Ela falou pra largar
Pov. Brunna
- Lu? - chamei pela milésima vez.
- Tô indo Bu, só vou terminar o jogo. - Lud disse e eu bufei.
- Lu, você já vai chegar atrasada pra buscar a Jasmine, só falta dez minutos e é longe. - disse e ela continuou jogando.
- Já tô indo. - ela disse.
- Por que você não falou antes? Eu buscava ela pra você jogar. - disse e peguei a chave do carro.
- Eu já tô indo. - ela disse e beijei seu rosto.
- Não precisa, eu busco. - disse e saí de casa.
Coloquei Theo na cadeirinha e entrei no carro, segui com o carro para a escola de Jasmine. Theo acabou acordando no meio do caminho, mas não reclamou de nada, estacionei na frente da escola e Jasmine estava chorando, desci do carro com Theo e ela deu um sorriso vindo correndo pra mim com a professora.
- Desculpe pelo atraso. - disse e a professora sorriu.
- Tudo bem, só essa pequena aqui que ficou com medo. - a professora disse e assenti.
- Não chora meu amor. - disse e Jasmine assentiu.
- T-tá bom - Jas disse limpando suas lágrimas.
- Desculpe mais uma vez. - disse e ela sorriu. - Dá tchau Jasmine.
- Tchau tia Didi - Jas disse com os olhinhos marejados.
- Tchau meu amor, até amanhã. - a professora disse e seguimos para o carro.
- Como foi a aula filha? - perguntei colocando Theo na cadeirinha.
- Foi legal mama, cadê a papa? - Jasmine perguntou sentando na sua cadeirinha.
- Está em casa, ela ficou com preguiça hoje. - disse e prendi ela na cadeirinha. - Por que você estava chorando meu amor?
- Poque não chegou. - ela disse e beijei seus cabelos.
- A mama veio devagar por causa do Theo - disse e entrei no carro.
- Ah, oi imão. - Jasmine disse e Theo deu um gritinho.
Segui para casa ouvindo a conversa dos dois e era a coisa mais fofa do mundo. Vocês devem estar se perguntando se estou com raiva da Lu, raiva não, só um pouco irritada. Eu entendo que a Ludmilla ama ter o tempo dela, ama jogar aquele vídeo-game, mas dá uma vontade de bater nela quando ela faz coisas desse tipo, hoje ela resolveu jogar na hora de buscar a Jasmine, esses dias ela fez isso quando Theo teve uma cólica terrível e Jasmine tinha acabado de se machucar, imagina escutar duas crianças chorando e Ludmilla no seu mundinho jogando. Estacionei o carro em casa e tirei Theo e Jasmine da cadeirinha, Theo começou a reclamar de fome e eu agradeci mentalmente por isso não ter acontecido quando fui buscar Jasmine. Entramos em casa e Ludmilla estava sentada ainda jogando, Jasmine deu um beijo em Ludmilla e subi com as crianças pra não iniciar uma discussão com Ludmilla sobre essa questão, até porque uma conversa resolve isso e eu não sou muito fã de discussões (acabo travando). Sentei na cama de Jasmine, que tirou a roupa ficando só de calcinha.
- Mama, eu vai tomar banho? - Jas perguntou.
- Vai meu amor, só espera seu irmão mamar. - disse e ela assentiu.
- Mama, eu pode comer dolitos? - Jasmine perguntou brincando no seu cavalinho.
- Pode, mas vai almoçar primeiro okay? - disse e comecei a amamentar Theo.
- Kay mama, pode mamar tobem? - ela perguntou pulando com o cavalinho.
- Vamos entrar num acordo, ou doritos ou peito, você escolhe. - disse e ela ficou me olhando.
- Quelo dolitos então. - ela disse e eu assenti.
- Tá bom filha. - disse e ela voltou a pular no cavalinho.
Fiquei observando Theo mamar, seus olhinhos castanhos eram lindos, suas bochechas gordinhas, tudo nele era perfeito. Jasmine pulava no cavalinho dando sua risada gostosa e eu sorria com tamanha fofura num quarto só. Percebi uma Ludmilla com carinha de culpada na porta e bufei, como ela consegue ser tão fofa assim?
- Amor? - ela chamou coçando a nuca.
- Oi Lu - disse e voltei a olhar Theo.
- Desculpa. - ela disse e sentou ao meu lado.
