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Chapter XXVII

Danielle ❤
Espero que gostem, na verdade, acho que devem colocar o colete nesse capítulo, aviso dado
Nada contra ela gente e bem, ela vai marcar esse capítulo ;-)

Boa Leitura Babes ✝

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                          ☸ Harry

Enquanto os outros dormiam, eu fiquei acordado pensando em alguma estratégia para quando fossemos nos encontrar com o Mitchell e estivesse trocando de lugar com o Louis.

Pensava em mil coisas para aquilo não acontecer.

Sei que poderia pensar nisso juntamente com os outros mas eu não conseguia dormir, pois o sono não vinha, o Louis ainda rodeava a minha mente e arquitetar uma forma de ajuda-lo era essencial para mim. Meu Boo bear estava sob tortura de um psicopata – Que ironicamente é seu pai – o homem cruel e perverso.

Ao longe podia sentir sua dor na minha pele, apenas imaginando e revendo aquela cena que o Zayn me mostrou.

- Ai Senhor! – Ouço a voz da Danielle logo atrás de mim – Achei que fosse um maníaco bêbado sentado aí! – Ela caminha na minha direção – Por que não está dormindo como os outros? 

- Estou sem sono.

- Pensando muito nele? 

- Em todo o instante.

Danielle passou a mão nas minhas costas, afagando-a.

- Quer uma cerveja? – Perguntou.

Balancei a cabeça em concordância, ela abre o frigobar e pega duas garrafas.

- O Louis é um cara incrível mesmo que ele tenha um temperamento mal-humorado. Não é? – Danielle me entrega uma garrafa.

- Acredito que isso o faça atraente. – Beberiquei um pouco da cerveja – Como vocês dois se conheceram? – A encaro.

- Bem, não foi como a bela história amorosa que tiveram mas foi bem especial para mim. – Ela morde os lábios – Eu estava saindo da boate, por volta de duas da madrugada, mais ou menos, quando um tarado me abordou e começou a abusar de mim. Lembro que eu tentava me desvencilhar daquele homem nojento mas ele colocou a faca sobre a minha garganta e disse para mim não gritar porque ele iria se divertir um pouco. – Começou – Logicamente eu me vi desesperada e sem esperança, até o momento em que o Louis apareceu e viu o que se passava comigo, naquele dia eu vi o Louis espancando o cara até a morte, foi a cena mais assustadora e atraente que vi, achei que Louis não pararia mais. – Ela sorrir olhando para frente como se estivesse assistindo cada detalhe da cena que descrevia – Depois de tudo, nós fomos pro meu apartamento, transamos e ficou por isso, repetíamos essas coisas todas as vezes que nos encontrávamos. 

Foi bastante incomodante ouvir isso mas eu havia pedido, teria de engolir aquilo seco afinal isso acontecerá no passado.

- Mas não fique com raiva por causa disso! – Danielle me encarou.

- Não fiquei. – Menti.

- Mentir é feio sabia? – Ela arqueou a sobrancelha – Eu sei que ficou incomodado com o que disse.

Suspirei derrotado, menti não era uma coisa que eu fazia bem, nunca fiz para ser sincero talvez por isso que as pessoas viam a minha transparência com tanta facilidade.

- Tá bom. – Mordi os lábios – E duro pra mim ouvir isso.

- Sei disso. – Danielle balançou a cabeça – Fica tranquilo que o Louis te ama muito! 

- Não tenho dúvida sobre isso! – Comentei.

Ela deu uma risadinha.

- A última vez que estive com o Louis, ele estava bem nervoso e transtornado. Obviamente o motivo tenha sido você, porque caramba, nunca vi aquele homem tão pensativo, melhor, pensando. – Rimos – Mas falando sério agora! – Ela tossiu um pouco – O Louis nunca amou alguém de verdade como o ama Harry! É inexplicável, esse sentimento mútuo que sentem um pelo outro.  – Vejo-a juntando as mãos. – Minha história com ele não chega nem perto da que tiveram juntos.

Aquilo me fez ficar feliz e um tanto comovido com o lamento da Danielle.

- No caso vocês tiveram uma amizade colorida durante esse tempo? – Virei a garrafa na boca.

- Exatamente. – Danielle joga o cabelo para o lado – Além dele me ver como uma vagabunda que ele podia comer quando quisesse, ele também me tratava como uma amiga. O que é bom por um lado! 

