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Capítulo 38 - 2 de Julho a 12 de Julho de 2005

Oi! Avisando que nunca postei esse capítulo antes então desfrutem dele porque tô empolgada, meu primeiro capítulo novo após o segundo hiatus que tive da fanfic, NOVO MESMO, escrito em 2024 e não em 2020/2022 como os últimos revisados e postados tem sido!

A propósito, meu noivo gosta de se gabar que ele lê os capítulos novos antes de vocês. Batem nele, eu deixo!

Dia 1432
2 de Julho de 2005
Sábado

Draco não tocava no assunto do ocorrido no Ministério, e Harry estava cada vez mais apegado à sua pequena Murphy, sentindo-se culpado sempre que precisava ir trabalhar. Durante toda a semana, evitaram falar sobre o assunto, e o moreno agradecia internamente por isso. Estava cansado de sempre ter que lidar com coisas ruins em sua vida. Por que tudo tinha que ser tão complicado? Por que não podiam viver felizes como nos últimos anos?

O dia começou na tranquila atmosfera da casa, com Draco entrando na cozinha e cumprimentando seus filhos com um sorriso suave nos lábios.

"Bom dia, Delphi! Bom dia, Teddy!", ecoou sua voz, recebendo respostas alegres das crianças.

Em seguida, seu olhar se voltou para o marido, Harry, que estava ocupado ajudando Murphy a tomar café da manhã. A expressão nos olhos de Harry era uma mistura de carinho e preocupação, como sempre, e Draco sentiu um aperto no coração ao vê-lo. Logo, Draco quebrou o breve momento de tranquilidade ao se aproximar de Harry com uma proposta séria.

"Ei, Harry, podemos conversar na sala por um instante?" Sua voz era calma, mas havia uma urgência por trás dela, uma determinação em resolver algo que pesava em sua mente.

Harry assentiu, abandonando momentaneamente a tarefa de alimentar Murphy – que tinha comido até mais que o necessário – e se levantando para seguir Draco até a sala. Seus olhares se encontraram em silenciosa comunhão enquanto caminhavam pelo corredor, cada um carregando seus próprios pensamentos e preocupações.

Ao chegarem, Draco fez um gesto discreto com a varinha, criando um abaffiato ao redor deles. Os deixando isolados do mundo exterior, imersos em sua própria bolha de conversa séria e confidencial.

"Você sabe que precisamos conversar sobre o que aconteceu...", Draco começou, seu tom sério ecoando no espaço silencioso da sala.

"Não", Harry interrompeu, sua expressão fechada, os braços cruzados defensivamente.

"Amor, precisamos estar preparados, não sabemos o que vai acontecer daqui a dois anos...", Draco tentou argumentar, mas encontrou resistência nos olhos determinados de Harry.

"Não somos do mesmo universo!" A voz de Harry soou firme, como um mantra repetido inúmeras vezes. Draco suspirou, sabendo que convencer Harry a discutir o assunto seria uma tarefa árdua.

Eles ficaram em silêncio, se encarando, duas almas perdidas em meio a um mar de incertezas. O futuro parecia tão distante e imprevisível, e eles não tinham ideia de como enfrentá-lo juntos.

De repente, a tranquila atmosfera foi interrompida pelo som da coruja chegando. A correspondência caiu no sofá quando ela adentrou pela janela aberta, chiando graciosa e depositando as cartas antes de voar rapidamente para longe. Ignorando as cartas e jornais que se acumularam, Harry e Draco permaneceram imersos em seu próprio mundo de preocupações e dilemas.

"Não quero discutir com você, Harry. Mas acho que a forma mais clara e adulta para essa situação toda é sentar, conversar, colocarmos nossas ideias, teorias e fatos na mesa. Dialogar sobre o que ocorreu e reorganizar nossa própria linha do tempo." Draco tentou novamente, buscando uma solução para o impasse entre eles.

Harry fechou os olhos, seus braços cruzados com força, uma expressão de conflito em seu rosto. Ele parecia estar lutando internamente, debatendo-se com suas próprias emoções e medos.