- Você pode dar banho na Jasmine? - perguntei e ela assentiu.
- Você me desculpa? - ela perguntou.
- Depois a gente conversa sobre isso Lu. - disse e dei um selinho nela.
- Tudo bem, vamos tomar banho filha? - ela disse levantando.
- Vamos. - Jas disse sorrindo.
Ludmilla pegou Jasmine no colo e me olhou antes de entrar no banheiro, terminei de amamentar Theo que logo pegou no sono. Coloquei ele no seu quarto e desci com a babá eletrônica, fiquei sentada no sofá e alguns minutos depois Jasmine desceu só de calcinha e blusa.
- Vamos almoçar? - perguntei e ela assentiu. - Cadê sua papa?
- Tô aqui. - Ludmilla disse baixo.
- Vamos almoçar. - disse e ela assentiu.
- Mama, hoje tem geuatina? - Jasmine perguntou.
- Tem meu amor - disse pegando ela no colo.
- Cal? - ela perguntou.
- A verde - disse e fui para a cozinha.
- Eu goto de vede. - ela disse e eu ri.
- Hmmm - disse e enchi ela de beijos.
- Mama - ela disse dando uma risada gostosa.
Almoçamos entre conversas leves, só eu e Jasmine, até porque Lud não falou e nem fez suas brincadeiras como de costume, terminamos de comer e fomos para a sala. Agora estou aqui sentada no sofá enquanto Jasmine brinca no tapete e Ludmilla não para de me olhar com carinha de cachorrinho sem dono.
- Bu? - ela me chamou.
- Oi Lu - disse baixo.
- A gente pode conversar? - ela perguntou baixinho.
- Claro, vamos lá pra cozinha. - disse e ela levantou. - Filha, não sai daí.
- Tá bom mama. - Jas disse brincando com bloquinhos.
Seguimos para a cozinha e sentei numa banqueta, Ludmilla ficou em pé na minha frente. Ela tinha um olhar de culpada que tava dando vontade de encher ela de beijos por tamanha fofura.
- Eu sei que você não gosta que eu jogue e tals, desculpa vai. - ela disse coçando a nuca.
- Não é isso Lu, eu amo ver você jogando, você faz um biquinho muito lindo e você ama jogar. - disse e ela sorriu fraco.
- Então o que foi? - ela perguntou.
- O momento que você faz isso, poxa Lu, você começou a jogar faltando meia hora pra buscar a Jasmine, sabe que o colégio dela é perto da empresa, longe demais daqui. - disse e ela fez carinha triste.
- Desculpa - ela disse baixinho.
- Não é só isso, na quinta passada o Theo teve uma cólica terrível e a Jasmine tinha acabado de se machucar, duas crianças chorando, duas. E você simplesmente resolveu jogar, tem noção disso? - questionei e ela assentiu triste.
- Desculpa mesmo, eu não tinha me ligado que estava esquecendo minhas responsabilidades. - ela disse coçando a nuca.
- Tudo bem amor, só não faz de novo. - disse acariciando seu rosto e ela assentiu.
- Pode deixar que vou fazer tudo direitinho, o que eu faço agora? - ela perguntou.
- Agora você me beija. - disse e ela deu um sorrisinho safado.
- Como quiser. - ela disse se aproximando.
Ela roçou nossos narizes e colou nossos lábios, suas mãos apertaram levemente minha cintura e levei minha mão até sua nuca arranhando bem devagar, ela pediu passagem com a língua e eu cedi, ela explorou cada canto da minha boca e finalizamos o beijo com um selinho.
- E quando eu jogo? E que eu gosto sabe? - ela perguntou coçando a nuca.
- Quando você quiser meu amor, só não joga no horário de buscar a Jasmine ou então me avisa que eu vou. E quando for alguma coisa importante com as crianças ou comigo, que você não fique só no seu mundinho. - disse acariciando seu rosto.
- Tá bom princesa. - ela disse e eu levantei.
- Eu te amo minha bebê - disse e dei um selinho nela.
- Também te amo princesa. - ela disse segurando minha cintura e me deu um selinho.
- Vai lá jogar seu vídeo-game. - disse e beijei seu pescoço.
- Sério? - ela perguntou.
- Sério, vai lá. - disse e ela saiu correndo, qual a dificuldade de andar?
