DREW
cheguei chegando meninas, boa noite Cap fresquinho com direito a participação especial. não se esqueçam de votar e comentar 😘😘😘
Entre a delegacia e o hospital depois de muitos sinais vermelhos, eu acho que bati o Record de velocidade do campeão da fórmula um. Tinha tanto medo por Lucy e pelo Samy, que não tinha tempo para me preocupar com mais nada. O que aconteceu me deu a exata dimensão de tudo que está acontecendo. É tudo muito grande, o resgate do Damian, o sequestro da Lucy e tudo que aconteceu no clube, me fez ver que tenho que proteger minha família todo o tempo. Chego no hospital e na sala de espera estão Annie, Helena, Hanna, Tony, Adônis e Alice.
- Porquê estão todos aqui? Lucy está sozinha? - faço menção de entrar mas Tony me segura.
- Elas estão dando banho no príncipe, se você entrar lá é capaz de te expulsarem. - Tony fala rindo. - A nossa mãe e a mãe da Lucy estão mimando tanto esse menino e a Mimi, que daqui a pouco estarão morando na sua casa.
- Deixe elas, são os primeiros netos é normal que mimem, estou vindo da delegacia, acredita que resgataram o Damian? - falo baixo para não assustar as mulheres.
- Como assim resgataram? Quem resgatou? Como foi isso? - Adônis pergunta e as mulheres acabam ouvindo.
- Como isso aconteceu? Pelo amor de Deus!! Estamos todos correndo riscos com ele solto, principalmente a Lucy. Você não pode levar ela sozinha, vamos nos revezar para ficar com ela. - Annie fala e Hanna e Helena se abraçam assustadas, abro o paletó e mostro a arma que o delegado me emprestou.
- Estarei esperando por ele, não se preocupem, a Lucy estará segura, ela e todas vocês. Agora com licença que quero ver minha mulher e meu filho. - falo entrando no quarto.
- Ouvi dizer que tem um príncipe e uma rainha nesse quarto.
- DREW!! Meu Deus, onde você estava? Eu estava preocupada com você. - Lucy fala.
- Estou bem amor, estava na delegacia a pedido do delegado, mas já está tudo bem, agora só quero ficar aqui um pouco e curtir meu filho e minha mulher. Posso?
- Pode sim meu filho, vocês ainda nem tiveram a chance de curtir o filho de vocês que, por sinal é lindo. - minha mãe fala. - A Alzira e eu vamos sair e deixar vocês curtirem o Samy. Só não o deixem desagasalhado. - fala cuidadosa saindo.
Ficamos ali eu e a Lucy brincando com ele por um longo tempo ainda, até que a Lucy ficou sonolenta devido aos medicamentos que está tomando e ficamos só eu e Samy. Como o meu filho é lindo e saudável! Mesmo tendo nascido um pouco antes do tempo, ele é forte. Quando ele dorme eu o coloco no bercinho e fico o observando dormir mais um pouco. Meu celular toca e eu saio para atender.
- Drew! Boa noite, é o delegado, estou ligando para informa-lo que estouramos o último cativeiro. E eu te digo que, em tantos anos de polícia eu nunca vi nada tão aterrorizante. Mulheres vivendo em condições sub-humanas, muitas grávidas e tinham muitas adolescentes. Prendemos oito pessoas, mas acho que os cabeças não estavam lá, parece que existe outro quartel desconhecido até para os integrantes da quadrilha que estavam lá. Meus homens foram até uma mansão que, segundo eles era usado pela chefona quando está em Nova York, com sorte levaram o Damian para lá e vamos conseguir botar as mãos nele.
-Posso acompanhar doutor? Preciso ter certeza que pegaram ele senão, não terei paz, imaginando que está solto por aí. Que enquanto ele estiver solto eu corro perigo. - falo.
- Está bem Drew, espero você aqui para irmos juntos, desde que só assista e não se meta à herói.
- Ok delegado, estou saindo daqui. – informo a ele e procuro meu irmão.
-Tony, tem como ficar aqui e me esperar? Cuidar da Lucy por mim até que eu chegue? Vou acompanhar o delegado numa diligência. - falo.
- Eu vou com você. - o Adônis fala. - Melhor que assim impeço que você se meta à herói. – fala.
- Então vamos que o delegado está esperando. – falo já saindo.
