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Missão concluída

Meus instintos gritam.

Sem sequer saber o motivo, ativo meu dom e soco o ar, puxando Ângelo ao colidir contra algo. Minha carne rasga junto a minha aura. Sou atingida e jogo meu amigo para trás, vendo uma máscara branca se formar em meio a poeira diante mim, a máscara de um assassino.

A espécie de lâmina cravada no meu punho gira e, num brusco movimento, retiro-a da mão da pessoa girando minha mão, sendo tomada pela surpresa enquanto chuto o chão, girando em um instante antes de atingi-la em cheio num murro. A aura dela surge, tomando uma tonalidade vermelha antes de ser dissipada, sedendo.

Lanço-a pelo local e, enquanto finalmente sinto dor, algo se aproxima de mim. Pequeno, fino e condensado. Movo a cabeça e a espécie de agulha passa com tudo, atravessando as árvores ao longe como se fossem nada. Invoco minha aura e bato os punhos, com a mão esquerda sangrando e a pessoa de máscara levanta, empunhando a estranha adaga.

Voltando a atenção para mim, arrepio dos pés a cabeça ao ver suas roupas, cinzas. Uma calça comprida e apertada, a camisa cinza revestida por uma fina camada de aura, em formato de quadrados, imbuída para dissipar qualquer dano. A máscara branca em formato de V, tampando totalmente seu rosto.

Pelos dois buracos nela, tampados por outro tipo de aura para o usuário ver seu inimigo e o contrário, consigo ver a energia dele emanar. Tomando posição de combate, o assassino ativa qualquer que seja seu dom e, desaparece.

Dou dois passos para trás, aproximando de Ângelo enquanto mantenho a guarda alta, ciente do que está prestes a acontecer. Pelo visto, eles não mandaram apenas o Ângelo como um aviso. Espera, onde estão aqueles seguranças que Palmares mandou? Tremo na base, lembrando deles escondidos no clube, olhando para mim sobre o telhado do restaurante.

Não sinto mais a presença deles. Quando vim atrás de Ângelo eu senti os dois vindo atrás, cumprindo as ordens para me proteger. Porém, agora, não sinto mais eles. Cerro os dentes, olhando de relance para meu amigo, finalmente conseguindo ficar em pé.

O assassino aproveitou para matá-los.

–Ângelo, não sei se consigo te proteger. –Digo bem devagar, não sentindo a pessoa em lugar algum. Um dom de invisibilidade. Somente irei senti-lo quando entrar no alcance da minha aura, cerca de cinco metros. Consigo reagir a tempo? Aquela agulha atravessou a planície em uma velocidade assustadora.

Ele grunhe, ciente disso. Abrindo as mãos ao ativar seu dom, a manipulação de energia, duas pequenas esferas são criadas. Pelo visto eu o machuquei muito, maravilha.

–No… –Ângelo abre a boca e, no instante seguinte, reajo. Rebato três agulhas com minha aura e várias outras adentram nos cinco metros, vindas de todos os lados. Sinto a presença do assassino surgir sobre mim e descer, atacando simultaneamente aos outros ataques.

Droga! Bato o pé no chão e, criando uma onda de força ao nosso redor, mandando a maioria dos projetis para cima enquanto o resto é parado pelo meu companheiro. Desviando da lâmina dele, rasgando minha energia totalmente invisível aos olhos, mas visível pela aura, contra-ataco e duas agulhas me atingem por trás.

Grunho em dor, golpeando-o mesmo assim e erro o alvo, desviando em um impulso para trás enquanto os disparos explodem nas minhas costas. Ângelo grita algo e, tentando atacar o assassino com as esferas, dois cortes de energia partem-nas e vem contra nós. Sou puxada e eles passam direto, rasgando o solo corroído conforme o assassino sai dos cinco metros e, as agulhas entram neles.

Reúno a aura em minhas mãos e a uso como barreira, mandando os ataques para os lados e Ângelo faz o mesmo, com o ferimento no pescoço abrindo de novo. Droga! Mas eu tinha cauterizado isso! Sinto minhas costas expostas regenerarem, tendo sido feridas pela aura vermelha do assassino, na qual tenta consumir minha força.

Porém, sei como lidar com isso. O segredo é não concentrar a aura, caso contrário, ela será absorvida antes de expulsar a energia invasora. Os ataques cessam, abaixo os punhos e o chão racha por um golpe, vindo de fora do meu sensor.

