Capítulo 15 - ASH.
Depois de um belo dia de praia, todos fortaleceram seus laços na verdade. Eduardo era um super-humano e uma pessoa legal, é de se entender o motivo dele ser tão descontraído e confiante. Além disso, ele tinha um poder extraordinário! Envolvia música, ele conseguia controlar o som, uma habilidade que deixou até mesmo Eshylly chocada, já que ela não sabia quais eram os poderes dele, mesmo sendo melhores amigos, ele nunca fez questão de contar! Que coisa. . .
Algo curioso, ele mesmo perguntou para Paulo quando ele voltou para a mesa deles, a seguinte questão: "Como era lutar com desumanos?". Ele nunca lutou contra nenhum, e mesmo assim Eshylly não conseguiu dizer direito.
Afinal, foi Paulo que fez aquele desumano vampiro ficar em frangalhos com uma só porrada, ela fez questão apenas de o incinerar. Mas disse que era algo que fazia a adrenalina ficar ao máximo, ela nunca se sentiu assim antes. Por última pergunta, ficou curioso se Fernanda já lutou com algum deles também. Olha, até ele notou que ela era super-humana e Eshylly não, o que a fez ficar com um pouquinho de vergonha. . .
A verdade é que Fernanda ficou ainda mais envergonhada em dizer que nunca lutou contra um, não como uma super-humana pelo menos. Mas contou que ela e suas amigas ficaram segurando um até Paulo voltar na floresta daquela vez contra Phantaz, se a japa soubesse antes o que era, nem teria medo de se machucar tanto.
- A casa de vocês é aconchegante, com o que seus pais trabalham, Fernanda? - Eduardo e Eshylly foram visitar ela e César, curioso para saber onde e como eles moravam.
- Meu pai é um ótimo fotógrafo, minha mãe é médica. - Isso fez os dois convidados olharem de forma nada surpreendente para ela, a mãe era médica, esse era o motivo dela ter dinheiro assim.
- Hah, entendi e onde está o. . . - Eduardo gelou a espinha no momento que viu Nikolai passando no corredor segurando algo nas costas. Vendo ele, sabia que era um desumano! Ele já ia avançar, se Eshylly não segurasse o seu braço. - Eshylly, olha ali!
- Eu sei, é só o Nik. . . Eu esqueci de falar dele, desculpe. - Na verdade, ela e as meninas falaram, só esqueceram da obrigação de dizer que ele era um desumano!
- E-então, o cara que vocês falaram era um desumano?! Jesus, que porra é essa? É tipo vocês caçarem porcos e criarem um porco!
- 'Eu não sou um porco, cara.' - Nikolai surgiu atrás dele, fazendo a espinha gelar mais uma vez por causa da voz amedrontadora dele.
- Que voz grave. . . Senhor? - Eduardo não sabia como se comportar perto dele.
- Não precisa ser tão formal, ele não se importa com isso. Nem sabia que vocês viriam aqui hoje. - Paulo tinha acabado de sair do banho, ainda estava usando só uma bermuda, secando seus longos cabelos com uma toalha.
- Nós decidimos saber como você estava vivendo depois que destruiu sua própria casa, idiota. . . - Eshylly disse isso com um sorriso, o que fez ele ficar meio irritado.
- Se veste, temos visitas! Você tá quase nu, feio. - Fernanda disse com uma expressão nada contente, o que fez ele sair correndo pro quarto.
- Tem certeza que não está namorando com ele? - Eshylly perguntou para implicar com ela, mas logo viu a japa com uma expressão irritada, o que a fez sair correndo para os fundos com Fernanda indo atrás dela.
Com isso, Eduardo e Nikolai ficaram sozinhos.
- Mulheres, em? - Não sabia se o monstro iria entender a piada.
- 'É, mulheres. . .' - Mesmo sendo desumano, ele entendeu muito bem.