Nos encontramos com o delegado e seguimos por um lugar afastado da cidade até uma casa solitária no meio do nada, os portões eram altos e tinha muito latido de cachorros, olhamos por uma fresta e vimos uma espécie de barraco nos fundos, seguimos até lá e vimos movimento e alguns homens carregando algo embrulhado em um plástico, parecia um corpo.
-Todo mundo parado! É a polícia! - o delegado da voz de prisão enquanto os policiais estouram o portão dos fundos. Os homens que são pegos de surpresa levantam as mãos e se deitam no chão.
- Quem é o chefe? Onde está o chefe de vocês? – o delegado bota pressão e nenhum deles responde. - Olha é o seguinte, estamos longe da cidade, ninguém sabe onde vocês estão eu presumo, eu vou perguntar mais uma vez e espero sinceramente que um de vocês me diga onde está o chefe de vocês, eu não gosto de dar baixa, mas se não tiver outro jeito...
O delegado engatilha a arma dele e aponta para a cabeça de um deles. Um deles aponta para um lado e um dos homens vai até lá e grita. DELEGADO!! O delegado vai até lá e volta com um saco e o abre diante de nós, dentro do saco a pedaços de alguém, não consegui reconhecer de imediato, mas quando ele tira a cabeça puxando pelo cabelo eu reconheci como sendo o Damian, alguém o matou e cortou em pedaços, sinto meu estomago revirar e corro para vomitar. Depois que vomitei quase tudo do estômago até os órgãos, eu volto para onde estão os policiais e Adônis.
- Parece que o nosso amigo foi torturado e esquartejado. - ele fala e vai até os homens que estão deitados sob a mira do revolver dos policiais, vai até um deles e enfia o revolver dentro da calça dele. -Eu só vou falar mais uma vez, onde está o chefe de vocês? Quem foi que fez isso com ele?
- Ela matou ele e eles mataram ela, porque ela planejava matar a chefa.
- Estamos progredindo, só me digam o nome dela.
- Ela está lá dentro. - um deles fala e o delegado manda algema-los.
-Vamos entrar! Me deem cobertura. - ele entra na casa e entramos atrás, só o tempo de entrarmos na sala e ouvimos barulho de tiros e um carro saindo em disparada. Corremos e ainda chegamos a tempo de ver os homens dar seus últimos suspiros. O delegado e seus homens ainda correm até o portão, mais o carro já estava longe. Voltamos para dentro da casa olhamos em todos os cômodos e em um quarto, vimos algo embrulhado em um plástico, quando abrimos vimos o corpo da Cristine cravado de balas. O delegado chama os peritos e eles levam os corpos, já não temos mais o que fazer aqui.
Estamos no caminho para o hospital quando o meu telefone toca.
- Drew!! O médico acabou de dar alta para Lucy, não vamos conseguir engana-la por muito tempo, melhor você vir logo. - Annie fala.
- Já estamos a caminho, quando chegarmos aí explicamos tudo, está tudo acabado, não tem mais ameaça, acabou tudo, explicamos quando chegarmos. - desligo o telefone porque já estamos chegando ao hospital.
- Vocês estão me enganando, onde está o Drew!! Estou com medo Helena com esse louco solto por aí e... – sinto o desespero da minha Lucy ao chegar na porta do quarto.
- E eu estou aqui minha rainha e, vim te buscar para irmos para casa com o Samy, acabou o pesadelo, Damian está morto e Cristine também.
- Como assim ele está morto? Quem matou ele Drew?
- Não fui eu amor fique tranquila, ele foi torturado e morto por alguém da própria quadrilha dele. O mesmo aconteceu com a Cristine. E agora vamos esquecer tudo isso e vamos para casa, Mimi está nos esperando e eu ainda quero fazer aquela viagem para o Brasil. - falo e ela sorri.
- Vamos que estou louca para ver minha filha, deve estar estranhando ficar com a Daniela que ela não conhece direito.
Em casa foi uma loucura, todo mundo apareceu para ver o Samy, minha mãe vinha todo dia eu e Lucy já pensamos em comprar uma casa maior para acomodar todos. A nossa tão sonhada viagem ao Brasil finalmente aconteceu, ficamos três meses conhecendo as cidades turísticas do Brasil. Tínhamos acabado de voltar de viagem quando fui surpreendido com a ligação de Judith.