Vai tentar nos desestabilizar!? O solo rompe e, assim que começamos a cair, cortes de energia adentram nos sensores, totalmente invisíveis aos meus olhos. Ângelo grunhe e explode-os, aparentemente recuperando suas forças e as agulhas surgem em uma velocidade absurda.

Agarro uma instantes antes dela atravessar a cabeça de meu amigo, arregalando os olhos ao senti-la apenas segundos depois, quando já ponho os pés no chão, movendo a aura feito uma capa, cobrindo o espaço onde estamos e retirando-a quando os cortes chegam, capazes de parti-la.

Ângelo cuida deles, despedaçando-os com seus cortes de energia e, os ataques cessam. O silêncio domina o local, sendo interrompido apenas pelo vento gelado da noite. Está sem ideias de ataque? Levanto, sentindo o sangue escorrer pelas mãos e costas, conforme nada acontece.

Certo, ele deve estar pensando em como nos atacar. Afinal, passar por dois despertados junto é complicado. O tempo passa, nada acontece e um péssimo pressentimento invade minha alma. Onde aquele cara foi!? Desistiu do ataque?

Tento expandir o campo de aura, bem devagar para detectar qualquer movimento e, não acho nada em dez metros. Ele saiu daqui!? Mas, foi para onde?

–Faria… –Ângelo começa a dizer, abaixando as mãos conforme a preocupação o domina. –Eu estava consciente quando me mandaram vir atrás de você. Porém… eles não me mandaram somente atrás de tu, mas de Maria também.

Arrepio dos pés a cabeça. O assasino está indo atrás dela!? Volto a atenção para o clube, extremamente distante. Droga!

–VAMOS LOGO! –Berro já indo na direção dela.

***

–O que aconteceu? –Luan pergunta, abismado. Permaneço imóvel, sentindo o meu dom alertar loucamente sobre o perigo que estou correndo. A visão de Faria a mostrou vitoriosa sobre Ângelo e, em seguida, ambos lutando contra um assassino. Que, em seguida, estaria vindo exatamente atrás de mim.

–Eu estou, estou um pouco mal. –Murmuro, andando pela parte central do clube sem saber o que fazer. Aquele cara está invisível, ele pode entrar aqui facilmente e ninguém vai ver! De alguma forma, consigo vê-lo se aproximar pela minha visão e, tremo na base, ele está entrando no clube agora.

Mordo o dedo, ignorando a clara preocupação de Luan momentaneamente. Preciso fazer algo. Ativo meu dom, concentrando totalmente no núcleo de força ao pensar em uma única frase: Sobreviver.

Mas, não consigo formar nenhuma imagem. Estou muito cansada para isso. Droga! O que eu faço!? Deveria me esconder!? Porém aquela pessoa deve procurar a, a minha aura? Faria tinha falado algo assim!

O que quer que seja aquilo aproxima-se e grunho, disparando a correr do nada para o banheiro feminino. Luan arregala os olhos e finjo que ele não está ali, com medo de acabar sobrando para ele.

Merda, primeiro ache um local para se esconder! Corro e entro no "prédio" do banheiro, que não é um prédio, mas não sei o nome disso. Passo pelos corredores e abro a porta, seguindo entre os locais onde os chuveiros ficam até chegar na sauna.

Porém, não entro nela. Tenho uma ideia. Paro de frente a entrada do local e, concentrando o resto da minha energia na mão, jogando-a na porta antes de ir na outra direção, quase totalmente esgotada.

É a única forma que achei de não ser fechada aqui. Faria havia dito que os despertados reconhecem um ao outro pela energia. Porém, eu tenho pouquíssima, então isso deve ser o suficiente para enganar a pessoa.

Paro dentro de um boxe, escorando atrás da parede conforme tudo fica preto. Droga, isso realmente acabou comigo. Ficar sem aura é parecido com uma queda de pressão. Sinto que vou despencar a qualquer momento.

E, o som da porta abrindo faz a adrenalina me despertar. Não havia ninguém no clube, então é ele. Mordo a língua, sem conseguir formar uma visão do corredor. Também não consigo ouvir passos, nem sequer um ruído.

Concentro o máximo possível no meu núcleo de força, tentando esconder o resto da minha energia conforme os segundos passam. Eu devo tentar driblar ele ou ficar aqui? Se eu tentar correr, vou ser pega. Se ficar aqui, vou ser achada. Droga! Onde está Faria essas horas?

