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Capítulo 05

Já se passaram três anos desde aquele dia doloroso. A escola acabou e a vida continua, mas a ferida ainda não cicatrizou completamente. Todo final de semana, a rotina permanece segue a mesma: eu vou até a casa do Smiley para buscar Angry e trazê-lo para passar o fim de semana comigo.

Apesar da frequência dos encontros, a situação entre mim e Smiley permanece inalterada. Cada vez que chego à sua casa, o vejo, mas evito ao máximo olhar para ele. Mantenho o foco em Angry, no que precisamos fazer para que ele se sinta confortável e bem-vindo. O contato visual com Smiley é algo que procuro evitar a todo custo.

Smiley ainda está presente, mas para mim, ele se tornou uma sombra do passado, uma parte do meu cotidiano que eu prefiro não encarar. Meu olhar passa por ele como se ele fosse apenas um objeto de fundo, algo que não vale a pena ser notado. O simples fato de vê-lo ainda provoca uma sensação de desconforto, mas o encarar diretamente seria um passo que ainda não estou pronto para dar.

Enquanto continuo com essa rotina, tento me focar em Angry e nas pequenas alegrias que o tempo juntos me proporciona. A dor do passado persiste, mas tento encontrar algum conforto na normalidade de agora, na tentativa de deixar para trás o que foi e seguir em frente, apesar dos desafios.

Vou até a casa do Smiley para buscar Angry e levá-lo para passar o final de semana comigo. O caminho é familiar, mas a sensação de desconforto é constante. Chego e toco a campainha, esperando pela resposta.

Quando a porta se abre, vejo Smiley. Ele está com um sorriso no rosto, tentando aparentar cordialidade.

— Oi, Ran! Há quanto tempo. Seu cabelo está diferente, gostei do novo visual.

Falso do caralho. Mesmo que eu tenha terminado a escola antes dele, ele sabe e já me viu com o cabelo bicolor várias vezes.

Eu forço um sorriso sem entusiasmo e respondo de forma seca.

— Obrigado. Onde está Angry?

Smiley parece um pouco surpreso com a minha falta de entusiasmo, mas tenta continuar a conversa.

— Ele está no quarto, só um momento, vou chamá-lo. Como tem passado?

Mantenho a expressão neutra e cruzo os braços, tentando evitar qualquer conversa desnecessária.

— Estou bem. Só estou aqui para buscar meu menino.

Smiley acena com a cabeça e se afasta para chamar Angry. Enquanto espero, olho ao redor, mantendo a minha atenção longe do Smiley. A rotina dessas visitas, apesar de frequente, nunca se torna mais fácil, e o contato com Smiley sempre parece forçado e desconfortável.

Finalmente, Smiley retorna com Angry ao seu lado.

— Aqui está ele. — diz Smiley, tentando manter um tom amigável.

Assim que Angry aparece na sala, seus olhos brilham ao me ver. Sem hesitar, ele corre até mim e pula no meu colo, me abraçando com força e me chamando de "mãe".

— Mãe! — ele diz e me abraça.

— Meu menino. — falo e o pego no colo.

O calor do seu abraço e a inocência do seu gesto são um alívio bem-vindo em meio ao desconforto da visita. Smiley observa a cena com um sorriso, claramente tentando manter a conversa leve.

— Ran, você é uma ótima "mãe" para ele. É sempre bom ver como vocês se dão bem.

Mantenho meu olhar fixo em Angry e respondo com uma voz seca.

— Obrigado. Só estou aqui para buscar o Angry.

Smiley parece um pouco surpreso com a minha falta de entusiasmo, mas não insiste.

— Claro, vou deixar vocês irem. Tenham um bom final de semana.

Enquanto Smiley nos observa de longe, eu me concentro em Angry, que está confortavelmente instalado no meu colo. Tento ignorar a tensão e me preparo para sair, aliviado por finalmente deixar o ambiente carregado de lembranças complicadas e emoções não resolvidas.

Abro a porta do carro para Angry entrar, e ele se acomoda no banco de trás com um sorriso alegre. Fecho a porta com cuidado e dou um passo para trás, me preparando para entrar no carro.

No instante em que estou prestes a me afastar, sinto uma pressão no meu braço. Me viro e encontro Smiley segurando meu braço com firmeza. Seu olhar é de confusão e um pouco de frustração.

— Ran, por que você está me tratando assim? O que eu fiz para merecer essa frieza?

A pergunta me pega de surpresa, e eu vejo a frustração em seus olhos. A tensão no ar é palpável, e o desconforto que eu estava tentando evitar agora se intensifica. Tento manter a calma, mas a frustração também começa a se manifestar em minha voz.

