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Capítulo 23 - Requisição.

Os dois presos na árvore, até iriam tentar se soltar, mas ao verem o olhar de Fernanda. . . Como se fosse os devorar, apenas ficaram quietos. Pelo jeito, haviam exagerado ao ponto dela ter que vir intervir, Sakahara até ia fazer isso antes, mas só depois que eles tivessem extravasado suas frustrações um no outro.

- Certo, agora vão me dizer que tipo de merda vocês estavam pensando em fazer?! - Com as mãos quase cerradas, as cordas pareciam apertar junto também.

- 'Eu ia apenas dar uma lição nesse idiota que estava falando absurdos.' - Nikolai diz, olhando feio para ele.

- Acha que consegue me bater, seu merda?! Eu acabo com sua raça.

- Paulo, chega! - Dessa vez, ela quem parou de chamar ele pelo seu apelido. - Ele é seu amigo, que ficou com você quando seu bisavô foi embora. E você, Nik. . . Ele está frustrado e com raiva, não devia ficar instigando esse lado briguento dele. Vocês são melhores amigos, poxa. . .

Ao falar isso, ela viu o ambiente ficar mais calmo, aos poucos. . . Paulo sempre soube lidar bem com seus sentimentos, era sempre muito centrado e calmo, focando sua raiva ou outras emoções apenas contra os desumanos. Acabou descontando nas pessoas que gostava, foi justificável levando em conta o que viu? Sim. . . Mas com certeza não foi certo.
- Desculpa, Nik. . . Eu fui injusto com você, foi mal mesmo. - O olhar que direcionou para seu amigo era o de sempre, singelo e cheio de gentileza, algo que o desumano ficou feliz ao ver, retribuindo com um sorriso largo com seus dentes afiados à mostra.

- 'Esse é o Paulo César que conheço.' - O desumano riu, ficando mais relaxado.

- Valeu, Dunga. - Os apelidos voltaram, pelo jeito.

- Fico feliz que os jovens tenham se entendido. Obrigado, Murakame. Não sei se conseguiria parar os dois com meu único braço. . . - Ditou Sakahara, aliviado.

- Sr. Sheng, como você conhece o homem que matou o meu bisa?

- . . . Ele viajava de um país para o outro, ele possui algum poder nojento de transfiguração, o que lhe permite transmutar as partes à vontade do corpo de qualquer ser que queira. . . Só sei disso por conta que, seu bisavô entrou em contato comigo alguns anos atrás, avisando que ele estaria na China. Viajei até achar. . . Suas vítimas.

- Como elas estavam? - O rapaz questiona, enquanto Fernanda ia tirando as cordas dele.

- Prefiro não comentar mais. . . É como ver uma mistura das lendas urbanas do Japão e da China juntos. . . A polícia quase não conseguiu identificar. Enfim, ele é muito perigoso.

- Entendo, eu vejo agora. . . Esse é o tipo de homem que realmente não merece o meu perdão. - Depois que se levantou, ele segurou a japa pelo ombro. - Dunga, pode me fazer um favor? O treinamento de vocês termina amanhã, preciso de umas modificações nas minhas roupas.

- S-sim. . . Só falar quais. - Ficou confusa, o que mais ele queria mudar naquela hora?

O importante é que o treinamento deles acabaria naquele dia. Paulo pediu para que Sakahara fosse atrás dos seus garotos e que Nik fosse atrás de Eduardo e Eshylly. . . Quase que o rapaz foi para a praia, mas o desumano conseguiu achar ele antes. Ficaria frustrado se tivesse que ir na água mais uma vez!
Depois de conseguir chamar todos, foram voltando para o centro de treinamento, onde o espadachim já estava pronto para uma luta, César até pediu que ele lutasse com sua espada de verdade nessa hora. Isso seria perigoso? Pelo jeito, Paulo gostava do perigo.

Ao chegarem, Fernanda até mesmo disse que tinha pensado numa roupa para criar para Eshylly, o que deixou ela muito animada, já que haviam discutido isso já se faziam algumas boas semanas. Contudo, Eduardo. . . Recusou a ideia, queria ser visto apenas como ele mesmo, sem nenhuma roupa extravagante.

Esperaram até que Paulo surgisse na frente deles, com uma roupa marcial da qual já usava, mas com toda a sua cor mudada de amarelo para preto. As partes em branco ainda estavam lá, menos suas botas. . . Estavam lavando. Então ele usava sapatilhas que Sakahara trouxe das suas terras asiáticas.

- Estão todos prontos? - O rapaz perguntava suspirando, todos notam que ele ainda não se recuperou bem da notícia.

- Paulo, cara. . . A gente pode deixar para resolver isso depois. Eshylly me disse a relação que aquele senhor tinha com você, deve estar sendo muito difícil. - Eduardo diz, sentindo empatia pela tristeza e frustração do colega.

