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34. Juvenal em ''Uma semana para entrar para a História''.

34. Juvenal em "Uma semana para entrar para a História".

Dias atuais: 2015.

Queila precisava tirar da sua cabeça que sua enteada teria um filho antes que ela. Não que Charlotte não merecesse ser mãe, mas a filha de Beatriz esperava e planejava isso a bem mais tempo que ela. Com isso, ao avistar Tereza, ela lembrou do que a sobrinha lhe falara em semanas anteriores. A mãe de seus sobrinhos era formada em Design e Moda, assim como ela e Paolla, mas aquilo deveria ser desligado de qualquer competição entre Descoladas e Rickelly. Além disso, a irmã de Zé pensava em convidar Tereza para ser a cara de sua linha de roupas de couro. Queila se aproximou da ruiva mais velha, apesar desta está com a cara visivelmente assustada e se esquivando de praticamente todas as pessoas.

– Tereza, poderia me dar um minuto? Eu juro que não é nenhuma tentativa de fazer você voltar para a Descoladas, certo? Olha, eu não sei se a Dora já lhe falou, mas eu pretendo fazer uma linha de roupas sem a intervenção da minha mãe...

– Ah, é sobre isso? – Respondeu. – Queila, eu não tenho nada contra você, mas não sei se quero desfilar de novo.

– Tereza, claro que você quer! – Interrompeu uma voz de garota. – Percebo a tristeza em seu olhar desde quando deixou de ser garota propaganda da Carinho Verde. Aliás, não entendo porque você saiu de lá. Podia só ter terminado do papai e ter ficado com a gente no marketing. – Era Lola, a menina que tinha Tereza como uma deusa.

– Lola, a vida de adulto é mais complicada do que você imagina...

– Tereza, você não precisa ser a modelo. Você pode me ajudar na parte da confecção. – Observou Queila.

– E se for para sua felicidade, Tereza, eu posso ajudar vocês duas. Não sou uma grande modelo, mas me saio bem como dublê nos ensaios da Descoladas.

– Vou pensar. – Disse a ex-modelo, sorridente.

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Bella bufou com o descaramento de Zé Ricardo. "Você seria uma ótima escritora. Sua imaginação é muito fértil", disse o pai de Isadora. Assim, depois de saber a contragosto que seria tia, Bella decidira fazer o que podia naquele domingo. Jacyara havia se separado de Isaac e estava conversando com Charlotte e Anna Julia. Ufa! Um gesto sorrateiro aproximou a prima mais nova de si.

– Sabe, eu também sonho em ser mãe... Infelizmente o rapaz que eu gosto já tem dona. – Jogou a caçula de Carlos.

– Você está falando do Vinícius, não está? Acho que é melhor você esquecê-lo. Parece que ele e Isadora se amam muito. – Respondeu Jacy.

– Vinícius, prima? Nunca. Amizade sim, mas amor? Não sou tão idiota assim. – Mentiu a espertalhona. – Eu só queria te fazer uma pergunta bem íntima... Você gosta mesmo do Isaac? Às vezes acho que você gosta de...

– Prima, fala isso baixo. Se alguém contar para o papai, eu estou acabada. Ele é evangélico e não admite bem essas coisas. Eu gosto do Isaac, mas também gosto de meninas. Sempre gostei...

– Sabe quem também gosta de meninas? Ela é tão gamada na Isadora... Sim, a Melissa. Pega essa! Ela vai estudar na mesma sala que a gente na Douglas Monteiro, aliás. – Concluiu Bella. Jacyara seria, mais tarde, eternamente grata por aquele empurrãozinho.

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Raquel tentou convencer Leonardo a exibir um pouco menos seu amor por alienígenas no primeiro dia de aula. O menino tinha um chapéu violeta com um alien bordado, além de uma blusa branca com um enorme ET verde em seu centro. O irmão de Vinícius, que se achava um ser de outro mundo encarnado na Terra, nunca havia estudado em uma escola comum. Por essas e outras razões, o caçula de Irena tinha uma dificuldade gigante em fazer amizades. Assim, Raquel tinha como missão auxiliá-lo e garantir que seu ensino médio (além das aulas de paranatação) fosse um sucesso.

