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Capítulo 6

"As mudanças quando precisam acontecer sabem onde encontrar forças.

A alma busca no lugar certo."

Depois do café da manhã e muitas ideias, eu fui tentar colocar em prática o plano mirabolante da Paula: montar um Blog.

Um lugar para falar, contar histórias e postar fotos de pessoas que tenham passado por situações de preconceitos. Precisava pensar em um nome fofo e um objetivo. Não queria ficar atrelado à gordinha e o gordinho. Precisava ser mais amplo. Procurei e olhei outros blogs para ter noção, como às pessoas faziam e divulgavam. Fiz uma busca e não achei nada parecido ao que nós pensávamos inicialmente.

Depois de muito rabiscar nomes eu fiquei com a palavra — vencer — na cabeça e deixei como provisório. Afinal, montaria um projeto primeiramente. Tinha consciência que não era bem minha especialidade. A parte da programação eu entendia, mas como fazer aquilo funcionar e dar certo, não! Eu não era carismática e muito menos tinha sensibilidade com o público, essa parte teria que ficar com a Paula. Fui criando a partir daquilo que eu via em outros blogs e fazendo de uma forma melhor, pois conseguia enxergar as falhas em alguns, talvez por falta de um profissional adequado na finalização.

Mas o nome vencer o quê?

— Paula!! — gritei — Venha aqui!

Ela chegou arrastando sua pantufa de Pluto com a língua balançando.

— Eu fiz um esboço do blog, mas não sei que nome colocar — Cocei a cabeça. — pensei em algo como vencer, mas não sei o quê?

— Nossa Joi, você é ótima mesmo com essas coisas, está linda a página. Vencer... Vencer o quê? Você não quer restringir a gordinha, não é?

— Eu pensei, mas a ideia foi sua. Eu monto a parte tecnológica.

— Vem-cer... Vencer... Vem – Ela andava pelo quarto e repetia a palavra — ser, vencer... Vem Ser! Isso! Vem Ser! O que acha?

— Vem vencer?

— Não! Vem Ser. Ser com S — explicou.

— Hum... Vem Ser.

— Entendeu o trocadilho? Vem Ser... Venha ser. Este "Ser", de humano, ser você. Ser eu. Ser qualquer outra pessoa. Neste caso, pode ser o que a pessoa quiser. Vem... Ser...

Eu já entrei e coloquei o nome com as letras V e S diferenciadas: Vem Ser.

— O que acha?

— Poderia ser maior? Dar mais destaque

Assim, ficamos nós duas durante a tarde de sábado. E eu varei a noite. Coloquei até uma tirinha animada. E naquele post, contei às pessoas sobre o blog e assim que estivesse no ar iria divulgar para eles seguirem. E a novidade é que eles poderiam deixar nos comentários aquilo que gostariam de ver em página.

Assim que coloquei a mensagem começou a vir muitas ideias e pedidos para colocar no ar o blog. Fiquei em choque. Será que daria certo mesmo essa loucura de blog?

Fui dormir muito tarde, de madrugada mesmo, e pela manhã de domingo encontrava-me acabada. A minha intenção de andar no parque ficou para o outro dia. E, quando pensei em acordar a Paula para pedirmos a nossa comida, escutei-a entrar pela sala e fazer um barulho. Parei na hora que escutei ela falar com mais alguém.

— Oie!!! — gritou ela — Joi, você está de pijama? Temos visitas.

Mais que depressa eu corri para o quarto, por dois motivos: vestia mesmo pijama e não queria ver ninguém.

— Joi! Você está aqui? — Ela abriu a porta do meu quarto – Joi!

Apareci na fresta da porta do banheiro, sinalizei que entrasse e fechasse à do quarto.

— Fale baixo e finja que não estou em casa — falei.

— Por quê?

— Porque não vou aparecer para nenhum amigo seu.

— Deixe de bobagem, são pessoas boníssimas, você irá gostar deles

— Deles? Mais de um ainda, não vou mesmo — sussurrei.

— Que isso, Joíris? Parece bicho do mato? Tia Norma, falava assim lembra?

— Lembro! E sou mesmo! Ela acertou.

— Isso quando éramos crianças, agora que somos crescidas. aprendemos a aparecer em público. Se não vir vou trazer meus amigos para te conhecer aqui e talvez acampar no seu quarto com panela e fogão. Isto porque vieram fazer o almoço. Você não irá fazer desfeita, vai?

— Vou! Já almocei!

— Ah já... Está de pijama e aposto que acordou agora.

Saí do banheiro, rendida e desanimada. Sentei em minha cama e sem encará-la, pedi.

— Não me faça aparecer para seus amigos, por favor. Não quero. Deixa-me ter mais confiança. Eles devem ser alto-astrais, terem a autoestimas elevadas e sarados.

Ela me cortou com uma grande risada!

— Se for este o motivo pode vir tranquila. Sou a "diferente" do time. Aqui vai ser uma turma da pesada. E não vou te chamar de novo — levantou e depois que saiu do quarto ainda gritou. — Estamos te esperando, não demore.

Foi embora e não me deixou falar mais nada. O que ela quis dizer? Eram gordinhos? Acho que teria que pagar para ver, mas duvidava que fosse alguém tão fora de forma como eu. Afinal, ia ser mais vergonhoso se eles entrassem no meu quarto, a Paula teria essa cara de pau de fazer isso comigo, caso eu não aparecesse em dez minutos. Tenho certeza.

Voltei para o banheiro e tomei um banho. Coloquei uma roupa e vesti minha máscara de indiferença de entrevista de emprego. Respirei fundo e abri a porta do quarto. Escutei risadas vindas da direção da cozinha e mais vozes.

— Oiê — falei não acreditando nos meus olhos.

