Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28 - 11 a 12 de Novembro

o capítulo bugou kk

Dia 132
11 de Novembro de 2001
Domingo

Draco se olhava no espelho ajeitando os cabelos loiros, tinha uma mecha rebelde que insistia em cair sobre a sua testa. Estava um pouco nervoso, não fazia ideia do que poderia acontecer indo na casa dos Weasleys como se fosse um velho amigo, mas estava fazendo aquilo por Harry, não queria deixá-lo mais chateado do que já estava.

"Estou pronto, podemos ir." Harry falou saindo do banheiro do seu quarto, usava roupas um pouco mais casuais já que não era nada demais para ele ir almoçar nos Weasleys já que fazia isso com muita frequência antes da Murphy aparecer em suas vidas.

"Tudo bem, vou pegar o vinho que deixei na sua geladeira."

"Você não precisa le-"

"Já disse que vou levar, não quero chegar lá de mãos vazias."

"Draco-..."

"Sério Harry."

Harry suspirou mas sorriu para ele, se aproximando para o beijar rapidamente.

"Vamos!"

***

"Cala a boca, o Harry chegou!" Ouviram Ron gritar de dentro da casa após Harry ter tocado a campainha.

"Sério? Saiam da frente eu quero conhecer a namorada ou namorado dele!" era Ginny que falou animada, gritando de algum lugar.

"Nem pensar pirralha, sai!" Harry tentou reconhecer se era Fred ou George já que sempre os confundia. Olhou para o lado e viu a expressão tensa de Draco, Harry apertou suas mãos que estavam juntas para o confortar.

"Por Deus, sejam adultos!" ouviram a voz de Hermione mais perto da porta.

Antes da porta ser aberta, Draco soltou a mão de Harry bruscamente. Harry não teve tempo de reagir já que ouviu um oi animado da amiga.

Hermione alternou o olhar entre eles, estreitando os olhos. Mas em seguida Ginny surgiu na porta com um grande sorriso, ao reconhecer Draco, seus olhos castanhos claros se abriram mais em surpresa e seu sorriso sumiu.

As próximas reações foram engraçadas já que Ron abriu a boca em surpresa, Fred fechou para ele enquanto George alternava o olhar confuso.

Entretanto, uma loira simpática também apareceu no campo de visão dos dois.

"Oh, Harry! Draco! Que bom vê-los, vocês vão ficar aí na porta?" Luna.

Harry sorriu amigável para a loira. Draco colocou as mãos para trás olhando para ela com uma expressão neutra, não sabia o que falar.

Ambos entraram pedindo licença, Hermione fechou a porta e todos ficaram em um silêncio estranho.

"Eu trouxe isso." Draco cortou o silêncio falando para Ginny, que olhou para a garrafa de vinho apontada em sua direção, como nunca falou diretamente com o loiro, ela não soube como reagir.

"Isso parece caro, amigo. Não precisava." George falou, com um sorriso simples, Fred se apoiou no ombro dele sorrindo humorado para Malfoy.

"Mas pode deixar conosco, faremos bom proveito, acredite!" Fred brincou, pegando a garrafa.

"Nem pensar." Ginny resmungou puxando das mãos de Fred que fez um som de reprovação. "Obrigada, Malfoy, vou entregar aos meus pais."

Draco assentiu para Ginny, antes de desviar o olhar para Harry.

"Bom, gente... vamos lá pra fora porque a Sra. Weasley vai matar todos nós sem exceção pela bagunça que eles fazem." Hermione falou apontando sutilmente para Fred e George enquanto empurrava Harry e Draco em direção a porta para o quintal dos fundos, os outros os seguiram.

"Oh, espera vocês estão indo para o quintal? Me deixe cumprimentar eles antes." era a voz de Molly, que saiu empurrando os filhos para abraçar Harry com carinho, ele a abraçou de volta. "Que bom tê-los aqui!"  Molly o soltou antes de se aproximar de Malfoy e o puxar para um abraço.

Harry segurou o riso ao ver a cara confusa e surpresa do loiro. Aquilo fez seus amigos o olharem confuso. Ninguém estava esperando que Harry fosse trazer Malfoy.

"Obrigada pelo vinho querido, não precisava trazer nada. Fique a vontade... você pode me dizer se Fred e George pegarem no seu pé."

"Mamãe, Malfoy não é uma criança e nem Fred e George." Ginny fala, Molly faz um som de desgosto enquanto se vira para voltar para a cozinha.

