Terror

O que o dinheiro não compra? O que? Nada. Aqui estou eu, livre, me custou bem caro, mas a fuga foi bem sucedida. Ninguém de fora está sabendo ainda mas com certeza vão saber depois que a polícia espalhar.

Eu tenho noção que fora do morro eu estou desprotegido e posso voltar pra prisão num piscar de olhos, mas eu não confio mais no Foguinho e em ninguém.

Estou num AP que tenho na zona sul, mas não pretendo ficar aqui por muito tempo. Eu aprecei minha fuga por um motivo e essa é minha prioridade agora.

Eu preciso de alguém que me dê algumas informações que me escaparam nesse tempo, mas como eu estou com mais inimigos que o Donald Trump não sei quem irá me ajudar com isso, já sei, a Taynara. Ela é uma vadia mas é burra o suficiente para aceitar me ajudar mesmo depois de tudo.

[...]

Terror: vou te passar o endereço por mensagem, não demora, que eu tou com vontade de tu, minha mulher!

Taynara: tá bom amor, logo logo eu chego aí.

Desliguei e quase me caguei de rir, além de puta é muito burra. Ele negou vir no início mas foi só eu falar que queria ela como minha mulher pra ela vir correndo, estúpida, ela que está enganada se pensa que eu vou foder ela com um barrigão daquele tamanho, muito menos assumir como fiel, eu não tenho tesão em mulher grávida.

Fiquei bebendo meu duplo enquanto olhava pela janela do meu apartamento, num bairro nobre, a vista é bonita, mas não consigo me concentrar nela, a única coisa que eu queria era ver aquela vadia da Nega na minha frente, como ela foi capaz de ficar com outro? Comigo se fazia de princesinha difícil e na primeira oportunidade está dando pra outro, puta. Ela é farinha do mesmo saco com a Taynara, duas vadias.

[...]

Terror: tu demorou! _ fechei a porta

Taynara: tu não me deu um carro, ainda, e aqui é bem longe!

Terror: ok, eu quero que tu me diga onde eu posso encontrar a Nega!

Taynara: tu vai acabar com ela nem? _ os olhos dela brilhavam com a ideia de não ter mais a Nega na jogada

Terror: isso mesmo _ olhei pra ela que me deu o endereço do Apartamento onde a Nega mora com o viado que esta comendo ela, ficou falando um monte de coisa, ohh mulher chata

Taynara: você vai lá? Eu posso te esperar aqui? Não vejo a hora da gente ser uma família

Terror: para de sonhar mulher, eu não quero nada contigo. Eu só queria as informações da Nega, agora vaza

Taynara: como assim? Tá louco? Você disse que ..._ interrompi ela

Terror: eu só disse aquilo para tu aceitar vir aqui sua burra.

Taynara: por isso a Nega te colocou um bom par de chifres, corno _olhei pra ela com raiva

Eu estava vermelho de raiva, quem ela pensa que é? Caminhei lentamente me aproximando dela que dava passos para trás com medo, tem boca grande e não aguenta as consequências? Vai pagar vadia

Terror: o que tu falou?

Taynara: nada, me perdoa _ela já estava com lágrimas nos olhos

Terror: te perdoar é? _ dei um tapa forte nela _ tem certeza? _dei outro tapa e ela ia caindo mas a segurei pelos cabelos

Terror: eu vou te dar a surra que já devia ter te dado há muito tempo _ dei um soco na cara dela seguido de vários outros socos, quando ela queria cair eu segurava ela e dava mais outro soco, outro tapa, até que deixei que ela caísse, distribuí chutes na cara e na barriga dela que chorava e gritava implorando pelo bebê que ela está esperando, eu continuei sem dar importância até que vi sua calça sujar pelo que parecia ser sangue

Terror: acho que basta, vai ficar aqui, se morrer ainda bem, se não eu volto e termino _ disse mais pra mim

[...]

Fiquei horas vigiando o prédio onde a outra vadia está até que vi ela e um cara que não tem uma cara estranha descerem. Então era ele que estava comendo minha mulher? A cara dele não é estranha mas não me lembro de onde conheço ele.

Segui eles até uma clínica. Eles ficaram no interior da mesma por um tempo e quando saíram seguiram para o shopping onde ficaram o tempo todo grudados até que eles brigaram e ele saiu andando.
Ela continuou no local e depois de um tempo mexeu no celular, e fez sinal de querer ir embora, mas eu não ia deixar!

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