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019

Paloma

Lisa: CAIO, você está aí? — entra gritando.

Merda.
Por sorte ela não tem visão desta parte da cozinha, mas provavelmente a cozinha será o primeiro lugar em que ela irá procurar. Acho que Caio pensa o medo.

Ele arranja minha calcinha, desce meu vestido e sobe o moletom dele.
Completamente frustrada, fico em pé e me viro.

Caio: ESTOU NA COZINHA. — grita de volta.

Lisa: opa, não sabia que estava acompanhado. — ela não levou bem cinco segundos para aparecer na cozinha.

Caio: eu já pedi para devolver as chaves — consigo sentir a frustração em sua voz — Está me obrigando a trocar a fechadura.

Me pergunto se é a ex mulher dele ou uma ex ficante ou namorada, sei lá. Por que ela tinha que aparecer justo nesse momento. Que droga.
Os dois se fuzilam com os olhos e parecem esquecer minha presença, o que só me dá ainda mais raiva.

Lisa: não vai me apresentar sua amiga? — finalmente olha para mim. Mas não com desdém ou algo do tipo. Ou ela finge bem, ou minha presença realmente não a incomoda.

Caio: Paloma, está é Lisa, minha ex esposa, e Lisa esta é Paloma, minha amiga e mãe de um dos meus alunos — diz calmo.

Lisa: muito prazer Paloma — sorri.

Paloma: igualmente — consigo forçar um sorriso — Eu já estava de saída. Foi bom ver você Caio — digo e Lisa apenas sorri de forma simpática, mas Caio segura meu braço me impedindo de passar por eles.

Caio: a Lisa com certeza não vai demorar, você não precisa ir não. — diz ainda com suas mãos em mim, mas nada violento — Lisa, o que você quer?

Lisa: preciso que fique com as meninas por duas semanas, a partir de domingo. Vou viajar a trabalho para São Paulo. — explica.

Caio: e não podia ligar? — pergunta, mas ele não é grosso, eles parecem ter uma boa relação — Está bem, eu busco elas ou você trás, como quiser, combinamos por mensagem, mas agora, preciso resolver um assunto com Paloma.

Lisa: certo, obrigada e desculpa por interromper — ela dá uma risada de quem sabe o que estava acontecendo e isso me faz morrer de vergonha.

Só agora lembro que sou uma mulher casada e estava prestes a cometer uma loucura.
Não sei que merda está acontecendo comigo, eu não sou assim.

Paloma: não estava acontecendo nada — digo envergonhada.

Lisa apenas concorda e se despede. Caio apenas diz "você sabe como sair", e ficamos nos olhando até que finalmente ouvimos a porta sendo fechada.

Caio tenta vir para cima de mim, me beijando, mas me afasto.

Paloma: eu realmente preciso ir.

Ele suspira, com certeza odiando a ex mulher nesse momento.

Caio: ok, me deixa só ir pro banheiro, desço com você.

•••

Em praticamente toda a viagem de volta ao morro, só conseguia pensar nele, em como seu membro estava prestes a me penetrar. E em como eu queria aquilo.
Mas agora, não sei, talvez a chegada daquela mulher tenha sido um aviso de Deus, um livramento.

Aos chegar em casa, o menino abre o portão para mim e agradeço ao passar por ele.
Ao descer do carro, fecho os olhos, suspiro e digo a mim mesma que preciso voltar a vida real, a minha vida real!
Mas ao abrir os olhos quase tenho um ataque do coração aí ver Dom me olhando.

Paloma: tá doido, parecendo um fantasma — digo com a mão no peito.

Dom: quem não deve não teme — diz me analisando de cima para baixo.

Paloma: eu hein — reviro os olhos e caminho em direcção ao interior da casa e ele vem logo atrás — Tu não voltava só amanhã.

Dom: tu não se dispôs a me representar no baile. — disse dando de ombros.

Paloma: então o que você tinha por fazer não é assim tão importante. — desta vez eu que olho desconfiada para ele.

Dom: para de caô mulher. Tu que deve me falar onde estava, porque o viado do teu irmão que buscou meu filho.

Paloma: viado é teu cu. E não que você mereça saber, mas eu estava resolvendo assuntos da escolinha do SEU filho. — a facilidade com que minto me assusta, mas não deixo que ele perceba.

Dom: nem começa. Já falei com a dona lá que vai ficar com o Enzo. Tu vai pro baile comigo hoje.

Paloma: tá legal — digo sem dar importância. A esta altura já estamos na cozinha, onde eu vejo o que da para preparar, e ele só me olha e fala.
Mas o que eu quero mesmo é correr pro banheiro e tomar um banho para trocar essa calcinha, acho que vou jogar ela fora porque não vou conseguir olhar para ela sem ter lembranças deste dia.

Dom: comprei um presente pra ti — diz e sai por alguns segundos, voltando logo em seguida com uma sacola de presente vermelha.

Olho para ele completamente surpresa. Ele só me dá algo que não seja dinheiro no dia dos namorados, e no meu aniversário. Nem no nosso aniversário de relacionamento ele se dá o trabalho.

Paloma: o que é? — pergunto limpando minhas mãos que estavam na água lavando os copos empilhados que ele já usou em apenas sei lá quanto tempo que está de volta.

Dom: abre aí — diz sorrindo e me dá a sacola.

Paloma: obrigada — ao abrir, me deparo com um lindo vestido verde com desenhos de flores vermelhas.

Dom: é curto e decotado demais, mas tu gosta dessas merdas, então decidi comprar — diz me fazendo sorrir, ele pode ser bem bobo quando quer.

Paloma: ele é lindo, e não é curto não.

Dom: usa ele hoje no baile hoje? — sabia não era apenas um presente.

Paloma: o que tem nesse baile hein?

Dom: nada, só quero que todos vejam como minha mulher é a mais gostosa desse Brasil.

Seu comentário me faz rir, mas não discuto e mando Enzo deixar o vestido no meu quarto e volto a preparar algo para a gente jantar.

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