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Capítulo 16 - Le Tour de France.

Uma das maiores maravilhas do mundo, e um dos lugares mais cobiçados em viagens. . . É Paris! Quase como um mundo novo, cheio de cultura, história e elegância, diversos artistas de rua, fazendo seus próprios shows em praças lotadas. Luzes incríveis em boates, salões de festa e eventos, e claro. . . Não poderia faltar, a maior maravilha da capital da França, a 'Torre Eiffel'.

As noites nesse paraíso são mágicas, com belas damas e homens elegantes. Palais Maillot é uma casa noturna famosa nesta capital, um grande local com todo tipo de atrativos para quem quiser curtir. Um grande evento estava acontecendo por lá, já que estavam comemorando o aniversário de um dos cantores mais frequentes por ali.
Realmente aquela era uma festa sem tamanho, e de forma exótica, enquanto as pessoas normais dançavam e cantavam juntas. . . Um homem muito alto, cabelos longos como os de uma dama e uma máscara estranha cobrindo sua boca, estava caminhando pelas ruas, segurando uma sacola que estava pingando. O líquido que respingava era vermelho, era possível sentir um cheiro de ferro conforme o rastro daquilo se formava por todo o solo que o brutamontes já andou.

Adentrou numa viela obscura, sumindo dentro da própria escuridão logo em seguida. Surgindo novamente, dentro de algum tipo de bunker secreto, tal local que era enorme. . . Profundo e com diversas entradas para cômodos, foi recebido por alguém. Um homem moreno, com dreads no cabelo, uma bandana e claro. . . Um olhar nada agradável.

- Está atrasado, idiota! O mestre vai ficar irritado com isso, se tivessem seguido você?! - Falava para o homem que era mais alto, sem medo?! Ditava aquilo como se fosse superior.

- Cuide da sua vida, macaco. - Era grosseiro e muito racista, indicando que não respeitava nenhum pouco o moreno que veio falar consigo. Após dizer isso, apenas continuou sua caminhada para a sala do 'Mestre.'

- Me ignora mesmo, seu filho da puta! - O homem apenas direcionou seu dedo médio na direção dele pelas suas costas, esperando que ele virasse, mas não o fez.

Essa cruz negra em sua mão, era uma tatuagem? Estranhamente parecia querer incendiar com uma chama negra. . . Um super-humano também, isso com certeza era óbvio. Mas levando em conta o que seu companheiro racista levava dentro da sacola, não eram boas pessoas. Ah, espera, ainda não sabe o que é? Um coração humano.

Frank matou algum indigente seguindo as ordens do seu mestre. Mas do que iria servir o coração de um ser humano em situação de rua? Transplante de órgãos não é uma dessas opções, na verdade se trava de outra coisa. O mestre desses homens? Estava sentado numa espécie de trono, presente em um salão gigantesco, feito de forma tão rudimentar que era praticamente medieval. Ok, onde eles estão?

'Catacumbas de Paris.'
Um ponto turístico famoso e almejado ao ir para essa belíssima capital, locais subterrâneos cheios de histórias e muito mistério. Inúmeras passagens dessas catacumbas já foram fechadas há muito tempo, a terra tomou conta de tudo. Somente é possível ir para lá com guias, já que ainda com tantas fechadas. . . É um lugar enorme. Dizem que pessoas já sumiram por lá, estão certos. . . O motivo? Eram os verdadeiros donos desse local, o mestre das catacumbas tomou conta desse lugar.

- Frank, que demora foi essa? - Somente a silhueta daquele homem é vista, as tochas que existem lá, não conseguem iluminar seu corpo em repouso. Mas, a pouca luz ainda consegue dar destaque para seus olhos, inteiramente dourados.

- Sinto muitíssimo, mestre.

- Não importa, ao menos trouxe o que me foi prometido. - Fez um sinal para o seu subordinado, que ele entendeu e então jogou a sacola, a qual o mestre segurou sem dificuldades. - Vamos começar.

Somente sua sombra continua sendo vista, mesmo saindo do trono e se dirigindo para outro cômodo, nessa parte, havia um longo corredor com diversas celas antigas, já que eram catacumbas. O homem andava calmamente, assustando os seus prisioneiros, mais homens de rua e algumas outras pessoas que achou interessante trazer para dentro. Ao verem ele caminhar, gritavam e pediam piedade, para que as soltasse! Não queriam ficar ali, naquele buraco obscuro esquecido por Deus, seus desejos? Todos ignorados com desdém, como se aquele homem os ouvisse como animais enjaulados, simples seres inferiores que mereciam morrer ou viver apenas pela sua própria vontade.

