Capítulo 4 - Monstros Ancestrais.
Uma coisa que Fernanda fez ao chegar em casa, além de tomar um banho e ver quanto custava uma câmera nova. Acabou quebrando a sua naquela casa maldita, foi também, pesquisar sobre o que seriam Doppelgangers ou Skinwalkers. A pesquisa na verdade lhe deixou confusa, já que a única descrição dos dois era a seguinte:
Skinwalker;
Uma espécie de bruxa que transforma-se em todo tipo de criatura, alterando sua forma. Normalmente utilizam formas de animais, já que são mais queridos nas casas e fica mais fácil de ocasionar a maldade que desejam.
Doppelganger;
Sósias quase que idênticos de seres humanos. Costumam aderir formas de outros seres também, mas a humanidade é o que eles almejam. Por algum motivo. . .
São informações simples, mas notando um pouco, Paulo descreveu de uma forma meio diferente. Já que descreveu que os Doppelgangers adquiriram poderes diferentes, mudar de forma não era o principal então?
É normal seres humanos ficarem equivocados, já que essas eram informações antigas, datadas de antes mesmo dos bisavós de Fernanda nascerem. Pelo jeito, os humanos ainda não compreendem a capacidade real desses monstros, já que resumir Skinwalkers num conceito de bruxa nem faz sentido. Já que César chamou Nikolai assim. . . E depois de ouvir a voz masculina do monstro, sabe que ele não é uma mulher.
Procurou mais algumas informações pra encontrar fraquezas sobre esses dois grupos em si. Nenhuma era útil para si, já que a dos Doppel é física. . . Ela não é forte para bater em um, já como se percebeu na casa. Dos Skinwalkers, já é uma informação que também não é verdade. Diz que símbolos sagrados podem os parar, mas. . . Pelo que notou até agora, eles são menos sobrenaturais do que as lendas contam. Como se fossem apenas animais vivendo na terra, assim como o resto. Chegou numa conclusão, procurar sobre isso no Google não iria lhe ajudar nenhum pouco!
- Eu devia ter pedido o número dele. . . Pera, ele nem sabe mexer num computador direito, será que Paulo tem um celular? - A japa coça a cabeça, realmente imagina ele como um homem das cavernas burro ou algo assim.
No momento que ela ia deitar-se na cama para descansar um pouco, ouviu batidas tenebrosas no vidro do seu quarto. Foi aí que notou um pássaro com os olhos escuros como a noite. . . Com certeza, quase se borrou.
- 'Abre aqui.' - Era a voz de Nikolai, o que deixou ela meio surpresa, mas aliviada. Podia ser um monstro, mas Paulo não ia deixar ele aparecer assim em sua casa, né?
- O-oi. . . Caramba, que susto. - Abriu a janela e deixou o pássaro entrar. Aquele ser gigante e vermelho virou essa pássaro fofinho? Ela quase o aperta, mas o vê subir na cama.
Então, Nikolai se transforma em si mesmo de novo. Sentado em sua cama, a diferença é que ele quebrou as pernas da cama ao fazer isso. . . Ele era grande demais para estar ali, fez um baita barulho quando fez isso. O que com certeza, alertaria o pai de Fernanda. . . Se ele não estivesse dormindo igual uma pedra no sofá, então tudo ia ficar tranquilo.
- Vou ter que inventar uma desculpa pra isso depois. . . O que você está fazendo na minha casa? - Perguntou enquanto pegava uns biscoitos numa tigela.
- 'Hm. . . Paulo mandou eu te vigiar.' - Pegou um biscoito e comeu. Raramente comia doces humanos, mas adorava!
- Como é? - Pareceu incomodada com isso, na verdade.
- 'Ele disse que eu ficaria melhor vigiando uma de vocês. Já que ele não precisa de proteção, então resolvi ficar com você.' - Comia mais biscoitos, acabando com tudo que tinha na tigela.
