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18. Paolla em "Essa loira não me engana".

18. Paolla em "Essa loira não me engana".

Dias atuais: 2014.

Irena tinha medo da maldade do mundo e, por isso, se deixou levar tão fácil por teorias conspiratórias. Era evidente, para ela, que o apego de Leonardo às teorias de conspiração extraterrestres era algo hereditário. O caçula era parecidíssimo com a prima de Vitória e o que distinguia os dois eram a cadeira de rodas e a neurodiversidade que acompanhavam o filho. Sim, Irena falhara ao dar asas demais para suas teorias e pretendia evitar evitar que o mesmo acontecesse com Leonardo. Não, ele não viveria só falando sobre extraterrestres... Ele precisava de algo a mais, algo que o tornasse independente e com perspectiva de futuro.

– Tadeu, a gente precisa falar sobre o João Leonardo. – Disse a mulher ao marido. Ambos se preparavam para dormir após o cansaço da festa de aniversário.

– Precisamos dar férias para o João Vinícius, não é isso? – Supôs Tadeu.

– Não, não é bem isso. Eu sei que o Vinícius está cansado de compartilhar suas amizades, até sua namorada com o Leo, mas estou falando da independência do nosso bebê. Ele já tem 14 anos.

– Eu já sugeri um cuidador... Isso resolveria muita coisa. – Comentou o homem.

– Não, não é só sobre isso. Ele precisa ter perspectiva de futuro, sabe? Saber tudo sobre supostos extraterrestres não irá sustentá-lo quando a gente partir. E, convenhamos, o Vinícius é um pouco impaciente com o Leonardo.

– Então, qual é a sugestão?

– Vamos matricular o Leonardo em aulas de natação. –  Idealizou a senhora.

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Paolla conhecia a filha que carregou por nove meses, pariu e criara até então. Samantha já tinha visto Isadora, namorada de Vinícius, em algum lugar, pois não falaria com ela com tanta intimidade se não fosse o caso. Além disso, ao ser perguntada de onde conhecia Isadora, Samantha respondera com meios sorrisos: "É segredo, não posso contar". Sim, aquilo também poderia ser uma teoria conspiratória de Paolla, pegada com o aniversariante fã de teoria extraterrestres, mas não... Como era possível a pequena chamar alguém de "camaleoa bonita" no mesmo dia que Paolla reconheceu a tia-avó dela no vídeo desse mesmo alguém? Algo estava muito errado em tudo aquilo e Paolla precisava solucionar. Aquela loira não conseguira enganar ela... nem a loira, nem a ruiva.

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Isaac estava preocupado com a saúde mental de sua irmã gêmea sete minutos mais nova. Tudo bem, ninguém ficaria bem em saber que era neta de uma magnata da moda e que viveu por quase 15 anos, mas levantar que a suposta tia jurou-lhe "ajudar a conhecer o pai" e ainda ter sonhos recorrentes com isso? Não. Isadora não estava bem.

– Eu me lembro desse dia, e juro pelos vestidos floridos da mamãe, que você se meteu na frente do carro de uma mulher rica e a moça apenas te socorreu do atropelamento. – Repetiu Isaac.

– E ela não ajudou a gente realmente a conhecer o nosso pai? – Indagou a gêmea. – Foi ela quem reconheceu a foto, ora bolas. Sem ela ainda estaríamos na estaca zero.

– Sem ela e sem a Vitória, na verdade. A Vitória também reconheceu alguém. – Completou Juliano, suspirando em seguindo. – Pensando bem, acho que os sonhos de Isadora são premonições.

– A questão é saber o que fazer com essas informações. Não dá simplesmente para chegar nas mansões dos milionários e dizer "Somos teus filhos, queremos pensão". – Reclamou o filho de Tereza.

– A gente podia contar para o André...  Ele certamente saberá o que fazer. – Propôs o filho de Raquel.

– Não! – Concordaram os gêmeos.

– Precisamos engolir a verdade ainda. – Disse Isaac.

– E eu preciso parecer uma modelo razoável para minha família. – Concluiu Isadora.

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Ana Maria não era uma pessoa má. Sim, ela contrabandeava drogas. Sim, ela escondia as drogas nas salas de outros seguranças e das amigas zeladoras. Sim, ela enganara muita gente. Mas Ana Maria não era uma má pessoa. Ela só queria se drogar em paz e conhecer o rosto da Gata Borralheira. Era isso que a loira tentava explicar para a estressadíssima ex-namorada de André.

– Desde quando você conhece a namorada de Vinícius Lins, a tal de Isadora? – Perguntou a ex-namorada de seu sobrinho. – Ela foi apreendida aqui pelo André, não foi? Você a usava como mula ?

– A única mula que vejo aqui é você! – Defendeu-se Ana Maria. – Ora, eu sei que minha beleza é rara, mas isso não significa que eu seja a senhorita que apareceu no vídeo dessa menina.

– Não, a senhora não é a fumante lésbica exclusiva de Minas Gerais, mas esse rosto aqui só a senhora teve. – Defendeu-se Paolla, mostrando novamente as fotos da família de André que guardava com ela. – Só não me diga que você tem o apoio do seu sobrinho nessa loucura toda porque, se tiver, eu mato o André.

– Vai lá, faça Andrézinho sofrer mais do que já sofreu na sua mão, sua manipuladora sem coração. – Jogou Ana Maria. Paolla havia rejeitado o pedido de casamento de André quando estava grávida de Samantha.

– Só lhe dou um aviso: existem pessoas muito mais perigosas do que eu. Estas, inclusive, podem te apresentar os sete palmos abaixo do chão. Eu não quero isso para o pai da minha filha. – Alertou. – Até a próxima.

Era noite de 03 de setembro de 2014, quarta-feira, e Ana Maria temeu que as últimas palavras de Paolla se tornassem realidade.

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Juliano não poderia guardar aquela descoberta para si. Que sentido tinha em pedir a ajuda de um detetive se não lhe informasse a boa-nova? André saberia tornar a aproximação com seu pai algo fácil.

– Por que você marcou esse encontro comigo e sem os outros dois? – Indagou André. – Aconteceu alguma coisa?

– Sim. – Respondeu o filho de Raquel. – Eu preciso que você investigue Paulo Vítor de Pinto Paes e José Ricardo de Pessanha Coelho. Eles são os pais que a gente procurava.

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