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Capítulo 20 - Devaneio.

Um ataque sem precedentes, aquilo até poderia ser chamado de pequena guerra. Os super-humanos reconhecidos como heróis do público se juntaram para lutarem com fortes desumanos que invadiram com o objetivo de os caçar. Digamos que cair com o avião não foi algo bom para a saúde de Sakahara ou dos seus rapazes, estavam no hospital agora sendo tratados, mesmo que agulhas normais não perfurassem suas peles, os hospitais agora estavam recebendo equipamentos para tratar de super-humanos, vai que algum bebê super poderoso nasce, não é?

Fernanda e Eshylly levaram tantos pontos que estavam até cansadas. Já Eduardo? Hm. . . Digamos que ele teve sorte já que com seus poderes, conseguiu manter distância da força avassaladora dos monstros, somente suas pernas estavam meio fracas ao bater em Ophler, ele era muito resiliente.

- Me sinto tão inútil. . . - Fernanda se encolhia na cadeira ao lado do quarto onde Paulo estava sendo cuidado, digamos que ele foi o que mais se prejudicou nisso tudo.

Foi espancado, quase esquartejado, ossos quebrados, sua pele foi queimada e principalmente sua mente. Sua consciência estava tão destruída quanto seu corpo, a japa nem mesmo o reconheceu desde a primeira vez em que ele parecia indestrutível.

- Para de se culpar, aquelas coisas eram demais pra gente. Principalmente. . . Aquele cara. - Eduardo disse, tentando confortar ela. Já que também se sentiu impotente na hora.

- Cheguei toda boçal e saí toda quebrada. - Eshylly dizia estralando seus ossos, até agora eles estão doendo.

- Todos foram bem, sendo sincero. . . Não havia tanta diferença de força entre vocês e os desumanos, somente no mental. - Sakahara diz, batendo o indicador na própria testa. - Garota das chamas, você derrotaria aquele dos chifres negros se quisesse.

- Muita modéstia sua, senhor. . . Mas eu não aguentei um único soco daquele grandão. Imagina o outro? Ele era veloz demais pra mim. - Eshylly olhava na direção da porta do quarto onde Paulo estava. - Mas esse idiota só foi pra cima deles. . .

- Como eu disse, é questão de mentalidade. Seu amigo lá dentro não pensa que vai perder em nenhum momento, por isso ele se levanta como se fosse invencível. - O espadachim até ficava orgulhoso de ver alguém tão confiante.

- É, e isso deixou ele em uma cama de hospital! Idiotice tem limites, velho. . . - Fernanda gritou com ele sem pensar, todos sabiam que ela estava muito frustrada pelo seu amigo estar naquele estado.

- Ele vai ficar bem. - Disse Eshylly, colocando a palma da mão direita sobre o ombro dela.

Alguns gritos vieram dos corredores do hospital, até mesmo sentiram a aura de um desumano, mas era familiar. Era apenas Nikolai, que chegou lá para ver seu amigo, sem mais nenhum medo de mostrar o que era.
Óbvio que a revelação de que existia um desumano que lutava pela humanidade era algo novo, quem não acompanhou as notícias da manhã apenas ficou em pânico ao vê-lo no hospital, caminhando como se fosse dono do lugar, os seguranças não o impediram por terem assistido a luta no aeroporto.

- 'Onde ele está?!' - Nikolai perguntava gritando para os seus amigos que estavam sentados ao lado do quarto. Todos apontaram na mesma direção, com seus polegares. - 'Está vivo?'

- Minha mãe está cuidando dele. - A japa falou, ainda meio cabisbaixa.

- 'Por que eu decidi seguir as ordens dele?! Lutar sozinho contra Ophler é pedir pra morrer. . . Porra!' - Fez tanta força com seu pé monstruoso no chão do hospital, que fez tudo tremer e as luzes piscarem de uma só vez.

- Parem de ficar se culpando por terem feito ou não algo, ganhamos! Isso que importa. - Cauan falou prepotente, mas Fernanda não pareceu gostar da intromissão.

- Ganhamos?! Você não fez porra nenhuma, só serviu pra sangrar calado enquanto a gente estava se matando com aquelas coisas. - A japa disse se levantando, apontando o dedo indicador em sua direção, estava muito. . . Frustrada, o que gerava uma raiva sem sentido.

