Capítulo 1: Primeiro Contato
Charlie, 17 anos, um ser sobrenatural hibrido, ou seja, a mistura de duas raças diferentes: bruxo e lobisomem. Foi treinado desde criança pelos meus pais, que o ensinaram que o mundo era perigoso e que ele sempre tinha que estar a cinco passos a frente de qualquer um.
O fardo de ser um foragido e o cara que destronará Duncan, não é fácil. Quem seria Duncan? Seu avô paterno, um feiticeiro que existe desde a epóca da escravidão, quer dizer que ele é um baita coroa. Há quem diga que ele influenciou Adolf Hitler quando o mesmo era criança a seguir com a ideia nazista, e foi o responsável pelo ataque nuclear a Hiroshima e Nagasaki. Poderia ser um vilão mais fraco pra ser combatido, né?
O motivo de Charlie ser foragido, não quer dizer que é da polícia, e sim dos avós e seus exércitos sobrenaturais. Pra começo de conversa, seu nascimento foi um erro, porque? Hoje seus pais não estariam na situação atual se não fosse por ele. Ambos viviam na mesma região, porém em reinos diferentes e inimigos.
Sua mãe era uma lobisomem, com uma excelente técnica em armamentos, combate corpo a corpo e muito mais, além de ser descendente da linhagem invejável do Reino Midnight Sky. Seu pai, é o que muitos chamam de 'bruxo', com habilidades semelhantes as da mãe, um exímio bruxo e herdeiro do trono do Reino das Trevas.
Duas pessoas de reinos inimigos se apaixonam, tem um filho e fogem pra recomeçar a vida. Mas infelizmente, nunca tiveram paz, devido aos diversos seres sobrenaturais que os perseguem a mando de meus avôs.
Agora ele mora em Nova York, seus pais estão numa viagem a trabalho e a casa é toda sua.
Seus dias são basicamente a mesma coisa, vai a escola, volta pra casa e treina. Hoje seria dia de praticar levitação, e provavelmente se ferir pra caramba entre as árvores.
Torcendo para as aulas acabarem, pra ele voltar pra casa e se alimentar antes do treinamento. Quando já estava quase saindo, pegou algumas coisas, dentre elas, aeu livro de feitiço, e sai.
Caminha até a floresta mais distante possível da civilização, e inicia o treinamento. Depois de brincar um pouco com feitiços climáticos e feixes de energia, deu inicio ao treino de levitação.
- Lá vamos nós. - folheia o livro, em busca do feitiço que precisa ser recitado, mas escuta um barulho de galho se quebrando. - Que ser sobrenatural meu avô mandou dessa vez?
Observa tudo ao redor e mostra as garras, quando escutava os passos se aproximando.
- Mostre-se, covarde. - Diz, atento a qualquer possível ataque, do então identificado lobisomem. - Você é um alfa? - pergunto surpreso e ele surge de trás das árvores, me jogando com força pra longe.
- Que tipo de lobisomem é você? Identificou que eu sou alfa só com o faro? - ele pergunta, em posição de combate e eu me levanto rapidamente.
- Sou do tipo lobisomem feiticeiro. - sorri. - Pode falar pro meu avô que eu não vou ir pra aquele reino. - usa a telecinese pra aproximar seu corpo rapidamente, e lhe dou um chute no estômago.
- Droga! - ele diz depois de provavelmente, ter deslocado algum membro. - Lobisomem feiticeiro? Mas magia não existe. E eu não conheço seu avô. - ele se levanta e tenta me atacar.
- Claro que existe, gênio, eu usei minha telecinese com magia. - bloqueia seus golpes com os braços, e lhe dou uma rasteira. - Você é definitivamente o pior ser sobrenatural que ele já mandou, consigo acabar com você sem magia.
- Vamos ver se eu sou tão fácil de ser derrotado. - ele o derruba e fica por cima de dele, o enforcando, fazendo com que Charlie ria. - O que é tão engraçado?
- Duncan vai detestar que você vai levar a cabeça do neto dele. - aproveita o momento de distração e lhe chuta pro alto.
Olha ele caindo aos poucos e da risada quando seu corpo sofre o impacto do chão terroso.
- E...Eu não sei... Eu não conheço nenhum Duncan... - o cara diz.
- Vocês precisam aprender a mentir,viu, porque ultimamente estão péssimos.
- Não estou mentindo, estava procurando um lobisomem delator, pra tentar conseguir informações sobre minha irmã. - ele diz, Charlie sentiu verdade na voz dele.
Levita ele, até seu corpo ficar de frente pra Charlie.
- Lhe darei um voto de confiança, e se for desperdiçado, sua cabeça será servida pra vários animais. - sorri e pega o livro de feitiço. - Memoratius revelattes. - recita o feitiço e entra em sua mente, em busca do que ele havia dito e viu que era verdade.
Volto ao normal e coloco ele no chão.
- Talvez eu tenha cometido um erro. - comenta, ele volta à forma humana.
- Talvez? - ele questiona.
- E se dê por satisfeito. - retruca e ajeita o ombro. - Agradeça por estar vivo, coroa.
- Coroa? - ele pergunta surpreso, como se fosse a primeira vez que foi chamado disso.
- Isso mesmo, coroa. Além do mais, você mereceu a surra, afinal, quem começou a pancadaria foi você.
- Claro, um lobisomem desconhecido na minha floresta, você queria o que? Um abraço?
"Uma boa foda." - pensa. - "Você não se atreva a se apaixonar por um lobisomem, não de novo."
- Ainda está aqui? - ele estala os dedos na frente do meu rosto.
- Ah, tô sim! Foi mal gato... Quer dizer, coroa, eu só me distrai um pouco.
- Então achou o coroa gato? - ele pergunta com um sorriso no rosto.
- Vai se ferrar, eu só troquei as palavras, Derek.
- Como sabe meu nome? - ele pergunta confuso e surpreso.
- Do mesmo jeito que eu sei que você estava falando a verdade, lendo a sua mente. - comento.
- Peça permissão primeiro. - ele me repreende.
- Deveria ter quebrado todos os seus ossos, já que está achando ruim. - debocha e pega suas coisas.
- Você só teve vantagem por ter um reforço mágico. - ele contraria.
- Vou deixar você acreditar nisso. - sorri. - Foi um prazer te conhecer, lobão. - vira as costas e começo a caminhar.
- Antes de ir, posso saber seu nome? - Derek pergunta, levemente curioso.
- Charlie. - vira um pouco o rosto, depois some, num piscar de olhos.
Ele só não esperava que esse encontro ficaria grudado na sua cabeça, e toda vez que ele lembrasse do rosto de Derek Hale, se aqueceria por inteiro e seu coração bateria mais rápido. Merda, ele esta... Se apaixonando de novo.
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