A esposa voluntariosa e elétrica de Luiz estava nos convidando para ir a sua casa no fim de semana, onde estaria recepcionando nossos amigos e familiares para o aniversário de nossa filha de um ano, confesso que tanto eu quanto Lucy ficamos surpresos com seu pedido, no entanto Jud alegou que a festa ela iria dá no jardin de sua casa para Mimi e, que era para compensar o fato que ela não pode fazer o chá de bebê de Samy, uma vez que na época ela estava na Alemanha com o marido.
Não cogitei dizer não ao seu pedido por dois motivos. O primeiro era que mesmo os conhecendo à pouco tempo era impossível não gostar do casal e Jud tinha sido uma boa amiga na época que estava correndo atrás de Lucy e o segundo é que acho que a senhora Turner não está acostumada a receber não de ninguém.
*****
Judith Turner Lewis.
O canto dos passarinhos me desperta de mais um sonho ruim, algo costumeiro que venho tendo nos últimos dias. Com a respiração entre cortada levo a mão ao peito e aliso na tentativa de sanar a agonia que me sufoca. Olho para o lado e encontro Luiz ainda dormindo o que de certo modo é bom. Não quero que ele saiba o quanto ando perturbada nos últimos dias, se eu for sincera, eu só não estou disposta para entrar em mais uma briga por algo banal.
Com cuidado deixo a cama e vou ao banheiro para tomar um banho rápido. Hoje eu teria o dia cheio, era o aniversário da filha dos meus amigos e como uma boa anfitriã eu colocaria meus problemas para debaixo do tapete. Abro o registro do chuveiro e me coloco em baixo do jato potente de água. A torrente de água alivia o estresse momentâneo. Com os olhos fechados meus pensamentos voltam a seus tortuosos.
A verdade é que eu não sei onde ou como o meu casamento desandou, pode ter sido antes de Luiz ter ido para Alemanha ou quando eu tive a estúpida ideia em ir atrás dele para fazer uma surpresa. A todo instante eu tenho a sensação de estar disputando sua atenção com a empresa e, isso está me matando. Eu quero de volta o que nós costumávamos ter e eu terei, nem que para isso eu tenha que lutar por nós dois. Eu farei o que for preciso para resgatar o que temos.
Estou tão perdida nas possibilidades e estratégias que estou fazendo para recuperar nosso relacionamento que nem percebo a presença de Luiz por trás de mim. Não até que suas mãos trazem meu corpo para o seu peito e ele sussurra no meu ouvido.
- Você não me acordou, Ursinha. - beija possessivamente meu pescoço, suas mãos acariciam meus seios sensíveis me fazendo reprimir o gemido de dor. Não quero que Luiz saiba ainda do que descobrir semana passada, antes de resolvemos o que está dificultando nosso relacionamento. - Odeio acordar sem você na cama, amor. - sua voz é saudosa e cansada.
Sucumbindo a todos os sentimentos loucos que se apossam do meu ser. Eu giro em seus braços e fito seus olhos. A mão áspera e calejada acaricia meu rosto, suas sobrancelhas criam um vinco de preocupação. Tento disfarçar meu estado com um sorriso falso e, pela primeira vez ele não percebe meu disfarce.
A consternação disso me mata, no entanto mais uma vez eu deixo passar.
- Desculpe-me Ursinho, mais estou cheia de coisas a fazer, a equipe do buffet da Mary chegará logo, logo, sem falar do pessoa... - sou cortada por seus lábios que tomam os meus em um beijo faminto.
Enlouquecida e necessitada passo os braços em seu pescoço e colo meu corpo no seu. Suas mãos agarram minha bunda possessivamente. Elevo a perna no seu quadril e esfrego-me sem pudor algum no pau rígido e deliciosamente grosso do meu marido.
- Ursinho. - tombo a cabeça para trás e comprimo meus lábios evitando gemer, delicadamente sua língua roda e suga meu mamilo, ele faz o processo no outro me levando a loucura. - Por favor ursinho, eu não tenho tempo. - ele me solta a contragosto e une nossas testas.
- Me desculpe Baby, eu estou com saudades de você. - pede me olhando fixamente. - Me desculpe mais uma vez por ter chegado tão tarde ontem e ter provocado aquela discussão entre nós. - engulo em seco lembrando da discussão acalorada que tivemos ontem à noite que só terminou com nós dois rolando nus no chão do nosso quarto.