Sorrir ao pensar que mesmo o Louis se envolvendo com males diversos ainda conseguia agir com humildade com as pessoas.

- Queria que as coisas fossem diferentes para não estarmos passando por essa tormenta! – Lamentei. 

- Infelizmente a nossa vida é movida à escolhas, fases, caminhos e destinos. Alguns veem de uma forma fácil para algumas pessoas conquistarem o topo da felicidade já para outros é exatamente o oposto. – Danielle segurou a minha mão – Talvez a felicidade dos dois seguiu o segundo caminho para no final a paz e a felicidade chegue.

Ficamos em silêncio por alguns instantes.

- Posso te perguntar uma coisa? 

- Diga! .

- Por que escolheu essa vida para você? Ou como isso aconteceu? 

- Sabe Harry, existem duas coisas principais na vida de alguém. – Danielle deitou sua cabeça no meu ombro – A primeira é criar um plano de vida, a segunda é realiza-lo. Consegui construir ambas as duas coisas mas me sentia infeliz em ter essa vida normal e monótona. Um dia eu cheguei ao meu limite e larguei tudo o que tinha, casa, família e noivo, para viver o que me fazia bem, dançar em boates, conhecer pessoas novas a cada dia. Eu realmente não ligo se me chamam de vagabunda por fazer o que eu gosto.

- E você é feliz? 

- Apesar de tudo, sou sim. – Ela volta a virar a garrafa na boca – E você Harry, é feliz?

Permaneci em silêncio por alguns instantes porque estava pensando na resposta. É complicado o que eu diria, eu amo a minha família que tenho – são pessoas maravilhosa – mas agora via que a minha felicidade tornou-se depende do Louis pois sem ele não existia dias coloridos e males espantados.

- Só serei feliz com o Louis ao meu lado.

- Tenho certeza de que não demorará.

- E não vai mesmo, amanhã vou trocar de lugar com ele mas estou pensando em alguma forma de na hora da troca, sei lá, fugirmos.

- Hum...acho que posso te ajudar com isso! – Danielle me encarou – Mas você vai ter que primeiro confiar em mim, segundo, amanhã conversaremos com os outros sobre meu plano e se eles concordarem você conseguirá o que tanto quer.

- Por favor não me deixe curioso! – Disse com sarcasmo.

- Certo. É o seguinte... – Danielle colocou a garrafa do seu lado.

                  ~~~~Ω~~~~

Passamos a madrugada conversando sobre seu plano de fuga, não posso descrever como ele era genial mas exigiria de toda energia que eu tivesse por isso tive que dormir, se tudo der certo, amanhã eu e o Louis estaríamos juntos.

Danielle até resolveu ficar para comunicarmos os outros o mais cedo possível.

Com grande esforço eu peguei no sono com a esperança do amanhã ser um dia melhor.

                        ~~~~Ω~~~~

- Mas que pouca vergonha é essa? – Ouço Niall praticamente gritando no meu ouvido.

- Niall está ficando louco? – Resmunguei abrindo os olhos.

- Eu que te pergunto. O que ela faz deitada com você nesse colchão? – Apontou para a Danielle que dormia de costas para mim.

Ontem à noite conversámos um tanto que caímos no sono juntos que nem percebemos que dormimos um com o outro. O problema era explicar isso para essa loira enfurecida que estava na minha frente.

- Nós ficamos conversando pela madrugada e caímos no sono sem perceber. Não fizemos nada demais, okay? – Sentei afim de conseguir despertar.

- Sei...

- Niall, eu amo o Louis, não vou sair traindo ele por aí, ainda mais com uma mulher.  – Disse impaciente – Para de fazer juizo errado das coisas.

- Não estou fazendo nada. Só não confio nessa aí! – Apontou para Danielle.

- Niall pare de encher o Harry! – Josh apareceu logo atrás dele. – Eu conheço o meu amigo e sei que não aconteceu nada entre eles – Beijou o pescoço do mesmo.

- Só estava protegendo o que é o do Louis! 

- Pode ter certeza que isso não será necessário pois quando me relaciono com alguém sou fiel cem por cento. – Pisquei para o Niall – Os outros estão acordados? – Me levantei.

- Sim, o Zayn e o Liam estão comendo. – Josh falou.

- Comendo? – Indaguei.

- Aha., achamos uma dispensa no meio dessas caixas. – Niall comentou.

- Hum... – Danielle mexeu e vagarosamente abriu os olhos – Bom dia! 

