≡ stormy sprouse ≡

Depois de voltar para casa, devolvi o carro para Cole que quase me matou por causa dele e subi para tomar um bom banho, lavei a cabeça, deixei secar naturalmente e coloquei uma roupa confortável. Já sentada na cama, encaro as toalhas de Cameron, que usamos após sair da piscina na festa, penduradas na cadeira da escrivaninha e meu corpo me implora para devolvê-las à ele agora, já estão lavadas e secas, apenas esperando coragem minha para leva-las.

Não Stormy, você pode muito bem deixar com ele na escola, não tente se auto sabotar.

Respiro fundo e tento esquecer essa ideia boba ouvindo uma boa música. A sky full of stars do Coldplay começa a tocar em meus fones e um sorriso cresce em meu rosto, eu amo essa música. Deito a cabeça no travesseiro e fecho os olhos me concentrando na melodia, ou melhor, tentando. Minha mente implorava para meu corpo levar aquelas toalhas até sua casa e vê-lo outra vez, sentir seu perfume outra vez, me perder em seu sorriso outra vez.

Quando voltei a realidade, já estava de pé com as malditas toalhas em mãos, você é muito idiota Stormy.

• • •

- Você aqui? - Cameron pergunta surpreso com um sorriso torto nos lábios. Claro que ele precisava atender a porta sem camisa. Seus olhos estavam levemente inchados, ou acabou de acordar, ou estava chorando.

- Eu só vim devolver suas toalhas. - por que eu fiquei nervosa ao vê-lo? Estendo a mão com as peças nelas e ele a segura.

- E me fazer companhia, claro. - puxa as toalhas junto com o meu braço, me fazendo entrar na casa.

- Até parece! Diferente de você, eu tenho mais o que fazer, Dallas. - digo indignada pela sua audácia de me puxar assim, sem mais nem menos.

- Não seja boba, eu sei que você não faz nada final de semana, a gente só ficava namorando. - claro que ele precisa tocar logo nesse assunto.

- Ficava, isso mesmo, no passado. - cruzo os braços emburrada e ele faz um biquinho fofo, batendo a mão no lugar vazio do sofá ao seu lado. Me dou por vencida e sento ali.

- O que a gente vai assistir? - me viro em sua direção e nossos narizes se tocam, eu não esperava que ele estaria me encarando tão de perto. Um sorriso bobo aparece entre seus lábios e meus olhos ficam presos no seu.

- Deveríamos fazer outra coisa. - se aproxima lentamente em minha direção, como se quisesse ter certeza de que eu queria isso. E eu infelizmente preciso disso.

Sua destra se arrasta pelo meu pescoço, retirando o cabelo do local e me arrepiando inteira. Seus lábios arrastam nos meus devagar antes de junta-los para um beijo lento e cheio de saudade. Minhas mãos puxam seus cabelos quando seus dentes prendem meu lábio inferior, ele sempre soube que eu amo isso. Impulsiono o corpo para cima do dele, deixando uma perna de cada lado e nos aproximando mais. Os beijos ganham mais intensidade a cada segundo, suas mãos entram dentro da minha camisa, já conhecendo cada centímetro daquela área, aperta exatamente onde me excita mais. Sem esperar muito, ele retira a camisa, descendo seus beijos e me enlouquecendo mais.

Eu com certeza estarei arrependida mais tarde desse erro, o meu melhor erro. Agora eu só preciso matar a saudade que meu corpo sente dele.

• • •

não me matem