"Oh, pra mim vocês serão sempre crianças." ela resmungou enquanto ia embora.

"Certo, vamos."

Ao chegar no jardim, tinha uma mesa grande de madeira e todos se sentaram ao redor.

"Hum, como vocês estão? Menos cansados?" Hermione pergunta alternando o olhar entre Harry e Draco que sentaram lado a lado.

Draco assentiu suavemente, olhando para as próprias mãos.

"Yeah..." Harry deu de ombros. "Ron, Fred, George, como estão as coisas na loja?" Pergunta para mudar o rumo do assunto entre eles.

***

Draco estava se sentindo estranho, apesar de Ron não falar consigo e o encarar sem simpatia, os outros estavam agindo normal consigo. Era esquisito a amizade deles, estava tão acostumado com Pansy, Blaise, Theodore e Astoria que não se lembrava de ter feito novas amizades.

E sinceramente, a casa não fazia tanta diferença assim. Porque os quatro eram tão loucos e engraçados quanto os amigos de Potter eram.

Os presentes eram mais bagunceiros, isso não tinha como mudar em grifinórios.

Harry não falou em nenhum momento diretamente para si, e não o olhava... Draco sentiu que ele estava bravo por alguma razão com ele.

Durante o almoço, o Sr e a Sra Weasley foram simpáticos, lhe perguntaram sobre trabalho, todos fizeram silêncio parecendo interessados.

"Você está como curandeiro no St. Mungus, não é?" perguntou o senhor Weasley. "Tem muito trabalho?"

"Sim, estou. E não, não tenho diariamente, só quando tem batidas dos aurores, tratamos dos bruxos feridos então acaba ficando um caos nessas vezes."

"Ele já me socorreu algumas vezes." Harry comentou sem querer.

"Por Deus, e não lhe deixou morrer? Se fosse meu arqui-inimigo eu teria deixado, parabéns pela empatia Malfoy." Fred brincou do outro lado da mesa, causando alguns poucos risos enquanto Molly o repreendia.

"Para com isso Fred, eles são amigos agora, brincadeira boba!" Molly dizia para o filho irritada, que apenas riu novamente.

Amigos... Harry quis vomitar.

"St Mungus é excelente, fico feliz por você." disse o Sr Weasley.

"Obrigado." agradeceu, bebendo e seguida mais um gole do vinho sobre a taça.

E novos assuntos surgiram até que Granger precisou ir, assim como Luna então Harry e Draco não ficariam também, os quatro se despediram dos Weasleys antes de aparatarem ou usarem as lareiras.

"Harry, tudo bem?"

Draco perguntou ao reparar Harry tirar o casaco com a cara emburra e jogar no sofá.

"Por que você soltou a minha mão?"

Draco respirou fundo ao entender o que parecia incomodar Harry a tarde toda.

"Harry-..."

"Se você não quer nada comigo eu prefiro que fale agora." Harry falou um pouco mais alto e irritado.

"Harry-..."

"Porque eu não quero me magoar achando que você-... não quero ter outro coração partido, não quero que seja o meu quinto!" Harry falou cada vez mais irritado e frustado. Draco se lembrou das primeiras conversas que tiveram quando tudo aquilo começou, onde falaram sobre corações partidos assim que tomaram a poção de confiança.

"Harry, eu não-..."

"Eu sei que não sou tudo isso como acham que sou e-"

"Puta merda, Potter. Me escuta!" Draco falou ainda mais alto, Harry se assustou ligeiramente por não esperar por isso. "Merda- desculpa eu-..."

Quando Draco viu os olhos verdes lacrimejarem ele se sentiu confuso e culpado. Não era a intenção o magoar, já haviam gritado muito um com o outro na adolescência, não entendeu aquela mudança de humor e um Harry emburrado com braços cruzados e expressão brava e chorosa.

"Vai embora!"

"Harry posso apenas explicar?"

Harry desviou o olhar ligeiramente orgulhoso de ceder, mas assentindo sem olhá-lo.

"Harry eu soltei sua mão porque EU não me sinto suficiente. Principalmente porque eles podem ainda não gostarem de mim e te fazerem mudar de ideia sobre mim. Você esqueceu quem somos e tudo que fizemos? Eu não... não queria que eles soubessem agora porque tive medo de você decidir não ficar mais comigo porque eles não concordam, e eu sei como são importantes para você e não quero ser motivo de brigas entre vocês."