- Baby. - chamei. - Nós precisamos conversar, digo, sentar e falar sem nos atacar no processo Luiz, me mata que nos últimos tempos nós nos tratemos como inimigos e não como um casal que se ama como nós fazemos. - digo chorosa e ele me olha culpado.
- Me perdoe baby, tenho plena certeza que não estou sendo o melhor marido do mundo nesses últimos meses minha Jud. Eu odeio saber que você ache que eu penso que você é minha inimiga, quando tudo que você significa para mim é meu amor, eu te pertenço de corpo, alma e coração. - fragilizada deixo meus olhos alagarem de lágrimas, delicadamente ele passa o dedo em uma que insiste em cair. - Não chore, eu tenho plena certeza da minha culpa nesse caos que se tornou nossas vidas.
- Você não é o único culpado eu tenho minha parcela de culpa. - admito. - Nós precisamos conversar, Luiz. - pedi, ponderando se agora não era a hora para que eu lhe contasse sobre o teste de gravidez que eu fiz.
- Sim, não hoje, eu sei que você está ocupada, então deixe que isso tudo se resolva e ai nós conversaremos. - beijou meu rosto e eu concordei.
Iria contar em outra hora.
- Agora me deixe tomar banho, o dever me chama. - beijei rapidamente seus lábios e disse maliciosa. - Quem sabe se você for um bom menino mais tarde eu não lhe dou um presente.
- Mulher, não me provoque. - rugi me apertando em seus braços. - Esqueço que temos que organizar um aniversário e não te deixou sair dessa cama nunca mais.
- Promessas, promessas. - provoco, ele sorri sacana e sussurra no meu ouvido.
- Estava pensando. - diz vagarosamente beijando minha nuca, sua mão passeia em minha coxa, e todo meu corpo entra em combustão.
- Em quê? - sussurro e arfo pela mordida em minha orelha.
- Hoje à noite quando tudo isso acabar em irmos para um hotel para relaxarmos, só nós dois. Sem crianças ou preocupações e brigas. - viro-me em seus braços e ele leva o meu mamilo a boca sugando. - Um tempo para gente, é tudo que precisamos.
- Sim. - ele sorri e eu me encho de amor. - Só um tempo para gente, sem que brigas, é tudo que eu mais quero. - o empurro contra o box do banheiro, seus olhos estão baixos de desejos. Sedutoramente levo as mãos em seu peito largo e tatuado raspando as unhas em seus mamilos.
Luiz ensaia um sorriso pelos beijos que deixo, desde seu peito a abdômen, seu pau ereto me faz umedecer em todas minhas partes, levo a mão ao membro pulsante e aliso o comprimento de forma lenta. Levanto o rosto e capturo seu olhar.
- Lembre-se de levar o plug e o lubrificante. - sussurro mordendo sua orelha delicadamente, seu corpo treme em minhas mãos, aproveito e acelero os movimentos em seu membro. - Eu quero ser possuída pelo seu pau em cada lugar do meu corpo. - o seduzo e aperto suas bolas com uma mão e com a outra bombeou duro seu membro. Ele tomba a cabeça contra o vidro e geme alto meu nome.
- Porra. - ele atinge o seu prazer sujando toda minha mão com seu gozo quente. Minha boceta convulsiona com a cena dele assim, tão entregue a mim. - Caralho... eu te amo Jud. - diz me puxando para um beijo delicioso.
- Hoje à noite eu lhe darei tudo que você quer meu amor. -promete e minha libido e mente descontrolada me enlouquece. - Eu sempre vou dá tudo que você quiser.
*****
Verão é minha estação preferida do ano e pensando nisso que decidi que não tinha lugar melhor para fazer a festinha da Mimi de um aninho a não ser no meu jardim. As flores e plantas que desabrochavam davam um ar tão mágico ao recinto, que eu não me cansava de vim aqui. De começo tinha planejado um chá de bebê para comemorar a chegada do pequeno Samy, mas depois de tudo que aconteceu com Lucy e Drew era compreensivo que eles não quisessem saber de festa. Esperei que os dois voltassem de viagem e avisei que a festinha de Mimi seria aqui para compensar a falta do chá de bebê.
