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Capítulo 4

"Um toque, um empurrão até um tropeção.

Tudo isso é dar um passo a frente.

Mas mudança vem de dentro e de um desejo."

Sozinha dentro do taxi eu podia deixar minha máscara cair. O que foi esse dia? Aquela senhora no ônibus e este garoto no elevador, duas pessoas que sacudiram minha alma. A senhora, eu tinha certeza da sua sinceridade, mas esse garoto, tenho minhas dúvidas. Depois do imprevisto no elevador, como eu o tratei ainda vir, querer meu telefone e ser meu amigo? Não caio mais nessa. Lobo na pele de cordeiro.

Um dia confiei em um rosto bonito que me dizia palavras que eu desejava ouvir. Ele soube me seduzir e ganhar minha confiança, talvez naquela época isto fosse muito fácil, hoje não! Qualquer pessoa com meia dúzia de frases carinhosas fosse suficiente para enganar alguém como eu era: carente, ingênua e despreparada. O que mudou agora? Continuo carente, mas não sou mais ingênua. Estou mais preparada. Não vou cair assim tão fácil nas ciladas pelo caminho.

— Moça! Moça! — o senhor me chamava com insistência.

— Oi! O que foi?

— Chegamos! — Olhei para fora do carro, depois para o valor da corrida.

Paguei, agradeci e sai.

Observei o prédio. Eu aqui de novo, vindo de mais uma decepção. Ainda bem que eu não me arriscava com relacionamentos, senão a situação seria muito pior.

Resolvi que nesta minha nova fase de mudanças, eu iria subir pelas escadas. Sete andares, talvez fizessem uma diferença nas minhas panturrilhas, porque no joelho tenho certeza que faria um estrago. No terceiro andar, eu pedia arrego, não aguentava mais. Sentei para descansar um pouco, pois não desistiria assim, a nova Joi iria ser diferente agora.

Quase rastejando, mas viva, eu cheguei ao sétimo andar. Entrei pela porta do apartamento e me joguei no chão para respirar profundamente. Nada me faria sair daquela posição por um período de 24 horas.

Fechei os olhos.

O abri com um susto de matar qualquer coração fraco com o grito de horror de Paula.

— O que aconteceu? Você está bem? O que você fez?

— Calma, Paula! Não me matei, ainda.

— O quê?

— Brincadeira — falei, rápido para acalmá-la.

— O que está fazendo deitada no chão desse jeito?

— Eu subi pelas escadas e meio que morri aqui.

Ela ficou abaixada perto de mim e quando falei, começou a dar risada. Empurrei-a com o joelho, e ela foi de bunda no chão. Deitou rindo, ou melhor, gargalhando.

— Somente você para me fazer rir tanto assim. Que história é essa de vir pelas escadas?

— Acho que decidi me matar aos poucos, sou masoquista.

— Sério agora. — Sentou. — Como foi a entrevista?

— Uma merda de novo. Subi pelas escadas de raiva, pelo menos dessa vez não comi nada. Estou cheia de tudo isso! Não tenho amigos e ninguém gosta de mim.

— E eu? Não sou ninguém? — Ela virou apoiada no cotovelo em minha direção. — Não conto? Eu amo você! Sou sua amiga e tem os seus pais seu irmão.

— Ah Paula, somente você, meus pais tenho minhas dúvidas. Jorginho eu tenho certeza, ele nem liga para mim, sempre disse que sou uma aberração da natureza.

— Mas você nunca levou isso a sério, não é mesmo? Jorginho, sempre foi brincalhão e era apenas zoeira.

— Brincadeira que magoa o outro? Isso não pode ser brincadeira.

— Eu sei. Vou ser tudo que você precisar. O que deseja?

— Hum... Acho que estou com fome.

— Venha me contar o que aconteceu e eu vou preparar alguma coisa para comermos.

Fomos para cozinha. Olhei pela janela e a pouca claridade me fez perceber que tinha dormido mesmo naquele chão.

— O que está com vontade de comer?

— Qualquer coisa. — Peguei uma banana. — Tudo começou dentro do ônibus...

