu pescoço.
- Lu, não quero. - ela disse e eu parei.
- Tudo bem, desculpa. - disse e me sentei na cama. - Está tudo bem?
- Está Lu, só estou cansada. - ela disse e deitou.
- Então dorme princesa - disse e deitei abraçando-a por trás.
- Boa noite Lu - ela disse.
- Me dá um beijo amor - disse e ela virou de frente pra mim.
- Desculpa, eu esqueci. - ela disse e me deu um selinho.
- Quero um beijo - disse e ela me deu um beijo rápido.
- Pronto - ela disse.
- O que está acontecendo Bu? – perguntei.
- Nada Lu, só estou pensando em algumas coisas. - ela disse.
- No que você está pensando? – perguntei.
- Você promete não ficar chateada comigo? - ela perguntou.
- Prometo Bu - disse e ela sentou.
- Aquele menino, ele pode ser seu filho? - ela perguntou nervosa.
- Não Bu, não existe possibilidade nenhuma dele ser meu filho. - disse sentando na cama.
- Tem certeza Lu? Você já ficou com a Isabelle - ela disse.
- Mas faz muito tempo, e eu não engravidei ela. – disse.
- Como você sabe que não? Você não gosta de usar camisinha. - ela disse e eu arqueei a sobrancelha.
- A única que eu nunca usei camisinha, foi com você Bu. - disse e ela assentiu.
- Mas em nenhuma das vezes que você ficou com ela estourou? - ela perguntou ficando vermelha.
- Nop - disse rindo.
- Por que você está rindo Ludmilla? - ela perguntou.
- Porque você está ficando vermelha, é fofo. - disse rindo e ela me olhou séria.
- É sério Lud, esse menino não é seu filho? - ela perguntou.
- Não Brunna Gonçalves Oliveira, a única que um dia vai ter um filho meu biológico, é a senhora. - disse acariciando seu rosto.
- Eu te amo Lu - ela disse e nos beijamos.
- Também te amo pequena - disse sorrindo.
- Desculpa, eu só fiquei pensando nisso tudo e pensei na possibilidade de você ter um filho. - ela disse e eu assenti.
- Mas se ele fosse meu filho? O que você iria fazer? – perguntei.
- Eu iria te apoiar, uma criança não tem culpa de nada. E isso teria acontecido antes de nos conhecermos, só fiquei pensando que talvez você não quisesse me contar ou não sabia. - ela disse e eu assenti.
- Você é incrível, mas tira essa idéia da sua cabecinha, mesmo se eu tivesse transado com ela sem camisinha, isso foi no começo da faculdade, logo ele seria muito mais velho, seria mais velho que a Ra. - disse e ela assentiu.
- Odeio saber que você já ficou com ela. - ela disse fazendo biquinho.
- Você é tão fofa, mas não precisa sentir ciúmes, com ela foi só uma foda. - disse e ela me olhou.
- E comigo? - ela perguntou.
- Com você eu descobri o que era fazer amor. - disse e ela sorriu.
- Te amo - ela disse e eu sorri.
- Também te amo minha latina - disse e ela sorriu toda vermelha.
- Lu, você acha que foi coincidência a Isabelle aparecer na sorveteria? - ela perguntou.
- Conhecendo ela, com certeza não. - disse e ela riu.
- Ela me disse "eu não vim pra perder ". - ela disse.
- Tenho quase certeza do jogo dela, ela quer me fazer acreditar que esse garoto é meu filho. Pra tentar me separar de você e me aproximar dela, só fico com pena do garoto se ela realmente estiver usando ele pra esse tipo de coisa. - disse e ela sorriu fraco.
- Se ela estiver usando o menino, ela realmente não sabe o significado da palavra mãe. - ela disse.
- Não mesmo – disse.
- Não imagino se quer eu usar minha filha pra prender alguém. - ela disse e eu sorri.
- Porque você é incrível princesa, e eu tenho muita sorte por ter você. - disse e ela sorriu.
- Eu que tenho sorte - ela disse e me beijou.
Ela arranhava minha nuca de leve enquanto eu apenas aproveitava o contato, apertei sua cintura e pedi passagem com a língua, ela cedeu e minha língua passeou por toda sua boca, dei alguns selinhos e ela sorriu.
- Boa noite Lu - ela disse e deitou de costas pra mim.
- Boa noite princesa - disse abraçando-a por trás e deixando um beijo em seu ombro.
Ela entrelaçou nossas mãos e ficamos abraçadas até ela pegar no sono. Fiquei pensando na nossa conversa e nessa volta da Isabelle, algo me diz que ela vai aprontar alguma.1
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