Os eventos que aconteceram nessa casa não são importantes na verdade. O que realmente era interessante, foi o que aconteceu após a "Batalha de Hashiyo". A China finalmente teve conhecimento dos super-humanos que já residiam em seu solo, eles se recuperaram rápido graças aos equipamentos médicos avançados que a região asiática do mundo já estava desenvolvendo. Era um mundo mais tecnológico, afinal. . .
Um convite foi enviado para Sakahara e os dois garotos estrangeiros que ele decidiu acolher. Neste momento, estava dentro de um helicóptero particular da nova agência governamental que foi criada. . . Não apenas para a China, mas o mundo inteiro aderiu para a criação dessa nova organização que visava buscar a ajuda de super-humanos.
"ASH".
AGÊNCIA SUPER-HUMANA.
Uma organização recentemente criada, os representantes de cada país com super-humanos identificados deveriam os chamar para uma reunião para discutirem sobre como eles seriam de ajuda para as relações políticas e bélicas dos seus respectivos países. Estava sufocante para os soldados que estavam com os super-humanos chineses no helicóptero militar, já que Sakahara estava transmitindo uma aura bastante tenebrosa para eles, indicando que não gostava deles.
- Ficamos muito felizes que tenham aceitado o nosso convite, Sr. Sheng! - O que tinha a patente mais alta ali discursa, mas logo parava de falar ao ver a mão do senhor levantada.
- Pare com essa simpatia falsa. Só estou aqui para ver o que esse governo maldito vai me dizer, as situações estão ficando críticas no mundo, não só aqui. . .
- Se acalme, mestre. - Cauan diz, vendo que ele estava ficando irritado sem motivo.
- Sim, eles até nos salvaram quando ficamos todos acabados. - Ludwig ditava, nervoso. Tinha medo da polícia desde a época em que morava na sua cidade natal.
- Não vai mudar a minha visão assim, de um governo irresponsável que ignorou enquanto minha cidade morria com fome, criminalidade e desespero! E sei que muitas outras ainda estão assim. . . Não finjam que estou aqui por gratidão. - O velho fechou os olhos e respirou fundo, estava ficando irritado de novo, tinha que se segurar.
- Sentimos muito. - O coronel dizia, curvando a cabeça na direção do espadachim, como já foi dito. . . Os super-humanos são sensitivos até demais, então sente que as desculpas são sinceras, o que o deixava ainda mais irritado. - Ainda existem que trabalham para o bem desse país, senhor Sakahara. . . Espero que um dia, possamos deixar o senhor orgulhoso. Nós sabemos o quanto vocês se sacrificam para deixar tudo melhor, faremos o mesmo um dia!
Os homens chegaram até seu destino, a base militar ficava numa montanha distante da cidade onde moravam. É quase como se fossem para o outro lado do país. . . Era um local secreto que antes era usado para monitorar os super-humanos em segredo, não é como se os governos do mundo já não soubessem deles. Era algo óbvio, pessoas fortes destruindo coisas e até mesmo demonstrações de resistência ou força de pessoas extraordinárias! Feitos até mesmo impossíveis para humanos normais, claro que o governo chegaria nessa conclusão. . .
Eles andaram pela base bastante perplexos, era uma instalação de ponta! Laboratórios, locais para testar novos armamentos e até mesmo um refeitório dos bons, estavam morrendo de fome. Só Cauan e Lupo, na verdade, o espadachim então deu permissão para que eles fossem comer como quisessem. Já o senhor? Curioso como era, continuou a caminhada.
Viu coisas que até gostou, queria que fossem implementadas em sua cidade natal, muitas cidades seriam melhoradas se aquele tipo de tecnologia fosse aberta para o uso público. Mas sabe como a política funciona, interesses antes de pessoas. . . Que mundo cruel esse em que nos governam.
Um desconforto visível em sua face.
O motivo? A falta do seu braço direito, praticamente a vida de um espadachim. Toda sua vida dedicou para usar a espada, uma das únicas coisas que conseguia focar, para não perder o controle das suas emoções, raiva e melancolia. Que vida maldita essa que tinha, e agora vai perder até isso? Sua espada. . .
