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Capítulo 44 - 18 de Março a 20 de Junho de 2005

Dia 1711
18 de Março de 2006
Sábado

"Amor..."

"Por favor, agora não."

"Certo."

Harry soltou um longo suspiro e caminhou para o banheiro, retirando as roupas e indo tomar um banho para relaxar daquela tensão toda. Não tardou para ouvir o loiro vindo também, logo entrando no local.

Enquanto a água morna caía sobre eles, Harry sentiu uma mistura de emoções inundando sua mente. O calor reconfortante do chuveiro contrastava com a tensão que ainda pairava no ar após o incidente com o dragão. Ele sabia que Draco estava magoado e preocupado, e também se culpava por ter agido impulsivamente.

"Ei."

A voz suave de Draco quebrou o silêncio, e Harry se virou para encará-lo, vendo a expressão preocupada nos olhos cinzentos.

"Draco, eu sei, fui imprudente, mas não poderia deixar que um dragão daquele tamanho machucasse vocês ou as pessoas daquele lugar." Harry explicou, tentando transmitir sua sinceridade.

"Certo, não tenho o que dizer se você já sabe." Draco respondeu, com uma calma que surpreendeu Harry.

O moreno suspirou, sentindo um peso sendo retirado de seus ombros.

"Ei, me desculpa mesmo..." Harry murmurou, abraçando o loiro pelos ombros enquanto a água caía sobre eles.

"Tudo bem." Draco o envolveu pela cintura, sentindo-se reconfortado com o gesto de Harry. "Eu... tenho medo de te perder, Harry."

"Eu tenho medo de perder você também." Harry confessou, os olhos fechados enquanto deixava a água lavar suas preocupações.

"Te odeio." Draco murmurou após um momento, e Harry sentiu um sorriso se formando em seus lábios.

"Eu te odeio mais." Ele respondeu, deixando escapar uma risada, sabendo que, apesar de tudo, eles estavam juntos e enfrentariam qualquer desafio lado a lado.


Dia 1713
20 de Março de 2006
Segunda-Feira

"Com licença, professor?" A voz ecoou pela sala, seguida por duas batidas na porta. Harry ergueu o olhar e concedeu entrada. "Sr. Potter-Malfoy, a diretora me pediu para trazer a Srta. Granger até você." A mulher citada adentrou a sala logo atrás da jovem, enquanto Harry franziu o cenho confuso para a amiga antes de sorrir de leve para ela.

"Obrigada, Srta. Maximiano. Até a aula de amanhã." Camila sorriu e acenou, se retirando da sala em seguida. "Mione, aconteceu algo?"

"Sua sala é realmente encantadora." Ela olhou ao redor. "Tão organizada..."

"Ah, sim. Draco me ajuda com isso quando pode. Ele me ensinou alguns feitiços de organização." Harry respondeu com um riso leve, mas seu semblante se tornou sério ao receber o olhar da amiga novamente. "Hermione..."

"Harry, investigamos o dragão. Ele tem vestígios da mesma magia anterior que fez o primeiro dragão perseguir bruxos e trouxas. Não vai demorar para isso chegar à mídia e reabrirem o caso."

"Eu... eu não sei como ajudar." Ele disse incerto, permanecendo em pé ao lado de sua mesa, com alguns pergaminhos de tarefas que estava corrigindo dos alunos.

"Harry."

"Hermione..." Harry suspirou, exausto. "Não... não posso passar por isso de novo. Será a segunda vez que os deixo."

"Mas estava funcionando daquele jeito, não estava? Pode funcionar de novo."

Harry desviou o olhar, perdido em pensamentos. A culpa o invadiu mais uma vez, pesando em seu peito. Ele não queria dar essa notícia à sua família. Porém, sabia que era algo que poderia acontecer. E Draco certamente não estava ignorando essa possibilidade.

"Você e Ronny já não estão ajudando o suficiente?"