Sem que Lucy soubesse pedi que toda a decoração fosse feita unissex, assim comemoraríamos o aniversário de Mimi e ainda teríamos um chá de bebê atrasado para Samy. Para tudo sair nos conformes, além do buffet de Mary, eu recrutei todas as amigas de Lucy, até mesmo aquela garça despenada. Farpas a parte nós trabalhávamos bem em equipe.
Olho ao redor do Jardim onde teve cada lugar reservado para um tipo de recreação infantil e suspiro orgulhosa. A decoração era um estilo rústico e infantil. Entre as árvores foi montado uma estrutura que interliga lençóis brancos em seus apoios, no teto ao invés dos tecidos foram postos lindas luminárias. Puffs e sofás de dois lugares estavam espalhado no ambiente. As cores eram todas cleans e harmoniosas.
Quis também que um berçário fosse instalado nos fundos do Jardim, onde contaria com ajuda de profissionais para que nossos bebês tivessem suas sagradas sonecas enquanto os papais aproveitavam um pouquinho da festa. Balões de cores candys enfeitavam o local.
Fui até a mesa dos cupcakes as maravilhas feitas por Mary e os olhei. Um desejo sem igual me invadiu ao ver um bolinho com recheio de red velvet, normalmente esse tipo de recheio não me agrada, mas a necessidade que sinto em comê-lo é maior. Desde que descobri a gravidez eu venho tendo desejos loucos.
Dou uma grande mordida no cupcake e não posso deixar de gemer em apreciação.
Cupcake comidas dos Deuses! Hummmm
- Desde quando você come esse tipo de recheio? - ao meu lado Cristal indaga me fazendo parar a boca centímetro do meu bolinho. Confusa levantei as sobrancelhas sem entender. Ela prossegue a falar. - Você odeia qualquer coisa que tenha recheio de red velvet.
Meus olhos se arregalam ao perceber que ela notou esse detalhe. Cristal me encara com as sobrancelhas franzida até que seu rosto passa de pensativo à surpreso. Antes que eu possa dizer algo sou envolvida em um abraço.
- Vadia, você está grav.. – a paro tapando sua boca.
- Eu não sei o que diabos você está dizendo. - gaguejo e ela tira minha mão de sua boca.
- Judith, você não pode me enganar, lembre-se que eu acompanhei duas das suas gravidezes e, sei o quanto seus desejos são loucos ou o fato que você costuma comer tudo que mais odeia normalmente. - derrota me afasto e deixo meus ombros caírem.
Olho pelo Jardim a procura de Luiz e quando eu não o vejo eu passo a falar.
- Tudo bem. - suspiro cansada. - Eu sei desde à semana passada. - o nariz de Cristal enruga.
- Você não me parece feliz. - aponta preocupada.
- Você não me entendeu bem, eu estou feliz, eu amo crianças e me sinto bem rodeadas por elas. Eu amo todos meus filhos, mas nesse momento eu não sei se uma gravidez é bem-vinda. - sussurrei baixinho quando as lágrimas ameaçaram vim a borda.
- O que você está querendo me dizer Jud. - preocupada ela olha um ponto atrás de mim e pergunta baixinho. - O meu tio não sabe. - não é uma pergunta e sim uma afirmação.
- Nos últimos dias tudo que nós tivemos foram brigas, Luiz anda distante. - constato tristemente lembrando de todas as brigas que vimos tendo. - Ele nem ao menos percebeu que eu estou grávida.
Os braços magros de Cristal me envolvem leve em um abraço protetor, fragilizada pelos hormônios, descanso a cabeça em seu ombro e aceito o carinho que ela faz em meu cabelo.
- Seja o que for que esteja acontecendo com vocês dois, o melhor a se fazer é parar e escutar o que o outro tem a dizer, eu sei o quanto vocês se amam, sentem e conversem. Tudo se resolve com um bom diálogo. - aconselha e eu fungo me afastando.
Olho ao redor e encontro Luiz e Theo brincando no canto do Jardim. Eu amo tanto esse homem que chega à ser assustador e, sou capaz de fazer tudo que estiver no meu alcance ou não para salvar nosso casamento, no entanto, para voltar a ter o que tínhamos eu preciso que ele também queira isso.