Lembrava de sua mãe, a vida difícil que teve por causa de seus problemas, de sua força. Além de ter que cuidar sozinha de um garoto com bipolaridade, ainda tinha que o conter, já que era um super-humano. Será que assustou a própria mãe? Será que. . . Ela um dia se arrependeu de ter tido ele? Foi um questionamento que fez desde que era mais novo.
- "Desculpe por fazer sua vida ser tão difícil, minha mãe. . ." - Segurava no que sobrou de seu braço, parando de andar. Lamentando sua própria desgraça, o humor predominante nele? Um ar bem triste.
Estava se enxergando como um imprestável. . .
Suas lembranças mais transformadoras são de quando ele estava andando de mãos dadas com sua mãe, passando ao lado de uma loja. No mostruário do vidro, tinha um livro de artes marciais, dito ser uma transcrição dos grandes ensinamentos do grande 'Miyamoto Musashi'. Sempre quis aquele livro, mas sua querida mãe nunca teve dinheiro para comprar, teve uma época que até desistiu de pedir, entendendo mais o lado da sua mãe, era difícil.
Quando menos esperou, no seu aniversário de quinze anos, a mulher fez questão de comprar o livro! Ela já estava numa idade avançada, mas fez questão de trabalhar até conseguir o dinheiro, estava feliz por ter seu sonho realizado? É claro! Mas também, como pôde fazer sua mãe se esforçar tanto por um sonho infantil. . .? Por isso, se dedicou todos os dias para treinar sozinho, movimentos, ensinamentos, tudo que existia naquele livro, poderia transcrever ele de olhos fechados e até mesmo dormindo.
Um tipo de esforço e determinação que poucos possuem, mas o amor que tinha pela sua amada mãe, é mais forte que qualquer distúrbio que Deus tenha colocado em seu corpo. Ao menos, foi isso que achou. . . Quando chegou no momento decisivo de escolher entre viver ou morrer, seu maldito corpo escolheu morrer. Estava envergonhado de se chamar de mestre, com muita vergonha.
- "A sua vida teria sido mais fácil sem mim na sua vida, mãe. . . Me desculpe, me perdoe. . ." - Isso, até sentir alguém esbarrando nele na base, era uma criança. Com roupas de paciente hospitalar e uma touca na cabeça, ao ver ele, deu um sorriso sincero e muito contagiante.
- Ah! O senhor é o espadachim que tava na floresta de bambus lutando contra os desumanos malvados?! - Uma voz feminina, era uma garotinha, mas. . . Não tinha cabelos? Era careca. Não só isso, sua aparência parecia triste, enferma.
- S-sim. . . Sou eu. - Conseguia sentir com seu ki, aquela criança. . . Ia morrer.
- Querida, não pode sair andando por aí assim! - Uma mulher que estava de jaleco branco, segurou a mão da pequena e se desculpou com Sakahara, levando ela. A garotinha saiu andando, com um sorriso indescritível em seu rosto.
- Então o senhor estava aqui. - O mesmo coronel que o acompanhou no helicóptero apareceu ali, surpreso pela situação com a criança, que ele parecia saber quem era pela expressão em seu rosto.
- Coronel, quem é aquela menininha?!
O soldado estranhou, ele nunca chamou ele pela sua patente, o que acabou de acontecer?!
- Ela é a. . . Nossa abelhinha. Chamamos ela assim nessa base, já que ela sempre anda por aí espalhando sua alegria contagiante, como se fosse um pólen de abelha. - Disse com tanto amor no coração que Sheng notou, o que lhe fez dar um sorriso.
- É sua filha, né? - A pergunta se respondeu com o silêncio do homem. - O que ela tem?
- Ela é uma. . . Super-humana também. - A resposta fez o velho ficar mais confuso ainda.
- Espera, mas nós. . . Eu nunca ouvi falar de um super-humano que fosse doente.
- Descobrimos em algumas pesquisas que existem super-humanos como vocês, e tipos como minha filha. . . Que não nascem com um dom ou força além dos limites humanos, mas com. . . Um corpo super frágil e com capacidades de contrair doenças e estimular elas ao máximo. - O coronel fechou os olhos, tentando fingir que a sensação de ver ela assim não o machucava.