- Está sim. Mas não posso ficar me lamentando pelo destino que meu bisavô escolheu. . . O meu, será ir atrás do homem que fez isso para que não aconteça de novo! - Gritou com determinação, não parecendo mais demonstrar uma raiva descontrolada. - E não quero fazer isso sozinho, pessoal.

- Pfft. . . É claro. Mas, o que vai mostrar de novo pra gente? Achei que esse treinamento serviria para usarmos nossos poderes de forma inteligente. - Cauan questiona, enquanto mordia um pirulito. - Você não tem poderes, né? Então devíamos te ajudar a despertar o seu nesse treinamento?

- Bem. . . A verdade é que eu menti para a maioria de vocês, eu tenho sim meu próprio poder.

- O QUE?! - Todos, exceto Sakahara, ficaram surpresos com essa revelação.

- Vovô, o senhor sabia?! - Lupo questionava surpreso pela sua calmaria.

- Ao treinarem sua percepção, vão conseguir ver a aura desse rapaz como eu vejo. Consigo ver seu poder de algum jeito. . . Como um leão imparável.

- 'Leão? Espera. . . Seu poder é virar um leão?' - Nik não entendeu direito como isso deveria ser algo tão impressionante.

- Eu fico mais forte quando libero a aura do leão, é como se fosse uma parte de mim. Pelo que já testei, eu posso mudar de forma. . . - Ergueu a mão para mostrar para eles, do seu antebraço até o seu punho inteiro, pelos prateados surgiram e pareceu ficar mais forte naquela área, com suas unhas virando garras. - Viram?

- Uh! Isso até que é legal, como você fica transformado totalmente em leão? Mostra pra gente. - Eshylly ficou realmente intrigada, será que se jogasse uma bola de pelos, ele iria atrás?

- . . . Não vou fazer isso. Eu não consegui controlar da primeira vez que despertei isso, machuquei o bisa e prometi nunca mais usar. . . Mas do jeito que as coisas estão, terei que aprender a controlar em pequena escala. - Depois de dizer isso, retraiu tudo para seus braços voltarem ao normal. - Mas, não preciso disso para treinar vocês.

- Convencido~ - Murakame falou de forma um pouco estranha, o que fez o rapaz corar.

- E-eh. . . Ok! Então, começando?! - Sem esperar eles ficarem em posição, decidiu partir primeiro, para cima de Eduardo. O pegando de surpresa com um soco perfeito e bem firme, o que fez sua cabeça ir para trás no mesmo instante, com bastante sangue saindo do seu nariz.

A postura de Paulo, era como a de um mestre marcial que fazia todos movimentos com extrema perfeição e maestria.

Mesmo sendo pego de surpresa, Eduardo com um estranho sorriso, agarrou o pulso de Paulo e se jogou em sua direção, acertando seu rosto com uma cabeçada violenta e logo depois, um grande grito que com o auxílio de seu poder do som, fez com que César fosse jogado para trás, onde Cauan se teleportou e acertou um chute em suas costas, o jogando para cima. Lá, Eshylly já havia preparado um chute meteoro, descendo com maior potência graças às chamas propulsoras que ativou nas solas dos seus pés femininos.

Desceu girando como uma roda e desferiu um chute nos braços de Paulo, que ainda conseguiu defender isso. Não perdeu a consciência ou ficou tonto mesmo após tantos impactos fortes assim.
E mesmo caindo de forma perfeita sobre o chão, ainda estavam lutando, Sakahara surgiu com sua lâmina apontada na direção do pescoço do rapaz que se jogou para trás e se apoiou nos próprios braços, se lançando de novo para trás. Onde Lupo deixou uma das suas cartas de baralho no chão, como uma mina explosiva que fez seu trabalho. . . Explodiu em seu pé, o italiano sorriu, até que da fumaça, Paulo saiu acertando seu estômago em cheio com uma joelhada.

- Eu disse, treine mais seu corpo! Não pode atacar à distância pra sempre. - Colocou mais intensidade no joelho para jogar ele longe.

Do nada, cordas em cor violeta surgiram segurando seus braços e pernas, isso era obra de Murakame. Que o puxou como um boneco na direção de Nikolai, que mudou seu braço na forma de uma broca, atingindo em cheio o rosto de Paulo. Pelo barulho do impacto e o sangue que saiu voando, achavam que tinham machucado demais ele. Mas ao verem o rosto dele se distanciar da broca óssea, notaram que o que sangrou foi o corpo de Nikolai. . . Ele destruiu uma broca feita de ossos com a resistência do seu rosto?

- Essa doeu um pouquinho! - Pareceu ficar um pouco irritado agora, firmando seus pés no chão, segurando as cordas e trazendo a japa para perto, chutando seu rosto na lateral, com tamanha força que a fez girar várias vezes no próprio ar, como uma boneca.