Outra porta abre e, pelo som, sei que é da sauna. Minha respiração prende e, ouço-a fechar. Nem a pau! Deu certo!? Forço outra visão e, consigo ver a pessoa do lado de dentro da sauna, procurando alguém.

Sem pensar duas vezes, caminho silenciosamente até o corredor, passando na frente da porta antes de seguir para onde os banheiros ficam, ainda vendo-o lá dentro, tentando entender como minha energia está lá e eu não.

Quando saio, dou de cara com Lucas e a pessoa sai da sauna, vindo atrás de mim. Não dou satisfação a ele, apenas disparo a correr pelo local.

–MARIA!? –O assassino ouve e, sabendo que estou do lado de fora, olha diretamente para minha direção. Arrepio e, vendo-o empunhar a lâmina, cesso a corrida.

E um corte acontece.

A parede rompe, uma meia-lua totalmente branca rasga o local diante mim e quase tenho um ataque cardíaco. Volto a atenção para o lado, vendo a pessoa saltar enquanto a parede, de alguma forma, retorna ao que era antes.

Enquanto os pedaços grudam-se uns nos outros, a pessoa corta o ar com sua espécie de punhal e outra meia-lua de aura é formada, vindo contra mim. Salto para o lado e ela passa com tudo, rasgando o chão e partindo a tela do campo feito manteiga.

Mas o que!? Meus pelos arrepiam e, enquanto sou dominada pelo instinto de sobrevivência, vejo a surpresa dominar o rosto da mulher por trás da máscara. Reposicionando o punhal cinza na sua mão, espécies de pontos surgem em torno dele e, no corte seguinte, eles tomam o formato de agulhas ao virem contra mim.

Meu núcleo de energia sintetiza mais aura e, concentro-a na minha unha, desviando das agulhas em rápidos movimentos enquanto a visão de uma delas me atingindo surge. E, mudo a direção dela com a energia, na qual é estraçalhada no impacto.

Toda a destruição é rebobinada e, sabendo exatamente o que está atrás de mim, uma escada, salto os sete degraus de costas, caindo em pé enquanto a mais pura descrença domina a assassina.

Viro e disparo a correr, indo para o meio das pessoas do clube e ela vem atrás, saltando os sete degraus em um único impulso. Droga! Essa mulher não desiste não!? Passo no meio de umas cinco pessoas, trombando em duas que me olham nada feliz e vou para a área da piscina, sendo seguida.

Ela passa entre eles sem encostar em ninguém, tomando uma velocidade assustadora enquanto perco a minha. O cansaço se sobrepõem a adrenalina e cerro os dentes, sem ideias.

E, quando estou sendo alcançada, uma visão surge.

Rio da insanidade dela. Porém, no instante seguinte, freio e salto contra a assasina, decidindo realiza-la. Ela arregala os olhos e ataca com o punhal, mais por reflexo do que para matar. Concentro o resto da aura no meu punho esquerdo e, usando-o como escudo, a lâmina bate nele. O vermelho é atravessado pelo branco conforme movo meu quadril, movendo meus pés em uma meia-lua ao desequilibrar o corpo dela.

Como esperado, ela rapidamente recupera o equilíbrio ao firmar a postura e ataca para matar, mirando no coração. A visão se concretiza e avanço um passo, indo contra a arma que atravessa minha carne.

Relaxo o corpo, virando-o um pouco. A lâmina atravessa meu ombro ao invés do coração e, usando o que aprendi nas aulas de aikido, seguro o punho dela e atinjo o seu centro, puxando o braço em seguida ao aplicar uma rasteira.

A dor invade minha cabeça, nossos corpos tombam e um contra-movimento é aplicado. Contudo, a arma sai de suas mãos. As pequenas bolinhas surgem diante de sua máscara. Ajo o mais rápido possível e acelero a caída no chão, batendo-a contra o concreto.

Vejo o branco materializar-se e ser dissipado no golpe, amortecendo o impacto e as agulhas são disparadas. Faço o mesmo e elas atravessam o vermelho, rasgando minha bochecha ao serem redirecionadas, por pouco não indo direto no meu crânio.

Caio de joelhos e, puxando o braço pelo punho agarrado, viro-o de uma vez. Um violento crack atravessa o local e torço a mão dela, fazendo outro crack ainda pior ecoar. Ouço um grunhido e outras agulhas são formadas, sem passarem pelo estagio das "esferas" e chuto-as. Elas cravam-se no meu pé e prendo-as nele com o vermelho, impedindo uma propulsão ao girar meu corpo, aplicando toda a força que me resta nesse movimento.