- Sinto muito, e pensar que existe uma coisa assim. . . Parece que ser um super-humano nem sempre é algo bom. . . . Quanto tempo ela ainda possui? - Por algum motivo, sentiu uma culpa similar naquele homem que sem querer, deixavam algumas lágrimas caírem
- D-dois anos. . . No máximo. - Cerrava os punhos com muita força, seus dentes rangiam por conta da raiva e da frustração que sentia ao dizer isso. - Será. . . Que é culpa minha? Eu sempre soube dos médicos que eu não podia engravidar minha mulher com facilidade e quando consegui, lhe dei uma garota com tantos problemas, ajudei uma garotinha a nascer e sofrer desde o dia do seu nascimento. . . O que faz um super-humano tão doente e frágil nascer se não meus genes defeituosos?
- Idiotice sua achar isso, nada define como pessoas como eu nascemos ou pessoas como ela. Só podemos aceitar e viver como podemos. . . Sem reclamar. - Tentava ser sábio, mesmo que à pouco tempo, estivesse pensando que era um fardo e que não merecia ter nascido por ser quem é. - Garanto que sua filha é muito grata por você ser o pai dela.
- Estamos tentando. . . Arrumar uma cura pra ela, já que não sabemos direito o que é essa doença que ela contraiu. Mas é especificamente para os super-humanos frágeis. O senhor não precisa se preocupar, não tem como contrair sendo você. . . Mas obrigado, pela preocupação. De verdade.
- Quando você disse que estavam se esforçando para serem como nós e que fariam do mundo um lugar melhor, estava falando pensando na sua filha, né? Mesmo com sua vida doente, ela sempre deixa tudo melhor com sua presença. . . Que heroína.
- Sim, isso mesmo. - Se curvou na direção do mestre, pronto para fazer um pedido. - Eu peço mais uma vez, perdoe o mundo que o jogou na margem da sociedade como lixo e. . . Lute por nós, Sr. Sakahara, nós humanos, precisamos dos super-humanos, mais do que nunca!
- . . . Só esqueça o que eu disse antes, eu realmente não consigo deixar de respeitar um pai amoroso e um homem tão eloquente e digno como você. - Sakahara também retribuiu o ato de se curvar, ambos eram iguais, ao menos. . . Em espírito! - "Obrigado mãe, eu precisava desse sinal."
Depois desse momento de reflexão e dos garotos comerem, foram requisitados num salão especial. Tinham pessoas trabalhando em computadores e existia um telão imenso na parede central, eles usavam aquilo para monitorar dados e câmeras ao redor de toda a China, estranho. . . Estavam averiguando um desumano?! Isso até assustou os três super-humanos que estavam ali, mas então, chegou aquele que iria esclarecer.
- Ha! Estamos gratos por terem vindo, ó grandes guardiões da China!~ - Sua voz familiar? O motivo é que era Marcos, pelo visto, viajou para China nesse meio tempo. Para os encontrar? O objetivo principal era esse também, mas tinha informações pra compartilhar com eles.
- Mas, quem seria você?! Jovem mascarado, usando algo tão ridículo, pode acabar comprometendo a sua integridade. - Sakahara cirúrgico como sempre em seus comentários para as pessoas.
- Me chamo Marcos, sou um estrangeiro vindo do Brasil, assim como seu amigo aí. - Apontou na direção de Cauan, o que fez ele dar um sorriso debochado. - Vocês foram o segundo grupo de super-humanos que resolveram se revelar para o mundo, estamos muito contentes.
- Vocês gravaram nossa luta, não é como se eu tivesse feito isso para me mostrar! Enfim, então você é da mesma terra onde o famoso 'White King' nasceu, ahn? O que querem de nós, humildes super-humanos?