— Não é sobre o que você fez. — respondo, com um tom seco. — É sobre o que você não fez. E sobre o que aconteceu. Não há mais nada a dizer.

Smiley parece impactado com minhas palavras, e seu rosto revela um misto de arrependimento e confusão.

— Ran, eu só...

Interrompo ele tentando manter minha voz firme, mas sem um confronto direto.

— Não, Smiley. Isso não é o momento nem o lugar. Angry está esperando, e eu preciso ir. — falo e me debato. — Solta o meu braço!

Tento me soltar do aperto do Smiley, tentando afastar a mão dele do meu braço. A sensação de frustração cresce, mas Smiley continua me segurando firme, o que só aumenta a tensão entre nós.

De repente, ouço uma voz rouca e firme.

— Solte o Ran.

A voz tem um tom autoritário que me faz parar por um momento. Reconheço imediatamente a voz, e um sorriso involuntário se forma em meu rosto. É uma voz que eu conheço bem, que me traz um sentimento de alívio e segurança.

Smiley, surpreso, solta meu braço e se vira para ver quem falou. Eu sigo o olhar e vejo uma figura familiar se aproximando, uma presença que eu não esperava, mas que é exatamente o que eu precisava naquele momento.

O sorriso em meu rosto se amplia ao reconhecer a pessoa que se posiciona entre Smiley e eu. A presença dessa pessoa traz uma sensação de proteção e suporte, e eu sinto um alívio palpável, sabendo que não estou mais sozinho na situação.

Smiley fica surpreso ao ver Mochizuki. Seu olhar de confusão é evidente, e eu posso sentir a tensão na atmosfera. Mochizuki avança com uma expressão de preocupação e cuidado, e a sua presença é um alívio inesperado para mim.

Assim que Mochizuki chega mais perto, não consigo conter a necessidade de conforto. Vou até ele e o abraço com força. Sinto o calor e a segurança do seu abraço, e isso é exatamente o que eu precisava. Mochizuki me envolve com os braços fortes e pergunta suavemente:

— Você está bem, princesa?

A sensação do seu toque e a sinceridade na sua voz me fazem sentir um pouco mais tranquilo. Respondo, tentando manter a voz firme:

— Sim, estou bem agora que você chegou.

Smiley observa a cena com um misto de surpresa e confusão. Ele claramente não esperava ver Mochizuki ali e parece estar tentando processar a situação. Aproveito o momento para esclarecer as coisas.

Olho para Smiley com um sorriso que é ao mesmo tempo confiante e aliviado.

— Eu não deveria te dizer isso e muito menos dar satisfações da minha vida a você Smiley. Mas a sua cara da confusão é ótima. — falo e abro um sorriso. — Esse é o Mochizuki. Meu atual namorado.

A revelação parece finalmente trazer clareza à expressão do Smiley, e ele dá um passo para trás, claramente impactado pela novidade. O sorriso em meu rosto é genuíno, um reflexo da certeza de que, apesar das complicações passadas, eu encontrei alguém que realmente me apoia e entende.

Enquanto estou no abraço reconfortante do Mochizuki, observo a interação entre ele e Smiley. Mochizuki, com um olhar sério e firme, dirige sua atenção totalmente para Smiley. Há uma intensidade na sua expressão que não pode ser ignorada.

— Smiley... — Mochizuki diz com uma voz que não admite contestação. — Nunca mais encoste a mão ou um dedo no Ran. A próxima vez que você tentar ou fizer isso de novo, eu te quebro.

O tom do Mochizuki é cortante, e suas palavras carregam uma autoridade que deixa claro que ele está decidido a me proteger. Smiley, surpreso e visivelmente desconfortável, dá um passo para trás, seu olhar de confusão agora misturado com um toque de constrangimento.

Vejo o impacto das palavras do Mochizuki em Smiley e, apesar da tensão no ar, sinto um profundo alívio. Mochizuki não está apenas defendendo a mim, mas também afirmando a importância dos nossos sentimentos e o respeito que merecemos. É um gesto que reafirma o quanto ele se importa e a seriedade com que encara nossa relação.

Enquanto Smiley se afasta, eu mantenho meu olhar em Mochizuki, sentindo um calor de gratidão por sua presença e pela sua disposição em se posicionar ao meu lado. A situação ainda é complicada, mas com Mochizuki ao meu lado, sinto que posso enfrentar qualquer coisa.