"Você sabe que precisa ser você." Hermione também suspirou, abandonando a postura rígida e se sentando sobre uma das mesas dos alunos. "Harry, há... há tantas coisas acontecendo. Não posso continuar sem você..."

"Oh, Mione..." Harry se aproximou, parando na frente dela.

Eles se encararam, preocupados e cansados, compartilhando o peso de carregar o mundo sobre os ombros. De repente, ela sorriu, erguendo a mão e tocando o rosto do amigo.

"Você amadureceu tanto. Estou tão orgulhosa."

Levou alguns segundos até que ele compreendesse o significado das palavras, e então se desfez em um abraço apertado.

"Você não vai mesmo, não é?"

"Não posso..." ele murmurou, envolvendo-a em seus braços, afundando no calor reconfortante.

"Tudo bem."

Quando se soltaram, ela desceu da mesa e deu um leve tapinha nas costas dele, antes de endireitar a postura.

"Mande lembranças. Vou visitá-los assim que possível."

"Vou fazer isso."

Ela se retirou, deixando um Harry apreensivo, perdido em pensamentos sobre o que estava por vir.


Dia 1715
22 de Março de 2006
Quarta-feira


"Quer que eu leia a matéria, amor?"

"Por que assinamos essa porcaria de novo?" Harry perguntou em tom azedo, ganhando um olhar de soslaio de Malfoy.

"Você quem pediu para ficar por dentro do caso..."

"Então leia." Harry quase rosnou, virando-se para tirar a chaleira do fogão.

  Harry Potter: O Abandono do Salvador do Mundo Mágico?
   De acordo com informações confidenciais provenientes do Ministério da Magia, Harry Potter, agora conhecido como Potter-Malfoy, teria se recusado a participar das investigações em andamento sobre as misteriosas sombras que assolam o mundo bruxo. Será que Potter nos abandonou? O herói que um dia derrotou Voldemort estaria deixando de cumprir seu papel? Ou estaria seu atual marido, Draco Potter-Malfoy, envolvido nessa decisão, influenciando-o a não participar?
   Essas questões pairam no ar, deixando o mundo bruxo em estado de perplexidade. A ausência de Harry Potter, figura icônica e símbolo de esperança, deixa um vazio na comunidade mágica. O que esperar agora de alguém que carrega o sobrenome Malfoy? Será que ainda podemos contar com o apoio daquele que um dia foi nosso salvador?
   A incerteza paira sobre o futuro do mundo bruxo, enquanto nos perguntamos o que levou Harry Potter a tomar essa decisão e qual será o seu papel daqui para frente.

"Que grande monte de besteira eles estão publicando!" Harry disse alto, irritado, batendo a mão no balcão.

"Fale baixo, as crianças estão na sala!" Draco falou, dobrando o jornal. "Harry, você sabia que isso iria acontecer..."

"Eu sabia, mas não que iriam inventar tantas mentiras! Como podem te acusar de me influenciar a não ajudar?"

"Bem, em teoria, eles têm um pouco de razão..."

"Ah, por Merlin, Draco. Qualquer bom pai zela pela família, você não está errado em querer que eu fique em casa. Mas isso não dá o direito deles falarem assim do meu marido!" Harry disse, ainda em tom irritado. Draco sorriu para ele e se aproximou, puxando-o para um abraço na tentativa de confortá-lo.

"Está mais bravo pelo que falaram de mim?" Perguntou com um sorrisinho, enquanto Harry revirava os olhos bufando.

"Óbvio que não."

"Então se importa com o que falaram de você?"

"Não me importo!"

Isso fez Draco rir e depositar um beijo sutil na testa do moreno. Ele se contradizendo era adorável. Sabia que o marido não ligava para o que falaram de si próprio, a raiva era claramente por estarem acusando Draco.

"Se acalme, eles vão parar de falar em algum momento."

"Nunca param de falar de mim."

"Vamos, ainda temos que dar banho em um pequeno filhote de troll."