- Eu salvei as pessoas que aquele maldito desumano ia matar com a queda do avião, que tal você se concentrar no próprio umbigo ao invés de ficar cobrando ação dos outros?! Você só serviu pra matar uma aranha de merda e apanhar igual um- Os dois foram interrompidos, Sakahara bateu a espada de madeira com força nos rostos dos dois, seus pontos abriram com isso.

- Se eu ouvir mais um pio de algum dos dois, vou quebrar suas mandíbulas! Foi uma luta difícil e todos fizeram o que puderam, Fernanda Murakame. . . É realmente um prazer conhecê-la, sei que é difícil controlar suas emoções, sei mais do que ninguém. . . Mas gritar com os outros não vai curar seu amigo.

- . . . Eu sei. - Ela se sentou mais uma vez, passando os braços ao redor do próprio corpo, estava se sentindo um lixo.

- Olha, desculpa. . . Eu ia te chamar de coisas horríveis agora. Você foi muito bem. - Cauan fez um sinal de reverência marcial, estava se sentindo um idiota agora. Sentou-se logo em seguida, com ela aceitando suas desculpas.

Depois de alguns minutos esperando, a equipe médica da mãe da japa saiu para fora. Por último, ela mesma com seu jaleco e uma prancheta, suspirando cansada. Pelo jeito, era difícil lidar com um super-humano, ainda mais um com o corpo tão tenso como Paulo.
- Mãe! Como ele tá?! - A garota levantou no mesmo instante que a viu sair, os outros fizeram o mesmo. De certa maneira, Hana ficou feliz ao ver todo mundo tão preocupado.

- . . . Ele está bem, querida. Estável. Por sorte, aquele corpo duro dele ajudou muito para que ele não acabasse quebrando todos os ossos. E você, está melhor? - Perguntava apertando seus ombros, preocupada com sua garotinha, como uma mãe devia fazer.

- Tô ótima! - Ironicamente, sua mãe apertou numa área do ombro esquerdo que a fez gemer de dor, se segurando para não deixar sair, não funcionou muito bem.

- 'Sra. Hana, podemos vê-lo?' - Nik questiona, suando frio.

- Claro, querido. Quem quiser vê-lo, pode ir. Ele disse que queria mesmo conversar com vocês.

- Espera, ele estava acordado esse tempo todo? - Eduardo perguntou, o viu chegar desmaiado.

- Acordou durante os cuidados, quase que ele matou um dos meus assistentes, achando que ainda estava na luta. Pelo jeito, ele não se lembra direito do que aconteceu. . .

- Hm, ele parecia mesmo estar lutando como se não estivesse pensando claramente. - Lupo disse, como uma observação, tinha bons olhos.

Enquanto todos ainda estavam pensando em entrar, Fernanda já havia feito. Sentando-se na cadeira ao lado da cama onde ele estava deitado, num tipo de bancada, tinha uma grande bandeja com diversos papéis manchados com sangue. Incrivelmente, a maioria não era dele. . . Mas sim de Ophler, já que o fez explodir numa poça enorme.
- O-oi, Dunga. . . - O apelido carinhoso que deu para ela, riu enquanto dizia com a voz cansada, fazia tempo que não se sentia fraco assim. Cansado, machucado. - Tá todo mundo. . . Bem?

- Melhores que você. . . - Disse segurando sua mão com bastante força, ainda preocupada com seu estado. - Por que você quis lidar com aquela coisa sozinho? Seu burro. . .!

- Vocês estavam com. . . Medo. . . Eu precisava. . . Ir na frente. - Riu, dizendo isso.

- Eu devia ter sido mais útil, ido com você. . . Eu falo as coisas e depois não cumpro. Disse que você não faria as coisas sozinho enquanto eu estivesse por perto e olha só! Você acabou aqui. . . - Ela abaixou a cabeça, nem mesmo estranhou que mais ninguém entrou, a verdade é que, Paulo estava observando todo mundo observando os dois pela porta.

Sakahara fez um sinal para todos os deixarem sozinhos, depois poderiam falar com ele.
- Fernanda, você foi. Esqueceu que se jogou por cima daquela coisa? Me salvou. . . - Colocou sua mão por cima de seus cabelos negros, com um sorriso sincero. - Obrigado, por cuidar de mim.