- Bom dia! – Josh e eu dissemos.

- Pra mim não tem nada de bom. – Niall virou-se e saiu.

- Estão todos acordados. Vamos contar o nosso plano? – Pergunto.

- Plano? – Josh indagou.

Danielle esboçou um sorriso no canto dos labios.

- E pra que manter segredo?

                    ~~~~Ω~~~~

Reunimos os quatro no centro daquele depósito, explicamos à cada um o que tínhamos planejado, propriamente a Danielle, como também dissemos o papel de cada um hoje. Aos poucos eles foram concordando – com exceção do Niall, mas devagarinho consegui mudar sua opinião.

Incluindo os acréscimos de Zayn pois ele nos deu muitas dicas importantes.

Confesso que estava mais feliz do que antes até mesmo sentia que algo bom iria acontecer naquele dia agitado.

Assim que resolvemos tudo, fomos logo por em prática.

Danielle ia nos dar o sinal positivo para sairmos daqui, sem sermos vistos, Zayn pediu para ela ligar para um dos seus comparsas pois precisaríamos de armas caso o plano não corresse como o planejado.

O Liam acordou bem melhor – Mas não tanto – Porém estava disposto para o que nos aguardava.

Permaneci nervoso a espera da mensagem que o Mitchell disse que enviaria para mim.

- Está com medo? – Liam perguntou me encarando preocupado.

Sorrir.

- Apenas agoniado e a espera dessa maldita mensagem! – Comentei – E você, como está se sentindo em relação a isso? 

- É assustador. – Rir – Mas isso também me deixa excitado, como se esse negócio de agitação fizesse parte de mim só estava esperando pelo momento certo para sair.

- De nada por isso? – Ironizei.

Liam rolou os olhos.

- Harry! – Zayn se aproximou com o celular em mãos – O velho acabou de mandar essa mensagem.

Encarei a tela e anotei o endereço.

- Sabe aonde fica isso? – Pergunto vendo o Zayn quebrando o celular.

- Não fica muito longe daqui! – Danielle aparece olhando para o endereço na minha mão, encarei uma bolsa preta com ela. – Posso ir com você? 

- Isso não é para mulheres vadias! – Niall cuspiu as palavras em cima da mesma.

- Um comentário extremamente machista. – Ela rolou os olhos – Não é porque sou mulher que sou frágil Horan. Se não gosta de mim, tudo bem. Mas uma vez na vida para de perder seu tempo achando alguma forma de me humilhar e se preocupe em salvar o Louis.

- Senti essa! – Zayn gargalhou.

Niall fechou a cara ao encarar o amigo.

- Virou falsiane Zayn? – Indagou.

- Niall chega, okay? – Josh comentou seriamente.

- Tem certeza de que quer fazer isso? – Perguntei. 

- Quero retribuir tudo o que o Louis fez por mim e hoje é a minha chance.

- Você sabe que isso que está fazendo por nós já é válido! – Liam disse carinhosamente.

- Infelizmente ainda é pouco, quero mesmo que seja algo grandioso para compensar tudo. – Comentou e em seguida me encarou – Então Harry? 

Mordi os lábios pensativo.

- Bem, por mim tudo bem! – Dei de ombros.

- O que tem aí nessa bolsa? – Josh indagou apontando para a mesma.

- Nossas amigas! – Zayn respondeu, abrindo a bolsa e tirando de lá as armas que usaríamos.

- Só eu que fiquei excitado com isso? – Niall bateu as mãos.

- Vamos por o plano em pratica. – Comentei.

                        ~~~~Ω~~~~

Nos dividimos conforme conversamos. Danielle nos deu o sinal e fugimos as pressas. Ela dirigiu indo em direção ao lugar marcado. 

Zayn e o Liam foram para o aeroporto pois o Zayn se passaria por um motorista de táxi e usaria um carro que seus “colegas” lhe “arrumaram”. Liam ia fingir que esbarra na minha mãe no aeroporto, dizendo que estava fazendo uma diligência e coisa e tal.

Enfim, eles conversaram depois o Liam se despediria logo em seguida mandaria um torpedo para o Zayn que vai fingir ser um taxista e a levará ao encontro do Mitchell – mas ele terá de ser discreto – pois o mesmo deve mandar seus capangas observar Anne e vão tirar foto.

Assim que saírem do aeroporto i, o Josh e o Niall pegaram o Liam e seguirão o carro do Zayn.