- Nós vamos fazer isso. - levo a mão a minha barriga e acaricio. É algo que me vejo sempre fazendo desde que descobri a existência do bebê. - Então eu lhe contarei sobre a gravidez.
- Faça isso querida você sabe que o tio vai pirar. - diz não segurando o riso e eu rio também. Para a sanidade mental dele espero que não seja menina, outra mini Cayla é demais para qualquer pai. - faz piada e eu lhe acerto no ombro.
- Ei, minha filha é uma criança ótima, um pouco agitada, mas ela é ótima. - digo ultrajada.
- Claro que é mamãe ursa. - pisca e pega um cupcake e morde. - Comida dos Deuses. – geme.
- Humm, hummmm. - gemo devorando outro bolinho.
*****
- Meu Deus, estou morta.! - Annie reclama desabando no Puff. - Mas puta merda, ficou tudo lindo. - diz orgulhosa.
Toda decoração já tinha sido feita e tudo estava pronto.
- Meus pés estão me matando. - Hanna com sua grande barriga afunda no meu lado do sofá, estávamos todas no Jardim, admirando nosso trabalho. Olho para ela preocupado.
- Você não acha melhor deitar um pouco antes da festa começar? - Natasa pergunta.
- Já já estou indo. - diz com um sorriso alisando a barriga, ponho minha mão em cima do seu ventre avantajado já animada para quando a minha estiver assim.
- Em quantos meses esse bebê vem ao mundo? - pergunto.
- Em poucos. - comenta e me olha um pouco envergonhada. - É normal toda essa libido?
Antes que consiga responder a voz de Lucy se sobressai no lugar.
- Jud está tudo lindo. - diz admirada olhando o lugar, o pacotinho em seus braços se mexe e eu pulo animada indo em sua direção.
- Oh Deus, você está tão lindo Samy. - murmurei encantada para o pequeno bebê que era a cara do pai. - Eu posso pega-lo.
- Claro. - me passa o pacotinho, instantaneamente o bebê se aconchega no meu peito. Emocionada eu beijo sua cabecinha. - Muito obrigada, está tudo lindo. - agradece.
- Não foi nada Lucy, eu tive ajuda do esquadrão para ficar tudo do seu jeito. Vem, vamos sentar. - nos sentamos no sofá e Samy começa a ser disputado a tapas. - Nem pensar eu o peguei agora. –o seguro apertado contra o meu peito quando Helena faz menção de pegar. - Nem vem garça despenada, você o vê todos os dias e eu não.
- Para de me chamar de garça despenada sua nanica siliconada. - explode e todas riem.
- Assim vocês vão acordar o Samy. - Hanna repreende. - Me passa o Samy, Jud. - pede esticando os braços, o passo para ela fazendo beicinho. - Agora me responde o que eu te perguntei. - só então me lembro de sua pergunta.
- Claro que é Hanna, a gravidez tem esses hormônios enlouquecidos e nossa libido vai a mil, é super normal querer transar toda a hora. - explico e Natasa fala.
- Me lembro da minha gravidez, - Diz tapando o rosto. - Além dos desejos loucos eu adquiri o hábito de querer transar em público. Deus uma vez fomos pegos pelo guarda no Central Park. - gritamos em histeria.
- Por trás dessa cara de santa existe uma perfeita devassa. Alice, a irmã do Drew comenta rindo.
- Você não diria isso se fosse casada com um homem como o meu marido. - resmunga.
Percebo Lucy estranhamente calada e noto algo diferente nela, ela torce os dedos em nervosismo e olha para a barriga da irmã.
- Eu tenho uma dúvida. - diz baixinho. - Quando estive grávida eu me sentia muito afoita na hora do sexo, lembro que depois que assisti uma seção no clube eu quis experimentar algo novo. - toma uma respiração e passa a falar. - Eu quis ter sexo anal com o Andrew, mais eu me senti tão suja que por mais que, meu desejo fosse alto eu me envergonhei em pedi. - confessa corando.
Minhas sobrancelhas vão até meu couro cabeludo. Todas estão silenciosas, até que Lucy volta a falar.
- Eu queria falar com alguém sobre isso mais eu sabia que nenhuma de vocês tinha feito.. - alguém tosse, outra estrangula uma risada, Annie se mexe inquieta no seu canto, enquanto Hanna olha para qualquer lugar que não seja a irmã. - Vocês já fizeram? Você já fez Hanna? - pergunta chocada e eu resolvo lhe tirar da miséria.