Peguei sorvete na geladeira, coloquei numa taça e fui para a sala, fiquei de longe observando o que acontecia, Ludmilla estava jogando vídeo-game e Jasmine estava sentada na escada com o cavalinho do lado.
- Papa? - Jasmine chamou.
- Oi filha - Ludmilla disse jogando.
- Leva o cavauinho pla eu. - Jas disse e Ludmilla pausou a jogo.
Ludmilla subiu as escadas e pegou o cavalinho pra Jasmine, que deu um sorriso lindo. Ela voltou a jogar fazendo biquinho e eu ri antes de sentar no sofá. Jasmine brincava dando várias gargalhadas gostosas me fazendo sorrir.
- Amor? – chamei.
- Oi linda - Ludmilla disse pausando o jogo.
- Você vai na festa do dia dos pais da escola dela? - perguntei baixo.
- Eu não sou exatamente um pai. - Ludmilla disse rindo.
- Você entendeu Lu, você é a figura de pai dela, só que é papa. - disse e ela assentiu.
- Eu sei amor, mas não teria problema na escola? Eu sei que aqui em casa eu ganho presente de dia dos pais, o que eu acho maravilhoso demais, mas na escola pode? - ela perguntou.
- Claro que pode meu amor, se você é a figura de "pai" que ela tem, você tem todo o direito de ir e ela está super animada dizendo que a papa dela vai. - disse e ela sorriu.
- Ela sabe que eu sou mulher né? - ela perguntou e eu ri.
- Sabe Lu, ela sabe que tem duas mães. Só que ela falou que você faz as mesmas coisas que os pais dos amiguinhos dela, então você é o pai dela, a papa na verdade. - disse e ela riu.
- Essa baixinha é uma comédia, filha? Vem cá. - Ludmilla chamou.
- Oi papa - Jasmine disse parando na frente dela.
- Você acha que a papa é o que sua? - Lud perguntou.
- Minha papa ué. - Jas disse e eu ri.
- Não meu amor, acha que a papa é mãe ou pai? - Lud perguntou.
- Eu sabe que você é mamãe poque é menina igual a mama, mas você é case papai poque é papa, binca de bola, de lutinha e de jogo. - ela disse como se fosse óbvio.
- Então você quer que eu vá na festa? - Lud perguntou.
- Quelo, eu vou mostla plo Biel que pode sim ter papa. - Jas disse sorrindo.
- Você e esse Biel, quero conhecer ele. - Ludmilla disse séria.
- Ele é chato papa. - Jas disse rindo.
- Não quero a senhorita namorando ouviu? - Lud disse séria.
- Mas e a tia Lali papa? - Jas perguntou fazendo carinha triste.
- Ela pode, mas só ela. - Ludmilla disse e ela assentiu.
- Que ciumenta - disse rindo e Jas voltou a brincar no cavalinho.
- É sério, ela só vai namorar com trinta anos. - Ludmilla disse e eu ri.
- Nem você tem trinta anos e já está casada. - disse rindo e sentei no colo dela.
- Mas ela não pode. - ela disse e eu ri.
- Tá né, viu Lu? Não tem nada confuso na cabeça dela, ela só quer que você continue sendo a papa dela. - disse e ela sorriu.
- Ainda bem, porque já acostumei em ser papa. - ela disse e pegou meu sorvete.
- Ei? - reclamei e ela riu.
- Também te amo. - ela disse rindo. - Toma.
- Obrigada por devolver meu sorvete. - disse e ela riu.
- Eu não devolvi, você vai me dar na boca enquanto eu jogo. - ela disse e voltou a jogar.
- É muito abusada mesmo. - disse e coloquei uma colher de sorvete na boca. - Toma amor.
- Obrigada - ela disse depois de engolir o sorvete.
Fiquei observando ela jogar enquanto tomava sorvete e dava na boca dela e agora estou brincando com Jasmine de jogo da memória, ela não gosta muito, mas a psicóloga pediu pra fazer ela jogar porque desde o acontecido com Thaissa, ela acabou ficando um pouquinho desligada e não estava mais conseguindo desenvolver na escola, felizmente não tivemos danos maiores e só temos que trabalhar um pouco a mente dela que logo isso passa, a psicóloga disse que era normal isso ter acontecido.
- Mama, eu não quelo mais. - Jasmine disse.
- Brinca com a mama filha, só falta um pouquinho. - disse fazendo carinha triste.
- Tá bom mama, mas não pode ficar tliste Kay? - ela disse e beijou meu rosto.