"Mas não agora, por favor", Harry finalmente cedeu, sua voz carregada de resignação.

Draco assentiu rapidamente, sabendo que ainda teriam muito o que discutir e enfrentar juntos. Ambos desviaram o olhar para o sofá, onde as cartas e jornais permaneciam intocados, uma lembrança silenciosa de que seus problemas não desapareceriam tão facilmente.

Antes que pudessem reagir à correspondência, a lareira apitou, anunciando a chegada de alguém. A figura esbelta de Hermione apareceu, limpando o pó de flu enquanto saía. Seus olhos encontraram os de Harry e Draco, e ela soltou um suspiro aliviado ao ver que estavam sozinhos, sem as crianças.

"Mione? Tínhamos combinado algo?", Harry perguntou, confuso, enquanto tentava lembrar se havia algum compromisso marcado para o dia.

"Vocês já leram?", Hermione perguntou, ignorando a pergunta de Harry.

"O que?", Harry questionou, confuso.

Ela suspirou audivelmente, inclinando-se sobre o sofá e pegando o jornal da correspondência, erguendo para eles. Era um exemplar de O Profeta, o que era estranho, considerando que haviam cancelado a assinatura há anos, principalmente para proteger as crianças de possíveis comentários maldosos sobre a família.

Draco foi o primeiro a erguer o braço, segurando o jornal e desenrolando-o lentamente. Seus olhos percorreram as manchetes da primeira página, absorvendo as palavras impressas enquanto se preparava para compartilhar o conteúdo com Harry em voz alta.

  Tempos Sombrios Retornam: O Alerta no Mundo Bruxo
  No âmago do nosso mundo bruxo, sombras sinistras estão se erguendo. Há apenas dois dias, um evento chocante abalou a tranquilidade dos trouxas e bruxos por igual: um ataque desenfreado de um dragão deixou uma trilha de destruição e caos. No entanto, investigações recentes revelaram que o dragão estava sob o domínio de magia negra, uma magia ancestral que ecoa desde tempos imemoriais.
  Ondas perturbadoras de magia estão se espalhando pela Europa, indicando um presságio sombrio. O núcleo mágico de um antigo templo foi violado, e os especialistas alertam que isso poderá desencadear uma série de consequências catastróficas para todos os praticantes de magia.
  A preocupação cresce à medida que nos perguntamos: o que o futuro nos reserva em tempos tão turbulentos? Como podemos prosperar em meio à ameaça crescente que se esconde nas sombras, pronta para se manifestar e devastar nossas vidas em poucos anos?
  Enquanto a comunidade bruxa busca respostas e soluções, uma coisa é certa: a batalha contra as trevas está apenas começando, e todos devem estar preparados para enfrentar os desafios que estão por vir.

O silêncio que se seguiu à leitura causou olhares preocupados entre os três. Segundos após Harry abrir a boca para dizer algo, a lareira apitou novamente e algumas pessoas invadiram a sala, causando sons de passos atrapalhados.

"Hermione! Você os alertou?" Ronald questionou com sua costumeira expressão de medo beirando os olhos.

Era Ronald, seguido por Fleur, Ginny e Blaise.

"Blaise?" Draco exclamou, vendo a figura esguia e bonita de seu antigo amigo, que ele juraria estar vivendo na Irlanda há tantos anos após o fim da guerra. Blaise apenas moveu a cabeça num cumprimento silencioso.

"O que diabos está acontecendo?" Harry questionou finalmente, puxando o jornal das mãos do marido e examinando a matéria por cima, vendo a imagem do dragão sendo segurado por correntes mágicas.

"Não sabemos. Mas..." Ginny começou a falar, mas foi interrompida por um olhar amargo de Draco. "Mas sabíamos que vocês precisavam saber. Hermione enviou o jornal enquanto nos reuníamos para vir vê-los. Pretendíamos vir mais tarde, mas imaginamos que ficariam confusos e ansiosos sobre o conteúdo."

"Tias!" A voz de Mérope interrompeu a conversa enquanto ela corria para abraçar Ginny e os demais, exceto por Blaise, a quem ela olhou timidamente, sem conhecê-lo.

