Lucy
EÉ eeeeee!!!  a família amigas leitoras deseja um feliz Natal e  boas festas a todas vcs que se divirtam muito

Acordo e tento me mexer na cama, mas sinto um braço em cima de mim, abro os olhos e a lembrança da noite passada vem com força total, - quando foi que perdi as rédeas da minha vida? - eu estava deitada e entregue depois de ter feito amor com o homem que quer me tirar o meu filho. Andrew Matway é um inimigo em comum, mas será mesmo? De repente me lembro das palavras do doutor Jeffrey. Que ter Andrew como meu inimigo não seria boa ideia, que seria melhor fazer um acordo com ele, e apesar, que quando ele disse isso, não creio que se referisse a ir para cama com ele e pior, ficar completamente à mercê das vontades dele. Mas eu não vou perder o controle de tudo, mesmo que tenha que manter Andrew por perto, e tenho que admitir que isso, não será exatamente um problema, muito pelo contrário. Estou descobrindo em Andrew um homem carinhoso e bom, além de sensível e que advinha até os meus desejos mais secretos e realiza.

Se não fosse a questão da inseminação, Andrew seria o homem que toda mulher gostaria de ter, o namorado perfeito! - Oi? - Foco Lucy! - Ele não é namorado de ninguém, muito menos seu, ele é Andrew Matway, que dorme com uma modelo por noite. Mas por outro lado, talvez eu possa deixar as coisas acontecerem, quem sabe não seja bom ter alguém como Drew ao meu lado? Até porque ter um homem do meu lado agora manteria Damian longe. Ele ultimamente tem me mostrado, um lado bem agressivo, do qual não tenho gostado muito. Abro os olhos para encontrar o rosto de Andrew bem próximo do meu, muito mais próximo do que eu queria na verdade.

- Bom dia, Feiticeira! - Vamos tomar um banho e depois tomar café? - ele fala me dando um beijo casto na testa, com se já tivéssemos tido vários amanhecer juntos.

- Não! Não vou sair daqui, com que cara eu vou encara sua mãe e seus irmãos? - E quem falou que você vai tomar banho comigo? - falo e sinto a cama se afundar.

- Vai levantar sim, não tem nada que ficar aqui, Lucy você esta grávida e até onde sei minha mãe acha que fizemos nosso filho no método natural e não que escolhemos uma inseminação. - meus pelos dos braços se arrepiam com o toque de sua pele na minha. - Vamos vou te levar para o banheiro para que você faça sua higiene e tome um banho. - ele fala já me pegando no colo sem me dar tempo para responder e me leva ao banheiro. - Tem uma escova nova aí, a Alice trouxe o sabonete dela e shampoo também, eu espero que eles não façam você enjoar, já que os meus fazem. - Vou esperar no quarto, tem um vestido também, minha irmã e minha mãe pensaram em tudo, e, Feiticeira elas realmente gostaram de você. - o Drew diz e sai depois de me dar um beijo casto no rosto.
Vim para um jantar com a família do pai do meu filho se passando por sua namorada. Dormimos juntos, bem a última coisa que fizemos foi dormir, tivemos uma noite regada de muito sexo e múltiplos orgasmos. A família dele me adorou. E ele está tão fofo, como se tivéssemos algo sério além de um acordo. E o pior de tudo, se já não fosse o suficiente eu gostei de tudo isso, da família dele e da nossa noite. E agora Lucy? Onde foi que você se meteu?

- Bom dia! - Chego á cozinha para tomar café e sei que meu rosto está muito vermelho.

- Bom dia Lucy! - Está bem? - Dormiu bem? - Eu costumava acordar muito enjoada, coma esse pedaço de pão com geleia antes de tomar líquidos, isso alivia um pouco. - a dona Alzira é um amor mesmo, aliás, todos dessa família são.

- Obrigada! - pego o pão e como, me sirvo de um copo de café com leite, e confesso que adoro ser mimada, e ás vezes tenho até vontade de voltar para casa da minha mãe.
- Sim dormi muito bem, obrigada dona Alzira. - Vou tomar esse café que por sinal está ótimo e preciso ir, tenho muitos clientes marcados para hoje, você me leva Drew? - pergunto.

- Sim amor, eu te levo e depois volto, também tenho um dia cheio hoje. - ele fala e a forma carinhosa de me chamar não passa despercebida por mim e nem pelo os outros presentes.

- Lucy, antes de ir trabalhar será que me daria cinco minutinhos? - a dona Alzira fala e eu estremeço. Aiiii meu Deus!!