- Lucy querida. - seguro suas mãos. - Fazer sexo anal não tem nada de errado ou depravado. É tão prazeroso quanto o sexo vaginal. - ela me olha envergonhada.
- Mas eu também tenho medo, o Andrew é enorme.
- Não tem isso de pequeno ou grande Lucy, o que diferencia é a forma que se faz. - Alice explica.
- Ele já pediu alguma vez? - pergunto.
- Não diretamente, ele me acaricia lá, mais eu sempre travo. Mas de uns tempos para cá eu sinto vontade de experimentar coisas novas.
- Olha, eu só estive com dois homens na minha vida. - suspiro. -Mas foi com Luiz que eu conheci o lado prazeroso do sexo. Meu marido adoro sexo anal tanto quanto eu, confesso que as melhores vezes que o deixo me enrabar acontece quando o tesão que nos rodeia é desfreado. - sorrio sonhadora. - No entanto, preliminares são fundamentais.
- Não me fale, o Jeffrey adora me dá beijos gregos antes que ele parta para minha entrada traseira. - Helena diz e Lucy engasga.
- Você está me dizendo que ele te beija lá? - pergunta chocada.
- Claro que sim Lucy, entre quatro paredes nós fazemos apenas o que nos dá prazer, isso é perfeitamente normal.
- Eu não sei se vou ser capaz de fazer isso. - esmorece.
- Lucy não tem nada de errado em querer chegar em um grau mais íntimo. - Cristal diz suavemente.
- Me responde uma coisa Lucy. - pedi e ela concordou. - Você tem vontade de fazer anal ou é apenas curiosidade?
- Eu quero fazer eu quero que Drew tenha mais essa parte de mim, então lembro o quanto é doloroso e desisto. - baixinho ela diz. - Uma vez testei com Damian, mais foi traumático. Eu fiquei com medo.
- É compreensível ficar receosa depois de uma experiência ruim. Mas se você realmente quer isso eu posso dá um kit de principiantes. - sugiro e ela se anima. - Tem plugs, alguns dildo em tamanhos e comprimento menores para que vocês usem antes de fazer o sexo em si. E uns lubrificantes ótimos.
- Eu quero. - ela aceita até que cora. - Mas como eu vou sugerir isso a o Drew?
Sorrio grande.
- Se insinue e mostre a ele o que quer, eu tenho certeza que ele saberá o que fazer. - pisco e levanto. - A aula de hoje acaba aqui, vamos nos arrumar que temos uma princesa esperando para comemorar seu um aninho. - bato palmas e elas vão saindo em direção a mansão.
Todos estão hospedados em minha casa para o aniversário, assim facilitava tudo.
- Muito obrigada por tudo mais uma vez Judith, você é uma boa amiga. - Lucy me abraça.
- Você também Lucy. - beijo seu rosto e me afasto. - Agora vamos lá, eu tenho uma pestinha para dá banho.
....
A festa vai a todo vapor e ver tantas crianças reunidas enchem meu peito de amor. Lucy e Drew são o retrato da felicidade com seus filhos nos braços.
- Mamãe. - o grito ofegante de Theo me deixa em alerta, freneticamente olho para todo lugar do Jardim até que o encontro correndo em minha direção.
Instantaneamente um alívio me toma, me abaixo para ficar na sua altura e o bebê sapeca se agarra ao meu pescoço.
- Qual o problema, Loverboy? - pergunto enchendo seu rosto de beijos.
- O papai disse palavras feias mamãe. - arregalo os olhos e uma raiva começa a se formar em mim, já tinha pedido para Luiz policiar seu linguajar na frente de Theo. - Muito feias mamãe, a senhora disse que não é para falar palavrão. - lamenta.
- Não é mesmo. - reforço. - Onde está o papai amor? - tento controlar a irritação causada pelos hormônios
- Lá. - aponta o dedinho e vejo Luiz rodeado por nossos amigos. - Vá brincar na piscina de bolinha que a mamãe já volta. - beijo sua testa e ele sai saltitante
Furiosa, caminho sem olhar para os lados, minhas oscilações de humor estavam me enlouquecendo. Chego onde meu marido está com nossos amigos estão, Luiz não percebe minha presença, fazendo assim eu escutar o que ele conversa com Devon.