E, imitando um golpe de judô, lanço-a na piscina.

A água levanta no impacto e reajo, saindo cambaleando conforme a dor entorpece meus sentidos. Deu certo! Ela rosna de dentro da água e forma outra vez as agulhas, sendo disparadas ali mesmo. Disparo a correr outra vez, desviando de todas ao prever onde elas vão ir e vou para a área de baixo em um salto, retornando a área das quadras enquanto meu coração bate violentamente.

Meu pai, eu acabei de derrubar uma assassina!

Ela custa a sair da piscina, suas roupas parecem ter ficado cinco vezes mais pesadas e a perseguição reinicia. Maravilha! Essa guria não vai desistir!? Porém, a mulher para de correr e volta a atenção para o lado, a visão muda para lá e avisto Faria, vindo correndo na minha direção.

NUNCA FIQUEI TÃO FELIZ DE VER ESSA PRAGA! A assassina freia, pensando se deveria continuar ou não e, um corte de energia vermelho surge do ar. Ela salta para trás e ele atinge o concreto, despedaçando-o ao correr os destroços enquanto um homem cai do céu escuro, olhando diretamente para ela ao concentrar duas esferas em ambas as mãos, lançando dois feixes nela.

A mulher arregala os olhos e é violentamente atingida. O impacto faz a água sair da piscina em violentas ondas e faz todo o clube treme. Arregalo os olhos com a força do impacto, mandando-a para longe ao romper parte da sua roupa. Ela cai no chão longe de nos, com a invisibilidade falhando e dispara a correr, indo para o muro do clube.

Ângelo parece querer ir atrás. Porém, a "cor" dele diminui e ele cai de joelhos, aparentemente tendo usado muita energia. Faria aproxima de mim, suspirando aliviada. Faço o mesmo, mais tranquila por aquele cara aparentemente estar do nosso lado e, cerro os dentes, sentindo um pouco de dor. As pessoas em nossa volta parecem estranhar o ocorrido, sem entender o que aconteceu e Luan olha tudo de longe, abismado.

Ângelo chega perto de nós, com a cabeça tampada pelo capuz e trocamos olhares, processando tudo. A vergonha parece domina-lo e ignoro isso, apenas querendo ir embora.

Sério, que dia longo.

***

O que foi aquilo com Maria? Ela do nada saiu correndo, sons estranhos vieram por todos os lados e, a parede rompeu e foi refeita. Ponho a mão na cabeça, com muita dor ao aproximar de casa. Isso começou quando aquela cachorra me deu a patinha. Não, deixe de delirar Lucas! Uma dor de cabeça por uma patinha? Você nem tem alergia a cachorro!

Suspiro, tirando a chave do bolso ao chegar uma rua de distância da minha casa. Desacelero, olhando na direção dela ao pensar. Será que meu pai já voltou do bar? Espero que não. Volto aos passos normais e, vejo algo de estranho no chão do outro lado da rua.

Arqueio as sobrancelhas, tentando identificar o que é aquilo pela fraca luz dos postes. Pontos vermelhos no asfalto? Olho para os dois lados e passo para lá, vendo os pontos vermelhos crescerem e… Arrepio, é sangue.

Ele segue para o beco e imediatamente puxo o celular, ligando a lanterna ao ir atrás do rastro. Droga! Será que outro cachorro atacou alguém? Há duas semanas ajudei um garoto quando um vira-lata o atacou! Puxo o canivete do bolso, seguindo para a escuridão ao iluminá-la.

Se for um cachorro grande terei problemas. Porém, devo conseguir lidar. Viro no beco e, vendo a trilha acabar atrás de uma enorme lata de lixo, aproximo e assusto com o que vejo.

Uma mulher. Seu lado esquerdo está exposto e machucado, como se tivesse sido queimado. Suas roupas brancas estão tingidas pelo sangue, uma máscara branca em formato de V, com a ponta quebrada, permanece em sua mão, rocheada.

Mas o que!? Ajoelho na sua frente, vendo sua pele escura rapidamente branquear. Está perdendo muito sangue. Cerro os dentes e encosto no braço dela, puxando-a ao mudar sua postura. Deixo o lado ferido para cima, na esperança de dificultar o sangramento e a seguro pela coluna, contando até três antes de levantá-la.