- Okay - disse sorrindo pelo jeitinho carinhoso dela.
- Eu não lembo onde tá o lefante. - Jas disse e botou a mão na cabeça.
- Calma, pensa com calma. - disse e ela respirou fundo.
- Eu não tô lembando mama e se errar? - ela perguntou.
- A gente tenta de novo meu amor. - disse e ela assentiu pegando uma carta.
- Certou - ela disse sorrindo.
- Viu filha, você conseguiu. - disse e ela sorriu. - Agora é minha vez.
- Eu sei onde tá o gato. - Jas disse dando um sorriso sapeca.
- Eu não sei onde está, me ajuda? - perguntei e ela assentiu.
- É esse mama. - Jas disse apontando a carta.
- Acertou - disse sorrindo e ela sorriu.
- Agola cabou. - ela disse virando as duas últimas cartas.
- Acabou. - disse pegando ela no colo e enchendo de beijos.
- Mama - Jasmine disse gargalhando. - Mama?
- Oi meu amor - disse e ela ficou em pé na minha frente.
- Pode ir no paquinho? - ela perguntou e eu assenti.
- Quando seu irmão acordar a gente vai. - disse e ela assentiu.
- Papa? - Jasmine chamou.
- Oi bonequinha, vem cá. - Ludmilla chamou e abraçou Jasmine enquanto jogava.
- Eu tobem quelo jogar. - Jasmine disse ficando entre as pernas da Ludmilla, mas em pé.
- Toma filha. - Ludmilla deu o controle pra Jasmine. - Bu?
- Oi amor - disse levantando do chão.
- Ela está fazendo direito o que a psicóloga falou? - ela perguntou e eu assenti.
- Está, mas ela não gosta muito. - disse e escutei a babá eletrônica.
- Ele acordou. - ela disse e eu assenti.
Subi, peguei Theo no berço e desci, ele me olhava e mexia a boquinha avisando que estava com fome. Sentei ao lado da Ludmilla que sorriu ao ver nosso filho, abaixei a blusa e ele abocanhou meu seio. Ele fazia a mesma coisa que Jasmine, segurava uma mecha do meu cabelo.
- Você é tão lindo sabia? - disse e ele me olhava fixamente enquanto mamava.
- O que tem nesse cabelo? - Lud perguntou.
- Eu não faço idéia. - disse rindo.
- Pelo menos ele dorme comigo. - ela disse rindo.
- Papa, não tá matando o moneco. - Jasmine disse.
- Pronto - Lud disse jogando pra ela.
- Amanhã tem consulta pra ele. - disse e ela assentiu.
- Eu vou com você tá? - ela disse e eu assenti.
- Tá bom, ai - disse tirando o peito de Theo.
- Qual foi filho? Se machucar a mama não vou poder brincar com ela mais tarde. - Ludmilla disse e eu corei.
- Lu - disse envergonhada e voltei a amamentar.
- Tô com saudades Bu - ela disse segurando minha mão.
- Também Lu, caramba Te - disse quando Theo sugou muito forte. - Hoje tá demais.
- Dói muito? - Lud perguntou.
- Eu já acostumei, mas ele suga muito forte. - disse e troquei Theo de peito.
- Ele é muito guloso. - ela disse e eu assenti.
- Alguém que conheço também é. - disse e fiz uma careta por Theo sugar forte. - Lu, pega a bombinha pra mim.
- O que é bombinha? Aquele negócio de nariz? - ela perguntou e eu ri.
- Não Lu, é o que eu tiro leite. - disse e ela assentiu.
- Calma aí filha. - Ludmilla disse colocando Jas no sofá.
Ludmilla subiu e eu fiquei observando Theo mamando e fazendo algumas caretas, tem dias que não dá pra amamentar ele, dói demais. Nem a Jasmine cheia de dentes me machuca assim, ele é guloso demais. Ludmilla desceu com a bombinha e uma mamadeira, ela sentou ao meu lado e sorriu.
- Segura ele em pé Lu. - disse entregando Theo.
- Ele vai chorar. - ela disse me olhando.
- Só vou tirar o leite. - disse começando a tirar o leite.
- Deu mole filho, sua mama é maior gostosa e você machucando ela? Assim não dá. - Ludmilla disse e eu corei.
- Lu - disse envergonhada e ela riu.