- Eu não sei a porra do problema que Jud anda tendo, mas porra suas variações de humor estão me enlouquecendo. - sou acertada em cheio por suas palavras, dou um passo à frente e Devon me nota, com olhos arregalados, ai é que meu " amado " marido me vê.
- A Porra do meu problema seu filho da puta é que eu estou grávida. - grito e Luiz dá um passo para atrás assustado.
- O quê você disse? - ele pergunta, confuso olhando para minha barriga plana.
- Você escutou muito bem, eu estou grávida. - meus olhos nublam pelas lágrimas. - Meu mau-humor são pelos hormônios. - antes que perceba estou envolvida em seus braços.
- Como eu não percebi? - ele me olha decepcionado.
- Você anda muito ocupado e..
- Isso não é desculpa Jud, esse tempo todo que eu faço é te machucar, eu.. – o corto.
- Nós vamos resolver isso, nós sempre resolvemos, eu só não quero mais brigar Luiz. - imploro.
- Oh Baby, eu prometo que não. - beija meu rosto. - Eu amo vocês dois. - murmura levando a mão ao meu ventre.
- Eu ouvi alguém dizer que está grávida? - a voz de Leon me faz perceber que acabei de dizer isso em meio de toda festa.
- Sim a Ursinha está esperando mais um bebê. - diz orgulhoso me olhando com amor.
E todos aplaudem, olho culpada para Lucy que sorri.
- Me desculpe Lucy esse era o momento de Mimi.
- Não tem problema, eu também tenho algo a dizer. - ela olha nervosa para Andrew é diz. - Parabéns, Andrew Matway. Eu estou esperando nosso terceiro bebê.
- Lucy. - ele engole em seco até que seu rosto abre um grande sorriso. - Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo. - a levanta nos seus braços e rodopia.
Me aconchego nos braços de Luiz e sorrio.
- Já que todos estão anunciando, eu acho que nós também podemos. - Nat segura a mão de Biel. - Nós também estamos grávidos.
Não paro no meu lugar e pulo até Nat a agarrando pelo pescoço.
- Estou tão feliz. - beijo seu rosto. - Que nossos bebês nasçam com saúde. - vou até Lucy e faço o mesmo.
- Parabéns para os dois, não sabem o quanto estou feliz.
- Nos também Jud e parabéns pelo seu bebê. - Drew me abraça e aperta a mão de Luiz.
- Mamãe a senhora vai me dá um irmãozinho. - Theo está parado ao meu lado perguntando, Luiz se abaixa e o pega no colo. - É verdade mamãe?
- É sim carinha. - Luiz responde me olhando com amor. - A mamãe está esperando mais um bebê, seu irmão. - diz me olhando. Meu coração incha de amor pelos dois.
- Ebaa mamãe. - Theo pula para mim e enche meu rosto de beijos. - Eu vou amar ter um irmãozinho. Te amo, mamãe.
- Também te amo, amor. – o apertei em meus braços e Luiz envolveu nós dois em seus braços. - Te amo, Ursinho. - sussurro para ele que castamente beija meus lábios.
- Eca papai não beija a mamãe na frente do Theo. - resmunga meu pequeno ciumento e o pai ri.
E o resto da noite foi feito todo em forma de comemoração pelas notícias de gravidez e novidades.
*****
Drew
Passamos dois dias maravilhosos na mansão dos Turner Lewis, como era de se esperar a festa foi magnífica. Judith Turner Lewis se superou mais uma vez e, todas as boas notícias de crianças chegando deixou o ambiente ainda mais leve. Depois de trazer para dentro os inúmeros presentes ganhos por Mimi e Samy e tomar um banho eu finalmente me aconchego a minha mulher para um merecido descanso.
- Eu estou sentindo uma paz tão grande que estou até com medo.
- Não sinta medo não, amor, agora só organizarmos os casamentos.
A ideia de Annie e Adônis, Tony e Hanna se casarem no mesmo dia que nós, nos fez adiar um pouco os planos. Hanna quer esperar o bebê dela nascer para ficar elegante no vestido, coisas de mulheres. A nossa casa até lá já estará pronta então a festa vai ser lá como uma espécie de inauguração. Agora eu acho que sei o verdadeiro sentido da palavra FELICIDADE!!
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