"Meninos, temo que precisamos conversar", Hermione falou firmemente.

"Eu fico com as crianças", propôs Fleur, enquanto Harry e Draco permaneciam em silêncio. Ela estendeu a mão para Delphi, que olhou desconfiada para os pais antes de seguir a loira de volta para a cozinha.

Novamente, o feitiço de privacidade se fez presente, envolvendo-os em um silêncio tenso e receoso.

"É ele?" Draco foi o primeiro a quebrar a quietude.

"Não", respondeu Hermione, entendendo imediatamente a pergunta. "Tememos que seja algum bruxo das trevas brincando com magia que não lhe pertence."

Malfoy estreitou os olhos para Granger, lentamente encarou Weasley e a ruiva. Por fim, deu uma rápida olhada em Blaise, seguida por uma risada debochada pelo nariz, mais parecida com uma lufada de ar raivosa.

"Vocês estão aqui por causa de Harry, não é? Querem que ele faça parte das investigações e que o Eleito esteja no centro das atenções de novo para acalmar os pânicos?"

Houve um olhar cúmplice e culpado por parte dos ruivos e de Hermione. Blaise permaneceu em silêncio, com as mãos nos bolsos, observando a dinâmica tensa entre eles.

"Não. Vocês não vão levar Harry para longe dos nossos filhos", disse Draco quase em um rosnado, ganhando um olhar de soslaio de Potter.

"Draco...", Harry murmurou, tentando intervir, mas o loiro estava determinado a expressar sua preocupação.

"Harry, não", Draco se virou para ele. "Você é imprudente, vai se machucar, vai colocar essa situação como se fosse culpa sua e quando percebermos, estará morto!"

"Ei cara, não duvide da capacidade de Harry", Ron falou baixo, tentando acalmar os ânimos, mas Draco ainda estava furioso.

"Nunca disse isso. Mas Harry tem uma família agora e já se arriscou demais pelo mundo bruxo. Ele quase morreu mais de uma vez na última guerra. Vocês não vão incluir meu marido nisso!"

Um silêncio torturante se instalou na sala. Draco estava tão nervoso que era possível ver sutilmente os fios loiros se mexerem sem nenhum vento forte invadindo o ambiente. A tensão só cessou quando Harry colocou sua mão em seu ombro, causando uma calmaria repentina no loiro.

"Dray, você sabe que eu preciso ajudar... nem que seja indo à imprensa e à mídia", Harry falou baixo, mas todos puderam ouvir.

Draco fechou os olhos por breves segundos, controlando a respiração. Ele sabia que não poderia conter ou se opor se Harry decidisse ajudar. O coração nobre de seu marido era tão grande que deixava o loiro ciente de que poderia ficar viúvo pela mínima necessidade de ajudar que o moreno tivesse.

Após um minuto de silêncio, Draco encarou as esmeraldas que tanto amava.

"Se você morrer, juro por tudo o que é mais sagrado no mundo que irei descobrir um jeito de te trazer dos mortos só para te chutar até o túmulo de novo."

O riso abafado de Harry fez Draco relaxar um pouco mais, e o moreno o abraçou, puxando o loiro para seu ombro, mesmo com a diferença de altura. Draco suspirou baixo, se curvando e abraçando Harry com força, com medo de perder aquilo que mais amava.

Um limpar de garganta quebrou o momento íntimo, e eles se lembraram da plateia. Terminaram o abraço, mas permaneceram de mãos dadas.

"Então... estou trabalhando como auror agora, depois da minha pena de serviços prestados ao Departamento de Crianças Mágicas da Irlanda", Blaise decidiu falar, notando o olhar curioso de Draco sobre ele. "Granger me incluiu no caso."

"Bom. Harry, podemos subir para seu escritório?" Hermione pediu, tentando retomar o foco da conversa.

"Sim, sim... vou trocar o pijama. Mione, leve eles para meu escritório, você já conhece a casa", disse Harry, começando a se dirigir para as escadas.