Harry virou o rosto para o encarar, sentindo sinceridade em todas as palavras. Se sentiu infantil demais por estar a ponto de derramar lágrimas. Não entendia os próprios sentimentos nos últimos tempos.

"Desculpe ter soltado sua mão."

"Desculpe estar surtando por nada." Harry fala deixando os ombros caírem, se sentindo idiota. "É por agir assim."

"Tudo bem, só... relaxa, ok?" Draco se aproximou para o abraçar.

"Não estou me sentindo bem, estou enjoado." Harry falou enquanto o abraçava de volta.

"Não estou com minhas coisas aqui, você quer que eu te leve no St Mungus e te examine lá?" Draco pergunta, acariciando os cabelos escuros sentindo as mãos de Harry agarrarem a parte de trás de sua camisa.

"Não."

"Harry-..."

"É um mal estar, apenas." Harry respondeu antes que ele insistisse.

"Harry não, você anda mal essas últimas semanas, me deixe apenas checar para saber se está tudo bem com você ou se precisa de alguma poção."

Harry respirou fundo o soltando.

"Ok... sejamos rápidos, por favor."

***

Draco olhava sem entender para a folha onde escreveu os sintomas que Harry disse sentir nas últimas semanas, enquanto o mesmo estava sentado na maca balançando os pés entediado esperando por algo.

"Não entendo. São sintomas parecidos após receber uma cruciatus, mas já faz muito tempo." Draco divagou.

"Vai passar logo..."

Antes de Draco responder, a curandeira chefe de Draco entrou na sala, olhando curiosa pra eles.

"Draco, Potter! Olá... eu posso ajudá-los?" ela questiona confusa ao vê-los ali, se aproximando olhando atentamente para Harry imaginando que ele poderia estar com algo.

"Hey, desculpe não ter avisado que estava usando a sala... mas Harry não se sente bem nos últimos dias e esqueci minhas coisas em casa, achei melhor trazê-lo para uma avaliação." Draco se explica e mostra para ela a prancheta. "Esses são os sintomas... ele recebeu uma cruciatus mas isso faz talvez umas duas semanas então não deveria estar se sentindo assim."

Ela pegou a prancheta com curiosidade, eles ficaram olhando para ela esperançosos, que analisava o que estava escrito, antes de erguer o rosto para Harry e estreitar os olhos.

"Você já se sentiu assim antes, Potter?"

"Eu já levei uma cruciatus antes... então sim, mas não por tanto tempo."

"Certo..." ela o olhou novamente, antes de se aproximar e tocar as mãos ligeiramente enrugadas no rosto de Harry. Ele tentou não ficar com vergonha por aquilo. "Sua pele está tão suave..."

"Você sabe o que é?" Draco perguntou um pouco ansioso, preocupado com o que poderia estar acontecendo com Harry.

"Eu tenho um palpite... pode esperar lá fora, Draco? Prometo tomar conta dele, só preciso fazer alguns exames."

O loiro assentiu suspirando, não antes de se aproximar de Harry e deixar um beijo suave em sua bochecha dizendo que estaria apenas do outro lado da porta. Harry corou pelo sorriso que a curandeira deu os observando.

"Ele é um cavalheiro quando quer, não é?" ela comenta quando Draco sai, abrindo um dos armários da sala, olhando as poções lá dentro.

"Ah... sim, ele é." Harry admiti, olhando para as próprias mãos e um pequeno sorriso nos lábios. Draco sabia ser atencioso e tudo de bom quando não era um troll sem sentimentos.

"Vou fazer alguns feitiços em você, já adianto que pode ficar um pouco tonto, então tome isso aqui." lhe entregou um frasco para Harry beber.

Harry engoliu fazendo careta com o gosto amargo, deixando sobre a maca ao seu lado.

"Podemos começar?"

"Sim."

***

Draco estava andando de um lado para o outro, se perguntando porque estava demorando tanto, mas fazia apenas dez minutos.

Draco estava preocupado por Harry, mesmo que soubesse que ele é literalmente difícil de morrer. Aquele grifinória deve ter sido um gato nas vidas passadas para ter sobrevivido a tantos acontecimentos nessa.

A porta finalmente foi aberta, a curandeira lançou um olhar preocupado para Draco.

"Vou deixá-los a sós." ela falou antes de se virar e seguir pelo corredor.