Continuou até chegar numa cela especial, onde somente um homem restava, sozinho. . . Com cabelos prateados, devido à sua idade avançada. O engraçado e curioso? Foi o que o homem sombrio disse, como se fosse um amigo.

- Sabe o quanto é difícil arranjar um coração saudável assim? Ainda mais de um morador de rua. . . Parece que esses inúteis preguiçosos ainda conseguem ter alguma serventia mesmo na miséria. - Percebeu que seu prisioneiro ainda não o respondeu. - O gato comeu sua língua?

- . . . - O misterioso senhor continuou em silêncio, mas as correntes que prendiam seus braços e pés, demonstravam que estava irritado, já que tremiam.

- Por que você é sempre tão complicado? Que personalidade de merda. - Abriu a cela, adentrando nela com toda a autoridade que possuía, como mestre daquelas catacumbas. - Eu trouxe para você, caro amigo. Seu coração está tão doente, decidi fazer essa boa ação por você.

Ainda, sem respostas.
- Hm. . . Eu estava assistindo televisão esses dias e vi alguém interessante. . . Seu bisneto. - A reação foi o que esperava, ao falar isso, o homem acorrentado levantou seu olhar feroz, com seus olhos alaranjados, ainda poderosos como sempre. - Fique orgulhoso, aquele simples garotinho que eu vi antes. . . Virou um homem além das minhas expectativas.

- F-fique. . . - Uma voz cansada, mas que ainda demonstrava vontade para proteger aquele que tanto amou e cuidou, Paulo. . . O homem preso como um animal, era seu bisavô. - Fique longe do meu garoto!

Levou um golpe nas costas da mão daquele homem, sangue saiu voando da boca do idoso atingido.
- Não me dê ordens, seu velho senil. Além disso, prefiro não mexer com ele diretamente, já que. . . Ele é perigoso. - Um lapso de memória atingiu a mente desse homem maldito, com o pequeno Paulo tão novo, o fazendo tremer com sua aura emergente. - Que tipo de monstro você criou naquela floresta?

- Um que você não p-pode. . . Derrotar! - Foi atingido por mais um golpe, mas além disso, foi agarrado pelo pescoço e erguido enquanto o homem se erguia em pé.

- Prepotente como sempre, não foi essa sua arrogância idiota que te fez ficar longe do garoto? Imagina só. . . Ele deve ter pesadelos todo dia, sonhando que o único homem que o amou, foi morto da forma mais grotesca possível! - Apertou o pescoço dele o mais forte que conseguiu, apenas para fazer o velho gritar de dor.

- A-argh. . . - Nem consegue mais usar sua voz, estava com fome e muita sede, não sabe como ainda não morreu com esse tratamento horrível. Talvez, a vontade de ver Paulo de novo o deixasse vivo. . .

- Vejo que está desesperado para vê-lo mais uma vez, certo? Preocupado. Fique tranquilo, vou cumprir o seu desejo! - Num movimento veloz e sem nem um pingo de hesitação, o homem perfurou o peito do velho, arrancando seu velho coração fora.

Não cuspiu sangue, jorrou! Sentiu uma dor sem igual, nem mesmo teve chances de processar aquilo. Viu seu coração na outra mão do homem, enquanto ele soltava o seu pescoço com a outra. Seu corpo ia despencando ao solo, sentindo aquele maldito vazio!
Lembrou-se rapidamente, por poucos segundos, enquanto sua visão ia escurecendo. Do seu lindo bisneto, que estava coletando várias flores sem parar enquanto o seguia para pegar madeira para sua lareira, um costume incomum para alguém que vive no Brasil? Sleepy City fica numa área onde a vegetação de vários tipos surgiu e se desenvolveu, a única coisa que o governo decidiu preservar. Pela primeira vez, uma riqueza natural foi respeitada pelo seu próprio país. . .

O velho só consegue sorrir algumas vezes, conforme olhava para trás de tempos em tempos. Sua gentileza e carisma herdou aquilo da sua querida neta, a mãe de Paulo. Juntamente, também herdou uma grande determinação e coragem que veio de seu pai, lembra até hoje de quando foi conhecer o garoto que sua neta disse que ia ser seu marido para todo o sempre!

Edilson, era o nome do corajoso que encarou os olhos do velho super-humano de frente e disse que ia ficar com a mãe do seu querido bisneto. Por que diabos estava lembrando disso? Já passou, eles morreram. . . Luiz, era o nome desse idoso. Comum? Claro, ninguém precisa ter um nome extravagante ou épico, ele é apenas um homem, no fim. . . Morreu, assim como qualquer um vai morrer um dia.