Assim que isso fosse acontecer passaria quinze segundos para o Mitchell me mandar uma mensagem, que no caso seria desnecessária porque já vou estar no depósito.

- Preparado? – Danielle disse guardando sua arma dentro da sua bota.

- Um pouco nervoso mas sim preparado. – Afirmei.

- Tem que dar tudo certo.

- Vai dar! – Danielle afagou meus braços. 

Assenti soltando um suspiro cansado.

Estacionamos o carro em um lugar bem distante do ponto de encontro. Fomos direto para dentro do depósito, mantendo os olhos observando quem nos cercava. Percebi uma movimentação estranha e cutuquei a Danielle que entendeu o recado, disfarçando ela fingi arrumar a sua bota. Dois capangas começaram a se aproximar atirando, Danielle se jogou no chão tirando a arma da sua bota atirando contra os mesmos.

Eu fiz o mesmo com mais dois que se aproximaram atirando contra mim e errando a mira. Me escorei no caixote de ferro e disparei contra um capanga, acertando-o bem no olho, voltei a me encostar no caixote e respiro desordenadamente era a coisa mais louca e deliciosa que tinha feito.

Olhei para o lado vendo a Danielle esmurrando um pelo estômago de um dos capangas, em seguida quebrando seu pescoço em um só golpe. Ela era boa, um tanto melhor que eu, posso assim dizer.

Voltei a me concentrar nos outros capangas, estava prestes a atirar em um militante até ouvir alguém gritando.

- Chega! – Olho por cima do ombro vendo Mitchell se aproximando – Esqueceram que se esse garoto tiver um arranhão não vou conseguir o que quero? – Bravejou.

- Desculpa senhor! – Disse um deles.

- Vão para a merda daquela entrada e me avisem quando a Anne chegar! – Ordenou e assim fizeram.

Encarei Danielle indo diretamente para o seu lado, imaginando que o Mitchell poderia mandar matar a “desconhecida”. Observamos os capangas se afastando até o momento que sumiram das nossas vistas.

- Namorada nova? – Mitchell pigarreou – Eu achava que você era gay! 

Queria mandar ele se foder mas me segurei para não fazer isso.

- Onde ele está? – Perguntei com ênfase.

- O Louis está bem. – Ironizou – Me acompanhe para matar a saudade do seu namoradinho de merda.

Lembro me de uma das coisas que o Zayn me informou antes de virmos até aqui, da qual ele descrevia com detalhes o que aconteceria se eu concordasse em seguir o Mitchell.

A primeira, ele poderia estar armando uma, afim de me prender e matar o Louis e a Danielle, no caso, imagino que ele faria isso com o maior gosto.

Segunda, ele me mataria ali mesmo, junto com os outros e daria seu jeito na hora de sequestrar a minha mãe.

Terceira, Mitchell podia estar falando a verdade.

Mas como não confio muito nele já descarto a possibilidade da terceira opção, contudo me restava aceitar a duas primeiras acima

- Traga-o aqui! – Falei secamente.

Mitchell me lança um olhar impaciente.

- Não acha que está exigindo demais garoto? 

- Eu posso, já que estou aqui e vou cumprir com a minha palavra. Contudo não sei se você fará o mesmo. – Retruquei.

- Eu não vou matar você e nem essa vagabunda que trouxe! 

Me encarou desgostoso.

- Não confio em você.

- Confiança! – Exclamou – Ta aí uma coisa bem interessante. Fico até cheio de gozo em falar sobre esse assunto. – Ele deu um passo a frente.

- Sem enrolação. Até parece que não quer acabar com isso! – Rolei os olhos.

E como de costume ele começa a rir.

- Uma vez a sua mãe me afrontou como está fazendo agora. E advinha o que aconteceu com ela? – Perguntou mas não o respondi – Eu acabei com ela, isso mesmo, arrebentei Anne com tanto gosto para que ela pudesse me respeitar como seu pai. Contudo, me arrependi no final, ouvia a chorando todas as noites, resmungando estar com dor. Obviamente que depois da sua surra que lhe dei, Anne passou a me respeitar mas eu sabia que algum dia ela tornaria a me afrontar. Portanto decidi que para evitar a sua rebeldia seria melhor vigia-la e mantê-la presa em casa com a sua mãe. Mas aí, seu pai apareceu e de alguma forma conseguiu leva-la de meus cuidados contudo você vai traze-la de volta! 