- Papa, não quelo mais jogar. - Jasmine disse e coçando os olhinhos.
- Aperta o botão pra papa. - Lud disse e Jas obedeceu. - Obrigada.
- Mama, agola pode ir no paquinho? - Jasmine perguntou.
- Daqui a pouco nós vamos, espera um pouquinho tá? - disse e ela assentiu.
Tirei o leite enquanto escutava Theo resmungando e peguei ele no colo, ele mamou rapidamente e coloquei-o para arrotar, Ludmilla ficou brincando com ele por um tempo e ele dava seus gritinhos. Ela sempre foi muito babona quando se trata das crianças, ela sempre acompanhou em todas, exatamente todas as consultas, ao ponto de cancelar reuniões pra não perder nada dos nossos filhos.
- Amor, hoje vou pedir pizza tá? - Lud perguntou.
- Tá bom amor. - disse e Theo ficou irritado.
- Ele ainda tá com fome? - Lud perguntou.
- Não, fralda cheia. - disse e ela fez uma careta. - Você vai dar banho nele hoje.
- Ainda tá muito cedo Bu. - ela disse toda nervosa.
- Ludmilla, não adianta fugir do seu filho. - disse e ela coçou a nuca.
- Ele ainda é bem molinho, tenho medo Bu. - ela disse e eu ri.
- Você não vai deixar cair, é seu filho Lu. - disse e ela negou.
- Eu tenho medo Bu. - ela disse.
- Para com isso Lu, vamos lá dar banho nele. - disse e ela assentiu sorrindo fraco. - Vem filha, vamos tomar banho pra ir no parquinho.
- Bu - Lud chamou manhosa.
- Banho Ludmilla - disse e subi com as crianças.
Fomos para o quarto do Theo e Ludmilla ficou me olhando com cara de choro, coloquei Theo no trocador de fraldas e ela se aproximou.
- Vai limpando ele enquanto eu pego a roupa dele. - disse e ela assentiu.
- Caralho - ela disse quando abriu a fralda.
- Olha a boca Lu. - disse e ela riu.
- Mas olha isso, ele só tem um mês. - ela disse e eu ri.
- Não tem nada demais aí Lu, limpa logo e vai dar banho nele. - disse e ela bufou.
- Ainda acho que ele está muito pequeno. - ela disse e limpou ele.
- Ludmilla - disse e ela levou Theo para o banheiro.
- Chata - ela disse e eu entrei no banheiro.
- O que você disse Ludmilla? – perguntei.
- Nada amor. - ela disse e eu ri.
Ensinei ela a dar banho, ela toda nervosa e com medo, principalmente quando o Theo deu seus gritinhos. Mas no final deu tudo certo e eu fui dar banho na Jasmine enquanto ela arrumava Theo.
- Mama, eu não comeu dolitos nem mamou. - Jasmine disse e coloquei sua calcinha.
- A gente vai tomar café e você come o doritos depois okay? - disse e ela assentiu.
- Kay mama. - Jasmine disse sentando na cama.
- Amor, Theo está pronto. - Ludmilla disse entrando no quarto de Jasmine.
- Tá bom amor, vai se arrumar. - disse e ela assentiu e me entregou o Theo.
- Mama, ele pode bincar de bola? - Jasmine perguntou e Ludmilla saiu do quarto.
- Ainda não, só quando ele começar a andar. - disse e ela assentiu.
- Tá demolando muito. - ela disse e coloquei a blusa nela.
- Calma filha, enquanto isso ele é seu bonequinho. - disse e ela sorriu.
Terminei de arrumar ela e fomos para o quarto, Ludmilla estava só de cueca e top preto sentada na cama vendo jogo. Jasmine subiu na cama e abraçou Ludmilla, coloquei Theo na cama e fui tomar banho, saí com um macaquinho preto e Ludmilla ficou me olhando intensamente. Ela estava com uma bermuda jeans claro e uma camiseta azul marinho de mangas curtas, seus cabelos estavam soltos e ela usava um tênis Vans preto.
- Está linda demais. - Lud disse e eu corei.
- Você que está linda Lu. - disse e ela estendeu a mão.
- Tô com muita saudade sabia? - ela disse me puxando pra ela.
- Eu também meu amor. - disse acariciando seu rosto.
- Tô entrando em abstinência. - ela disse e eu ri.
- Boba - disse e ela levantou me abraçando por trás.