- "Eu te peço perdão, meu garoto. . . Minha arrogância me fez perder seus outros anos, eu me sinto tão idiota. . . Espero que. . . Sua vida. . . Esteja mais alegre. . ." - O velho não saberia, mas Paulo estava jogando um jogo de tabuleiro com seus amigos na casa de Fernanda, rindo à beça, mostrando que seu desejo era real!

Paulo jamais saberia que seu bisavô morreu assim, num calabouço escuro e. . . Pera aí, o que é esse estranho som?
Barulho de carne rasgando e penetrando o corpo do idoso, sua consciência voltou de forma tão abrupta por causa da dor, o que estava acontecendo? Seu malfeitor, estava substituindo o coração antigo pelo novo que roubou, o grito de Luiz foi algo que deixou os outros prisioneiros ainda mais amedrontados, e então iniciou-se outros gritos de desespero, eles queriam sair dali logo! Estavam com muito pavor.

- Como eu já havia dito, você vai se encontrar com ele, meu caro amigo. . . Mas vai ser pelos meus próprios termos.~ - Seu sorriso perverso iluminado e ilustrado pela iluminação das tochas era algo nítido, além das suas próprias cicatrizes que finalmente ficaram evidentes, juntamente de seus cabelos castanhos, com raízes um pouco grisalhas, estava envelhecendo também. - Tenho certeza que você e ele. . . Terão um reencontro emocionante!

De alguma forma, o poder daquele super-humano era algo muito invasivo. Transmutação? A carne que ele perfurou ia se regenerando enquanto o coração novo ia se tornando parte do corpo de Luiz, seus gritos, no entanto, não cessaram. Ele continuava gritando em profundo desespero! Independente do que ele iria se tornar, Paulo não vai gostar. . .

Em Sleepy City;
Após uma grande jogatina e um dia de conversas idiotas, Eduardo e Eshylly saíram para terminarem o dia em alguma padaria ou qualquer coisa do tipo, Nikolai estava triste já que eles comeram quase todos os seus biscoitinhos que pedia para Fernanda comprar, super-humanos devem ter um apetite dos grandes também. . . Paulo estava arrumando as coisas e jogando no lixo, era um cara prestativo.
Fernanda foi para seu quarto e ficou desenhando algumas coisas, seu poder era criar as coisas do nada! Mas ainda era difícil visualizar no ar, então tinha que ao menos fazer um desenho para conseguir imaginar com mais exatidão. Fez alguns protótipos de capa para César, mas ela. . . Falhou em tamanho, largura, textura de tecido e essas coisas.

- Isso tá cada vez mais difícil! - Rasgou as folhas que já desenhou, não conseguia pensar nem como fez aquelas adagas ou aquelas pequenas bolas de borracha antes. Foi algo tão natural. . .

- Tá pensando demais, viu? - Paulo surgiu igual um espectro naquele quarto, quase infartando ela. - Deve usar seus poderes sem pensar, tem que ser algo natural como respirar.

- E como você sabe?! Nem mesmo tem poderes. - Foi cirúrgica, mas grossa.

- . . . Sofra com sua agonia sozinha! - Se virou para sair do quarto, mas ouviu o barulho das rodinhas da cadeira dela e seus dedos agarrando sua camisa.

- Tô brincando, bobão. Senta. - Apontou na direção da cama.

Ele fez, com um pouquinho de desgosto ainda.
- Como eu disse, tá complicando demais o processo, é só você pensar de forma calma e precisa. Mesmo que eu não tenha poderes, entendo o conceito. - Paulo disse batendo a mão no próprio punho, pra dar ênfase na frase.

- É mais difícil do que parece. . . - Suspirou, frustrada pela própria falta de criatividade, artistas sofrem com isso. Depois disso, apenas ficou olhando para as veias do braço dele.

- Olha, temos que conversar sobre ficar olhando pro meu corpo assim, é estranho.

- Não é isso! É que até Eshylly tem um abdômen definido e alguns músculos, eu não tenho nada! Com o que vocês super-humanos treinam pra ficarem assim?

- Ah. . . Nada fora do comum. Seu corpo vai se definindo de acordo com a necessidade, você viveu se restringindo então ele não vai se desenvolver cedo. . . Você não vai lutar com os desumanos também, então acho que isso não importa muito.

- Fiquei pensando. . . Será que você não vai precisar da minha ajuda qualquer dia desses? Me sinto mal em ter poder e te deixar fazer tudo sozinho. - Saiu da cadeira da frente do computador e se jogou na cama de bruços ao lado dele.