- É diferente do que você disse, mas tudo bem. . . Aproveitando que tá aqui, pode me responder umas perguntas? - Pegou um bloco de notas, já até pensou em falar com ele quando tivesse chances.
- 'Sim, é sobre suas dúvidas referente à espécie dos monstros? Começando, vocês estão muito errados. Humanos, no caso.' - Nikolai lambe as gotas de chocolate que caíram dentro da tigela.
- Continue. - Pegou o bloco de notas, preparada para anotar.
- 'Doppelgangers e Skinwalkers são praticamente a mesma coisa, então chamaremos apenas de Doppelgangers, já que é geral.' - Mesmo querendo classificar assim, ele parecia sentir nojo de se chamar assim, qual seria o motivo?
- Ok, continue.
- 'Diferente do que os humanos acreditam, nós não nos camuflamos na sociedade por comida. Alguns fazem isso sim, mas fazemos normalmente por sobrevivência. A elite costuma fazer como forma de controle das massas humanas.' - Essa informação deixou Fernanda meio surpresa.
- Elite? - Pensou se seriam monstros com cargos ou coisas assim.
- 'Posso dizer que são Doppelgangers especiais. A humanidade para eles é algo inútil, nasceram com formas únicas e inesquecíveis, Paulo está os caçando sozinho.' - Falou com um pouco de pesar, isso fez Fernanda notar que ele estava escondendo algo.
- Olha, posso não te conhecer tanto quanto Paulo. . . Mas, você tá escondendo algo, não é? Pode me dizer, não vou falar pra ele. - Tocou no pulso da criatura, gentilmente. Querendo mostrar que podia confiar.
- 'Ele chegou perto muitas vezes, de encontrar alguns deles. Eu tô fazendo de tudo para impedir. . .' - Não consegue terminar de falar, parecia estar se lembrando de coisas difíceis.
- Por que? - Continuou tentando o confortar, era estranho. . . Mas, estava se acostumando com essa nova vida.
- 'Não quero perder outro.' - Nikolai parece ter os mesmos lapsos que César teve antes, envolvendo uma criança. Mas da perspectiva dele. . . Estava chorando, por cima do corpo.
- Paulo me disse que os fortes podem falar, quer dizer. . . Que você é um elite?
- 'Quase me tornei um, até descobrir como é bom ser humano. Pelo menos. . . Sonhar em ser um, já é suficiente para mim.'
- Quanto tempo faz que você está junto dele?
- 'Já fazem três anos. Mas fiquei ainda mais tempo perto dos meus semelhantes, conheci os elites, o. . . "Mestre", por isso sei que Paulo não pode os matar.' - Pareceu realmente descontente em afirmar isso, mesmo sabendo que o rapaz é forte.
- Não sozinho. - Pela forma que falou, o monstro realmente achou que ela estava jurando os ajudar.
Digamos que foi uma conversa bem relaxante para Nikolai. Se transformou numa pequena lagartixa e ficou nas paredes do quarto de Fernanda enquanto ela dormia. Por um momento, até mesmo esqueceu que aquele rapaz com quem caminhou durante anos existia. Pelo jeito, viveu em função do solitário fazia muito tempo, muito mesmo. . .
Não se arrepende, claro. Sempre foi divertido matar outros monstros como ele, já que aprendeu sobre o conceito de maldade com os humanos. Pode-se dizer que é um traidor, mas é apenas amoroso. Um cara legal, assim como Paulo disse antes.
César neste momento, estava acordado.
Sua residência ficava meio isolada numa pequena floresta presente perto da cidade. Lá, tinha uma cabana bem no centro, onde seu bisavô o criou. Por isso ele é mais isolado, nunca ensinou seu bisneto sobre os caminhos até que chegassem os seus 15 anos de idade.