Draco estranhou aquilo, mas entrou na sala encostando a porta. Seu olhar encontrou um Harry abalado sentado sobre a maca, uma das mãos sobre a barriga e a expressão preocupada. Quando seus olhares se encontraram, Harry franziu o senhor e desviou o olhar logo em seguida.

"É grave? O que você tem?" Draco perguntou se aproximando.

Harry continuou em silêncio, os olhos lacrimejando antes de ajeitar o óculos no rosto.

"Harry... você está bem?" Draco falou o analisando, tentando achar algo de errado.

Harry permaneceu quieto, antes de descer da maca, se apoiando sobre ela.

"Draco, eu-... estou-... eu estou esperando um bebê." respondeu com a expressão assustada, os olhos verdes ligeiramente marejados.

Draco arregalou os olhos, o encarando com surpresa e confusão. Em silêncio ele alternou o olhar entre o rosto e barriga de Harry, sem ter ideia do que responder.

O silêncio durou por alguns segundos, Harry tinha a cabeça baixa enquanto Draco ainda o analisava.

"É a Murphy?"

"Óbvio que não! Ela é de outro..." Harry parou no meio da fala ao erguer a cabeça com a expressão ligeiramente irritada, lágrimas escorreram por seus olhos. Ele pensou por alguns instantes. "Universo... não, ela não pode ser daqui!"

"Harry, acho que estávamos enganados todo esse tempo-..."

"NÃO! Murphy não-..."

"Harry-..."

"Não fomos país irresponsáveis a ponto de perdê-la no tempo! Ainda não sabemos o que aconteceu com ela quando entreguei para a pessoa que achei que fosse você-... não posso pensar que pude perdê-la."

"Harry, respira, não pense nisso agora. Só pense em tudo que está acontecendo-... você adotando Delphi, nós dois namorando, viagem ao Brasil-... e agora você está esperando um bebê, quem mais poderia ser?"

"Pode ser um menino."

"Se for um menino, saberemos que ela não é daqui."

"Pode simplesmente não ser ela Malfoy!" disse entre o choro, desesperado para achar um argumento válido.

Draco suspirou, antes de se aproximar e o puxar para um abraço, uma das mãos sobre os cabelos escuros, deixando um carinho suave tentando o acalmar. Pareceu dar certo pois Harry apenas fungava com os braços ao redor do loiro.

"O que vamos fazer?" Harry pergunta baixo, mais para si mesmo. "Eu ia adotar Mérope."

"Você ainda vai adotar ela."

"Como? Eu estou-... grávido." falar aquilo em voz alta parecia assustar Harry ainda mais.

"Escuta, Harry. Nós-... merda isso vai soar loucura demais e apressado demais, mas-... podemos casar. Assinar papéis simples, e você ainda poderá adotar Mérope e teremos esse bebê que está por vir."

"O que? Casar? Não-"

"Harry, não estou falando de darmos um casamento. Apenas assinarmos um papel."

"São duas crianças!"

"Você pode dividir seu amor em dois."

Harry se afastou confuso com tudo aquilo, o empurrando para longe. Seu temperamento diferente estava explicado naquele momento.

"Você está se ouvindo? Malfoy-... isso é um passo muito grande, mal tivemos tempo de nos conhecermos e-..."

"Harry eu sou uma das pessoas que mais te conhece, e mesmo que não sejamos totalmente íntimos, eu posso confiar em você e você pode confiar em mim, e nós vamos ter um bebê juntos!"

"Isso não é suficiente!" Harry berrou nervoso, fechando os olhos com os punhos para trás.

Draco se calou, sem saber mais o que dizer para convencê-lo de alguma maneira. Mas nem ele mesmo sabia como agir e o que era certo naquela situação em que se encontravam.

Harry estava ofegante com o rosto molhado pelas próprias lágrimas, sua mente confusa e seus sentimentos à flor da pele. Ele observou Draco desviar o olhar e se escorar na maca anteriormente ocupada por Harry.

"Estarei mais do que disposto para assumir realmente o cargo de pai, nós não precisamos ficar juntos para tê-lo e farei todo o esforço do mundo e podemos dividir tudo igual... mas não vou influenciar na sua decisão, só fique ciente do que eu penso sobre tudo isso e quais seriam minhas ações." ele disse baixo, olhando para as próprias mãos.

Harry se mante em silêncio ainda, olhando para o loiro sem saber o que dizer.

"Você precisa descansar no momento, ficar nervoso assim pode te deixar em risco e o bebê, então tente se acalmar e pensar sobre o assunto depois." Draco disse com preocupação.