- Você é um doente! – Cuspi as palavras com frieza embora soubesse que nada o afetava.

- Você não entende. Só quero cuidar da sua mãe e mantê-la no lugar onde nunca devia ter saído. Sua mãe é feliz apenas comigo! 

Se ele não era maluco obcecado, era um psicopata doente embora eu achasse que ambas as palavras tenham um mesmo significado.

- Minha mãe nunca foi feliz ao seu lado e nunca será. – Comecei – O mais assustador é ouvir que acha que ela é feliz presa a você. Só que isso chama-se psicose e deve ser tratada.

- Isso se chama amor. – Tentou me corrigir.

Segurei a vontade de rir ao ouvir tais palavras com cinismo.

- Que tipo de amor é esse? – Indagou – Onde manter uma pessoa presa faz bem? – Rolei os olhos – Sinceramente, você não sabe o que diz. 

- Fique aqui que vou trazer seu namoradinho! – Disse impaciente e acenou para os capangas que estavam ali.

Comecei a pensar no que poderia acontecer daqui em diante, estava com medo, pensando em devaneios. Com tudo que passei nessa vida, desde quando assumir a minha sexualidade e perder meu melhor de infância, hoje estava sendo um dia bastante assustador.

Porque eu não sabia como isso iria acabar, se sentiria dor ou alívio, poder ser ambas as coisas. 

Porém o que mais me deixava abalado era ver como Louis estava e se eu seria capaz de me controlar vendo-o de longe.

Comecei a suar frio e a respirar irregularmente, quando ouvir os passos voltando, meu Louis estava se aproximando, e porra, queria muito vê-lo.

Danielle percebeu a minha tensão e segurou a minha mão gélida, olhei para ela e sorrir agradecido pelo seu ato de conforto.

Ouço as vozes e um gemido de dor.

Logo em seguida meu coração para, pois o vejo ali, Louis aparece algemado e machucado. Me doía ver o quanto ele sofreu nas mãos do psicopata do Mitchell, queria envolve-lo nos meus braços e protegê-lo de tudo e todos.

Louis me encara sem esboçar expressão alguma, me deixando preocupado.

- Aqui está o seu namorado! – Mitchell fez um sinal para os seus capangas que jogaram Louis no chão.

Senti uma raiva incomum me dominar e consumir por inteiro.

- Ele está ferido. – Praguejei encarando Louis tossindo no chão.

- Está. Assim como essa vadia ficará! 

Não tivemos tempo para correr, quando ouço o disparo, foi rápido demais, senti as mãos da Danielle soltando as minhas e seu corpo caindo no chão, ela havia levado um tiro no peito, me virei desesperado e agachei pegando seu corpo ensanguentado e que se contorcia cheio de agonia.

- Fica acordada! – Toquei no seu rosto – Faça de tudo para manter-se respirando...V-Vamos sair dessa, está bem? 

- Har-Harry! – Ela toca na minha mão encarando me já sem vida em seus olhos. – Acaba com esse desgraçado e salve o Louis.

- Mas e você? – Senti algumas lágrimas escorrerem, apesar do pouco tempo e  de tudo que passamos juntos até aqui, eu gostei dela e sei que tudo o que a Danielle não merecia morrer dessa forma – Não era pra ser assim... – Lamentei.

- Apesar de tudo, os poucos minutos que ficamos juntos, você me fez perceber que podemos fazer alguma coisa por amor, que mesmo que tenha tantas desgraças nas nossas vidas podemos permitir senti-lo, até nos piores momentos. Seu amor pelo Louis me fez sentir amor por mim mesma agora, n-não imagina como estou feliz Harry! – Ela gemeu fechando os olhos e fazendo algumas lágrimas deles – Faça de tudo para que o amor de vocês vençam o mal hoje. Está bem? – Sorriu fraco e virou seu rosto para encarar o Louis, fiz o mesmo vendo que ele também chorava – Eu te amo Louis Tomlinson, melhor amigo e parceiro de cama, como todo respeito Harry! – Me encarou e eu assenti mostrando que estava tudo bem. 

As lágrimas aumentaram nos seus olhos e molharam toda a sua face, ela tremeu e deu seu último suspiro, fechando os olhos com uma última lágrima caindo.

- Não! – Balancei a cabeça – Isso não estava combinado, você disse que não a mataria! – Olhei para o Mitchell.