Olha que até mesmo Lupo estava sendo corajoso, carregou o próprio punho com energia explosiva e surgiu junto de Eshylly, seu punho colado com o dela, os dois ganharam impulso com seus poderes destrutivos e acertaram o estômago de César, que ainda conseguiu segurar o impacto poderosíssimo dos dois apenas com os pés, segurando os braços dos dois em seguida.

- Isso! Desse jeito! - Os usou como brinquedo, batendo eles no chão várias vezes como aquele desumano gigante fez contra ele mesmo e logo depois usando como armas, acertando os outros com seus corpos machucados. - Estão indo bem, pessoal!

- "Mentiroso!" - Fernanda pensa sozinha, vendo que nem mesmo causaram danos sérios nele. O quão forte era Ophler? Que o fez sangrar como se fosse qualquer pessoa normal?

- Garoto, preste atenção! - Sakahara usou sua espada na direção de Fernanda, mas isso com Cauan já está estalando sua língua, trocando os dois de lugar. A espada atingiu o abdômen do rapaz, cortando sua camisa. . . Junto de sua pele, o espadachim o feriu! - Eu disse, não subestime um mestre!

Não só um corte, mas vários! Superficiais que não causaram quase dano algum em outras partes do corpo, mesmo usando muita força, o senhor apenas fez um golpe poderoso no abdômen dele. Ficar sem um braço era realmente um problema, mas o engraçado. . . É que Paulo segurou a lâmina com a palma da mão, acertando um chute por baixo no estômago do senhor, o fazendo cuspir sangue no mesmo instante.
- Esplêndido! Eu quase esqueci de dizer, os requisitos para o fim desse treinamento são os seguintes. . . Eu admito que estão prontos se eu me render, desmaiar ou usar meu poder. - Então tinham opções bem amplas para vencerem e passarem no treinamento, mas conforme aquilo avançava, sentiam a aura dele ficar mais animada. Podiam fazer ele se render ou ao menos desmaiar?

- Só isso?! Devia ter me falado antes. - Eduardo criou vibrações em seus pés com o auxílio de ondas sonoras, praticamente voando na direção de Paulo, o acertando com ainda mais potência, graças às vibrações que criou no seu cotovelo. - SONIC BOOM!

- "Esse. . . Desgraçado. . ." - O cérebro de César balançou como nunca antes em sua vida. - "Ele não colocou vibrações sonoras apenas nos pés e cotovelos, mas também no punho cerrado. . . Que gênio!"

Tempo para descansar era inexistente para ele, já que se colocou como o inimigo principal do treinamento. Fernanda surgiu por cima dele, enquanto seu corpo voava na direção de alguns pedregulhos. Ela criou faixas mais fortes dessa vez, usando o máximo de força que tinha para lançar ele na direção dos céus.
Nikolai criou asas por baixo da sua nova jaqueta preta e voou na direção de César, preparando mais um golpe poderoso, enquanto Lupo parecia um bombardeiro do exército, mirando a energia explosiva dos seus dedos para cima, querendo jogar nele.

Para que não pudesse fugir dos ataques à distância de Lupo e Eshylly. . . Sakahara, Fernanda, Cauan, Eduardo e Nik se lançaram em sua direção nos céus. Todos os acertaram em conjunto, causando uma dor forte no estômago dele, enquanto o fogo e a energia explosiva o acertavam em cheio.
- Perdi.~ - Paulo declarava enquanto recebia os ataques, mas não perdeu por sentir sua consciência se esvaindo, mas sim por causa. . . Dos seus poderes. Punhos de fera acertavam todos os lutadores com diversos golpes poderosos, os fazendo sangrar a beça. No solo, o rapaz surgiu desmaiando Eshylly e Lupo sem muita demora, na força podia ter ganhado, mas perdeu nas circunstâncias.

- Po-porra. . . - Eduardo cuspia sangue enquanto caia no chão, ficando lá, inerte.

- Pelo menos. . . A gente. . . Ga-ganhou! - Cauan diz, com um sorriso manchado pelo sangue em sua própria boca.

- Urgh. . . Eu tô mesmo. . . Velho. - Sakahara diz, enquanto pressionava uma de suas narinas para a outra conseguir expelir o sangue que havia acumulado.

- Sim, todos foram ótimos! Senti uma pressão das boas com aqueles golpes. - Paulo ri, enquanto tirava sua camisa, vendo que o velho realmente conseguiu cortar seu abdômen, não foi profundo, mas estava sangrando bastante. - Espadas são mesmo algo incrível.

- Tu parece um daqueles monstros, porra. . . Como diabos consegue ser tão resistente?! - Eshylly perguntava enquanto recuperava a consciência, ouvindo a conversa.