- Para com isso. . . Você ia ganhar dele mesmo que eu não estivesse lá. - Deixava algumas lágrimas caírem. Ver ele na palma da mão daquela coisa, como se fosse um brinquedo prestes à ser quebrado. . . Que visão terrível.

- Quem sabe? Eu já disse, não sou invencível. - Segurou o rosto dela com a palma da mão, erguendo pela sua bochecha. - Estou bem, para de chorar. Vá sair com o pessoal, tome algum sorvete ou coisa do tipo, tá?

- Eu não vou te deixar aqui sozinho! - Queria recusar aquela proposta de qualquer maneira.

- Já disse, tô bem. . . Preciso descansar também. Sempre pode vir me visitar, você sabe~

- Idiota. . . Tá! Depois eu trago o sorvete de morango que você gosta, Tink. - Se levantou mais alegre, por ver ele com a mesma personalidade de sempre. Saiu do quarto, com alguma hesitação por não querer deixar ele ali, sozinho.

- "Deus me enviou um anjo, haha! Agora. . ." - Paulo fechou os olhos para tentar dormir um pouco, ao menos.

Infelizmente, sua própria mente não ia deixá-lo descansar tão cedo quanto queria. Experienciou a sensação do seu corpo despencar totalmente como se tivesse sido transportado para Júpiter ou algum outro planeta com a gravidade aumentada em milhões de vezes, seu corpo despencou dentro de uma grande e úmida escuridão. Ao abrir seus olhos, estava presente naquilo que parecia ser o nada absoluto, caindo. . . Até que pousou em algo, uma superfície aquosa, não era água ou algum líquido. . . Somente sua mente, vazia.
No horizonte, algo gigantesco fez a escuridão tornar-se luz. Um ser, com a aparência humanóide, mas características de um animal distinto e até comum, era um desumano que invadiu sua mente? Não. . . Era somente ele mesmo, se vendo na própria mente.

Esse ser era um leão?!
Com uma majestosa juba cinza e olhos dourados, sua pelagem inteira era acinzentada. Se fossemos atribuir uma característica mais incrível, podia-se dizer que era prateado! Paulo se colocou de pé, observando atentamente aquela presença gigante dentro de sua mente, já sabia muito bem o que era.

- Não preciso usar você, nunca mais vou usar. - Parecia com raiva ao ditar isso, odiava aquela coisa. . . Mas o que era aquilo, afinal?

Paulo sempre foi bom em esconder seus segredos dos outros, os mais importantes, pelo menos. . . Não ter poderes só era mais uma maneira de esconder esse segredo, afinal. . . Tinha um, que ele não gostava nenhum pouco de usar. É algo até meio idiota esconder isso, já que podia ter usado antes. O problema é que ele não usava por motivos pessoais, alguma coisa relacionada com seu querido bisavô, mais uma vez. O homem leão gigante em sua frente, não era mais nada do que a representação do seu poder, com aqueles olhos dourados como se fossem o próprio sol.

- 'Por causa dessa sua decisão, seus amigos correram o sério risco de morrer. . . Se apenas aceitasse ser como é, aquele cara. . .' - De quem estava falando? Ophler, as imagens dele foram aparecendo ao redor naquela escuridão que tornou-se luz. - 'Ele não teria sido um desafio sério para você, se parasse de se segurar. . . Até contra aqueles monstros você decide guardar força, que tipo de homem é você?!'

- Um que tenta ser gentil. - O leão abriu um pouco seus lábios, mostrando um sorriso singelo com seus dentes afiados, ficou alegre ao ouvir o rapaz dizer aquilo com tanta força.

- 'Sim. . . Esse é quem você é. Igual o seu bisa. . . Infelizmente, vai chegar uma hora que você vai ter que aceitar seu poder. Senão. . . Vai se jogar no perigo que nem ele e nunca mais. . . Irá conseguir voltar.'

César entendia o ponto, já que o seu bisavô simplesmente disse para ele que iria acabar com pessoas ruins, várias delas e partiu sozinho para lidar com isso. O deixando solitário no processo. . . Quase fez como ele agora, partindo sozinho para o perigo da morte, estava lutando contra seres monstruosos que não hesitam em matar, mas ele ainda. . . Estava hesitando, mesmo parecendo sério.
- "Eu ainda sou covarde." - Dessa vez, o rapaz abriu seus olhos de verdade, aquela visão psicodélica e filosófica sumiu da sua mente. Agora só havia ele e o quarto vazio, mas quando olhou para seu corpo, o viu curado. Mesmo que não quisesse usar seu poder, alguns dos aspectos dele se ativavam sozinhos. . . Como essa cura rápida.