- Parece que você não entendeu as coisas por aqui rapaz! – Sorriu – Eu disse para vir sozinho e o que você fez? – Perguntou e auto respondeu – Me desobedeceu. E por causa da sua falta de respeito por mim, a pobre vadia morreu.

- Ela não era uma vadia, seu filho da puta! – Louis rosnou ao seu lado.

Mitchell o encarou raivoso e lhe chutou no estômago repetidas vezes que achava que não pararia mais.

Eu tinha que para-lo.

Quantas pessoas precisaram morrer nas mãos desse homem para que outras sejam felizes? 

Estou cansado de ver pessoas que criei um laço ou as que amo sofrendo nas mãos dele.

Levantei novamente e peguei a minha arma.

- Pare com isso! – Gritei apontando a arma na sua direção.

Mitchell parou de chutar o Louis e me fitou com um sorriso no rosto, seus capangas apontaram suas armas na minha direção mas Mitchell fez um sinal para que permanecessem calmos.

- Abaixe isso garoto, você não sabe como usa-la! – Falou num tom zombeteiro.

Encarei um dos seus capangas e disparei contra um deles acertando-o na cabeça.

- Mais alguma coisa? – Perguntei.

- Você pode me matar mas não saíra daqui vivo. – Comentou – Ou seja, não tem outra escolha a não ser se entregar! 

Sem dizer nada, encarei o Louis, suspirei alguns instantes pensando no que estava prestes a fazer, contudo lembrei que meu Boo sofria e só havia aquele jeito para resolver esse problema. Respirando profundamente e já contendo a tremedeira coloco a arma na minha cabeça.

- Harry! – Louis gritou com dificuldade.

- Você precisa de mim vivo para ter a minha mãe de volta, isso é mais do que um fato. Então se eu apertar esse gatilho você perderá tudo o que planejou até agora! 

- Se esqueceu do Louis? Seu grande amor? – Zombou.

Voltei a encarar o meu sequestrador, que virou o grande amor da minha vida em apenas uma semana, que me fez descobrir porque estou aqui hoje, a necessidades que eu tinha para querer protegê-lo, o fato de eu ter relembrando um momento da nossa infância juntos e descobrir que ele era meu tio – ainda é difícil digerir isso – mas enfim, que pelo menos aquilo teve um significado para ambos.

A melhor coisa que me aconteceu foi ter sido sequestrado por ele, porque se isso não tivesse acontecido, eu nunca saberia sobre o meu passado, não amaria tão intensamente alguém como amo o Louis.

Percebi que enquanto nos olhávamos, o quão Louis ele estava preocupado comigo nesse momento e repreendia meu ato.

Eu sei que estava prestes a fazer algo que mudaria as nossas vidas mas eu estava cansado de viver sendo causador do sofrimento de alguém. Louis já sofreu o bastante, não precisava de mais um pouco.

Estou abrindo a mão do nosso amor para a sua felicidade.

- Você quer mesmo fazer isso? Não o ama? – Mitchell dizia – Sabe que ele não sairá dessa vivo também! 

Mantendo meus olhos fitando os de Louis, comentei:

- Pelo contrário vovô! – Provoquei – Eu amo o Louis e estou fazendo isso por ele e em nome do nosso amor. – Desviei meu olhar do Louis para encarar o do Velho – Alguns colegas estão aqui, cercando esse loca, além do mais, acho que pedi pata que alguns invadisse aqui dentro! – Sorrir vendo sua face murchar.

- Está vendo isso? - Peguei o celular que a Danielle havia arranjado – Apenas um toque, é tudo o que eu preciso para acabar com a sua alegria.

- Não tem coragem. A sua mãe está vindo para cá. – O pânico no seu olhar me satisfez.

- Ele está com um dos nossos. Como eu disse antes, eles precisam de um toque, então meu caro, não sou eu quem estou sem opções aqui e sim você! – Sorrir novamente.

- Não seja tolo. De que terá valido isso tudo se estiver morto? 

- Muita coisa. E a principal é estar vendo conquanto medo está agora porque sabe o que vai perder. – Comecei – Acabou Mitchell, você não me terá e nem a minha mãe, ninguém. Estou decretando o fim desse capítulo! – Fechei os olhos sentindo as lágrimas escorrerem – Eu te amo Louis, muito! 

- Harry não! – Ele gritou.

Mas era tarde demais..........

Notas Finais
¤Primeira morte: Danielle. 
¤Segunda morte: Um personagem muito importante e principal.... 
Façam suas apostas, quem acham que será? 

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