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- dois.

DOIS.
MACKENZIE, A "TROUXA"

Mackenzie odiava voltar para a casa sozinha, especialmente depois da meia-noite, quando o caminho até sua casa se tornava praticamente deserto e as únicas pessoas que passavam pelas ruas eram bêbados. Do bar onde trabalhava até o bairro onde morava eram trinta minutos de caminhada, durante esses trinta minutos a garota respirava fundo, caminhava rápido e ignorava qualquer um que puxasse conversa.

Nos primeiros dias, seu pai se ofereceu para ir buscá-la no trabalho, mas Mackenzie negou, inventou várias desculpas. Não queria que seu pai visse onde estava cantando, quando ela contou ao pai que tinha conseguido sua primeira oportunidade como cantora, ele ficara tão feliz pela realização da filha que Kenzie nem teve coragem de contar a ele que se tratava de um trabalho em um bar.

Sentiu como se um peso estivesse saindo dos ombros quando chegou na rua de sua casa. Assim que se aproximou ouviu alguém gritar seu nome, Mackenzie sorriu e acenou para a sua vizinha.

  — Olá Sra. Evans!  – Exclamou a garota. – Como vai? 

  —  Eu vou muito bem e você? – Perguntou a ruiva e sorriu. – Estávamos te esperando, seu pai quase não foi se encontrar com Francine McCoy por estar preocupado demais com você, eu garanti a ele que ficaria de olho em você, incluindo fazer você jantar.

 — Mas eu não estou com fome, não se preocupe. – Garantiu a garota. 

 — Mackenzie você trabalhou até tarde, vai jantar sim.  – Disse cruzando os braços. – Venha, entre, Petúnia ainda não jantou também.

Kenzie sorriu ao ouvir o nome de sua melhor amiga. Eram amigas desde a infância e apesar de serem diferentes, se completavam e se protegiam, Tuney era como uma irmã que Kenzie nunca teve.

  —  Não tem como discutir com você Sra. Evans.  – Mackenzie disse e riu.

  — É o que o meu marido sempre diz.  – Disse a mulher e riu.  – É uma característica das mulheres Evans.

  —  Como meu pai estava antes de ir para o encontro? – Perguntou enquanto se aproximava da casa da vizinha. – Muito nervoso? Muito ansioso? Ele não usou aquela gravata horrível, usou? Eu deveria ter separado a roupa dele.

 — Não se preocupe Kenzie, a gravata que ele usava era muito bonita. – Riu e entrou na casa, sendo seguida por Mackenzie. – Ele estava nervoso mas acho que vai se sair bem, Francine é uma ótima mulher e ela se dá bem com você, não se dá? 

  —  Eu espero que dê certo. – Disse ela. – Ás vezes fico preocupada dele cuidar tanto de mim que acabar esquecendo de si mesmo.

 — Uma hora ou outra ele vai perceber que você já está crescida Kenzie, ás vezes até eu me esqueço disso, imagina o seu pai. – Ela disse. – Mas você cuida dele de uma maneira tão preocupada quanto ele cuida de você.

Joseph Chapman era o pai e melhor amigo de Mackenzie, foi ele quem criou sozinha a filha após a morte de Helena, sua esposa. A garota e seu pai eram muito unidos e ela insistia em empurrá-lo para vários encontros, na esperança que ele encontrasse alguém.

  — Thomas, a Kenzie chegou, avise a Petúnia. – A mulher avisou o marido.

 — Eu já vou.–  O Sr. Evans respondeu e se virou para Mackenzie sorrindo.– E aí cantora

  — Oi Sr. Evans. – Respondeu ela também sorrindo.

Os Evans eram como uma segunda família para Mackenzie, ela e o pai se mudaram para a casa ao lado dos Evans quando Kenzie tinha 11 anos e desde então as famílias Evans e Champman eram muito unidas.

Eles tinham uma outra filha, Lilian, pelo que Mackenzie sabia ela estudava em um colégio interno de enorme prestígio, então a morena só via a ruiva no Natal e durante as férias, elas mal se falavam, principalmente por que Petunia evitava que elas se falassem, Tuney tinha problemas serios com a irmã.

  — KENZIE!  – Petunia exclamou quando viu a amiga. – Tenho tanta coisa para te contar, sai com Vernon hoje, foi incrível.

Vernon Dursley era o namorado de Tuney, ela o achava incrível, o máximo, para Mackenzie ele era grosso e repugnante. Petunia tinha uma enorme necessidade de se sentir aceita, de se sentir parte de algo, então quando um dos garotos mais populares do colégio – o popular por ser babaca – a convidou para sair, a loira aceitou sem pensar duas vezes. Kenzie achou que o relacionamento deles duraria no máximo uma semana mas já estavam juntos a quatro meses.

  — Tuney!  – Exclamou abraçando a loira. – Podemos comer primeiro? Eu tive uma noite cansativa.

  — O que aconteceu? Aquele sem noção do Carter enchendo o saco de novo? – Perguntou enquanto ia se sentar.

  — Não, eu só estou cansada de cantar para as paredes, ganhar um salário horrível e aguentar babacas. – Revirou os olhos. – Hoje dois garotos começaram a me ofender sem motivo, derrubei bebida na cabeça deles.

  — Você arrasou Mackenzie Chapman! – Tuney bateu sua mão na da amiga.

Naquele momento, a Sra. Evans entrou na cozinha, sorridente e junto do marido.