Mochizuki abre a porta do carro para mim, e eu entro, sentindo a segurança da sua presença. Assim que ele entra no carro e fecha a porta, me inclino para frente e dou um beijo suave em seus lábios. O gesto é simples, mas cheio de sentimento, uma maneira de mostrar o quanto valorizo o que ele faz por mim.

Quando me afasto, vejo o sorriso bobo que se forma no rosto do Mochizuki. É quase engraçado, considerando seu porte imponente e sua natureza geralmente reservada. Ele, um homem alto, forte e com uma aura de dureza, parece completamente encantado e descontraído com o carinho que eu lhe dou.

Sorrio ao ver sua reação, o contraste entre sua aparência robusta e a sua expressão carinhosa é uma visão que me faz sentir um calor reconfortante. É incrível como, mesmo sendo alguém que normalmente parece tão sério e indomável, ele pode se derreter tão facilmente com um simples gesto de afeto.

A atmosfera no carro agora está cheia de uma sensação de ternura e satisfação. Enquanto o veículo começa a se mover, olho para Mochizuki com um sorriso genuíno, apreciando o fato de que, apesar de tudo o que passou, ainda há momentos como este que fazem tudo parecer um pouco mais certo.

Enquanto estamos a caminho de casa ouço Angry no banco de trás, com um entusiasmo inocente, dizer:

— Você ama o Mochizuki, né mãe?

O comentário do Angry me faz sorrir imediatamente. Viro a cabeça para olhar para Mochizuki, que está dirigindo, e vejo o sorriso dele se alargar ao ouvir as palavras do Angry. A simplicidade e a sinceridade do Angry trazem um sentimento de alegria que é impossível ignorar.

Com um sorriso genuíno, eu olho para Mochizuki e digo:

— Sim, Angry, eu realmente amo o Mochizuki.

O sorriso do Mochizuki se torna ainda mais evidente, e ele mantém o olhar focado na estrada, mas sua expressão é de pura felicidade. O carinho e o reconhecimento, mesmo nas palavras simples do Angry, reforçam o que sentimos um pelo outro.

O ambiente no carro está cheio de uma sensação de calor e contentamento. É um momento de conexão genuína, onde cada um de nós, de uma forma ou de outra, expressa o carinho que sentimos. E enquanto o carro avança, sinto que esses pequenos momentos de afeto são os que realmente fazem a diferença em nossas vidas.

O sol começa a se pôr, pintando o céu com tons alaranjados e rosados. Dentro do carro, a sensação de tranquilidade e alegria é palpável. O caminho para casa parece mais curto, agora que as palavras do Angry e o carinho compartilhado entre mim e Mochizuki nos aquecem.

As lembranças dos dias difíceis e das cicatrizes emocionais parecem se dissipar à medida que avançamos, e eu sinto uma paz inesperada. O tempo trouxe mudanças e superações, e agora, ao olhar para Mochizuki ao meu lado e ouvir as risadas do Angry no banco de trás, sinto que finalmente encontrei um equilíbrio.

O carro chega à nossa casa, e a visão do nosso lar traz um sorriso ao meu rosto. Mochizuki estaciona e, ao abrir a porta, somos recebidos pelo frescor do entardecer e pela promessa de um novo começo.

Sigo para dentro, com Angry correndo à frente e Mochizuki me acompanhando. Há uma sensação de conclusão e realização, como se estivéssemos fechando um capítulo e nos preparando para o próximo. O que começou com dor e confusão agora é um testemunho da resiliência e do poder do amor verdadeiro.

Enquanto nos acomodamos e começamos a nos preparar para uma noite tranquila, sinto uma profunda gratidão por aqueles que caminharam ao meu lado e pelo que construímos juntos. Este é o fim de uma jornada tumultuada, mas também o início de uma nova fase, onde o carinho, o respeito e a compreensão nos guiarão.

E assim, com um coração leve e a certeza de que enfrentaremos o futuro juntos, fecho este capítulo com a esperança de que o melhor ainda está por vir.

•Palavras:
9.942

•Notas de Kira:

Chegamos de mais uma obra curta... gostaria de aproveitar este momento para expressar minha sincera gratidão a cada um de vocês.

Agora, um comentário engraçado: eu tive a ideia do Ran x Mochi do nada, como uma verdadeira explosão de criatividade maluca. Às vezes, as melhores histórias nascem das ideias mais inesperadas, e eu realmente espero que vocês tenham curtido esse shipp inusitado tanto quanto eu gostei de escrevê-lo.

Obrigado por embarcarem nessa viagem maluca comigo. Até a próxima aventura!

Com amor e carinho, Kira.

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