- Ajuda. . . Queremos formar uma aliança global de super-humanos, com todos os grupos ou pessoas assim que ainda podem existir por aí, como nós! Descobrimos monitorando os desumanos, que eles estão caçando todo tipo de super-humano agora. . . Estão indo atrás apenas dos mais fortes.
- Hm. . . Quantos ataques já foram registrados pelo monitoramento das agências de segurança dos outros países?
- Por enquanto, apenas a China foi o único alvo, com você sendo o primeiro, senhor! Pelo jeito, os desumanos também não conseguem monitorar todo tipo de super-humano que existe por aí. Mas pelo jeito, podem contar as baixas dos seus iguais. . .
- Como eu já matei inúmeros deles, mapearam o local e acharam minha casa, sim. . . Então eles conseguem pensar claramente e planejar. Eles saberem falar não é algo aleatório, o que será que eles querem conseguir ao matar os super-humanos como nós?
Marcos apenas riu, pensando que na verdade o senhor já saberia, é até óbvio.
- Claro que dominação completa da cadeia alimentar, com nossa extinção definitiva. . . Eles poderão ter o mundo somente para eles. - Estalando os dedos como um sinal, uma imagem na tela foi mostrada, de uma antiga missão do governo alemão, em um local chamado de:
'Floresta Negra.'
Um local que já serviu de inspiração para muitos contos fictícios sobre monstros medonhos e muito terror. Algo que se acredita, é que em diversas áreas restritas como florestas desse tipo, muito mais florestas e locais com vegetação abundante e medonha. . . É o lar dos desumanos. O que comprovou essa teoria? O que foi mostrado no vídeo agora mesmo, diversos dos soldados sendo aniquilados que surgiram durante a noite, onde a luz é ainda menos forte do que de dia, essa maldita floresta cresceu sendo capaz de bloquear a maior parte da luz do sol. De noite? A escuridão era apenas mais forte do que de dia.
As câmeras infravermelho presentes nos capacetes dos soldados, gravavam criaturas gigantes agindo de forma animalesca e até mesmo humanoides, mas ainda com sua característica de desumanidade. O soldado que teve o capacete preservado correu até achar que estava seguro, até levantar de novo sua cabeça e ver. . .
O nome daquela coisa penetrou na mente do soldado, além das pessoas que estavam assistindo agora?! Sakahara quase teve um infarto ao ouvir a voz medonha daquela coisa em sua cabeça, transmitindo seu nome. Depois disso, o soldado apenas gravou a capa daquilo sendo levantada, mostrando seu corpo estranhamente evoluído, ele foi feito para ter uma capacidade assassina além do comum, o desumano avançou e matou o soldado restante, sem destruir seu capacete. . . Intencionalmente, já que antes de sair andando, deu um último aviso mental que ficou gravado na gravação, indicando que queria que soubesse de sua raça o quanto antes.
- 'A hora de vocês vai chegar.' - Foi o que penetrou na mente de Sakahara e dos garotos agora, aquilo realmente aconteceu?
- Isso ocorreu na Alemanha, uma simples missão de resgate ocasionou nessa tragédia. Pelo jeito, os desumanos em grande quantidade estavam sob o comando desse medonho aí. . . Até mesmo parece possuir um poder mental forte, já que conseguiu gravar sua mensagem através de gravações. Não importa onde eu tente assistir isso, nunca é possível tirar o som. . . Nem editando.
- Esses merdas são demônios?! Caralho, que sensação sufocante. - Lupo estava se recuperando da mensagem daquela coisa, penetrou forte em sua mente.
- Onis? Podemos chamá-los assim, mas são apenas animais poderosos como nós. A questão é qual espécie vai prevalecer. . . Eu vou fazer questão de que eles não consigam. - Sakahara diz, exalando uma aura ainda maior do que na do dia em que lutou contra Rondak e Mari'Posa, estava mais forte?
Agora era comprovado, os super-humanos podem ficar mais fortes com o tempo. Muito mais, o Sakahara daquele dia. . . Não existe mais. Hoje, os guardiões da China juravam que iriam garantir que o mundo fique um pouco mais seguro.
CONTINUA. . .
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