- É sério Bu. - ela disse e roçou o membro em minha bunda.
- Ludmilla - disse e fui pegar o Theo na cama.
- Vamos bonequinha. - Ludmilla disse pegando Jasmine no colo.
Descemos para tomar café e fomos para o carro, seguimos o caminho escutando música e quando chegamos Jasmine correu logo para o gramado. Fiquei lembrando do meu aniversário, Ludmilla me trouxe aqui pra aproveitar o dia, foi tudo tão especial. Sentei no gramado próximo a uma árvore e fiquei observando Ludmilla jogar bola com Jas, coloquei Theo virado de frente pra elas e ele parecia se divertir com tudo aquilo porque dava seus gritinhos.
- Sozinha? - um homem moreno disse e sentou ao meu lado.
- Não, o senhor pode... pode sentar em outro lugar? - disse travando.
- Por que? Você é tão linda, gosto de admirar pessoas assim. - ele disse se aproximando e levantei com Theo. - Calma linda.
- Me solta - disse quando ele segurou meu braço.
- Calma, a gente só está trocando uma idéia. - o homem disse.
- Me solta - disse alto e Theo deu um gritinho raivoso.
- Tá surdo? É pra soltar ela. - aquela voz rouca que me acalma soou séria.
- Não se mete, isso é só uma discussão de casal. - o homem disse e Ludmilla segurou ele pela camisa.
- Ela falou pra largar. - Ludmilla disse e empurrou o cara.
- Tá maluca? - o homem falou.
- Toca na minha esposa de novo que eu faço da sua vida um verdadeiro inferno. - Ludmilla disse séria.
- Sabe com quem está falando? Meu pai é advogado da maior empresa de engenharia desse país, temos influências. - ele disse e Ludmilla riu.
- A Oliveira's engenharia? - Ludmilla perguntou rindo.
- Essa mesmo conhece? Meu pai é Clinton Brown. - ele disse ajeitando a blusa.
- Então manda ele ir assinar a demissão amanhã mesmo no RH, prazer Ludmilla Oliveira. - Lud disse e ele olhou assustado.
- Como assim? - ele perguntou.
- Você ouviu, Clinton Brown né? Vou lembrar desse nome. - Lud disse e pegou a bolsa. - Vamos?
- Vamos. - disse e Ludmilla pegou Jasmine no colo.
- Tchau filho do senhor Clinton Brown. - Lud disse e fomos andando.
Paramos próximo a outra árvore e Ludmilla colocou Jas no chão, que logo saiu correndo, ela me abraçou por trás deixando um beijo em meus cabelos.
- Está tudo bem minha princesa. - ela disse e pegou Theo.
- Eu... Eu... Eu sempre travo, nunca consigo... Eu não consigo me defender. - disse sentindo meus olhos marejados.
- Calma princesa, eu tô aqui com você. - Ludmilla disse me abraçando.
- É difícil sabe? - disse e ela acariciou meus cabelos.
- Vamos sentar um pouquinho. - ela disse e me entregou Theo. - Vem cá.
Sentei entre as pernas dela e logo ela me aconchegou em seus braços deixando beijos no meu pescoço.
Pov. Ludmilla
- Está tudo bem princesa. - disse e beijei seus cabelos.
- Eu odeio...travar. - ela disse e aconcheguei-a em meus braços.
- Calma princesa, eu tô aqui com você, vou cuidar de você. - disse e ela assentiu.
- Obrigada amor - ela disse e beijei seu pescoço.
- Eu te amo minha princesa, não deixa esse cara estragar nossa tarde. - disse e ela assentiu.
- Tá bom Lu - ela disse e Theo deu um gritinho.
- Viu? Nem ele quer você triste. - disse e ela sorriu.
- Mama, quelo mamar. - Jasmine disse sentando ao nosso lado.
- O que a gente combinou? - Bu perguntou.
- Então quelo dolitos. - Jasmine disse.
- Toma - Brunna disse entregando o doritos.
- Bigada. - Jasmine disse sorrindo.
- Tá com fome amor? - perguntei e ela negou.
- Mas eu quero picolé. - ela disse e eu assobiei para um rapaz.
- Boa tarde senhoras - o homem disse.
- Dois picolés e um guaraviton. - disse e ele assentiu.
- O meu de morango. - Bu disse.
- O meu de chocolate branco. - disse e ele assentiu.
- Aqui senhoras. - o rapaz disse entregando.