- Treino, muito treino. - Depois do seu corpo curar o corte com a 'Aura do Rei da Selva', o rapaz apenas colocou sua camisa de volta. - Eu posso dizer, todos estão prontos para lutarem com desumanos sem pensar muito. Vocês já podiam, mas agora estão com o instinto assassino e a coragem que faltava. Confiança, é tudo.

Todos deram uma espécie de uivo alegre, contentes por terem conseguido. Sakahara sorriu, já que até mesmo ele foi feito de aluno nessa ocasião. Algo que assustaria outra pessoa na floresta, seria se todos esses super-humanos fortíssimos, olhassem na sua direção no meio da mata, não é? Bom. . . Foi isso que aconteceu, um homem de terno de grife e que portava itens caros adentrou na floresta, por algum motivo.

Procurando por eles, obviamente.
Era um funcionário do governo, que pela sua aparência até que um pouco deplorável, teve dificuldades para chegar onde eles estavam. Paulo não gostou da visita inesperada, surgindo em alta velocidade em sua frente.
- O que você quer aqui? - Perguntou, apoiando a mão sobre seu ombro, indicando que ele não fugiria nem mesmo se quisesse, deveria responder a pergunta sem pestanejar.

- A-ah! Eu sou. . . Leonard! Sou um agente novato da 'ASH'. Vim entregar uma requisição de ação, estão chamando o senhor Paulo César para uma missão. - Sabia que era ele, então entregou uma carta para o rapaz. - Irão te enviar para Paris!

- Paris?! - Todos perguntavam ao mesmo tempo, já sabendo do que se tratava a missão.

- Sim, você terá que lidar com aquele super-humano terrível que está matando pessoas lá. - Quando falou isso, teve a gola de sua camisa agarrada, o homem não sabia que os dois tinham relação, então apenas xingou o que ele achava ser só um "assassino maluco."

- Cuidado com as palavras, seu merda. . . Quem mais eu devo levar para essa missão? - Paulo não queria lidar com isso sozinho.

- Pode levar mais duas pessoas! É o máximo que podemos transportar no jatinho. . . - Estava tremendo, vendo que o desrespeitou.

- Cauan e Lupo, vocês dois virão comigo! - Foi praticamente uma ordem, algo que os dois apenas responderam com os polegares levantados.

Murakame o olhou meio frustrada, jurou que ele também iria escolher ela como acompanhante. Paulo notou isso.
- Fernanda, isso não é uma viagem que eu vá aproveitar. Preciso de pessoas que possam lidar com meu bisavô ou ao menos me ajudar nisso. Se aquele velho ainda está forte como era. . . Vai ser um problema. Preciso que você fique cuidando da cidade no meu lugar, ok?

- Tá. . . - Fernanda coçava o braço, ainda não gostava disso.

- Nós vamos ajudar ela! Pode ir. - Eshylly diz, colocando o braço ao redor da nuca dela e apoiando seu braço no ombro da japa.

- Na verdade, também precisamos de vocês. . . - O homem apontou na direção de Eduardo, Nikolai e Sheng, o que os deixou surpresos.

- Uma horda de desumanos surgiu no litoral africano, precisamos que vocês limpem. Os analistas disseram que vocês que possuem poder do som e esse tal guardião divino que podem ser os mais úteis na situação.

- Nossa, então a cidade ficará nas mãos de nós, meninas?! Ótimo, acho que assim ela vai ficar menos desorganizada. - Eshylly comentou como piada, o que fez alguns rirem. Já Paulo? Já havia saído com o mensageiro, queria logo ir resolver sua questão.

- Todos resolvam o que devem, depois nós vamos comer juntos. - Antes que saísse da floresta, uma bola de borracha bateu contra a nuca de César, foi Fernanda quem jogou.

- Me traga uma lembrança, tá?! - Com a expressão do seu rosto, era notório que ela queria muito uma recordação.

- . . . É claro, não estava pensando em nada diferente. - Conforme andava, a energia violeta da japa ia percorrendo o corpo dele, até chegar na base de suas costas, onde suas roupas foram reparadas e uma capa branca surgiu. . . Junto com suas botas, da mesma cor.

- Fernanda, queridinha. . . - Eshylly chamava sua atenção enquanto todos saíam. Eduardo até pediu para ela falar com sua namorada, tinha que correr mesmo.

- Sim?

- Por que ele está usando preto? - Falava de Paulo, obviamente.

- Ele está de luto pelo bisavô. Disse que só vai voltar para as cores originais quando libertar o corpo cansado dele. - Falou com um sorriso. - O idiota consegue ser fofo quando quer.

- . . . Onde isso é fofo?! - Eshylly quase bateu na cabeça da japa por impulso.


CONTINUA. . .

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