Depois de relatar tudo para ela, até sobre aquele pirralho, eu fiquei quieta.

— Joi... Eu juro que não sei o que se passa na cabeça das pessoas. Sinceramente, não dá para entender. O que tem a ver uma coisa com a outra? Se você é competente e apta para o cargo o que importa se você é alta, magra, baixa, gorda, negra ou branca?

— Eu sou alta de gorda. — Sorri sem vontade. — Sabe, cheguei a colocar no meu currículo que era gorda, mas depois tirei. Acho que vou colocar uma foto da próxima. Ou vou desistir do trabalho e estudar, afinal é o que mamãe quer mesmo.

— Joi, independente de trabalhar ou não, você deve continuar estudando. É muito importante se especializar melhor.

— Pra quê? Não me aceitam de qualquer jeito. Um diploma na mão não vai fazer muita diferença. Vai me dar mais raiva ainda. O que eu preciso é emagrecer. É isso que importa para esse 'povinho'.

— Não seja pessimista. A primeira coisa que você precisa é ser positiva e otimista. Se achar que está derrotada, antes mesmo de trabalhar em prol, não terá jeito.

— E o que estou fazendo, Paula? O que fiz minha vida toda? E onde tudo isso me levou? — Peguei outra banana. — É uma decepção atrás da outra. E não venha me dizer que nunca tentei, pois não é verdade. Sempre fui excluída de tudo e por todos.

— Nós saíamos e divertíamos muito.

— Eu saia de casa enquanto você morava lá, depois que veio estudar aqui ninguém mais quis sair comigo, isto porque eram da família.

— Mas por que você não chamava as meninas, nossas primas, sei que são umas 'marias' baladeiras.

— E você acha que não fazia isso? A cada vez que eu ligava, recebia uma desculpa, depois eu descobria que elas tinham ido ao cinema, boate e outras coisas. Foi então que decidi ficar na minha e no mundo que eu mesma fui criando. Até...

— Precisamos mudar tudo isso e vou te ajudar — ela me interrompeu. —Tenho um convite a te fazer.

— Nem vem! Essa sua cara, boa coisa não é!

— Não quero que me responda antes de pensar.

— Ih... Já estou vendo que minha resposta vai ser não.

— Joi! Promete?

— Eu não! Está louca? Nem sei o que é, mas sinto que vem proposta indecente. E eu não vou aceitar.

— Joi! Posso falar?

— Se quiser.

O que será?

Agora fiquei curiosa, mas ela não desistiria se bem a conheço.

— Falar não mata e não vou pagar — peguei outra banana.

Ela pegou a banana da minha mão e devolveu na cesta.

— Você é terrível! Nem vou falar então. E para de comer banana! Você não está com fome. Está comendo por impulso e porque está na sua frente!

Saiu da cozinha brava comigo.

O que deu nela? Vai regular banana agora! Afinal banana é fruta e não engorda. Ou será que engorda?

Meu terceiro insight.

Comer em horário certo e não para distrair a boca e as mãos. 

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E aí pessoas lindas, o que estão achando da nossa protagonista?

Às vezes ela parece exagerada com suas convicções dos preconceitos enfrentados, não é mesmo? Pois, venho conversando com muitas pessoas e recebendo alguns depoimentos. Acreditam! Não é fantasia, acontece mais discriminação do que imaginamos.

Mandem relatos para mim. Contem algum fato que já viram ou contaram para você. Vamos levantar essa bandeira contra esse tipo de 'crime'.

Sim! Crime! Sabe por quê?

Acabar com a autoestima de uma pessoa a difamando, excluindo e a taxando com qualquer tipo de nome que não seja o seu, é matar. Mata os sonhos, esperanças e a vontade de viver.

Vamos mostrar que ser gordinho e gordinha é ser livre de padrões. E ser feliz que é o mais importante.

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Hoje tenho o prazer de apresentar para vocês a Priscila Oliveira, 36 anos e ex modelo plus sise

Nesta primeira foto temos a ela fazendo um desfile.


Aqui a Priscila hoje com sua linda Filha.

Obrigada Priscila pela confiança.

Beijos a todos.

Lena Rossi

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