- Obrigada, pode ficar com o troco. - disse e entreguei o dinheiro.
- Obrigada, com licença. - ele disse saindo.
- Toma filha. - disse abrindo a garrafa pra Jasmine.
- Bigada papa. - Jasmine disse com a boca toda suja.
- Não pode Te, você ainda não come isso. - Bu disse e Theo deu um gritinho.
- Come pra caramba, vai virar uma bolinha. - disse e ele riu.
- Papa, não quelo mais bincar. - Jas disse comendo.
- Tá bom filha, depois a gente vai pra casa descansar okay? - disse e ela assentiu.
- Kay papa. - ela disse e Theo resmungou.
- Que foi filho? - perguntei e ele fez carinha brava.
- Calma seu guloso, deixa a mama terminar. - Bu disse e ele resmungou.
- Mama, sujou a mão. - Jasmine disse mostrando as mãozinhas.
- Pega lenço aí na bolsa Lu. - Bu disse.
- Aqui - disse entregando o lenço.
- Vem cá filha. - Bu disse e limpou a mão de Jasmine. - Pronto.
- Quer um filha? - perguntei vendo Jasmine olhar o vendedor de balões.
- Não pecisa papa. - ela disse, mas continuou olhando o balão.
- Sério que ela está dizendo que não quer? - perguntei baixinho no ouvido da Bu.
- Ela quer Lu. - Bu disse rindo.
- Pega lá o balão filha. - disse entregando o dinheiro pra Jasmine.
- Eu amo demais essa baixinha. - disse e Bu sorriu.
- Pronto filho. - Bu disse ajeitando Theo no colo.
- Ele é lindo demais. - disse vendo Theo mamar.
- É, ele é sua cara Lu. - ela disse e eu sorri.
- Papa, olha o Bob. - Jasmine disse correndo.
- Que lindo filha. - disse e ela sorriu.
- Viu mama? - Jas perguntou.
- Vi filha, que lindo seu balao. – Bu disse e ela sorriu.
- Bigada papa. - Jasmine disse sorrindo.
Ficamos conversando enquanto Theo mamava e Jasmine brincava com seu balão pelo gramado. Deixei alguns beijos pelo pescoço de Brunna, que se arrepiava quase todas as vezes. Decidimos ir pra casa no final da tarde, pedi pizza no jantar e agora estou aqui no quarto esperando Brunna, que foi colocar Jasmine pra dormir.
- Amor? - Bu chamou entrando no quarto.
- Oi princesa - disse e ela deitou ao meu lado.
- Eu... Tô com saudades. - ela disse e eu sorri.
- Imagina eu então. - disse e beijei-a intensamente.
O beijo apesar de intenso era carinhoso, a mão dela arranhou minha nuca bem leve, o que me fez arrepiar, apertei sua cintura colando nossos corpos e pedi passagem com a língua, ela cedeu e explorei cada canto da sua boca aproveitando o misto de sensações causadas pelo contato, finalizamos o beijo e ela sorriu com a língua entre os dentes.
- Te amo minha princesa. - disse e ela sorriu.
- Também te amo Lu. - ela disse e deixou alguns beijos pelo meu pescoço.
- Hmmm... - gemi quando ela mordeu meu pescoço.
Ela me beijou lentamente enquanto arranhava meu abdômen, fiquei por cima dela e deixei beijos pelo seu pescoço, suas mãos foram até minhas costas e arranhou bem leve. Desci os beijos pelo seu pescoço e passei a mão por debaixo da sua blusa sentindo ela arrepiar, sorri e tirei sua blusa, trilhei beijos por sua barriga chapada até o sutiã e olhei pra ela que tinha os olhos um pouquinho marejados.
- Que foi princesa? - perguntei beijando seu rosto.
- Tô com medo. - ela disse e apertei sua cintura levemente.
- De doer? - perguntei e ela assentiu.
- É, eu tô nervosa. - ela disse e eu assenti.
- A gente tenta, se doer eu paro. - disse e ela assentiu. - Eu te amo minha princesa.
Trilhei beijos pelo seu corpo sentindo ela se arrepiar, ela se inclinou pra tirar o sutiã e olhei intensamente seus seios pequenos. Abocanhei seu seio faminta e chupei-o com vontade, ela gemia arrastado e arranhava minha nuca devagar, abocanhei o outro e fiz o mesmo trabalho. Fui trilhando beijos até a barra do short e olhei para ela que assentiu. Tirei seu short e vi que sua calcinha já estava molhada, sorri com a cena e tirei devagar.