Dia 1806
20 de Junho de 2006
Terça-feira

"Aniversariante do dia!" Draco saudou a pequena Murphy ao avistar ela entrando na cozinha.

Murphy tinha um corpinho maior devido aos últimos meses. Uma criança de 4 anos de idade, bastante hiperativa e comunicativa, além de um tanto mandona, diga-se de passagem. Também estava fazendo coisas sozinha, como acordar, sair da cama, descer as escadas, subir no sofá, usar o banheiro sozinha e principalmente: fugir para o jardim e se sujar na terra.

"Você adora aniversários." Delphi reclamou para Draco, de mal humor devido terem acordado cedo.

"Eu também gosto, tem bolo!" Teddy falou do outro lado da mesa.

Um Harry sonolento e com cara amassada suspirou entrando na cozinha, logo sorrindo para Murphy, que correu em sua direção.

"Feliz aniversário, Lírio!"

"Obrigada, papai!" Ela disse baixinho, descendo de seu colo para perambular pela cozinha e observar o que Draco estava fazendo para o café da manhã.

Ela não parecia muito contente ou animada. Mas todos naquela casa já estavam acostumados com surtos momentâneos de mal humor dos membros que ali residem. Incluindo os gnomos do jardim.

"Venha, você precisa de um banho. Tiramos o dia de folga para planejar sua festinha!" Harry disse em seguida.

"Não quero banho!" Murphy correu para fora da cozinha, causando uma onda de risos e um suspiro profundo de Harry.

"Ela é toda sua." Draco disse ao notar o olhar de ajuda do marido. Ele saiu bufando, o que provocou mais risadas.

"Crianças, comam. Vou tomar um banho, me trocar e depois desço para organizar as coisas lá fora. Alguém vai querer ajudar?" Draco perguntou, deixando um prato cheio de panquecas que fez os mais novos salivarem.

"Eu vou encher os balões!" Delphi ofereceu, demonstrando sua inclinação por coisas do mundo trouxa, apesar da oposição de Draco.

"E eu vou estourar!" Teddy exclamou.

"Teddy!" Draco e Delphi falaram ao mesmo tempo, enquanto o garoto ria e pegava algumas panquecas.

"Ajudo com os confetes, papai." Ele disse em seguida, com a boca cheia.

Draco deixou um beijo na testa de cada um e se retirou para seus afazeres.

***


Era comum que sempre organizassem as festas de aniversário das crianças. Não estavam acostumados com isso na infância. Draco até recebia presentes, mas nunca teve de fato uma festa com tantas pessoas.

"Harry, venha aqui!" O moreno ouviu a voz do loiro do outro lado do jardim e caminhou um pouco apressado atrás dele, ouvindo um comentário maldoso dos gêmeos sobre ser 'a cadelinha' do Malfoy. "Ei, você pode pegar o bolo lá dentro?"

"Mas ainda nem anoiteceu, amor", Harry falou confuso, percebendo uma Murphy agitada recusando-se a comer alguns dos docinhos da festa que já ocorria a tarde toda.

"Eu sei, mas muitos deixaram os trabalhos de lado para vir comemorar o aniversário dela. Vamos cortar o bolo mais cedo para quem quiser ir para casa, possa ir sem culpa."

"Bom, você quem manda." Harry se virou para seguir em direção à casa.

"Que bom que sabe!" Draco respondeu alto, ganhando uma expressão falsamente raivosa do moreno. Ele se voltou ainda com um sorriso para a criança. "O que foi, Phy? Por que não quer comer?"

"Estou cheia", respondeu ela, mal humorada.

Draco suspirou. Aquela criança era difícil. Mas não havia o que fazer, ela tinha seus genes misturados com os de Potter.