Harry se virou acelerando o passo para fora, perdido entre seus pensamentos e sentimentos, deixando um Draco magoado para trás.


Dia 133
12 de Novembro de 2001
Segunda-feira

"Você disse sério? Sobre casarmos?" Harry questiona ao ver um Draco abrir a porta sonolento.

"Harry?" olhou confuso para ele, ainda de pijama. Deu espaço para o moreno entrar e não pode evitar olhar para a barriga do mesmo, que não mostrava nenhum sinal de que tinha um bebê fruto de ambos. "Casar-... ah... sim, eu falei sério."

"Por que diz isso? Casamento é algo sério e para acontecer com pessoas que amamos, não um simples acordo para facilitar a vida entre duas pessoas que vão ter um filho juntos!" Harry disse ligeiramente exaltado, mas dava pra perceber que ele tenta se controlar.

Draco desviou o olhar pensando sobre, antes de encarar as esmeraldas tentando soar o mais sincero possível.

"Eu sei que soa sonserino demais, mas é algo bom para todos. Se casarmos você poderá adotar Mérope, e eu vou poder ficar o tempo todo perto do nosso filho."

"Mas isso significa morarmos na mesma casa, dividirmos uma cama, estarmos juntos o tempo todo e-..."

"Sim, porque é assim que um casamento funciona, Harry."

Harry cruzou os braços encarando Draco seriamente, o loiro gostaria de entender o que se passa na cabeça do moreno naquele momento.

"Casar significa ter um vínculo com alguém."

"Harry teremos um vínculo daqui oito meses e para sempre... podemos conviver juntos pelos próximos cinco anos apenas para essa criança ter um lar considerado normal na sua infância!" Draco diz ligeiramente desesperado, apontando para a barriga de Harry com as duas mãos.

"Eu estou confuso, não deveria ter vindo!" Harry disse pronto para sair, mas Draco se calou na frente dele tocando em seus ombros suavemente.

"Harry por favor... não estou pedindo para me amar, mas apenas que possamos dar juntos um lar para esse bebê... lembra quando conversamos sobre família e que faríamos de tudo por nossos filhos? Eu estou disposto a fazer de tudo pelo nosso filho. Eu sei que parece assustador pensar em tudo isso acontecendo tão rapidamente, é assustador e eu também estou com medo. Mas eu quero ser bom pra ele, não quero estar distante e não quero fazê-lo ir de uma casa para a outra tão pequeno... por favor."

Harry respirou fundo, alternando o olhar nos olhos cinzas, percebendo a forma ligeiramente afobada e apavorada que Draco fala.

Potter tocou a barriga olhando ainda para o loiro.  Não fazia ideia que carregava algo deles, e sentia algo bom sempre que tocava o local, não conseguia pensar numa vida assim para o seu bebê... e faria de tudo por ele.

"Eu me caso com você, Draco. Mas sem festas e nada disso, eu não quero mudar meu sobrenome. Só temos que escolher um lugar maior para morarmos."

Draco segurou um suspiro aliviado e se aproximou lentamente, o abraçando ao perceber que Harry não iria recuar.

"Acharemos uma casa maior, sem problemas. Nós vamos lidar com isso..."

Harry moveu a cabeça em concordância o abraçando de volta, parecia exausto com tudo aquilo então Draco o guiou até o sofá, deitando com um Harry sobre si sem pestanejar, acariciando os cabelos escuros e enrolados, se perguntando em como suas vidas ficou tão bagunçadas.

Quando se tornou um caos.





Humkk como vocês estão depois desse capítulo? Eu sei que parece que tudo esta tomando um rumo mas tem muita coisa ainda pra ser resolvida desde o começo da Fanfic skzksk

Outra coisa,  antes de julgar o Draco ou o Harry, lembre-se que Draco vem de uma família tradicional bruxa onde casamento por conveniência é algo normal. Já Harry sabe que os pais se casaram por amor e nunca teve a pressão de se casar com alguém para negócios e etc.  Enfim, as teorias sobre o que vem agora estão a mil ou não sabem o que pensar sobre? KSKSKS

O fato de assinarem papéis é para que Harry possa adotar Merope e Draco possa ficar perto do filho. Não que o bebê deles seja algo a se negociar, mas lembrando que a imagem de casamento para Draco é assim. Enfiiiiiiiim to falando demais e isso pode acabar dando ideias pra vocês então vou me manter quietinha ksksksk

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro