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Olho roxo

Céus.

Custo a respirar. Entre os destroços do prédio, olho o amontoado de móveis, pedaços de parede e fiações soltas, emitindo faíscas enquanto processo o que aconteceu.

 Eu apaguei?

Tento me mover e meus braços não respondem. Desço a cabeça, vendo-os pousados sobre o que restou da minha mesa. Estão cobertos pelo vermelho e, frios, muito frios.

Arrasto meu tronco, sentindo minha mente latejar enquanto as pernas tremem, aparentemente boas. Encolho na espécie de, sei lá, olhando para o monte de concreto sobre minha cabeça.

Tudo está sendo segurado pela espécie de armário, amassado mas de pé. As memórias começam a vir e relembro do que aconteceu. Estava colocando as roupas nele, havia acabado de chegar aqui após conseguirem essa casa no programa e… tudo escureceu.

Uau, isso desabou? Levanto o corpo e tombo, bato o ombro na madeira e tudo range. Travo, a adrenalina desperta os músculos e algo dentro de mim parece explodir, reagindo ao som dos destroços se movimentando conforme pedaços de concreto caem pelo local, ameaçando aplicar ainda mais peso no armário.

Permaneço imóvel, os segundos passam e os sons cessam. 

Acho, acho que estou seguro. Tomo mais cuidado para me mover, recuperando os movimentos das mãos. Abro e fecho o punho, ensaguentado, começando a doer. Droga, será que quando tudo desabou e... Algo me acertou? 

Levo os dedos até o rosto, retirando da testa… Mais sangue. 

Maravilha, eu fui acertado. 

Respiro fundo, preciso manter a calma. 

As luzes piscam, mas não há nenhuma luz acesa. Na verdade, estou soterrado, o pouco de luz que entra onde estou... Começa a sumir.

Estou perdendo a consciência.

Tudo começa a escurecer, as forças se esvaem do meu corpo e o desespero irrompe na minha alma. 

Eu estou perdendo a consciência.

Se acalme, será que perdi muito sangue? Um calor percorre minhas entranhas e a gravidade nos meus ombros fica mais intensa, puxando meu corpo pro chão conforme o enjoo me domina.

Desço os olhos, uma leve luz vermelha parece irromper de minha pele e, vejo o sangue acumulado na camisa branca. 

Arrepio dos pés a cabeça, estou ferrado, eu perdi muito sangue.

Levo as mãos até os bolsos, procurando meu telefone e o encontro. Reúno os restos das minhas forças para ligar ele e procuro um número para telefonar.

Meus olhos começam a fechar, os dedos desaceleram, parando de se mover quando finalmente encontro o número Velho, que é do meu pai. 

Ele… Ele iria vir depois. 

O celular cai. 

A tonalidade vermelha fica mais intensa, tremo feito uma vara verde e tento pegar o aparelho no chão, porém sequer consigo fechar a mão.

Antes mesmo de conseguir xingar, meu corpo cede e atinjo o chão.

***

A espécie de gorila recua, voltando a ter características humanas e puxo o gatilho. 

O rifle que roubei de algum caído enxe-o de bala, fazendo o despertado juntar as mãos e aura numa tentativa fútil de se defender. 

A força azul dele é atravessada e sua pele também, onde imensos buracos surgem em meio ao caos à nossa volta. 

Estrondos, deslocamento de energias e armas ecoam a todo momento. Assim que esgoto a munição da quinta arma, fazendo o despertado cair de joelhos no chão igual uma peneira, volto os olhos para a confusão e, prontamente desvio de uma lança de ferro, passando com tudo pelo local.

Eles parecem ter desistido de atirar em mim, viram que não dá certo.

Quem lançou a arma avança e outras duas são formadas no ar, indo contra mim e agarro-as, girando elas antes de lançar o material contra o homem de máscara, sendo atravessado ao não esperar tanta potência.

O chão treme, espinhos irrompem dele e salto. Todo o solo de ladrilho é movido feito água e, é afundado. 

Sinto a ação de dois dons da terra e reconheço o do nosso aliado. Olho para os outros membros da D restante, já perdendo forças no ataque e procuro o dono dessa habilidade.

Ana, totalmente transformada num lobo completamente amarelo, salta em zigue-zague para desviar dos disparos vindos do andar superior, falhando quando o solo abre e a gravidade puxa-a para baixo.

Os tiros acertam-na e imediatamente concentro minha aura na mão esquerda, lançando a esfera vermelha em seguida contra os homens no andar superior que cessam os disparos, desviando do ataque ao recuarem.

Será que el…

Disparos cortam meus pensamentos e três buracos são formados na minha barreira, a aura é atravessada e um lampejo de dor irrompe em mim.

Droga! Como atravessaram isso!?

Reajo de imediato, concentrando ainda mais energia por trás antes de saltar para trás de uma pilastra, sendo bombardeada pelos tiros. 

As minhas costas latejam e grunho. Como conseguiram romper a barreira? Esses rifles não tem potência para isso! Abaixo e os buracos na estrutura de concreto apenas aumentam, não tendo a menor chance de parar os tiros que passam com tudo. 

Pode ter sido algum efeito de dom, ou somente uma arma mais potente. Não importa, como vou lidar com isso!?

Salto para trás de outra pilastra, freiando no chão conforme meus companheiros adentram nos corredores as pressas, também sendo atingidos pelos disparos e, perfurados.

Droga! Vejo-os cairem, sendo fuzilados diante os meus olhos e olho para quem está atirando. 

Ao longe, são três pessoas. As vestes pretas denunciam a maior posição na D e, volto para trás da pilastra, vendo os disparos irem para o campo aberto.

Droga! Não tem onde eles se esconderem! 

Os tiros rasgam o pátio e meus companheiros correm para qualquer lugar tampado. Salas, corredores e até mesmo abrindo um buraco no chão para cair na garagem, eles fogem da espécie de rifle super potente e… foco no lobo amarelo saindo da fenda, extremamente ferido. 

Antes de conseguir pensar algo, buracos surgem pela sua pelagem e, o sangue espirra pelo local.

Não! 

Sendo estraçalhada, Ana despenca de volta na fenda no chão e cerro os dentes, engolindo um palavrão enquanto olho para minha antiga treinadora.

–Merda, uma prodígio a menos. –Dalva grunhe na pilastra ao lado. 

–Qual é o plano? –Pergunto, tentando focar na simples missão de enfiar a mão naqueles três. 

–Nossos dons são de combate físico, não vamos conseguir sequer chegar perto deles. –As palavras vêm amargas. –Precisamos de outro despertado fazer isso por nós. Nenhum veterano está aqui e… Droga! Assim que eu sair daqui vou arrumar um refinamento pra isso! 

Ângelo ajudaria muito agora. 

Balanço a cabeça, dissipando essa ideia. Ele está muito ferido, trazê-lo para cá é o mesmo de comprar uma sentença de morte!

Um tremor. 

Arregalo os olhos, arrepiando da cabeça aos pés conforme gritos instintivos rasgam minha alma. 

Uma energia colossal e que definitivamente não é aura inunda o local. 

Ondas pretas rasgam o local feito ondas no mar, subindo e descendo enquanto… Um buraco no próprio ar exala as ondas negras.

Que droga é essa!? Outra arma da D!?

Os disparos cessam e os três homens voltam a atenção para a origem da força, todos se afastam e, deduzo que não. 

Depois lido com isso.

Aproveito a distração para sair de trás da pilastra. Chamo Dalva num pulso de aura e corro para dentro da estrutura principal, pensando numa forma de contornar o local para ir até onde aqueles miseráveis estão, conforme tudo é coberto pelo líquido. 

–Eu primeiro ou você? –A treinadora questiona, vindo comigo pela área tampada. Estamos dando a volta, vamos sair embaixo de onde eles estão.

–Estou ferida. –Digo, já deixando claro a ordem. 

Sua pele escura brilha em resposta e assim que chegamos no local, ela arrebenta o teto num brusco movimento do vermelho, rasgando a estrutura antes de saltarmos dentre os destroços.

Pelos sensores, tenho certeza onde eles estão e sei que também estamos sendo vistas. 

As formas deles são voltadas para nós e lanço a aura feito projéteis, imitando o dom de Ângelo com o refinamento e as esferas carmesins estouram contra uma barreira invisível.

Então um dos dons é esse.

Vou na direção oposta de Dalva e os disparos perseguem-na, abrindo enormes buracos pelo chão enquanto uma ideia vem à mente. 

A treinadora tenta romper a barreira e falha, sua mão é repelida e os disparos somente não a perfuram pela ação de seu dom, acelerando-a o suficiente para descer e sair da rota dos tiros.

Então, rompo o chão onde eles estão num pisão.

O equilíbrio deles é totalmente perdido e, começando a cair para o andar onde estávamos, salto contra eles, concentrando o máximo de aura possível antes de, sem medo de ser atingida, chutar a barreira invisível com potência máxima.

Lanço-a para longe feito uma bola de futebol. Os três batem contra a "parede invisível" dela e seguem junto do dom pelo ar, presos nela e, indo direto para o enorme buraco preto, mergulham nele. 

Sinto a aura deles serem totalmente dilaceradas e, a estrutura abaixo de mim começa a romper. 

Salto para a parte ainda estável, já sem sentir nenhum ataque acontecer. Aproximo da beirada do andar e vejo o líquido escorrer até os inferiores, indo direto para a fenda onde vi Ana cair. 

Cerro os dentes, vendo inúmeros cadáveres pelo local. Dentre eles, alguns despertados tentam acudir os sobreviventes. Aparentemente não sobrou nenhum membro da D, pelo menos acabou. 

–Vou ajudar os feridos, então tente se ajudar. –Dalva fala agarrando as grades na beirada do andar, olhando para mim levemente preocupada. –Não sabemos do que essa munição é feita e muito menos o que aquela fenda é, mas precisamos agir.

–Certo. –Respondo, ciente das três munições alojadas nas minhas costas. Aparentemente não acertaram nenhum órgão vital. Estão travadas pela aura na musculatura, ótimo. 

Ela salta para o andar inferior e vou atrás, mas indo pelas escadas para não ferrar ainda mais o meu estado. 

Olho para o buraco a todo instante, preocupada. Não sei o que raios é esse líquido preto, porém logo logo vou descobrir. 

Primeiro, preciso ajudar os feridos.

***

–ESPERA! –Uma voz me aborda e Campos cessa o preparamento do salto, olhando na direção dela comigo. 

A mulher de pele parda, cabelo preto e cacheado até os ombros corre para perto. Arqueio as sobrancelhas, Maria teve outra visão ou só veio encher o saco?

–Tem algo de errado! A visão não era assim, lembra!? –Ela dispara, com os olhos ficando brancos pela ação da aura e Raissa me olha de relance, provavelmente pensando o mesmo. –Na visão eu vi uma cobra gigante também, mas estava tudo em chamas! Tem algo de errado acontecendo aqui!

Realmente. Das visões dos vários locais, aparentemente o daqui não se concretizou completamente. Claro, é muito parecido. Contudo, deveria ser esperado acabar diferente. Afinal, mudamos os acontecimentos.

–É por causa do "efeito dominó" né não? –Campos questiona e rupio, a voz dele está fraca. Olho para ele, com a pele morena-clara estranhamente branca. O cabelo preto não está emitindo as leves ondas vermelhas e os olhos castanhos por trás do óculos cinza estão tomados pela exaustão. –Nós mudamos os acontecimentos anteriores, tudo daqui pra frente deveria mudar em sequência.

–Mas nós mudamos os acontecimentos do nosso lado, o lado dos monstros na teoria seguiria do mesmo jeito! –Ela protesta abrindo as mãos e um homem também se aproxima, ajeitando o boné azul num leve movimento. Junto dele, a estranha cachorrinha vem e seus pelos rupeiam ao olhar para mim. –Será que aquela visão foi ainda mais do futuro?

–Isso... Não faz sentido. –Raissa murmura. 

–De todo jeito, há outros despertados por aqui para ajudar caso outra onda chegue... –Campos começa a falar, respirando fundo antes de abrir as mãos, emanando o vermelho ao armar outro salto. –Precisamos ver a dimensão isolada dos Palmares, não sabemos se eles estão lidando bem com a invasão!

Maria faz uma careta, porém fica calada. Raissa e, o homem que deve ser Ângelo, não reagem, apenas observam a situação e os outros membros tentam auxiliar os feridos nos destroços.

–Vamos? –Estendendo a mão para mim e Raissa, o novato parece ter conseguido armar o salto corretamente e suspiro, fitando a novata que imediatamente para de se mexer.  

–Você está quase desmaiando de cansaço, mande somente eu para a dimensão. –Digo, Campos abre a boca e, antes de protestar, meu dom age e suas habilidades são reforçadas.

A ação corta o pensamento dele, já entendendo que não há opção de escolha. 

Respirando fundo, ele estende a mão e fecha os olhos, provavelmente concentrando seu dom e damos as mãos.

Em seguida, tudo escurece.

Meus sensores de aura sentem o deslocamento da matéria, as forças que regem a criação estabilizarem o salto e, feito um cometa, algo passa pelo vazio entre as dimensões.

Minha atenção é totalmente focada naquilo e, por menos de um instante, a forma de um olho roxo é criada em minha mente. 

Que porcaria é essa?

Meu dom age instintivamente e, quando aterrisso na dimensão dos Palmares, minha aura comprime todo o local ao ser libertada.

Meus caninos crescem e o vermelho irrompe pelo local em violentas erupções, levando consigo destroços e um líquido preto enquanto olho para o buraco no ar, de onde vi o olho.

Mostro os dentes, agindo feito um animal enquanto a forma do imenso olho atrás da fenda é projetada pela minha mente. 

As pupilas roxas contraem, focando em mim. Sem nenhuma cor, a forma monstruosa da criatura vibra numa risada silenciosa. 

O buraco cresce, o líquido preto vindo dali começa a vir em maiores quantidades e sequer olho para os lados, apenas faço meu anel dourado retomar a forma de uma adaga pronta para rasgar aquilo em dois.

Porém, a fenda se fecha.

A força preta desaparece diante os meus olhos e, sinto a aura vibrar. 

Meus instintos alertam sobre a ativação de uma habilidade e, focando a energia na lâmina dourada, corto o ar. 

O vermelho roda, meu dom concentra-o em algo além da visão dos olhos e, atinjo o meu alvo.

Arrebento a ação da habilidade, seja ela qual for e um estrondo ecoa pelo local. 

Guardo a lâmina, ciente de que aquilo não vai agir ainda e retorno os olhos para a destruição, pelo visto cheguei tarde.

Avisto Faria e Dalva ao longe, auxiliando os feridos e vou atrás delas, pelo menos lidaram com tudo.

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