Sua infância foi algo inexistente, não assistiu desenhos, filmes, nem brincou com outras crianças. Nesse momento, estava por cima de uma pedra, um local com árvores cortadas, onde apenas aprecia a luz do luar. Essa, que banha seu corpo como se fosse água. . . Sente um alívio imenso, conforme sente a brisa noturna. Normalmente, esse seria seu ritual de relaxamento. Deixava a lua agraciar seu corpo, na verdade só o seu peitoral nu, já que não ia ficar pelado numa floresta.
- Acho que fiz amigos, bisa.~ - As folhas ao redor pareciam levitar conforme sua aura esbranquiçada as envolve, mesmo que não estivesse controlando isso.
Foi-se a noite tranquila, chegou o dia seguinte! Claro, ainda bem que já seria final de semana e as meninas poderiam aproveitar para relaxar. Isso, se Fernanda não tivesse acordado elas cedo para irem até a casa de Paulo, ela estava curiosa sobre como era sua casa. . . Sinceramente, isso foi culpa de Nikolai por lhe dar expectativas exageradas sobre como ele morava na mata.
Elas iam caminhando até lá, deram desculpa de que iriam fazer trilha para seus pais, então deveriam ficar mais tranquilos.
- Fernanda! Podia ter nos deixado dormir, né? Que coisa. . . Vou ficar cheia de picadas de mosquito. - Giullia diz enquanto se enfiava mais na floresta com elas, se incomodando com os insetos.
- Vai ser legal, sempre quis saber como é morar no meio da mata. A floresta pode até não ser a maior de todas, mas é algo incrível mesmo assim. - A japa fala, pulando de um tronco para uma pedra, esse lugar estava bastante avariado.
- Isso foram caçadores ou lenhadores? - Giovanna diz enquanto nota os estranhos cortes nas árvores.
- Na verdade, podem até ser os monstros que existem. Já que descobrimos sobre eles, não é difícil de pensar neles agora. - Disse Clara, objetiva. Pelo jeito, iria associar coisas ruins com essas coisas agora. . .
- 'Não, foi apenas Paulo.' - Elas tomam um susto, pois esquecem que Nikolai estava na forma de uma lagartixa no ombro de Fernanda.
- Uff! Esqueci totalmente de você, Nik. . . Foi mal, quase infartei. - Giullia diz, tomando água para acabar com sua sede em seguida.
- Estamos perto, pelo menos? - A japa questiona, já estava começando a ficar mais quente que o normal.
- 'Sentiram essa brisa quente? É ele, deve estar meditando.' - A informação fez elas ficarem mais aliviadas. Vendo a pequena cabana onde ele vive.
Verdade, ela era bem simples.
Adentraram para ver como era, a cama fica num pequeno quarto com apenas alguns retratos de seu bisavô. Era um velho excêntrico, uma lareira na sala e uma mesa de jantar que ficava no mesmo cômodo, o banheiro já ficava fora dali mesmo.
Depois, foram realmente o ver meditar. Numa espécie de área de treinamento atrás da cabana, ele estava sentado sobre algo que parecia ser o tronco de uma antiga e majestosa árvore. Todas conseguiam ver a aura esbranquiçada por fora de seu corpo, como se fosse um cobertor.
Como se estivesse. . . Em chamas.
- Eu achei que ele não tivesse poderes. - Clara estava confusa, já que ele mesmo afirmou que não tinha nada além. . . Das suas capacidades além dos limites humanos.
- 'Bom, ele não mentiu. Já que isso é algo que todos os super-humanos possuem. Uma espécie de. . . Vocês humanos chamam de ki ou aura, não importa.'
- Devia estar vazando assim? - Fernanda perguntou enquanto deixa Nikolai no chão e ele se transforma novamente em sua forma original.
- 'Vazando? Acredite, já vi quando ele deixa sua aura sair de verdade. . . É algo que ninguém nunca quer ver duas vezes.'
Fernanda decide se aproximar lentamente, até mesmo esbarra nas botas e na camisa dele. Ele as deixou no chão, como não viu? O calor devia estar deixando sua visão turva. Ao chegar perto, tocou nas suas costas, tentando o assustar. . . Mas, só consegue ter a visão de um gigantesco pedregulho.