- Meu bisa sempre me disse que homens devem segurar todas as responsabilidades para evitar que as outras pessoas façam o mesmo. . . Então eu não me sinto mal em fazer isso sozinho, pode continuar vivendo de forma tranquila.

- Blergh! Esse papo de homem tem que fazer tudo sozinho, isso vai acabar matando você. Idiota. . . Sou uma super-humana também, não posso só fugir dessa responsabilidade. - Fechava os punhos pensando nisso, se sentia mais forte, mas com certeza, enquanto olhava para seus braços. . . Não era forte como ele.

- Fufu. . . Tá mesmo disposta? - Perguntou enquanto se levantava, estralando as costas.

- Não faz isso, que agonia. . . Sim, tô realmente disposta à te ajudar! - Saltou para sair da cama, mas por conta da força anormal em suas pernas bateu a cabeça na parede. - Aiai!

- Vem comigo. - Abriu a janela, partindo em disparada junto com ela.

Os dois correram até um terreno baldio que ninguém visitava, já que era famoso por existirem alguns traficantes e criminosos lá. Isso até Paulo surgir lá um dia desses e os assustar o bastante para que não voltassem nunca mais. Depois que chegou lá, tirou sua camisa e deixou por cima de uma caminhonete velha, estralando um pouco o próprio pescoço.
- Tire sua camisa. - Falou de um jeito muito estranho na cabeça da japa, já que depois de o dizer, foi se aproximando lentamente dela.

- P-pera aí! Eu acho que se eu fosse fazer isso, eu não ia querer que fosse aqui! Tá?!

- Do que diabos tá falando? Você disse que estava disposta à me ajudar, eu vou te treinar.

- Ah! Era i-isso. . . Espera, e por que diabos eu tenho que tirar minha camisa pra isso?

- Meu bisa sempre disse que sentir a dor na pele sempre ajuda mais. Também vai me ajudar à saber onde eu devo colocar o gelo depois que eu te bater.

- . . . Me bater?

- Você vai apanhar muito se quiser me ajudar. - Ele coçou o nariz.

- Tá bom, eu prometi que ia te ajudar desde aquele dia na facul. . . - Foi tirando a camisa com um pouco de vergonha.

- Eu já te vi com biquíni, não precisa ficar com toda essa vergonha, doida.

- ROUPA DE BAIXO É TOTALMENTE DIFERENTE!

- . . . É a mesma coisa pra mim. - Falou com uma cara de bobo, pegando a camisa dela e colocando na mesma caminhonete. - Vamos começar, eu preciso ver seu tempo de reação primeiro, pra saber o que você aguenta ver.

- Ok, e então? - Ela ficou numa posição de luta que viu em algum filme de artes marciais com ele. - Tô pront-

Sem mais nem menos, o rosto de Fernanda ficou vermelho ao sentir o punho do seu amigo se chocando em alta velocidade. Um monte de sangue saiu do seu nariz na mesma hora, enquanto as pupilas dos seus olhos pareciam bolas de pebolim, se movendo rapidamente para todos os lados, sua visão estava tão turva que jurou que ia perder a consciência ali. Caiu no chão e ficou massageando o nariz, estava doendo demais, enquanto Paulo? Estava em pé ao lado dela, enquanto se recuperava.

- Tô vendo que seu tempo de reação ainda é ruim. - Falou enquanto ela parecia comer ele com os olhos, mas de um jeito bem. . . Ruim, raivoso, irritado.

- S-seu. . . IDIOTA! - Saltou fazendo força com as costas, socando o queixo dele e o fazendo voar alguns metros para cima, o que fez ele sorrir na verdade.

- "Funcionou." - Pelo jeito, o objetivo dele era deixar ela irritada mesmo.

Os dois iriam treinar um pouco nesse dia, se Fernanda queria mesmo ser de ajuda para ele, deveria saber pelo que ele passa. O ato de levar socos violentos e golpes de seres poderosos e ferozes que só querem vê-los mortos, é algo que nem sempre todos podem lidar. O medo da morte é algo que assola muita gente, "mas Fernanda já ajudou na luta contra um desumano". No calor do momento é algo que você não pode evitar, ao menos é bom que ela não tenha congelado naquela hora.
A única coisa ruim desse treinamento, talvez seja a reação dos pais dela ao verem chegar toda machucada em casa com alguns hematomas e sangue saindo do nariz. O medo da expulsão da casa acho que influenciava em Paulo pegar um pouco leve nos golpes, mas até pegando leve. . . Era muito forte.

CONTINUA. . .

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