Por um momento, estava se sentindo bem leve, com uma calmaria estranha. O céu que conseguia ver pela janela estava limpo, matar aquele monstro por algum motivo. . . Deixou o clima mais calmo. Ele devia ser como uma tempestade, mas como tudo que sangra, ele podia morrer. . . Se achava invencível, por isso acabou perdendo a batalha.

Saiu da cama em seguida, olhando no espelho e vendo que estava realmente curado. Como se nem mesmo tivesse lutado, mas estava apenas de cueca. . . Hana deve ter pegado suas roupas para lavar, já que estavam encharcadas com sangue. Ao menos como uma boa mãe adotiva, deixou uma calça para ele vestir, também ficaria mais feliz se houvesse uma camisa, mas vai servir. Vestiu a calça e depois, saiu do quarto, o que deixou a própria médica sem acreditar no que viu.

- Paulo, querido. . . Você está bem? - Ela passou a mão pelo seu corpo, vendo que realmente ele estava recuperado. - Despertou algum poder de cura ou coisa assim?!

- Sim, dona Hana! Estou ótimo. . . Vou tomar sorvete com a galera. - Continuou sua caminhada para fora dali, apenas ignorando as pessoas na rua que o parabenizaram pela recuperação com gritos e aplausos, aquilo era desconfortável.

Como um cachorro, farejava o cheiro dos seus amigos até uma famosa sorveteria da cidade 'Space Cream', era o nome do estabelecimento. Digamos que o lugar agora estava lotado, já que vários super-humanos estavam lá dentro tomando sorvete. As pessoas estavam em choque, pedindo autógrafos, fotos e coisas do tipo para todos os envolvidos, até mesmo Nikolai estava sendo aclamado como herói, o que deixou ele bem nervoso.

- 'Acho que a fama não é tão legal assim.' - Nikolai estava nervoso, ao menos as crianças pareciam gostar dele de alguma maneira.

- Se divertindo, pessoal? - Todos arregalaram os olhos ao ouvirem a voz dele, os clientes que já estavam lá ficaram ainda mais surpresos, ele devia estar no hospital se recuperando. - Parem com esses olhares, sou super-humano. . . Acho que eu conseguir me recuperar rápido assim, devia ser o padrão.

Fernanda notava, seus olhos estavam com uma aura diferente. Dourados dessa vez, isso até que fez ela se sentir meio feliz, ele parecia estar mais solto e até. . . Mais forte?
- Senta logo com a gente, Tink. - Os outros ouvem ela o chamar assim.

- Tink?! - Um coral que questionava de forma muito perfeita.

- Ai, vocês até parecem que nunca chamaram alguém por um apelido carinhoso, credo! - Fernanda cruzava os braços, como diabos foi virar o centro das atenções?

- Fica de boa, Dunga. - Ele se aproximou e repousou sua palma nos cabelos dela, acariciando como queria.

- Eu já vi pessoas casadas com menos intimidade, eu em. . . - Até Sakahara decidiu encher a boca com sorvete, querendo apenas fingir que não falou aquilo em voz alta.

- Puahaha! - Eduardo riu do comentário do velho, enquanto aproveitava o seu sorvete, que clima mais estranho eles passaram.

O engraçado de estarem todos juntos ali aproveitando o sorvete, é que a maioria deles ainda estavam machucados e com as roupas manchadas de sangue, mas isso não foi motivo para isso os impedir de aproveitar o momento. Igual no filme dos 'Vingadores', na cena pós-créditos, onde eles estavam num restaurante destruído após a grande batalha. Era algo semelhante agora, a diferença é que a cidade não foi destruída, apenas o aeroporto. . .
Coitados dos engenheiros e arquitetos que vão ter um grande trabalho para reconstruir aquele lugar inteiro. Isso, sem contar as pessoas que acabarem perdendo suas vidas lá.

Chegarem atrasados ocasionou nessas fatalidades, infelizmente não eram oniscientes. . .

CONTINUA. . .

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