Hermione agradeceu e fez um gesto sutil para que o seguissem. Draco sabia que não fazia parte daquilo, então contornou o sofá a passos frustrados em direção à cozinha. Lá, encontrou Fleur balançando Murphy em seu colo, cantando uma música francesa para as crianças. Estranhamente, aquilo acalmou seus nervos, e ele se sentou para ouvir também, enquanto se servia de pães na mesa.

Dia 1442
12 de Julho de 2005
Terça-feira


O jovem Eleito parecia estar um pouco mais sobrecarregado nos últimos dias, após ser incluído nas investigações do que quer que estivesse acontecendo pela Europa. Ele precisou fazer viagens nos últimos três dias seguidos para Londres, colaborar nas hipóteses e debates sobre o caso aberto. Isso também comprometeu seu trabalho como professor durante o dia, mal lhe sobrando tempo para seus filhos.

Draco, por outro lado, não estava tão estressado quanto pensou que estaria. O fato de as crianças mais velhas serem bem obedientes facilitou todo o processo de cuidar delas na maior parte do tempo. Mas, como sempre, Murphy era a mais desafiadora por causa de sua idade. Sempre relutante para tomar banho, recusando-se a comer frutas ou vegetais, e bagunçando além da conta a sala com seus brinquedos.

Mas nada que o loiro não pudesse dar conta.

"Oi, Draco", cumprimentou Harry ao entrar, vestindo seu casaco de auror e exibindo olhos cansados pelo fuso horário, mesmo que a diferença fosse de apenas 4 horas.

Draco ergueu o rosto e viu seu marido. Harry sorriu minimamente ao perceber que ele tinha um livro em mãos. Era clássico, pois sempre o via pelos cantos da casa lendo alguma coisa que provavelmente era complexa demais para Potter querer ler também.

"O que está lendo?"

"Nada demais", respondeu Draco.

Potter caminhou brevemente para o closet, onde colocou seus pijamas, antes de retornar para o quarto e se deitar ao lado dele.

"Está bravo ou só não quer conversar?" perguntou Harry.

"Estou concentrado."

"Certo."

Harry se embolou nos lençóis e deitou a cabeça no travesseiro, olhando Draco de baixo. Ele se encontrava sentado com as costas na cabeceira.

O loiro sutilmente desceu o olhar para ele, soltando um suspiro fraco ao perceber que Harry queria trocar conversa. Os grandes olhos esmeralda o encaravam com carência.

"Diga, Harry."

"As meninas já estavam dormindo quando cheguei, e Teddy também."

"Sim, por isso estou lendo."

"Certo... vocês comeram o que hoje no jantar?"

"O que sempre comemos às Terças."

"Hm... como foram as aulas hoje?"

Draco deu um pequeno sorriso fraco, percebendo que o moreno estava se sentindo culpado por não estar muito presente nos últimos dias. Ele deixou o livro sobre a cômoda ao lado da cama, com uma marcação na página onde parou, e se ajeitou para ficar frente a frente com Harry, sentindo-o se aproximar e enroscar suas pernas.

"Estou cansado", disse Harry, tocando o peitoral de Draco com a aproximação, brincando com os dedos sobre as cicatrizes do local.

"Eu sei, posso ver", respondeu Draco, passando o braço pela cintura dele.

"Aquela conversa... nós podemos ter no sábado. Hermione, Ginny e Fleur querem visitar as crianças, podemos ter um tempo sozinhos para falarmos sobre a Murphy."

Draco o encarou sério, esperando que ele dissesse algo que automaticamente impedisse tal feito, mas Harry permaneceu em silêncio, o que o fez suspirar aliviado e se esticar para beijar a cicatriz sobre a testa do marido.

"Combinado, amor."

"Boa noite, Dray."

"Boa noite, James."

PERGUNTA DO CAPÍTULO:
Até o momento, como suas teorias tem se encaixado? O que vocês acham que essa "sombra obscura" pode se tratar? Justifique sua resposta.

Hahaha sentiram falta das perguntas? Saudades de vocês! Só queria avisar que esse capítulo nunca foi postado então é novinho em folha! <3

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