- Sim dona Alzira, pode ser agora? - Já terminei aqui. - falo olhando para o Drew.

- Sim vamos. - diz ela se encaminhando para o quarto dela e eu a sigo.

- Queria te dizer em primeiro lugar, que estou muito feliz mesmo com a chegada do meu neto, ou neta, mas quero te dizer também que notei a forma como você e Drew convivem, parecem mesmo dois estranhos, sei que não deveria me intrometer, mas gostei de você e quero muito que você e o meu filho se conheçam melhor. - ela fala e eu resolvo ser sincera, vai ser bom para todo mundo.

- Dona Alzira, eu sei que seu filho vai ficar chateado quando souber que te contei, mas realmente eu e ele só nos conhecemos a uma semana. - falo e ela meio que nem se abala, como se já soubesse.

- Eu já sabia, Alice me contou tudo, sobre a inseminação, e é verdade? - pergunta.

- Que bom que a senhora já sabia, assim fico mais a vontade para contar, queria muito ter um filho dona Alzira, recorri a essa clínica por que me disseram que era a melhor. No dia que fui fazer o procedimento final com os embriões, seu filho estava lá com a mulher que seria a mãe de aluguel do filho dele. - ela se mexe na poltrona e sei que está desconfortável, realmente, não é muito fácil para aceitar, muita gente ainda acha estranho.

- Não quero que me ache ultrapassada, mas não entendo como duas pessoas como você e meu filho, sendo jovens e saudáveis recorreram a isso para serem pais, você, por exemplo, porque não se casou? - Você é linda. - agradeço com um aceno de cabeça e ela continua. - Andrew eu até acho que sei o motivo e entendo. - ela fala e meu alerta de curiosidade liga na hora.

- Porque eu já não estou assim tão jovem, e a senhora sabe que para a mulher, arrumar casamento não é tão fácil assim. - falo. - Mas a senhora disse que sabe o motivo do Andrew não querer se casar e ter seus filhos naturalmente. - fico curiosa, esperando que ela me diga alguma coisa.

- Bobagem você é linda, mas meu filho passou por...digamos um trauma, ele, tempos atrás conheceu uma jovem recatada que nunca tinha tido sequer um namorado, sempre achei estranho porque Andrew sendo como é, viril e você sabe né, nunca tinha tido sexo com ela antes de se casarem, ela exigiu que fosse assim e meu filho por incrível que pareça, não estranhou. No dia do casamento, a melhor amiga dela insistia em falar com Drew, mas a mãe dela não permitiu, eles se casaram e depois de uma semana, ela foi embora com a melhor amiga. - Que na verdade era a namorada dela, ou amante, sei lá, e com isso o meu filho ficou arrasado, eu não acho que ele era apaixonadíssimo por ela, mas ser trocado por uma mulher não faz bem para o ego de nenhum homem. - ela fala e meu queijo cai um pouquinho.

- Eu poderia imaginar tudo, menos isso, realmente não é muito bacana ser trocado assim, não tenho preconceito nenhum, não me entenda mal, mas homens, são machistas demais para aceitar esse tipo de coisa. -falo.

- Andrew, pelo meio que ele vive, a forma como ele gosta dessas coisas até estranhei que ele não aceitasse bem, pois desde mais jovem eu sei que ele é bastante, digamos... peculiar na forma de gostar de sexo, você sabe. - fala e quando vê minha expressão de surpresa põe a mão na boca. - Oh meu Deus! - Acho que falei demais.

- Não, por favor, continue como assim peculiar? - Me conte, por favor. - peço.

- Olha, não é nada demais eu que sou uma velha atrasada, que estranho tudo, Andrew mesmo vai contar pra você e, por favor, não diga nada a ele que te contei, senão ele briga comigo. - ela vai até o armário e tira de lá uma caixa e espalha o conteúdo em cima da cama.

- Pode ficar tranquila que não vou falar nada para ele, quando ele quiser me contar estarei pronta para ouvir. - falo.

- Essas coisas eram dos meus filhos quando crianças, - ela pega uma blusinha de cambraia bordada á mão e uma calça tipo social muito pequenininha, coisa mais linda, - o Andrew foi batizado com essa roupinha, minha irmã já falecida que fez, gostaria que guardasse para o seu filho. - fala.

- Mas dona Alzira! - Ainda não sabemos o sexo, talvez seja uma menina. - falo rindo e ela tira um vestidinho, de pregas e bolinhas brancas que é muito fofo e me entrega, e juro que consigo ver uma menininha loira de olhos verdes dentro desse vestidinho.