Um que ela sente a resistência apenas de encostar, consegue saber só de o tocar que não conseguiria compreender o seu corpo nem que quisesse, com o toque, a meditação parou. Paulo olhou para trás, vendo os olhos da japa, em transe, perdeu a noção dos sentidos.
Bom, isso até ele lhe dar um peteleco!
- Acorda, idiota. - Ela o fez no mesmo instante, conforme ele se levanta e faz um carinho em seus cabelos. - Na próxima não chegue tão perto, ok? - Ia fingir que ela estar ali era normal, até ver as outras também e aí notou, tinha visitas?! - CACETE!
Em alta velocidade, pegou suas roupas e se vestiu se enfiando dentro da cabana. Elas até estranharam, ficou com vergonha? Na verdade, ele logo surgiu abrindo a porta por onde entrou novamente, trazendo uma espécie de bandeja de bandeira com copos do mesmo material, ele trouxe chá.
- Eu sempre servia chá para meu bisavô quando ele voltava das missões. Então, sempre me ensinou que eu deveria receber quem viesse com um chá, mesmo que ninguém viesse nos visitar. . .
- Vamos aceitar, claro! Mas, como diabos você preparou isso tão rápido? - Todas lembravam, nem tinha chá pronto dentro daquela cabana minúscula.
- Isso lá é importante, tomem logo. - Estava começando a se sentir incomodado com essas perguntas, ninguém deveria saber que ele ficou esfregando por baixo do copo em alta velocidade para esquentar o chá.
Não iam se fazer ingratas, então tomaram o chá que ele preparou. Era realmente agradável, então isso deixou o dia mais relaxante depois daquela longa caminhada que elas fizeram para chegar ali.
- 'Então, Paulo. . . Conseguiu averiguar a situação do tal monstro?' - Perguntou Nikolai, destruindo o clima sereno. Tinham que falar de trabalho.
- Ele conseguiu mimetizar a forma de um escorpião para criar dois ferrões no corpo. . . E também, são dois monstros. - A informação fez Fernanda cuspir o chá.
- Dois?! - Estava repensando.
- Na verdade, eu já ia falar. Não precisam mais vir, vai ser perigoso. Então, é melhor que só eu e Nik cuidemos disso, certo? Aproveitem seu final de semana, vão fazer as unhas ou sei lá. - Estava calçando as botas, já que estava perto da hora de partir com Nikolai para ir atrás dos monstros.
- 'O outro, o que ele mimetizou?' - Nikolai não quer ir para lá sem informações.
- Um besouro, daqueles com a carapaça bem dura e resistente. Ele tinha um fascínio inexplicável por flores. . . - Essa informação fez Nik dar um espasmo sério, o que assustou as meninas.
- 'F-flores?! Caramba, que estranho!' - Ele olhou discretamente para Fernanda, quando disse que ia esconder dele os "Elites", falou sério.
- Que reação é essa? É apenas um besouro. Vamos só matá-lo e depois dormir um pouco, meninas. . . É melhor chamarem um Uber. - Não importaria o que dissesse, Fernanda até puxou um spray de pimenta e alguns utensílios de autodefesa da sua bolsa.
E pior, não foi só ela.
As outras também tiraram todo tipo de coisa delas, até mesmo um taser de vara longa?! Clara sempre consegue arrumar coisas estranhas para usar nesses momentos, ninguém consegue sequer pensar de onde ela tirou esses diabos desses equipamentos.
- Nós vamos, entendeu?! - Fernanda pegou o taser apenas para brincar e usou perto dele, que nem piscou. - . . . Não dá pra te assustar, né?
- Olha as coisas com que eu luto, claro que não fico assustado. Vamos! Teimosas, mas se a coisa ficar feia, Nik vai levar vocês para longe. - Saiu caminhando para a direção que sabe onde o monstro está.