Seu cabelo preso atrás da cabeça desamarra e cai em ondulações, também tingido pelo sangue e fico realmente preocupado. O que aconteceu com essa mulher!? Alguém tentou matá-la!? Droga! Deveria chamar uma ambulância? Não, não vai chegar a tempo. Preciso fazer algo agora! Mas o que!?

Uma ideia rasga minha mente e, sem conseguir pensar em nada melhor, a levo até onde moro. Ainda bem que estou na academia, porque essa mulher deve pesar uns oitenta quilos! Isso porque ela é só músculo!

Grunho, custando a atravessar a rua e abro a velha porta de casa rapidamente, ouvindo a madeira ranger no processo. Fecho-a e tranco, com medo de alguém me ver com ela assim. Droga, vão pensar tudo errado! Depois eu me viro, melhor do que deixá-la morrer!

A mulher balbucia algo, abrindo um pouco os olhos e entro no banheiro, colocando-a no chão ao olhá-la.

–Ei, ei! –Digo, tentando acordá-la. Seus olhos abrem mais um pouco, claramente sem forças. Cerro os dentes, preciso ser rápido. –Não desmaie! Eu vou te ajudar! É, é… Fique ai!

Disparo a correr, atravessando o corredor até chegar na cozinha e abrir a velha geladeira, tirando uns gelos do freezer e enfio-os em sacolas, voltando para o banheiro o mais rápido possível. Ela permanece na mesma posição, abaixando e levantando a cabeça enquanto tenta ficar acordada, claramente muito fraca.

–Ei! –Digo, a atenção dela retorna a mim e coloco uma das sacolas no seu braço. Seus pelos arrepiam e os dentes são cerrados, a dor parece despertá-la e suspiro, aliviado. –Aqui, não sei como lidar com queimaduras, mas isso deve ajudar!

Mostro as sacolas de gelo, a mulher passa os olhos por mim, pensando se deveria ou não confiar e, provavelmente sentindo a fraqueza retornar, aceita em um pequeno gesto. Ela tenta pegar um, porém sequer tem forças para terminar de levantar o braço, que despenca no chão em seguida.

Grunho, colocando as sacolas no seu ombro, fazendo o máximo de força para não olhar para o seio exposto dela ao amarrar a sacola no seu braço, colocando na sua cintura em seguida. Ela treme, grunhindo em dor em seguida.

Olho para os lados, pensando no que deveria fazer agora. A primeira coisa que pensei foi enfia-la num banho gelado, ouvi em algum lugar que isso era bom para diminuir o sangramento. Porém, agora já não tenho certeza disso. Levanto e, quando vou andar, meu pé é segurado.

Volto a atenção para a mulher, reunindo o resto de suas forças para abrir a boca. Seus lábios carnudos perdem a tonalidade vermelha, secando e a preocupação dentro de mim triplica.

–Chegue, chegue mais perto. –Ela sussurra e arrepio, travando. Tento entender como isso poderia ajudar, porém nada vem em mente. –Por favor, você me ajudou até aqui.

Continuo imóvel, assustado demais com o pedido. Como eu poderia ajudar chegando mais perto!? Tem outro machucado aberto!? Ou essa mulher vai me fazer um pedido para transmitir uma mensagem!? Os pensamentos bombardeiam minha mente e vejo-a branquear ainda mais.

–Pela minha energia, eu te garanto que não vou te fazer mal! –Sua voz carrega certo peso e agora tento entender o que raios seria energia, será alguma crença nova!? –Por favor! Eu faço o que quiser!

–Não! Pare com isso! –Digo, aproximando ao ajoelhar. Seus olhos começam a fechar e abro-os com a mão, tocando com cuidado no seu rosto ao vira-lo para mim. Droga! Não está dando certo. –Ei! ACORDA! NÃO DESMAIE!

Ela murmura algo, aproximo dela para ouvir e, algo adentra no meu pescoço. Enrijeço, cada pedaço da minha alma vibra e volto a atenção para a mulher, com os dentes cravados em mim.

Eu fui mordido!? Uma dor descomunal me atinge e cerro os dentes, grunhindo conforme sinto algo ser arrancado da minha carne. Seguro a perna e braço dela por reflexo, apertando-os enquanto tento afastar. Porém, perco as forças. O mundo escurece, minha respiração acelera e começo a tremer.

Droga, ela é… uma vampira?

A escuridão domina tudo e, despenco no chão.

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