A primeira aula que seu protegido teria era de História e, pelo que as línguas bem informadas lhe contaram, o professor era pai da Britney intrometida.

– Bom dia, primeiro ano. Me chamo Juvenal e serei professor de História de vocês em 2015. A nossa civilização e tudo o quanto conhecemos foram construídos em diversos milênios e, muitas vezes, é difícil encontrar uma semana ou dia que tenha sido mais decisivo. Vocês, meus caros alunos, acreditam que apenas um dia ou semana pode mudar a História como conhecemos?

– Claro. No dia que descobrirmos que não somos os únicos no Universo. Bem, infelizmente isso ainda não aconteceu, mas teve um dia em especial que marcou a percepção da Força Aérea Brasileira sobre o assunto. Foi a noite oficial dos OVNIS. Tudo começou quando um cara chamado Sérgio Mota viu um farol esquisito na sua torre de controle. Não subia, nem descia. Sumiu e reapareceu com um brilho mais intenso. Era de várias cores: amarelo, vermelho, lilás... Isso tudo às 18h30 do dia 19 de maio de 1986.

– Mas por que ficou conhecida como noite oficial dos OVNIS? Volta e meia as pessoas veem uma coisa estranha no céu e... – Indagou o professor.

– Felizmente, não foi só isso o que aconteceu. Das 21h00 em diante, vários radares em vários lugares do Brasil começaram a identificar os objetos não identificados. A partir de então, cinco jatos da Força Aérea tentaram persegui-los e não conseguiram alcançar e nem disparar as armas que estavam de prontidão. Foram 21 OVNIS no total e atingiram uma velocidade de 18.522 km/h em um momento da fuga.

– É algo realmente impressionante, garoto... Qual é o seu nome mesmo?

– Leonardo... – Dizia para o professor, antes de ser interrompido por uma chamada. – Peço a todos um pouco de paciência. Vou atender esta ligação e já volto.

****

Juvenal era historiador e já tinha vasculhado diversas tramas de todas as épocas e civilizações possíveis. Porém, nenhuma delas lhe dava tanta dor de cabeça quanto a sua trama pessoal. O imbróglio entre sua ex-nora e sua filha passava por suas mãos toda vez que o assunto envolvia seu neto. Aquela parecia ser mais uma dessas situações.

– Eu não sei se o senhor ficou sabendo que eu fiz uma viagem graças a um concurso que ganhei. Acho que a Britney certamente te fofocou, não que eu tenha contato com ela ainda, mas o senhor sabe como ela é. – Encrencou Lígia. – Bem, teve aquele concurso lá Modelo por um dia e eu passei uma semana em Montevidéu. Adivinha? Me chamaram para trabalhar como gerente de um hotel de lá. Não é o máximo?

– E no que posso lhe ajudar, Lígia? Eu estou dando aula, então é bom que você não enrole muito na conversa. – Observou o professor.

– O Fernando. Ele não pode ir para o Uruguai comigo. Eu quero que o senhor fique com a guarda dele. – Concluiu.

****

Jacyara tinha suas preferências e uma delas era Isaac. De todos os homens da Terra, o neto de Beatriz Coelho era o único por qual Jacy sentia tesão. Porém, apesar de tudo que sentia por este, ela não poderia ser egoísta. Seu pai, um dia, deveria aceitar (ou não) que Jacyara preferia as garotas. Além disso, Bella finalmente estava se esquecendo de Vinícius. E ainda tinha Mel... A sua nova colega de classe era tão bonita e... esquece! Jacyara precisava se acertar com Isaac antes de tudo.

– Vamos comemorar! Isadora saiu com o Vinícius e a mamãe foi para a casa da tia Queila. Parece que a titia quer lançar uma coleção independente da Descoladas. – Disse o rapaz ao receber a namorada em sua casa.

– Isaac, eu não vim para cá namorar contigo. Tenho algo mais sério para falar contigo. – Confessou.