De manhã? Eles iriam lutar com aquela coisa de manhã. . . Claro, ué! Isso não é um filme de terror onde o monstro só ataca de noite, isso é um mundo sério. Mas uma coisa óbvia, Nikolai estava apreensivo com a situação, não só por saber quem era o monstro besouro que Paulo indicou.
Mas também, por conta de que ele chamou as garotas junto! Sabe que ele quer se exibir, já que não teve amigos e quer mostrar que é legal, mas deviam ter escutado quando pediu para irem para casa. . . Sinceramente, ele não consegue entender essas garotas humanas, até que Fernanda e Clara batem as duas em suas costas, chamando sua atenção.
- O besouro, é elite? - Ela recebeu negação com a cabeça do ser vermelho.
- 'Ele era um candidato, como eu. É muito forte, idiotas. . . Vocês deviam ir pra casa!'
- Eu mesma disse, Paulo não conseguirá sozinho! Vamos dar um jeito de sermos úteis, além disso. . . Depois de três anos, ainda não confia nele? - Apontou para o rapaz, Fernanda, apenas queria indicar a forma despreocupada como ele anda.
- Acha que um homem que vai ser derrotado anda daquele jeito? - Clara ri, conforme ele anda de forma tão desleixada.
- Além do mais, estamos com raiva por Fernanda ter nos acordado. Então, temos que extravasar em alguma coisa! - Giullia diz, com Giovanna concordando com a cabeça logo em seguida.
Só achou esse motivo idiota, mas sabe que não pode lhes obrigar para nada. Ia garantir que elas não morressem pelo menos, não ia fazer Paulo passar por esse trauma também. Bom, ele era apenas um candidato assim como ele, então não deve ser tão difícil matá-lo. Mas Nikolai realmente possui uma dúvida bem sólida em sua cabeça. . .
"Por que os mais fortes já apareceram?"
Os "Doppelgangers" desse mundo agem de forma inteligente e se movem de maneira que não afetem muito o mundo. Terem enviado o besouro até uma floresta onde Paulo está morando. . . Estava olhando nele ou nas pessoas que existem ao redor?
Isso não deve importar de verdade. No outro núcleo, existem os dois tais monstros, o que absorveu características de um escorpião que estava usando um de suas caudas para perfurar um ser humano. Com a outra, perfurou mais um que havia perto.
Era uma família que estava acampando, tiveram o azar de os encontrar nesse dia. Os pais estavam mortos pelos ferrões de. . .
Já a filha do casal, estava presa abaixo dos pés do tal besouro. Venorak vê como ele apenas deixa a criança por baixo do seu forte e robusto pé, era óbvio que poderia esmagar a cabeça dela como bem quisesse, mas parecia querer fazer a garota sofrer.
- 'Devore logo essa criança humana, Phantaz. É inútil ficar estendendo isso, eles não são nosso objetivo.' - Mesmo dizendo para a devorar, o próprio não consome seus pais, apenas os joga mortos no chão.
- M-mamãe. . . - Ela estava chorando sem parar, conforme sente o pé pesado daquela coisa impedindo ela de se mover.
- 'Sempre fiquei impressionado pela forma como crianças humanas simplesmente ignoram o perigo e chamam pelos pais, mesmo que estejam tão miseravelmente mortos.' - O besouro faz um barulho estranho, que parece realmente uma risada grotesca.
Estava apreciando uma linda planta azulada, amava plantas. . .
Se cansou dos choros da criança, finalizou ela com um pisão forte em sua cabeça.
Quem visse aquilo sentiria nojo, os miolos dela saíram voando para todos os lados e acabou sujando ainda mais o chão do acampamento, mas isso não era importante. Já que Phantaz sente a energia de algo vindo, algo grande e forte. Pelo menos, sua aura era assim. . . Sente que vai se divertir. Mas também, sente o cheiro de comida o acompanhando, ora ora. . .
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤCONTINUA. . .
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