- Faz assim, eu levo os dois e quando soubermos o sexo, eu devolvo uma delas. - falo e ela me dá um sorriso.

- Tudo bem, se até lá você não arranjar outro. - ela fala e da uma risada gostosa, e eu acabo rindo também com ela, a dona Alzira é uma mulher divertida.

- Está bom dona Alzira, mas agora tenho que ir, adoraria ficar aqui com a senhora, mas preciso trabalhar. - na mesma hora alguém bate na porta.

- Pode entrar. - ela grita e Drew enfia a cabeça no vão da porta.

- Vamos? - Você disse que tinha que ir e eu também tenho um dia cheio. - ele fala.

Dou um abraço bem forte na dona Alzira.

- Dona Alzira, muito obrigada pela acolhida, pela comida gostosa e pelo presente, falo e dou uma piscadinha para ela entender, que o que me disse ficará guardado comigo.

- Também gostei muito de receber você, já faz parte da família, vá com Deus. - eu a beijo de novo.

- Amém! - Drew já está com a porta do elevador aberta esperando, entro no elevador e ficamos os dois em silêncio pelo caminho todo, e quem o quebra é ele.

- Obrigado por tudo Lucy, minha família amou você, se precisar de mim para qualquer coisa é só me falar. - diz.

- Bom, já que falou, a minha mãe também insiste em conhecer o pai do meu filho. - falo sem graça e ele joga a cabeça para trás com uma gargalhada gostosa.

- Com certeza eu vou lá para conhecer a minha sogra. - ele diz e torna a rir me deixando irritada.

- Esquece essa coisa de sogra, vá devagar que esta me assustando, disse que queria conhecê-lo melhor, mas isso não faz de você meu...

- Calma. Calma!! - Eu só achei engraçada a forma como falou, marque com sua mãe que estarei disponível o dia que você quiser, eu vou resolver algumas coisas, logo estarei de volta para te levar para casa, quero me certificar que vai comer direitinho e não se esqueça de tomar bastante água.

- Sim papai!! - Mais alguma coisa papai?

- Já, que falou eu quero isso. - quando vejo, ele já está me beijando, a língua dele invadindo a minha boca enquanto as mãos passeiam por todo o meu corpo, eu me vejo retribuindo, puxando os cabelos dele, nossas línguas se enroscam fazendo uma dança louca e quebramos o nosso beijo quando já esta difícil para respirar. De dentro da loja minha irmã e Helena me olham.

- Preciso ir, depois nos falamos. - saio do carro ainda um pouco sem ar ajeitando a roupa, enquanto isso ele liga o carro e me manda um beijo, saindo em alta velocidade, deve estar mesmo com pressa.

- Dois namoradinhos, que meigo!! - a Helena fala zombando de mim.

- Não tem nada de namorados eu apenas fui jantar na casa da mãe dele, que por sinal, é um amor de pessoa. - falo.

- Claro, e dormiu com ele porque a mãe dele é um amor? - minha irmã fala.

- Não, dormi com ele porque é um gostoso e porque fode bem pra c.aralho tá bom para você? - falo.

- Vá mais devagar com ele Lucy, esse homem não é para você. - fala e eu olho bem para ela e Helena faz o mesmo.

- Que foi? - Porque estão me olhando desse jeito? - pergunta sem entender.

- Porque você falou do Drew como se o conhecesse. - falamos quase junto Helena e eu.

- Ah por isso. - é por que, eu leio muitas coisas na internet, dizem que ele dorme com uma modelo por noite.

- Ah, isso eu também li. - Tudo bem, eu não quero me casar com ele mesmo, só vou usá-lo como também sei que ele quer me usar, para fazermos sexo gostoso. - falo rindo e Helena levanta a mão onde eu bato, rindo e fazendo Hanna revirar os olhos. - Você é muito séria Hanna, tem que se divertir mais, sair mais, fazer umas loucuras de vez em quando.

- Quem disse que não faço loucuras? - Você se surpreenderia com as loucuras, que sou capaz de fazer. - ela fala emburrada, fazendo Helena e eu rirmos de novo.

A verdade é que, o que ela falou do Drew me deixou preocupada, parece que ela sabe algo sobre ele e o que será que a dona Alzira quis dizer, com peculiar? Bom seja o que for eu vou descobrir, não sei se gostarei de descobrir, mas se for algo que possa prejudicar meu bebê então usarei, não vou deixar que nada nem ninguém façam mal ao meu filho. Passo a mão na minha barriga ainda lisa em um carinho silencioso. Já amo muito essa criança e vou defendê-la até com a minha vida se for preciso, inclusive contra o pai dela.