- Tão perfeita. - disse e percebi que ela corou.
Beijei sua intimidade e ela arfou, passei minha língua por toda sua extensão, pressionei minha língua em seu clitóris escutando seu gemido arrastado. Abocanhei sua intimidade e comecei a chupá-la com desejo escutando seus gemidos um pouco mais altos, penetrei-a com a língua e ela rebolou bem devagar.
- Hmmmmm... - ela gemeu enquanto penetrava com a língua.
Massageei seu clitóris com o polegar enquanto penetrava ela com a língua e seus gemidos ficaram mais altos, voltei a chupá-la com vontade e em alguns minutos ela tinha se derramado em minha boca. Deixei um beijo em sua intimidade e fui trilhando beijos pelo seu corpo até chegar nos seios que tratei de chupá-los novamente. Ela me puxou para um beijo apaixonado e segurou a barra do meu top num pedido mudo pra tirar. Tirei o top e ela levou sua mão até meu seio massageando, ela chupou eles bem devagar me fazendo gemer de tanto prazer, eu poderia gozar só com aquilo. Trilhei beijos pelo seu corpo e fiquei em pé pra tirar a cueca, tirei e meu membro estava completamente rígido, olhei pra ela que assentiu, me masturbei enquanto olhava fixamente pra ela e me posicionei na sua entrada. Penetrei-a devagar escutando seu gemido arrastado e parei.
- Quer que eu tire? – perguntei.
- Não Lu... pode continuar. - ela disse e penetrei-a.
- Hmmm... Que saudades disso. - disse e comecei a estocar lentamente.
- Hmmmmm - ela gemeu e levou as mãos até minhas costas.
Fui estocando devagar ouvindo seu gemido baixinho, ela arranhou minhas costas devagar e selei nossos lábios, pedi passagem com a língua e ela cedeu, explorei cada canto de sua boca e aumentei as estocadas fazendo ela gemer abafado na minha boca. Estocava lento e percebi seu corpo totalmente entregue a mim, fui aumentando as estocadas e ela cravou as unhas nas minhas costas arranhando lentamente e me fazendo gemer.
Aumentei as estocadas, mas com cuidado para não machucá-la. Ela gemia descompassado e aquilo me dava muito mais vontade, estoquei fundo e senti suas paredes se contraindo e apertando meu membro, gozei junto com ela. Tirei meu membro de dentro e deitei ao lado dela puxando-a para um beijo apaixonado, suas mãos arranharam meu abdômen e ela subiu no meu colo. Ela encaixou meu membro em sua entrada e sentou devagar me fazendo gemer. Puxei-a para um beijo apaixonado e estoquei devagar escutando seu gemido baixinho, ela arranhou minha nuca e fui aumentando as estocadas.
- Hmmmmm... Ludd... - ela gemeu no meu ouvido.
Aumentei as estocadas sentindo suas paredes se contraindo e apertando novamente meu membro, fui estocando ainda mais e coloquei tudo dentro dela soltando dois jatos. Tirei meu membro de dentro dela e aconcheguei-a em meus braços, suas mãos apertaram meus braços e ela escondeu o rosto no meu pescoço.
- Eu te amo minha princesa. - disse e abracei-a pela cintura.
- Também te amo Lu, muito mesmo. - ela disse e beijou meu pescoço.
Ficamos por alguns minutos assim, apenas abraçadas e aproveitando o contato. Senti que ela estava sonolenta e levei-a para o banheiro pra tomar banho, porque Theo sempre acorda cinco da manhã. Praticamente dei banho nela que estava sonolenta demais e saímos do banheiro, ela ficou sentada na cadeira enquanto eu trocava a roupa da cama, quando terminei de trocar ela já estava dormindo sentada. Sorri com a cena e peguei-a no colo levando para a cama. Eu sei que ela já estava cansada, até porque cuidar do Te e da Jas cansa, principalmente quando dou a mancada de esquecer de buscar a Jasmine pra jogar vídeo-game, sendo que é quase meia hora daqui pra escola por causa da empresa, que é mais prático para buscá-la. Aconcheguei-a em meus braços e beijei seus cabelos antes de pegar no sono. 2
Comentem bastante...
Bjs😘
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