Era realmente desafiador lidar com ela naquela idade. O dia era todo dela, mas ela não parecia feliz. Na verdade, estava irritada pelos cantos, recusando-se a brincar com os irmãos mais velhos e as outras crianças. Não queria conversar com ninguém e apenas ficava arrancando a grama, expressando uma mistura de bravura e tédio.

Draco questionou a si mesmo se ela não estava gostando. O mau humor era comum naquela família, mas não esperava que, justamente na festa dela, a garota ficasse assim. Não podia ser os dentes, todos já haviam nascido. Ela simplesmente... não parecia feliz.

Ele tentou deixar isso de lado e oferecer os doces na mesinha entre eles, mas nem isso foi suficiente. Por fim, era melhor encerrar a festa não muito tarde.

Quando o sol começava a se pôr e as luzes flutuantes no jardim ganhavam intensidade, Harry posicionou o bolo no centro da mesa e chamou as pessoas, principalmente as crianças, para cantarem parabéns. A garota no colo de Draco, ao ver aquela movimentação, resmungou dizendo que não queria cantar.

"Oh, meu bem, eles estão aqui por você. Cante com eles, sim?" Draco pediu baixinho, recebendo um olhar sério que fez o loiro questionar se fora mesmo uma criança de quatro anos que havia lhe dirigido aquele olhar.

Ela suspirou e moveu a cabeça em concordância. Ele a guiou no colo até o bolo, onde Harry esperava. Ela batia palminhas, olhando fixamente para o bolo enquanto o parabéns era cantado. Segundos antes de Draco se inclinar com ela no colo para assoprar as velas após o término da cantoria animada dos presentes, eles sentiram o local tremer, assustando todos. Os adultos, em alerta, olharam ao redor, sentindo um rastro de magia pelo local.

De repente, Murphy começou a chorar, atraindo a atenção de todos. Seu choro foi tão alto que a maioria tapou os ouvidos. E, em um instante, um som semelhante a uma explosão se fez presente e um brilho escuro começou a emanar de dentro da garota.

Todos ficaram atônitos quando um rastro de magia escura e cintilante se formou ao redor de todos, uma miríade de faíscas passando entre as pessoas e se dirigindo a uma pessoa específica.

Murphy.

A garota era o epicentro da magia que fora avistada, indo em direção ao seu núcleo. Ela olhou para baixo, mexendo-se angustiada e assustada com aquilo. O silêncio que se fez só foi quebrado quando um frio intenso tomou conta de todos.

"DEMENTADORES! PARA DENTRO!" Ronald gritou ao avistar alguns ao longe.

Os pais começaram a pegar as crianças e correr em direção à parte interna da casa. Harry e Draco mal pensaram e já estavam carregando as crianças também, deixando-as na cozinha.

Potter seguiu para fora ofegante, junto com Ronald e Blaise, para espantar os dementadores que vinham de direções opostas, como se estivessem sendo atraídos pelo núcleo mágico exposto.

Enquanto faziam isso, Draco estava com a pequena Murphy no sofá, murmurando o máximo de feitiços que pudesse para conter aquela explosão mágica. A garota ainda chorava em seu colo, atraindo olhares assustados e preocupados dos demais na sala. Algumas das crianças também começaram a chorar pela tensão do momento.

"Shhhh," Draco murmurou ao finalmente ver a magia que fluía se dissipando. A garotinha parou aos poucos de chorar e o abraçou pelo pescoço. "Estou aqui. Papai está aqui," ele murmurou, abraçando-a com força suficiente para não machucá-la.

Ele lançou um olhar preocupado em direção a Granger, que assistia à cena em silêncio. Ela abaixou a cabeça em tristeza. Era um sentimento mútuo de que as coisas não estavam mais em harmonia.

Ou talvez nunca estiveram.

Talvez tudo sempre estivesse bagunçando. Tudo sempre estivesse em completo...

Caos.


PERGUNTA DO CAPÍTULO:
E então. A teoria de vocês estão se encaixando ou as informações estão começando a deixar vocês mais confusos? *Risada maléfica*

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