— Ela apareceu! — falou um homem alto de avental e... Grande?

A moça bem cheinha, porém baixinha, veio ao meu encontro dar-me um abraço e falou:

— Até que enfim vou conhecer a tão falada Joi. — Abaixei para receber o seu abraço — Para a Paula, tudo é essa prima maravilhosa que veio morar aqui.

— E essa sou eu? — perguntei.

— Prazer, eu sou a Carina.

— Tem mais alguém morando aqui? — perguntou Paula.

O outro permanecia como se estivesse em "fila" para me abraçar.

— Vamos Cá, quero dar um abraço de urso também — disse ele com um grande sorriso no rosto.

Eu não sabia o que falar com toda aquela recepção.

— Prazer! Eu sou o gordinho mais sex da cidade, George

— Mais conhecido por: Chef — falaram as duas em uníssono.

Realmente o seu abraço parecia de um grande urso, apesar de que, nunca ter abraçado um.

— Chefe? — perguntei e olhei dele para a Paula e Carina — Chefe delas?

Eles caíram na risada fazendo que eu não entendesse mais nada.

— Senta aqui minha linda, vou te explicar — Apontou a cadeira —, eu não sou o chefe dessas doidas. Eu sou o Chef, entendeu? — pronunciou a forma muda do efe — Trabalho num restaurante e tenho um programa na televisão regional e a sessão mais lida do jornal da cidade é a minha: "à degust facilit."

Ou seja, de culinária! — falou Carina rindo.

— Vocês são duas recalcadas! — exclamou ele e voltou para a bancada onde um arsenal de ingredientes encontrava-se espalhados.

— Mas que você ama, confessa! — disse Carina.

Ele sorriu para elas e mandou um beijinho. Continuou a trabalhar com aquela faca magicamente. Mostrava que sua intimidade com tudo aquilo era perfeita.

— Conta aí Joi, o que está achando da cidade? — perguntou ele sem olhar para mim.

Paula remexeu na cadeira e a Carina fixou seu olhar em mim. O que eu iria responder? Fiquei muda e a Paula veio ao meu socorro.

— Joi, quase não saiu ainda. Precisamos apresentar a cidade para ela. Aqui tem os pontos turísticos que merecem destaques: Jardim botânico, Tanguá, Barigui, museu e a noite Curitibana.

— E os próprios Curitibanos — completou Carina.

— Não! — Percebi que fui indelicada. — Desculpe-me, eu não estou a fim de conhecer ninguém.

O clima ficou estranho depois disto, mas para redimir, perguntei:

— Escutei falar da Feira do Largo da Ordem.

— É muito legal, mas precisa ir bem cedinho, pois depois das dez, onze horas aquilo ferve de gente ficando impossível de andar.

— Entendi. E o que teremos de almoço?

— Hum... Achei que não iria perguntar. Um delicioso spaguet à carbonara, uma especialidade da casa.

— Joi, eu tenho certeza que nunca comeu um macarrão tão bom como esse de hoje — comentou Carina parecendo ter água na boca.

— Acredito, mas para seu conhecimento nem precisa tanto para me agradar.

— Ótimo! A partir de agora não comerá outro macarrão sem fazer essa comparação — completou Paula.

— Hum... Vou ter que caprichar, pois a propaganda está bem grande.

— Vinho? — Paula perguntou-me assim que abri uma lata de um refrigerante.

— Não, obrigada.

— Depois que deixei de tomar refri, eu perdi bastante — anunciou a Carina e começou a dar risada. — Perdi de ver aquele lindo da padaria onde eu comprava.

— Sua palhaça! — Paula a empurrou com o ombro rindo — Duvido que tenha parado ou não perdido nada.

— Eu perdi a força de vontade na terceira semana, a minha amiga que continuou essa mudança de hábito, passou a tomar somente água no lugar de suco e refri, ela afirma que em um mês perdeu quase cinco quilos.

— Apenas fazendo essa troca? — perguntei

— Ela disse que sim, pois dizia que começaria na academia depois de perder dez quilos, mas é nítida a diferença, ela está caminhando também.

— Legal. É assim mesmo, quando você muda um hábito já faz diferença. É preciso acrescentar outros devagar à medida que o corpo acostuma... — parei de falar porque eles me olhavam quietos — Eu sei que é assim — continuei —, afinal já fiz muitas dietas e sei como funciona, gente! Parem de me olhar assim.

— E quem não sabe? — perguntou Carina com um olhar desanimado. — É o que mais já fiz na vida, começar uma dieta. Dureza é continuar.

— E onde foi à senhorita? — perguntei a Paula, a fim de mudar o assunto.

— Fui fotografar um batizado.

— E me levou de assistente e prometeu pagar meu almoço — completou Carina.

— E, terceirizou meus serviços para pagar o almoço da Cá. Ou seja, estou aqui pagando os serviços dela, pelas fotos que ela faz dos meus pratos, porque pretendo publicar um livro de receitas ainda — explicou.

— E assim todos ficam felizes — Paula levantou a taça de vinho. — Tim tim.

— Ainda bem que vou comer de graça — falei.

Eles se entreolharam rindo. Voltaram o olhar para mim que tive medo da risada maligna.

— Não conte com isso! — afirmou Paula.

🌸🌸🌸

Hoje quero apresentar para vocês a nossa linda Anne ou
Ilziane Ferreira, ela tem 23 anos é formada em  enfermagem.
Autora de: A Ilha do Amor e Depois que te Conheci

Anneferreira

🌸🌸🌸

Será que agora Joi vai fazer novos amigos?

Vai virar blogueira?

Deixe sua estrela aqui para Joi e comentem.

 Adoro ouvir vocês.

Até mais...

Lena Rossi

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