  — Falamos com a Lily hoje.  –  Ela anunciou feliz. –  Lembra que ela está namorando um garoto da escola dela? Depois de insistirmos, ela disse que vai convidá-lo para passar o Natal conosco. Você e seu pai vem, não é Kenzie?

  — Não perderíamos por nada o Natal com os Evans. –  Disse a morena.

 — O namorado da escola dela? Não! Por que aceitaram isso? –  Petúnia perguntou rritada.

Todos na cozinha ficaram em silêncio, os Evans já tinham cansado de discutir com Petunia sobre isso e Mackenzie sabia que o clima na casa ficava tenso toda vez que Petúnia surtava por conta de Lily. Kenzie não sabia o por que a loira odiava tanto a irmã, recebia silêncio toda vez que perguntava, Tuney dizia que podia contar tudo para ela, menos isso.

  — Por que não falamos agora sobre o Vernon? – Mackenzie perguntou, em uma tentativa de mudar o assunto. Deu certo pois Petúnia já estava sorrindo novamente.

 — Ah sim, ele me deu um presente, um belo urso que fala, eu te mostro depois do jantar.– Disse a loira – E eu vou convidá-lo para passar o Natal conosco.

  — Deveríamos ir mais vezes para Londres, foi divertido. – Disse Peter.

Os outros riram ao se lembrar da noite anterior em Londres, o urso ridículo e o incidente com a falta de dinheiro trouxa. Cada um tinha uma memória favorita sobre a ida rápida dos Marotos a Londres e a memória favorita de Sirius sem dúvida era a garota trouxa que cantava como um anjo e jogou cerveja nele.

  — O importante é que eu comprei o presente para a Lily. – James disse enquanto brincava com o pomo de ouro. – Espero que ela goste.

 — Na verdade você não comprou, saímos correndo na hora de pagar. – Remus lembrou.

  — Nunca mencionem isso para Lily. – Advertiu James e os outros riram.

  — Eu acho que deveríamos voltar para Londres e pagar aquele cara. – Sirius que estava ganhando de Peter na partida de Snap Explosivo.

Todos olharam para Sirius, esperavam aquela sugestão vinda de qualquer pessoa menos de Sirius Black.

 — Padfoot achei que se o Remus te mordesse você se tornaria um lobisomem, mas pelo jeito ele te mordeu e você virou um certinho. – James brincou. 

  — Vocês sabem que isso é só uma desculpa para voltar para Londres, não sabem? – Perguntou Sirius.

 — É, ele voltou a ser Sirius Black. –  Remus disse.

  — Vocês tinham que ter visto a garota que jogou cerveja na gente ontem.   – James disse. – Parabéns para ela por não cair nos flertes do Sirius.

  — Acho que devíamos ir até Londres parabenizá-la. – Remus disse em tom de brincadeira.

  —  Vamos dar um daqueles ursinhos horríveis para ela. – Continuou Peter.

 — Eu não falei com ela nem cinco segundos, foi por isso que não deu certo. –  Disse Sirius. –Aposto que se nos virmos de novo, eu consigo alguma coisa.

  — Você sabe que ela é trouxa, certo? – James perguntou.

  — Eu não vou pedir ela em casamento Prongs, eu só achei ela bonita demais para ficar sem receber um beijo meu. – Sirius disse.

Naquele momento, Lily Evans entrava no Salão Comunal da Grifinória sendo acompanhada por Marlene McKinnon, Dorcas Meadows e Alice Fortescue. Assim que a ruiva viu o namorado, se despediu das amigas e foi até onde ele e os outros Marotos estavam.

  — Onde vocês estavam ontem a noite? – Ela perguntou assim que se aproximou deles.

 — Bom dia para você também ruiva. –  Respondeu Sirius ironicamente.

  — Remus onde vocês estavam? – Perguntou se virando para Remus. 

 — Por que vai perguntar para o Remus e não para mim? – James perguntou se fingindo de ofendido.

  — Remus é o que tem mais juízo entre vocês.– Disse Lily.  – Quer saber vou perguntar para quem parece mais fácil de me dar uma resposta. Peter onde vocês estavam?

 — Não diga nem uma palavra para ela Wormtail. – Advertiu Sirius.

  — Ela é intimidadora. – Resmungou Peter.

 — Estávamos na biblioteca. – James disse e Lily arqueou as sobrancelhas.

  — Fomos na Dedos-de-mel, queríamos doces.–  Remus disse e se virou para James. –Você não acha mesmo que ela vai acreditar que James Potter e Sirius Black iriam até a biblioteca?

 — Obrigada Remus. – Ela agradeceu. – Dá próxima vez me avisem antes de sair, não quero que se metam em encrenca, na verdade, da próxima vez nem saiam.

  — Meu amor não sou eu que procuro as encrencas, são elas que me encontram. – Disse James.

 — Meus pais me mandaram uma carta implorando para eu te convidar para o jantar de Natal lá em casa. –  Contou Lily e James sorriu.

  —  Eu vou. –  Ele disse prontamente. –  É claro que eu vou.

  — Tem certeza? Eles são trouxas, as coisas entre trouxas e bruxos são diferentes.

 — Ei, eu ia passar o Natal nos Potter.  – Sirius reclamou.  – Como vou fazer isso se o James não estiver lá?

  — Eu vou me arrepender disso mas venha passar o Natal na minha casa também. –  Lily disse. –  Meus pais sempre fazem uma ceia enorme e convidam vários vizinhos, acho que não vão se importar em ter uma pessoa a mais.

 — Walburga Black vai ter um infarto se souber que eu passei o Natal com Trouxas. –  Disse Sirius e sorriu. –  Legal, eu topo.

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