– Está tudo certo com sua menstruação? Ouvi dizer que têm mulheres que engravidam só de tocarem no esperma e passar a mão na vagina. Depois daquela bomba que o Maurício soltou no último domingo, todo cuidado é pouco.

– Não, Isaac, é sobre a nossa relação! Eu estou sentindo desejo por uma garota e...  Zac, você tem um direito de ficar com alguém que só pense em você.

– Mas essa garota ela gosta de você ou não? Vai que...

– Isaac, eu preciso me arriscar. Eu quero ser feliz por inteiro, não pela metade. – Desabafou.

– Então, boa sorte. Qualquer coisa é só me chamar. – Concluiu o filho de Tereza.

****

Ana Maria já havia se metido em muitas encrencas, sendo a mais atual uma investigação tripla de paternidade. Porém, aquela encrenca superaria todas as outras somadas. "Como posso fingir ser alguém sem coração para conquistar a confiança da Gata?", ela pensou durante a última semana e montou um plano com Paolla (tá aí uma aproximação que Ana nunca imaginou). "Montarei um cursinho para as outras meninas nos dias de sábado", disse a ex de André. "Daí você já tem uma desculpa para dar à Gata. Também vou lhe passar algumas informações sobre elas, de modo que a Gata pense que você está jogando o mesmo jogo que ela". E foi assim que Ana fora encontrar a sua perigosa paixão naquele sábado, 28 de fevereiro de 2015. A mulher lhe esperava ali, com sua usual máscara de gata.

– Puxei na memória e lembrei que "Gata Borralheira" era o título original da Cinderela. Se quiseres posso lhe dar seu sapatinho de cristal. – Disse Ana.

– Tive medo de que nunca mais aparecesse na Cheiro Santo. A forma com que você correu no último sábado... até parecia que estava fugindo da polícia. – Ironizou a Gata.

– Eu odeio a polícia com todas minhas forças. Você acha que foi fácil me fingir de moça boa para o meu finado cunhado? Dei graças a Deus quando ele morreu. – Mentiu Ana. – A sorte é que André é meu cuviteiro. Mesmo assim eu queria que ele se tornasse um detetive particular, como o tal de Sherlock Holmes. Não sei se você andou sabendo, mas foi ele quem reuniu os netos de Beatriz Coelho à sua família. Ah, e também teve o neto do senador que descobriu a sua nada amorosa família paterna.

– Fico feliz que a sua ideologia se assemelhe à minha. E é realmente uma pena que seu sobrinho seja tão bondoso. Ele se daria bem melhor do lado esperto da força. – Reforçou a misteriosa.

– E ainda tem aquela ex-namorada dele... Odeio ela. Acredita que ela marcou para hoje um cursinho para as outras modelos da Rickelly. Eu estava até pensando em convidá-las para a boate, mas aquela miserável...

– Você pode vir para cá nos dias de domingo e ir para o cursinho nos dias de sábado. Melhor: faça que o cursinho seja na sua casa e depois dê uma festa. Assim, elas pegarão mais confiança em você e... Olha, e nem precisa que sejam exatamente as modelos da Rickelly. Sabe, antes de eu me tornar a Gata Borralheira, eu tentei capturar meninas que não fossem modelos. Fizemos um concurso aberto ao público, A Gata da Vez, e sequestramos 16 mulheres. Onze delas se suicidaram depois. As outras cinco ainda vivem como prostitutas em diversos países estrangeiros. – Confessou.

– Acho que me lembro vagamente desse concurso. Eu tentei ser uma das ganhadoras, mas felizmente não ganhei. – Observou Ana Maria. – Agora, vamos deixar esse lero-lero de lado e vamos para o que realmente importa. Está vendo aquele homem de vermelho ali? Eu sei que por ali tem um quarto, cuja cama é superconfortável...

– Se é transa que você quer, é transa que teremos. – Concordou a Gata. Mal ela sabia que a luxúria, uma semana depois, quase lhe levaria ao cárcere.

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